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A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO

A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO
Autor: Nuno A. G. Bandeira

Tradutor

domingo, 31 de outubro de 2010

II CONGRESSO "OS MARES DA LUSOFONIA" - REVISTA DE MARINHA

Nos últimos números da Revista de Marinha anunciávamos para breve, a realização, no âmbito das Jornadas D. Carlos, do II Congresso "Os Mares da Lusofonia". Com efeito, este evento teve lugar em Cascais, e com assinalável sucesso, nos passados dias 21 e 22 de Outubro de 2010. As Jornadas tiveram a presença de numerosa assistência, ilustres representantes da sociedade civil e congregaram muitos lusófonos ligados ao Mar, focando em particular a extensão da plataforma continental, tema relevante e de interesse imediato para todos os países que se expressam na língua de Camões. O tema foi desenvolvido ao longo de cinco painéis, a saber: I - "A Extensão da Plataforma Continental nos países Lusófonos"; II - "Implicações Políticas e de Segurança"; III - "Aspectos Jurídicos"; IV - "Ambiente, Ciência e Tecnologia" e V - "O Valor Económico do Fundo do Mar". A Conferência de Abertura esteve a cargo do Alm. Nuno Vieira Matias e versou o tema "A Geopolítica do Atlântico Sul", enquanto que a Conferência de Encerramento, da responsabilidade do Prof. Dr. Rui Lopes Ramos, abordou a temática "D. Carlos, o Mar e a Lusofonia". Foram moderadores dos vários painéis, respectivamente, o Prof. Engº Fernando Carvalho Rodrigues ( I ), o Prof. Dr. Armando Marques Guedes ( II ), o Prof. Dr. Manuel Almeida Ribeiro ( III ), o Alm. Francisco Vidal Abreu ( IV ) e o Dr. José Poças Esteves ( V ). Estiveram presentes um total de 20 oradores, alguns deles vindos dos diversos países lusófonos, que abordaram matérias de muito interesse. No final do Congresso, o Almirante Castanho Paes apresentou uma bem elaborada síntese dos trabalhos e respectivas conclusões, texto que muito em breve esperamos poder também publicar neste site. No Jantar de Encerramento, realizado na Messe de Marinha de Cascais, o Prof. Dr. Braga da Cruz, Reitor da Universidade Católica, proferiu um inspirado discurso, recordando a beleza da Baía de Cascais de que Dom Carlos tanto gostava e enalteceu a importância do Mar que permitiu aos portugueses conhecer, amar e levar a língua que hoje a todos nos une, a tantos povos espalhados por África, Brasil, Índia e Timor, hoje e sempre ligados pela solidariedade Lusófona, o que muito sensibilizou todos os presentes. O Congresso realizou-se no edifício do Centro Cultural, perto da Cidadela e do Museu do Mar, na zona histórica de Cascais, vila onde Dom Carlos residia no período de Verão e que, como é sabido, lhe era tão querida. Organizado pela Fundação Dom Manuel II, o encontro teve o apoio da Câmara Municipal de Cascais, da Agência Cascais Atlântico e da Comunidade dos Países de Lingua Portuguesa (CPLP), e o patrocínio do Senhor Dom Duarte de Bragança. O Congresso foi financiado pela sociedade civil através de apoios, donativos ou fornecimento de serviços pro bono, de firmas, empresas ou personalidades, registando-se, pese embora a crise económica, um muito significativo número de adesões. O Congresso teve o suporte de uma "Comissão de Honra", constituída por personalidades marcantes dos diversos países lusófonos, presidida pelo Prof. Dr. Adriano Moreira, contando ainda com uma "Comissão Científica", dirigida pelo Prof. Dr. Braga da Cruz. A organização foi da responsabilidade de uma Comissão Organizadora ad-hoc, presidida pelo Senhor D. Nuno van Uden, e teve o apoio logístico da Agência Cascais-Atlântico. O Congresso dispõe de uma página na Internet, www.maresdalusofonia.net, onde se divulgam notícias e fotografias de interesse relativas à sua realização, bem como os textos das intervenções nele produzidas. Quando da conclusão dos trabalhos deste Congresso, registaram-se interessantes e oportunas intervenções do Dr. Carlos Carreiras, Vice-Presidente da Câmara Municipal de Cascais e Presidente da Agência Cascais-Atlântico, do Engº Domingos Simões Pereira, Secretário-Geral da CPLP e do Senhor D. Duarte de Bragança, Presidente da Fundação Dom Manuel II. O Senhor Dom Duarte de Bragança assinalou o interesse em dar continuidade a eventos desta natureza, no âmbito das Jornadas Dom Carlos, homenageando assim, simultaneamente, o primeiro oceanógrafo português, o Rei Dom Carlos I, anunciando para muito breve a criação do "Instituto dos Mares da Lusofonia", entidade que trará um maior suporte e enquadramento a estas actividades. Estas Jornadas deverão realizar-se, desejavelmente, em rotação pelos diversos países lusófonos, havendo boas perspectivas de que o próximo Congresso se realize no Rio de Janeiro. À semelhança do que aconteceu já com o "I Congresso Os Mares da Lusofonia", realizado em fins de Setembro de 2008, no auditório da Gare Marítima de Alcântara, a Revista de Marinha apoiou sem reservas a realização deste evento e disponibiliza-se desde já para manter os seus leitores a par das iniciativas do futuro Instituto, a que auguramos os maiores êxitos. O reforço da solidariedade lusófona, ao nível da sociedade civil, é algo que nos parece extremamente importante e meritório e que muito gostaríamos de apoiar com a nossa modesta contribuição, a partir destas páginas.
Alexandre Fonseca, VAlmirante, Director da Revista de Marinha

Revista de Marinha - 25-10-2010

S.A.R. O SENHOR DOM DUARTE PRESENTE NA APRESENTAÇÃO DO MAIS RECENTE LIVRO DE JAIME NOGUEIRA PINTO

O Salão Nobre da Câmara Municipal de Lisboa foi pequeno para acolher os muitos convidados que fizeram questão de ir conhecer o mais recente livro de Jaime Nogueira Pinto. Em «Nobre Povo - Os Anos da República», o professor universitário relata a história, sob o seu ponto de vista, dos acontecimentos da 1ª República. A apresentação do livro ficou a cargo de José Pacheco Pereira.

Fonte: Lux

AINDA SOBRE JOSÉ LUÍS NUNES

Eis a que terá sido, possivelmente, a sua última entrevista. Ao Monarquia do Norte, da Real Associação do Porto (Março/1998):

1 - Monarquia e socialismo democrático: é verdade que entre ambos não existe entendimento possivel?
R. - Os países onde os partidos social-democratas são os que têm mais profunda base eleitoral são os países monárquicos.
A questão não teria sentido posta a um norueguês, sueco ou dinamarquês.
Assim como não teria sentido posta a um inglês - Tony Blair é um monárquico - ou a um holandês. Ou a um belga... ou, ainda, a um luxemburguês ou a um espanhol. Quando Santiago Carrillo agradece ao seu Rei...
Na Europa, social-democracia e monarquia entendem-se bem... Muito bem até...
De resto, o Rei não descrimina os cidadãos por nenhuns motivos, principalmente por razões ideológicas...
Em Portugal, nos seus primórdios o Partido Socialista manteve-se alheio ao debate monarquia/república, que não considerava prioritário ou essencial.
2 - A Família Real é, no presente, uma mera referência do passado?
R. - Na vossa questão o essencial é a expressão "referência".
Diria ser a família real uma referência no passado, no presente e no futuro. Como poderá tal referência adquirir relevância no plano institucional é uma outra questão.
3 - Monarquia em Portugal: a questão está definitivamente encerrada?
R. Não existem "conquistas irreversíveis, nem questões "definitivamente" encerradas.
A História faz-se todos os dias e não tem fim, pois não é uma entidade fixa, cindível em compartimentos ou momentos estanques, mas uma convergência de integrantes transformadoras.
Só o futuro dirá como vai ser o futuro...
Uma vez mais, a homenagem de um homem de Direita, livre, a outro homem de Esquerda, livre também.


sábado, 30 de outubro de 2010

O CAVALO LUSITANO: INCOMPARÁVEL!

ÚLTIMA DESCOBERTA...!

Mapa mais antigo que se conhece de Portugal

O grande problema é mesmo convencerem-nos que não somos europeus; ou que, Portugal, começou em 1 de Janeiro de 1986. Antes de haver alguma CEE/UE já havia Europa há vários milhares de anos; antes de Portugal aderir a esta organização, já existia há séculos. Mais: pode mesmo dizer-se que quem «inventou» a Europa, foram aqueles intrépidos marinheiros Portugueses que no século XV, viraram as costas ao seu pedaço de Terra no continente europeu, para desbravar os Oceanos e fazer a Europa. A nossa tragédia histórica é, no último século pelo menos, compararmo-nos a quem não devemos: hoje a Venezuela de Chávez; ontem, a França da III.ª república; a Itália de Mussolini; a Jugoslávia de Tito; a União Soviética de Brezniev; a CEE de Delors, etc., etc. Algum dia, voltaremos a ser nós outra vez. E nesse dia, sob Portugal, estará a coroa da Europa, como acontecia em vários mapas alemães, dos séculos XVI e XVII. No dia em que os Portugueses decidirem «descobrir» Portugal!
Fonte: PeAn

EXPOSIÇÃO: "O FUMO NA REALEZA PORTUGUESA", NO PAÇO D'AJUDA

A exposição integra-se na mostra “Dom Luís e o Fumo - Um prazer aristocrático”, que é inaugurada no dia do aniversário de S.M. Rainha Dona Maria Pia. “A exposição deste ano é constituída por caixas de charuto pintadas por Luiz Leite, e haverá uma vitrina com vários objectos e uma caixa com charutos de Dom Luís”, disse à Lusa fonte do museu. “Sabemos que Dom Luís era aficionado do charuto, que a Rainha Dona Maria Pia também fumava e que Dom Carlos, tal como o pai, fumou toda a vida, o que está bem documentado pelos objetos, fotografias e notícias da época”, explicou a mesma fonte. Referindo-se à exposição, a mesma fonte referiu: “Com Luiz Leite aflora-se um tema que não se inscreve nas artes decorativas. Está antes ligado às pessoas reais e à sua época. Porém, o pintor não glosa o fumo, mas simplesmente o seu invólucro: a caixa”, acrescentou. As caixas de charutos e o papel de cerejeira são o suporte para a pintura livre de Luiz Leite, médico dermatologista de profissão. Trata-se de “mais um olhar contemporâneo sobre o Palácio Nacional da Ajuda, que questiona o passado, recriando-o”, referiu a mesma fonte. A mostra, que estará patente até 16 de Novembro, insere-se no ciclo “Um olhar sobre o palácio…” que anualmente é organizado por ocasião do aniversário da Dona Maria Pia, a quem se deve a decoração da residência régia. “O nome da Rainha de origem italiana é indissociável do palácio, a ela se deve não só toda a actual decoração, como a riqueza das colecções de arte”, salientou a mesma fonte.

O Palácio da Ajuda foi pioneiro nestas exposição que fazem um desafio aos artsitas plásticos a olharem para o Palácio e as suas colecções e fazerem uma interpretação. A escolha recaiu sobre um tema - o fumo - que não era tão "reprovável" como hoje, pela sociedade. O tabaco quando chegou á Europa, foram-lhe apontadas capacidades terapêuticas. Uma iniciativa de Isabel Silveira Godinho, a directora do Palácio que genialmente tem conseguido dinamizar o agora museu do que outrora foi residência régia. S.M. D.ª Maria Pia aqui viveu até à partida para o exílio em Turim, o berço dos Sabóia.

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

DOM AFONSO VEM A LISBOA MATAR SAUDADES DA FAMÍLIA

(Clique na imagem para ampliar)
Revista "Flash" de 25 Outubro de 2010

RAINHAS PORTUGUESAS: AIDA SOUSA DIAS EXPÕE NO HOTEL INFANTE DE SAGRES, NO PORTO

 
[ Rainhas Portuguesas, serve de tema na exposição de Aida Sousa Dias, patente até Novembro no Hotel Infante Sagres, no Porto. Em cortesia com o grupo Pensar Real~Pensar Portugal, a artista revelou-nos que: "A exposição de esculturas, baseia-se numa imaginada figuração de algumas "Mulheres-Rainhas" que me marcaram ao longo da vida, e marcaram a nossa História de Portugal. Escolhi umas pela sua importância mística, outras pelo papel importante que tiveram como Rainhas reinando sós, outras porque ao lado dos seus maridos - reis impuseram valores e comportamentos que as dignificaram. Estes trabalhos agora patentes na exposição, são o ínicio de um conjunto de obras que irão sendo executadas ao longo do próximo ano. O material escolhido para a realização das esculturas, é a pedra mármore da região do Alentejo, sendo que se podem observar outras pedras da zona de Sintra de várias tonalidades". By (FQ) Pensar Real~Pensar Portugal, no Porto]
AIDA SOUSA DIAS: Nasceu em Lisboa. Licenciada em Escultura pela Faculdade de Belas- Artes –Universidade de Lisboa. Mestre em Ciências e Teorias da Arte, defendeu na mesma Faculdade a tese intitulada: “A Figura da Mulher na Escultura dos Anos Cinquenta em Portugal”. Trabalhou na investigação da Cerâmica Portuguesa de 1976 a 1987, ano em que publicou o livro “A Cerâmica de Rafael Bordalo Pinheiro” ( Lello & Irmão Editores ), reeditado em Dezembro de 2009. A partir de 1984, a par da investigação, inicia a actividade de direcção e organização de exposições na Galeria da Junta de Turismo da Costa do Estoril, e no ano seguinte na Galeria Albatroz em Cascais onde dirigiu orientou e programou exposições até 1993. Foi júri de selecção e atribuição de prémios em várias exposições de Arte, e outros concursos nacionais e internacionais, organizados por Câmaras Municipais e entidades particulares. Realizou até data cerca de 40 exposições individuais e participou em inúmeras colectivas em Portugal e no estrangeiro. É autora de vários textos e prefácios em catálogos de Arte. Paralelamente a estas actividades é professora efectiva no Ensino Secundário e Professora Formadora (na área de Expressões no domínio das Didácticas Específicas ) da Formação Científica de Professores (FOCO). É membro efectivo do Conselho Consultivo da Fundação Marquês de Pombal. Como artista plástica está representada em diversas colecções oficiais e particulares em Portugal, Espanha, Alemanha, Inglaterra e França. Recebeu a Medalha de Mérito (Grau Prata) da Câmara Municipal de Oeiras em 7/6/1995. Recebeu alguns prémios em concursos entre eles: o Prémio de Escultura da Central de Cervejas em 1981 e foi eleita pela Revista “Marie Claire” uma das Mulheres do Ano de 1988.]
 
SITE OFICIAL:


"É IMPORTANTE A ILUMINAÇÃO MAS COM LIMITES"

Por que motivo aderiu ao grupo do Facebook Srs. Presidentes de Câmaras - Este Ano não Queremos Luzes de Natal ?
Em primeiro lugar, não fui eu que aderi a esse grupo. Quem aderiu foi o gestor da minha página do Facebook - ou seja, a pessoa que a criou com minha autorização. Porém, não escondo que não concordo com alguns gastos exagerados com a iluminação.
 
Quando refere que existem gastos exagerados refere-se apenas à quadra natalícia?
Não. Os gastos de que falo e que mais me preocupam são aqueles que duram todo o ano e que são dispensáveis. No caso concreto do Natal até acho que é importante alguma iluminação, mas tudo com limites. Devem ser escolhidos locais de interesse público e iluminá-los, lembro-me agora da maravilha que é ver a Basílica da Estrela iluminada.
 
Que limites?
Os limites de que falo são, por exemplo, o estabelecimento de horas para apagar as luzes, ou seja, deveria ser determinado que as luzes se desligassem a partir da meia-noite ou da 01.00.
 
Como vê a redução dos gastos da autarquia de Lisboa? É um sinal positivo?
Sim, não deixa de ser positivo que se gaste menos dinheiro, mas também não podemos esquecer que isso acontece dada a difícil situação em que se encontra a Câmara Municipal de Lisboa. Em minha opinião, nas grandes cidades as autarquias deviam apenas financiar as iluminações básicas, a maioria deveria ser feita pelas associações de comerciantes.
 
Fonte: Diário de Notícias - 27-10-2010

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

CONCLUSÕES DO XXIII CONGRESSO NACIONAL DO PARTIDO POPULAR MONÁRQUICO

O XXIII Congresso Nacional do PPM decorreu este fim-de-semana (23 e 24 de Outubro) no Hotel Ritz em Lisboa. De forma, necessariamente sintética destacamos:

O Partido procedeu a uma profunda alteração estatutária, de entre as alterações efectuadas destacamos: a limitação dos mandatos do Presidente da Comissão Política Nacional (que passa a poder realizar apenas 3 mandatos sucessivos); a descentralização estatutária dos locais de reunião dos órgãos do Partido que passam a realizar-se obrigatoriamente em diversos locais do país; a criação de órgãos de organização local do Partido à escala territorial dos concelhos; a criação de um senado do Partido que agrega os Fundadores e ex-presidentes dos órgãos nacionais do Partido, no sentido de garantir a ligação do Partido com a sua História e fundamentos programáticos. Todas as propostas de alteração aos Estatutos foram aprovadas por unanimidade, algo sem precedentes na história do Partido. 

De destacar também a eleição dos novos órgãos do Partido num clima de grande consensualidade e de união interna. Nesse sentido, foram apresentadas listas de consenso para todos os órgãos do Partido. Algo também sem precedentes na história recente do Partido. Paulo Estêvão, líder parlamentar do Partido nos Açores foi eleito Presidente da Comissão Política Nacional com 99% dos votos.

Foram também aprovadas um conjunto de moções que defendem a integração do Partido numa futura coligação no espaço político-partidário ocupado pela antiga Aliança Democrática (AD). Nesse sentido os órgãos do Partido tudo farão para despoletar a criação duma aliança política pré-eleitoral entre o PSD, o CDS e o PPM.

Do ponto de vista especificamente programático, o PPM centrou o seu discurso na recuperação do sector agrícola, na continuação da defesa do discurso ecológico cuja paternidade em Portugal lhe pertence, na priorização da construção de uma grande estratégia nacional para a exploração do 10ª maior Mar Territorial do mundo, no regresso de critérios de grande exigência e qualidade ao sistema educativo, na manutenção de um grande esforço de carácter orçamental para auxiliar os mais desfavorecidos (política social) e na defesa deste tipo de princípios programáticos nas restantes áreas de actividade aqui não referenciadas.

No que diz respeito à actualidade política, o PPM solicita a todos os agentes político presentes na Assembleia da República que ajam com moderação e sentido de Estado. Não temos nenhuma dúvida que este Primeiro-Ministro não tem soluções para o país e que deve ser rapidamente substituído, mas isso não pode significar lançar o país numa grave crise orçamental que dirija o país para o abismo. Relativamente à Revisão Constitucional, o PPM defende a alteração da Constituição no sentido de possibilitar aos portugueses a opção de escolha do regime em referendo (Monarquia ou República). No que se refere à questão do reforço das competências das autonomias regionais, o PPM – que tem assento no Parlamento Açoriano – defende um amplo conjunto de alterações constitucionais. Entre outras coisas refere-se, a extinção do Representante da República, o aumento das competências do Parlamento Açoriano e a blindagem constitucional da Lei das Finanças Regionais.


ÓRGÃOS ELEITOS


PRESIDENTE HONORÁRIO
JOSÉ JORGE MONIZ CORTE-REAL DA ASSUNÇÃO ANDRADE

MESA DO CONGRESSO
PRESIDENTE – PAULO CORTE-REAL CORREIA ALVES
VICE-PRESIDENTE – ADRIÃO SARAIVA GONÇALVES
SECRETÁRIA – MARIA ALEXANDRA SILVANO PATO


CONSELHO NACIONAL
BELBINA LAUREANA FERREIRA EURICO MATIAS
MARIA ORLANDA FERREIRA EURICO MATIAS
LUÍS MARIA BARREIROS
JOSÉ CARLOS SÁ MENESES
PEDRO PAULINO NORONHA
ANTÓNIO MANUEL CABRAL OLIVEIRA
ALCIDES BRANCO MENDES ANDRADE
SANDRA TORRALVO MENDONÇA
ANA DE JESUS MARIA PEREIRA
GABRIEL JORGE PATO
FLORBELA PINHEIRO TORRALVO
FLORA TORRALVO DA SILVA MENDONÇA
ANA MARIA FARIA REIS CARVALHO
AUREA DE FÁTIMA GOMES DA ROCHA
PEDRO TOMÉ ALEIXO
ANA ISABEL SILVANO PATO
AMARO JORGE BORDA D’ÁGUA
FÁBIO REIS FERNANDES
TERESA MARIA BARBOSA DORDIO
JOSÉ MANUEL SANTIAGO

COMISSÃO POLÍTICA NACIONAL

PRESIDENTE: PAULO JORGE ABRAÇOS ESTÊVÃO
1º VICE-PRESIDENTE: GONÇALO MARIA PACHECO DA CÂMARA PEREIRA
2º VICE- PRESIDENTE: MANUEL MARIA BENINGER SIMÕES CORREIA
3º VICE-PRESIDENTE: ARMANDO CARLOS FERREIRA
SECRETÁRIO-GERAL: VALDEMAR PEDRO ALMEIDA
VOGAIS: FREDERICO DUARTE CAVACAS TEIXEIRA DE CARVALHO
                VANDA CRISTINA DA CRUZ RAIMUNDO
                JORGE HENRIQUE DE ALEGRIA CIRNE
                ALINE GALLASCH- HALL
                PEDRO MORAIS MESQUITA BORGES DE MACEDO
                SÍLVIA MARIA RODRIGUES DE OLIVEIRA
                GIL FRANCISCO CAVALEIRO PINTO
                JOÃO PEDRO FONSECA PINTO
                MANUEL MARIA CÂMARA MELLO VAZ DE SAMPAYO
                MARIA DO CARMO CABRAL DA CAMARA PEREIRA MUNOZ

CONSELHO DE JURISDIÇÃO NACIONAL

PRESIDENTE: MANUEL HUMBERTO S. JOÃO
SECRETÁRIA: DEOLINDA ROSA MACHADO VIEIRA ESTÊVÃO
SECRETÁRIO: JOÃO MANUEL ALFERES DAS PEDRAS

SENADO
PRESIDENTE: MIGUEL PIGNATELLI DE ATAIDE QUEIROZ


(Fonte: Sítio oficial do Partido Popular Monárquico)

DISCURSO DE ENCERRAMENTO DE S.A.R., DOM DUARTE, NO II CONGRESSO "OS MARES DA LUSOFONIA" - 22 DE OUTUBRO DE 2010

Cascais, 22 de Outubro de 2010

Deste belo local que, em boa hora, a Câmara Municipal de Cascais ofereceu para a realização do II Congresso dos Mares da Lusofonia, podemos olhar para o Mar que criou o Mundo Lusófono do qual, felizmente, fazemos parte.

Mar que nos corre nas veias e cujas correntes nos impelem para desígnios de importância vital para o desenvolvimento e bem-estar de cada um e de todos, seja na vertente económica, social ou cultural.

O tema central escolhido para este ano: “A extensão da Plataforma Continental nos Países Lusófonos” - como se pode confirmar pela importância e profundidade das intervenções aqui registadas - é assunto do maior interesse para todos os Estados da CPLP face às novas e abundantes oportunidades que se abrirão. Queira Deus que as saibamos aproveitar...

O exemplo desta iniciativa da sociedade civil, num alargado espaço de debate politicamente descomprometido, com o objectivo de reunir pessoas interessadas e qualificadas em assuntos do Mar tendo como denominador comum falarem a mesma língua, crescerem do mesmo tronco e comungarem das mesmas convicções e preocupações, reúne condições únicas para construir algo de importante e consequente para o nosso futuro colectivo.

Neste aspecto, será importante relembrar o esforço desenvolvido pela CPLP para dar corpo às grandes linhas e orientações que tem vindo a apresentar, entre as quais destacamos pela natureza do tema a sua “Estratégia para os Oceanos” - que no seu conjunto perfazem mais de 7,5 milhões de Km2 – esforço esse, ao qual a Fundação D. Manuel II tem tentado corresponder, entre outras iniciativas, com a organização destes Congressos, no âmbito das Jornadas Rei D. Carlos.

Pela segunda vez, em dois anos, o Congresso dos Mares da Lusofonia realizou-se em Portugal, contando este ano, para além da Câmara Municipal de Cascais e da CPLP, com o apoio da Agência Cascais Atlântico e de um grande número de patrocinadores. A todos muito agradeço.

Os meus agradecimentos dirigem-se, também, àqueles que contribuíram para o sucesso desta acção, desde as várias Comissões envolvidas – a de Honra, a Científica e a Organizadora, aqui com uma referência especial ao seu Presidente Senhor D. Nuno van Uden e ao seu Coordenador Senhor Vice-Almirante Henrique Fonseca – e, naturalmente, a todos os oradores, conferencistas e moderadores cujas intervenções pela sua qualidade e interesse não podem nem devem ficar confinadas a este espaço.

Neste sentido, proponho que, à semelhança do sucedido em 2008, seja elaborada uma publicação idêntica à que ontem aqui foi apresentada, contendo todas as intervenções e conclusões deste II Congresso acrescida de objectivos para realizações concretas, cuja avaliação deverá ser feita no próximo Congresso em 2012, a realizar num outro País Lusófono, cujo local, em breve, gostaria que fosse anunciado.

Para concluir, tenho a grata satisfação de anunciar para muito breve o início de actividade do Instituto dos Mares da Lusofonia, cuja criação já havia proposto há dois anos, e que, em colaboração com a CPLP, terá como objectivo dinamizar e promover a discussão e realização de trabalhos relacionados com o Mar nos espaços sob soberania e jurisdição dos Países Lusófonos; estimular o intercâmbio na investigação marítima; contribuir para a criação e o desenvolvimento de iniciativas e projectos conjuntos entre os seus membros bem como envolver academias e universidades, nacionais e internacionais, para programas de licenciaturas e mestrados ligadas às ciências do Mar para jovens lusófonos.

A adesão a este projecto que tem recolhido grande entusiasmo da parte de tantos interessados sobre assuntos do Mar, oriundos de todos países de expressão portuguesa, deixam-me profundamente convicto do seu êxito e da importância de se trabalhar em conjunto.

Na verdade não nos poderemos nunca esquecer que o Mar foi, é e será o nosso Destino!

Muito obrigado a todos.

Dom Duarte de Bragança

POR UM ENSINO PRIVADO

E se possível, religioso. Claro. À semelhança de anos anteriores, são os estabelecimentos de ensino privado e de matriz religiosa que lideram, mais uma vez, o ranking nacional de escolas secundárias. Havia defendido esta tese, há dias, no Facebook, quando fui alvo de forte e indignado apedrejamento. Ora, o resultado está aí. O que nós queremos, afinal, todos, é um bom ensino para os nossos alunos. Mas, não sendo culpa minha, garanto, no ranking das 25 primeiras escolas ordenadas por classificação de exame, o Estado põe lá uma…

Muitos colocam a questão do orçamento e da capacidade financeira para acorrer a este ensino privado. Correcto. São caros. Correcto. Todavia, não é a capacidade financeira dos encarregados de educação que reside na justificação deste brilhante sucesso, mas sim, e em suma, outro factor decisivo: a exigência. E isto o Estado não tem que pagar. Tem que exercer. Mas é também isto que o Estado não percebe. O Estado prefere comungar desta nova corrente de pseudo-psicologia contemporânea (vulgo Laxismo) em que aos alunos tudo deve assistir, sendo estes totalmente desprovidos de obrigações e deveres. E no mesmo primado, ao professor não resta senão servir o aluno em tudo o que ele precisar, sem autoridade, sem palavra, sem nada. E isto porque não se pode ofender nem ferir a auto-estima do aluno. O resultado está aqui.

A minha vontade é convidar o Estado a demitir-se do ensino, ou então, se quer ficar, e para apresentar resultados, não resta senão, implementar: primeiro, a autoridade disciplinar do professor sobre o aluno; segundo, a autoridade cívica e académica do professor sobre o aluno; terceiro, um ensino de trabalho, de empenho e, sobretudo, de exigência; por último, cultivando uma relação próxima e tão personalizada quanto possível entre o professor e o aluno.

Importaria aqui evidenciar o desprezo da república pelo ensino no interior de Portugal, e na necessidade de regressarmos ao ensino técnico-profissional, mas eis aqui, sucinta, a minha fórmula, aquela em que acredito seja a chave para o sucesso, mas a fórmula que eu acredito que, o Estado, ou não quer perceber, ou não quer implementar. E se não quer implementar, então que deixe de ensinar e se limite a regular o ano lectivo.


TUDO BEM

No fundo esta república nunca foi dirigida por pessoas sérias mas por evangelistas da boa vida. Uns escroques com outros escroques que sabiam ler fizeram uma revolução em 1910. À lei da bala. Seguiu-se o caos até 1926. À lei da bala. Segui-se uma ditadura. À lei da bala e da refrega. Seguiu-se uma "revolução" em 1974. Os escroques voltaram e com eles muitos oportunistas que sabiam ler. Escreveram uma constituição surrealista e montaram uma feira de vaidades. O país foi vendo, fica a ver. Porquê? Porque emprenhamos em demasia pelos ouvidos. Temos um estômago manso e ávido das promessas não cumpridas, todas elas floreadas pelas armas apontadas à nossa consciência. Que República exemplar. Os evangelistas dos cravos ainda foram mais longe que a demagogia dos terroristas da I República, trocaram as emboscadas e as armas pelo gatilho das palavras: – ... viva a liberdade que vos "damos", ide curtir, está tudo bem, olhai para a frente, cuidado com o passado, quais valores? isso é reacção... Há!... não se esqueçam de nos dar o vosso voto, sejam democratas em nome da Liberdade que conquistamos para vós, deêm-nos "meios", "nós" não somos como os demais. Sejam iguais, lindos, ricos, famosos em todas as áreas e mais algumas, não se preocupem com pátrias, a moeda única de duas caras há-de dar-nos o conforto do socialismo rosa-laranja, bronzeiem-se, povão, que alguém há-de pagar caro a vida que "nós" proclamamos e que vocês, de certo modo, merecem...

João Amorim

Fonte: Os Carvalhos do Paraíso

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

DOM LUIZ FILIPE, CAVALEIRO TAUROMÁQUICO


Fonte: À Antiga Portuguesa

QUERES SER CHEFE DE ESTADO?

Winston Leonard Spencer-Churchill
Como apenas posso responder por mim, respondo não…eu não quero ser chefe de Estado!

E porque não quero?! Porque não almejo esse “posto”, porque entendo que existe alguém suficientemente representativo para esse efeito.

Sou mais ou menos partidário da máxima: “não há impossíveis”. Com trabalho, com empreendedorismo e com uma séria assunção de responsabilidades, todas as funções, actividades, compromissos, etc, são, com maior ou menor dificuldade, possíveis de alcançar…a todos. A chefia de Estado não! Não cabe nesse conjunto. É algo à parte, único.

Quase me atrevia a dizer que é algo que a própria natureza já assimilou, mas que alguns de nós ainda não. Com as óbvias ressalvas, alguém ocupa o posto da rainha na colmeia ou no formigueiro? Obvio que não! Nestes sistemas altamente organizacionais, conforme testemunham biólogos e sociólogos, aqueles seres sabem que, para haver harmonia no grupo, o seu representante não deve emergir dos comuns. Mas serão aqueles “soberanos” privilegiados? Bem sabemos que não, antes pelo contrário. São os maiores sacrificados. Ora, se muitos não vêem nestes moldes a chefia de Estado exercida por um Rei, i.e., de total entrega ao grupo, eu digo-vos que é estruturalmente como naqueles micro sistemas que vejo o (meu) modelo de chefia de Estado.

Considero a chefia de Estado um cargo constitucional mas não político. Não político no sentido estrito do termo, mormente não partidário. Mas, infeliz e indisfarçavelmente, é o que mais vemos hoje em Portugal. Cingindo-nos à Europa, os seus países mais desenvolvidos, as Monarquias Constitucionais, são lugares que são ocupados com uma delicadeza institucional por demais longe do alcance do cidadão comum que, por maior que seja o seu esforço, nunca conseguiria exercê-lo de forma abonatória. Este é o mal das repúblicas. São sintomáticos os casos mais fraternamente feridos de alguns países, como a Espanha, a Bélgica e a Inglaterra, cujos levantamentos terroristas ou apenas opositores contra o todo uno só são passíveis de contenção pela existência de um Rei neutro e universalmente representativo. Em outras monarquias, onde tal cenário, felizmente, já não se coloca…o progresso é deveras maior. Casos da Noruega, Suécia, Holanda, Dinamarca, etc. Porque fomos, então, para este modelo que não funciona em Portugal, em face dos seus costumes e tradições histórico-constitucionais? Porque sendo um rectângulo, insistimos, à força, como uma criança ainda desprovida de discernimento, encaixar a peça triangular onde ela não encaixa?

De facto, o lugar de chefe de Estado não pode ser um posto. Não pode ser o lugar primeiro do pódio onde alguns querem chegar, pela simples razão de terem desfrutado de determinados protagonismos públicos, alcançados, na maior parte das vezes, em carreiras políticas medianas ou até medíocres. Por exemplo: conhecem algum empresário de sucesso (e apenas isso) que tenha chegado a presidente da república portuguesa? Eu não, nem se deixem enganar porque nunca haverá!

Desde de 1910 que se cria a ideia de que qualquer um pode chegar ao “topo da pirâmide”. Nada mais erróneo e enganador para todos nós!

A mais alta magistratura é um estado de chefia da mais absoluta sensibilidade institucional, cultural, regional, etc. Como se consegue? Com neutralidade, total preparação, paixão e conhecimento deste rectângulo plantado em mar Atlântico, das suas gentes, dos seus costumes, das suas tradições. É um exercício que não se disfarça. É com trabalho de preparação que se consegue. Cultura de um, espelho de muitos e vice-versa. Comunhão de um com o todo, alcançada sem a “ferida” e o “separatismo” que os votos “policromáticos” produzem. Trabalho de uma vida dedicada, apenas, aos outros concidadãos.

Como devem perceber, este lugar representativo só pode ser exercido por um Rei, implantado numa ‘república’ governamental.

Há que operar uma fácil destrinça: chefia de Estado por um lado e governação por outro.
No primeiro caso, a hereditariedade decidida pelo Parlamento assegura-nos a preparação, a unidade (ora perdida) e, sobretudo, a neutralidade institucional fundamental ao progresso português. A Monarquia resolve os problemas de Portugal? Sim, resolve…mas não a curto ou a médio prazo. Primeiro temos de ganhar ao tempo perdido nestas repúblicas “aneutras” e recuperar, passo a passo, o mais importante: a consciência colectiva portuguesa, o todo pensante num sentido promotor e empreendedor. Só a neutralidade vinda do topo o proporciona. Esta é a chave dos países mais modernos da Europa.
No segundo caso, o Governo, o motor de decisão de um País, esse sim deve ser almejado por qualquer um com: honestidade, sentido de missão, capacidade, e olhos postos na realização do bem comum. Há que acabar com esta ambiência poluída de uma certa classe política maioritária, com um sentido carreirista, que vê o cargo de primeiro-ministro como a antecâmara da presidência da república, da mesma forma como o chefe de divisão que quer chegar a director de serviços e este, quem sabe, a Director Geral e por aí fora.

Não meus amigos, este não é o caminho e muito menos o modelo que os países desenvolvidos adoptaram!

Se é protagonismo que alguns querem, relembro a esses que muitos Reis de Inglaterra foram esquecidos, mas muitos se lembrarão de Winston Leonard Spencer-Churchill e Margaret Hilda Thatcher. Não haviam primeiros-ministros mais monárquicos e leais aos seus Reis. Por outro lado pergunto: alguém conhece o chefe de Estado da Itália? No caso deste aludido país, quer pelas razões passadas, quer pelas agora presentes, devemos convir que bem precisava de um Rei…mais que qualquer outro (ainda mais que Portugal, se me permitem dizer)! O chefe de Estado de Espanha, da Inglaterra, e de muitos outros Reis pelo mundo inteiro (asiático, árabe ou outro), esses todos, nós bem conhecemos e nos inspiram…!

PPA

Fonte: Incúria da Loja

HOJE: PRÉ-LANÇAMENTO DO LIVRO: "O PAPA EM PORTUGAL"


(Clique na imagem para ampliar)

O pré-lançamento do livro «O PAPA EM PORTUGAL – ´Continuemos a caminhar na esperança´» está agendado para a Nunciatura Apostólica de Lisboa, no próximo dia 27 de Outubro, pelas 18h30. A apresentação do livro será feita por D. Carlos Azevedo, Bispo Auxiliar de Lisboa. «O Papa em Portugal - ´Continuemos a caminhar na esperança!´», de Manuela Gonzaga
«Foi particularmente rica em momentos altos, inesquecíveis, a extraordinária visita que o Papa Bento XVI fez a Portugal entre 11 e 14 de Maio de 2010. Contra ventos adversos, o Papa tocou os corações e conduziu à reflexão, atraindo multidões a quem deixou o desafio fundamental de uma edificação frutuosa do Rei¬no de Deus na Terra. «Há necessidade de verdadeiras testemunhas de Jesus Cristo, sobretudo nos meios humanos onde o silêncio da fé é mais amplo e profundo […] sublinhou Bento XVI. Esta publicação, que reúne importantes contributos de todos os jornalistas portugue¬ses que viajaram com o Papa, bem como as melhores e mais eloquentes fotografias da viagem, inclui ainda a totalidade das homilias, orações, saudações e discursos pro¬feridos pelo Papa e por todos os intervenientes antes, durante e depois da visita de Bento XVI a Portugal»
Diário Digital

terça-feira, 26 de outubro de 2010

NÚCLEO MONÁRQUICO DA BAIRRADA

Rui Godinho
Os simpatizantes da Causa Monárquica da região bairradina vão levar a efeito uma reunião. Decorrerá no sábado, dia 6 de Novembro, a partir das 15h00, em local ainda a definir.

Esta reunião tem dois grandes objectivos: decidir sobre as instalações da futura sede, na cidade de Anadia, e reactivar o próprio Núcleo Monárquico da Bairrada (NMB), que vem de um período de letargia.

Esta paragem nas actividades dos Monárquicos da Bairrada deve-se, em primeira instância, ao facto de termos vivido um período vocacionado para as celebrações do centenário da Implantação da República. Sendo apanágio dos seus membros o respeito integral pelas ideologias e tendências políticas de todos, não era considerado por eles conveniente desenvolver actividades que pudessem eventualmente ser consideradas como de afronta aos defensores dos ideais republicanos.

O NMB pretende assumir-se pela positiva, através da crítica construtiva a ideais adversos, mas essencialmente realçando as virtudes do sistema político que propõe para o nosso país. Relembra-se, entretanto, que para esclarecimentos adicionais poderão os interessados contactar o telemóvel nº 919 238 210 ou para o endereço electrónico rui.godinho@sapo.pt.

Fonte: Região Bairradina

INSTITUTO DE HISTÓRIA NAVAL DOM LUIZ I DE PORTUGAL

O AR DA REPÚBLICA...EU QUERO UM REI! E TU?

(...) É paradoxal: os reis constitucionais cultivavam, na rua, a dessacralização do poder. A República, porém, fecha-se nos seus palácios. Nos anos 70 e 80 do séc.XIX, o rei D.Luiz, pai de D.Carlos, ia todas as tardes ao Rossio, beber a sua ginginha com os amigos. Sozinho e sem segurança. Qualquer súbdito poderia trocar dois dedos de conversa com o rei, que se apresentava no seu grosseiro jaquetão burguês, e trocar com ele umas palmadas nas costas. Hoje, qualquer mísero secretário de Estado passa em carros topo de gama de vidros fumados, alheio à plebe. O ar da República está irrespirável. (...)

- Filipe Luís, O ar impuro da República, na Visão

Fonte: Centenário da República

ESTADO DE ESPÍRITO

Viva a Maria da Fonte
Com as pistolas na mão
Para matar os cabrais
Que são falsos à nação

Quando é que nos tornámos medricas? Como é que um povo que fez quatro impérios ao longo de séculos, que passou por tantas crises bem mais graves que a actual, se deixou enredar nesta ladaínha que nos tolhe a coragem? Sinto uma profunda revolta, mas olho à volta e vejo que nos tornámos medricas. Quer os líderes que nos desgovernam, quer os portugueses em geral. E como assinalou o João Gomes Almeida, "em Portugal, o governo apresenta um orçamento de estado que vai pedir ao seu povo o maior sacrifício financeiro das últimas décadas. Os nossos dedicados sindicatos convocam uma greve geral para daí a um mês, os dirigentes estudantis continuam a embebedar-se e a suplicar notas aos docentes e o povo não se preocupa, afinal daqui a poucos minutos dá o directo diário da Casa dos Segredos".
A extorsão que este OE nos impõe, o descurar das principais áreas de actuação do Estado Social, tudo para manter uma ineficiente e parasita máquina estatal, é de uma injustiça gritante. É óbvio que não serão os partidos, os comensais interesses vigentes que se sentam à mesa do orçamento, que irão ter a coragem de ser justos e reformar profundamente o Estado português, colocando em causa as clientelas partidárias e a subsistência das Mota-Engil e das Ascendi do regime. E eu que nos últimos anos me tornei um convicto democrata liberal, começo a crer que talvez Manuela Ferreira Leite tivesse razão quando disse que mais vale suspender a democracia durante uns meses - até porque nós não temos uma democracia mas sim uma oligarquia de gente mal formada a dirigi-la. Se vamos ter ditadura do FMI, daqui a um mês ou daqui a seis, não valerá mais sermos nós a limpar a casa e colocar à frente dos nossos destinos verdadeiros patriotas e gente que saiba o que faz?

Estamos adormecidos nesta catarse colectiva. Até os estudantes, que noutros países sempre foram uma classe social a ter em consideração, se deixam extorquir (as novas regras e a falta de pagamento das Bolsas de Acção Social assim o demonstram), sem tugir nem mugir. Desde 1820, e até 1926, ao menos os portugueses lutavam na rua pelo que acreditavam ser melhor para o país, em especial quando se sentiam particularmente injustiçados. Estamos a ser roubados por gente que ainda se ri na nossa cara, e nada fazemos. Quando, mas quando raio é que nos tornámos medricas???

Samuel de Paiva Pires

RECONHECIMENTO DO CASAMENTO DE DONA MARIA FRANCISCA DE ORLEANS E BRAGANÇA COM DOM DUARTE NUNO DE BRAGANÇA, DUQUES DE BRAGANÇA - 15 DE OUTUBRO DE 1942

A Rainha Dona Amélia de Orleans e Bragança em seu exílio em França de 1910 a 1950, buscando sempre a grandeza de Portugal, e principalmente após a morte prematura de seu ultimo filho e ultimo Rei de Portugal Dom Manoel II em, que tentou o reconhecimento e aproximação de Dom Duarte Nuno de Bragança com o mandatário de Portugal Dr. António de Oliveira Salazar, o que possibilitaria o retorno da Monarquia Constitucional Portuguesa após a morte do caudilho lusitano, como já estava acordado na Espanha do Generalíssimo Francisco Franco desde 1941. Fez a aproximação para o consorcio matrimonial do futuro casal com seu primo Dom Pedro de Alcantara de Orleans e Bragança Príncipe do Grão-Pará, Pai de Dona Maria Francisca. Por causa da renúncia de seu Pai ao trono brasileiro em 30 de Outubro de 1908 (não renunciado seus direitos ao trono português), tornando-se automaticamente herdeiro ao trono de Portugal. gundo a constituição do Império do Brasil de 25 de Março de 1824 e a constituição do Reino de Portugal de 1826 passada por Dom Pedro I do Brasil) e IV de Portugal, será sempre Herdeiro do Trono e Corôa do Brasil e Portugal Seu Filho e Herdeiro (não falava em filha...!!!). Por um decreto pré-nupcial tornou Sua Filha Dona Maria da Glória Sua Herdeira ao Trono Português na sua abdicação e na impossibilidade de seu primogenito (futuro Imperador Dom Pedro II do Brasil) tornando Ela Dona Maria II de Portugal casando com Seu Tio Dom Miguel I, contracto este desfeito em virtude do golpe de Estado miguelista que causou as guerras liberais vencidas pelo Rei Cavaleiro Duque de Bragança em favor de Sua Filha Dona Maria II em 1834, sendo proclamados (e não aclamados) ela e todos os seus Herdeiros e Sucessores até 1910 pela soberana corte de Lisboa. Em 15 de novembro de 1889 um golpe militar liderado por militares positivistas e escravocratas, derruba a Monarquia Constitucional Brasileira, e seu último Imperador segue para o exílio em Portugal. D. Pedro de Alcantara embora não abdicando ou renunciando a nenhum de seus direitos dinasticos no Brasil ou em Portugal seria, pela derrocada da Monarquia Brasileira, Rei Constitucional de Portugal de facto e de direito. Mas em Dezembro de 1889, muito poucos sabiam deste detalhe Constitucional, (o Ministro Barão do Rio Branco tentou questionar o Imperador sobre a questão porém, foi proibido pelo mesmo, para não atrapalhar a ascenção ao trono do sobrinho neto Dom Carlos I em Portugal, abandonando o mais rapido possível o território português exilando-se em França, e lá falecendo em 5 de Dezembro de 1891. Sua Filha e Herdeira reivindicou sempre as Suas pretenções ao Trono Brasileiro até sua morte em 14 de Novembro de 1920, porém Seu Filho mais velho Príncipe do Grã-Pará tendo abdicado em 30 de Outubro de 1908 ao trono brasileiro a favor de seu irmão Dom Luis, torna-se o Herdeiro do Trono Português, principalente após a morte no exílio de Dom Manuel II em Londres. Ainda que respeitassem a renúncia do Pai Príncipe do Grão-Pará colocaram em carta de 1938 a intenção "de colocar nas mãos da Nação a escolha do futuro Monarca Brasileiro" dizendo assim "O Herdeiro do Trono é nosso sobrinho Pedro Henrique mas se o povo brasileiro chamar, estaremos pronptos". Tal carta por si só já impediria qualquer pretenção ao Trono Português dos Príncipes Dom Pedro Gastão, Dom João Maria (este em 1956 ainda em processo cartorial registou o Filho Dom João Henrique como Príncipe Imperial do Brasil) e Suas Irmãs Dona Isabel casada com o Herdeiro francês Conde de Paris, Dona Thereza casada com o espanhol Marquês de Martorel estavam automaticamente excluídas dos Tronos Luso e Brasileiro. Restou porém uma Filha, Dona Maria Francisca de Orleans e Bragança, que formalizou sua condição de cidadã portuguesa em 13 de Outubro de 1942, transformando-se automaticamente na Herdeira do trono de Portugal. Seria ela de direito Dona Maria III, e seu futuro Marido Rei consorte de Portugal. Assim secretamente a idosa Rainha Dona Amélia em Seu exílio em Portugal arquitectou este casamento que seria a salvação dos monarquicos portugueses. O casamento ocorreu em 13 de Outubro na Embaixada de Portugal no Rio de Janeiro e a cerimónia religiosa na Catedral de Petrópolis em 15 de Outubro, porém em 20 de Outubro o Presidente Getúlio Vargas a pedido do Proprietário dos Diários Associados, Assis Chateaubriant, reconheceu o casamento civil dos Duques de Bragança, uma vez, por ser positivista não reconhecia casamentos religiosos (ele próprio casado somente no civil com a Primeira Dama D. Darcy Vargas) achou conveniente reconhecer o casamento civil em território brasileiro sendo encaminhado ao Ministério das Relações Exteriores do Brasil, para que no processo de reconhecimento da cidadania portuguesa de Dona Maria Francisca de Orleans e Bragança Seu futuro Marido fosse reconhecido também cidadão português. Para isso, D. Francisca Viana Nedehf Marquesa de Viana, cidadã portuguesa naturalizada brasileira, mãe de Jorge Viana Nedehf, Marquês de Viana funcionário jornalista dos Diários Associados na Radio Tupí e amigo de Assis Chateaubriant, seria nomeada bastante procuradora do Presidente da República para testemunhar o evento religioso para constar no Alvará presidencial de 20 de Outubro de 1942.
Tudo estaria perfeito se mais tarde no encontro do Casal Real com o Ministro Dr. António Oliveira Salazar, ao chegar ao jantar saudou este a Dona Maria Francisca de Orleans e Bragança como "Vossa Majestade Fidelíssima", causando um grande desconforto ao Duque de Bragança. Seguiu-se um mau estar entre as duas grandes personalidades Dom Duarte Nuno e Dr. António de Oliveira Salazar, segundo Assis Chateaubriant presente também ao jantar que oferecia disse; "... este regabofe parece o Titanic depois de bater no Iceberg....!!!!", e de facto ao se despedir, o Mandatário de Portugal de Dona Amélia e de Dona Maria Francisca se quer dirigiu alguma palavra ao Duque de Bragança, saindo imediatamente do recinto. Foram testemunhas do jantar os representantes portugueses e brasileiros que colaboraram nesta iniciativa frustrada da Rainha Dona Amélia. O desentendimento dos dois titans foi bastante para destruir os sonhos de Dona Amélia da Restauração do Trono Português, que se tivesse dado certo, teria a sua Restauração antes da Restauração Monarquia Constitucional espanhola que ocorreu em 1975, pois Salazar tendo sofrido um grave acidente vascular cerebral em 1968, hoje teriamos de facto o Filho do Casal Real, Dom Duarte Pio de Bragança, Duque de Bragança como Rei de facto de Portugal. Neste ponto de vista histórico podemos observar que a Monarquia Portuguesa teria evitado a sangria e a morte de patriotas lusitanos tanto no continente como nas colonias que desmoronaram após os acontecimentos de 25 de Abril de 1974. Ter-se-ia evitado tantas dores e tristezas do povo português. O mais incrivel é que hoje, bilontras e tratantes ainda tentam dizer-se herdeiros do trono de Portugal, seja um italiano, trambiqueiro ao um parente bem...bem distante dos Bragança. Neste sentido, a murcha e fria comemoração do centenário da república portuguesa em 5 de Outubro deste ano poderiamos estar em verdade dando Vivas a El-Rey de Portugal... !!! - Eduardo André Chaves Nedehf - Marquês de Viana
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Marcelo Roberto Ferreira - Directório Monárquico do Brasil

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

SUA MAGESTADE A RAINHA DONA AMÉLIA (28/09/1865 - 25/10/1951)

S.A.R., O DUQUE DE BRAGANÇA, LANÇA O INSTITUTO DOS MARES DA LUSOFONIA

S.A.R., O Duque de Bragança encerrou sábado em Cascais, Portugal, o II Congresso dos Mares da Lusofonia anunciando a criação do Instituto dos Mares da Lusofonia. Segundo o orador, o novo organismo terá como objectivo aprofundar, de forma continuada, as matérias relacionadas com o interesse estratégico do Mar no universo lusófono numa altura em que a extensão das Plataformas Continentais junto da ONU constitui a preocupação central para a maioria destes países. O II Congresso decorreu durante dois dias e contou com a participação de dezenas de especialistas da área do Mar de todos os Países de Expressão Oficial Portuguesa, constituindo uma iniciativa da Fundação D. Manuel II com o apoio da CPLP e da Câmara Municipal de Cascais. Na sessão final, foi ainda revelado que o Instituto, que irá funcionar nas novas instalações da Fundação D. Manuel II no Chiado, está em fase adiantada de formação, já dispõe de estatutos e prepara-se para receber os primeiros associados membros dos países lusófonos. A sensibilização das academias para programas de licenciaturas e mestrados ligadas às ciências do Mar e o estabelecimento de protocolos com instituições de investigação internacionais para jovens lusófonos são alguns dos objectivos imediatos do novo instituto. O Congresso que agora termina, sob o tema do alargamento da Plataforma Continental, conjugou os desígnios do Mar e da Lusofonia abordando os aspectos políticos, de segurança, jurídicos, ambientais, científicos e tecnológicos dos Oceanos. Foi uma oportunidade para confrontar as experiências dos oito países que falam português definindo objectivos concretos que serão publicados em breve e entregues à CPLP e às entidades competentes.

SECRETÁRIO EXECUTIVO DA CPLP PRESENTE NA CERIMÓNIA DE ENCERRAMENTO DO II CONGRESSO DOS MARES DA LUSOFONIA

O Secretário Executivo Eng. Domingos Simões Pereira, participou na cerimónia de encerramento do II Congresso "Os Mares da Lusofonia" que durante dois dias foram realizados uma série de debates sobre o papel dos mares e das plataformas continentais na estratégia de desenvolvimento dos países de expressão oficial portuguesa. Durante a intervenção do SE congratulou-se a Comissão Organizadora e o painel de oradores pelos resultados obtidos na reflexão sobre a importância da temática dos Mares que ia em consonância com o definido pelo Plano Estratégico da CPLP para os Oceanos. Estiveram presentes na cerimónia o Presidente da Fundação Dom Manuel II, Duque de Bragança, S.A.R., O Senhor Dom Duarte Pio, o Vice-Presidente da Câmara Municipal de Cascais, Dr. Carlos Carreiras,  o Presidente da Comissão Organizadora, Senhor D. Nuno van Uden, o General Vasco Rocha Vieira, oficiais da Marinha Brasileira e da Marinha Portuguesa entre outros.
   CPLP-Comunidade dos Países de Língua Portuguesa

CONVITE: TOMADA DE POSSE DA DIRECÇÃO DO NÚCLEO DA COSTA DO ESTORIL

Estimados Associados
Temos a grata satisfação de anunciar que no próximo dia 29 de Outubro (6ª feira), pelas 19:30 horas terá lugar, a tomada de posse dos corpos directivos do Núcleo da Costa do Estoril (Oeiras e Cascais) da Real Associação de Lisboa, para a qual V. Ex.ª, Exm.ª Família e Amigos estão, desde já, convidados a participar, cerimónia à qual, se seguirá um jantar.
Este evento terá lugar nas instalações da CRUZ VERMELHA PORTUGUESA, a inaugurar brevemente, na freguesia de Parede, concelho de Cascais.
 
INSCRIÇÕES
As inscrições deverão ser efectuadas até 26 de Outubro, através de:
Telf.: 21 342 81 15 – 21 342 97 02
Fax.: 21 342 81 16
e-mail.: www.reallisboa.pt  – geral@reallisboa.pt
JANTAR
O jantar terá o custo simbólico de vinte euros por pessoa (20,00 €uros)
Edifício da Cruz Vermelha
Praceta Doutor Barbosa de Magalhães
2775-162 PAREDE
Fonte: Real Associação de Lisboa

CONVITE: LANÇAMENTO DO LIVRO "VENCER OU MORRER" DE MENDO CASTRO HENRIQUES

(Clique na imagem para ampliar)

domingo, 24 de outubro de 2010

REPÚBLICA OU MONARQUIA?


Fonte: Jornal "O Diabo"

REPÚBLICA "OBRIGA" A MISSA COM CAPACETE

A ESQUERDA E A MONARQUIA POR RUI MONTEIRO

JOSÉ LUÍS NUNES, SOCIALISTA E MONÁRQUICO

Nunes, José Luís do Amaral (1941-2003) – Porto, 1969, CEUD – Nasceu na freguesia do Bonfim, Porto, a 2 de Abril de 1941 e faleceu em 10 de Setembro de 2003.

Depois de frequentar a Universidade de Coimbra, licenciou-se em Direito pela Universidade de Lisboa. Em ambas as universidades, foi dirigente de associações de estudantes, designadamente foi secretário-geral da RIA, e colaborou em diversas publicações, como Via Latina e O Tempo e o Modo.

Foi membro da comissão política do Partido Socialista e deputado à Assembleia Constituinte e, depois, à Assembleia da República, nas II,III,IV e V Legislaturas.

Começou a sua actividade política bem antes da revolução de Abril de 1974, “onde se destacou no movimento de oposição ao regime fascista”. “Permanecerá na memória da democracia portuguesa, designadamente, o papel activo que desempenhou nos movimentos de contestação estudantis de 1962, em Coimbra, e de 1965, em Lisboa, os esforços que colocou na dinamização da Oposição Democrática, tendo sido candidato pela CEUD às legislativas de 1969″.

O PS recorda também a sua “coragem cívica e pessoal demonstrada na defesa, enquanto advogado, de diversos presos políticos no tristemente célebre Tribunal Plenário, tendo inclusivamente patrocinado, juntamente com Abranches Ferrão e Luís Saias, os familiares do general Humberto Delgado nos processos subsequentes ao seu assassinato pela PIDE”.

“Já depois do advento da democracia, assumiu cargos de enorme relevo, quer na esfera do Estado, quer enquanto dirigente do PS, de que se realçam os de deputado à Assembleia Constituinte, deputado à Assembleia da República, vice-presidente da Assembleia da República e de presidente do grupo parlamentar do PS”.

O Secretariado Nacional do PS aprovou um voto de “profundo pesar pelo falecimento de um dos seus militantes mais ilustres, apresentando sentidas condolências aos seus familiares e amigos”.

Fonte : Wikipédia, Público