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A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO

A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO
Autor: Nuno A. G. Bandeira

Tradutor

terça-feira, 30 de novembro de 2010

OS CONJURADOS


Os Conjurados foram um grupo nacionalista português nascido clandestinamente durante o domínio dos espanhóis sobre Portugal. Era constituído por quarenta homens, da nobreza portuguesa e outros mais, cujo objectivo era o de destituir os Filipes e proclamar um rei português. Aquele que ficou reconhecido como tendo sido o grande impulsionador da conspiração foi João Pinto Ribeiro.
A 1 de Dezembro de 1640, Os Conjurados invadiram o palácio da Duquesa de Mântua, atiraram Miguel de Vasconcelos pela janela causando-lhe a morte, e proclamaram rei D. João IV, aos gritos de “Liberdade”. O povo e toda a nação portuguesa acorreu logo a apoiar a revolução, Restauração da Independência, e assim, D. Filipe III, IV de Espanha, que se encontrava já a braços com uma revolução na Catalunha, não teve como retomar o poder em Portugal.

Fonte: Wikipédia

DIÁLOGO ENTRE DOIS PORTUGUESES


- Como vais comemorar o dia 1 de Dezembro, dia da Restauração da Independência de Portugal?

- Eu?! Por mim isto era tudo Espanha... estávamos bem melhor!

- Então e não achas que Portugal teria muito a ganhar se voltasse a ser uma Monarquia?

- Monarquia?! Esse sistema está completamente ultrapassado, já não faz qualquer sentido hoje em dia!

- ...mas já reparaste que Espanha, onde querias que Portugal estivesse integrado, é uma Monarquia? Onde está a tua coerência?...

No fundo, não foi só a Coroa que Portugal perdeu, mas também os portugueses que a proclamavam. No fundo, os "portugueses" de hoje preferem queixar-se de tudo, dizendo que estaríamos melhor noutro país. Provavelmente, eles próprios também não gostam daquilo que são, e prefeririam ser outra pessoal qualquer, que não eles próprios. No fundo, o país precisa de uma psicoterapia colectiva, para ultrapassar o síndroma de auto-rejeição, não só de si próprios, como da Pátria!

É preciso reverter esse comportamento. Vamos acreditar em Portugal! Vamos lutar por um regime novo! Vamos restaurar a nossa monarquia e com o Rei reformar esta república! Vamos todos conjurar!

VIVA O REI! 
VIVAM OS CONJURADOS DE 1640! 
VIVAM OS CONJURADOS DE 2010!
VIVA PORTUGAL!

ARGUMENTOS E CONTRA-ARGUMENTOS (I)


Uma das vantagens da monarquia reside, claramente, no facto de um Rei não ter antecedentes partidários e, como tal, não estar comprometido com nada nem ninguém. Daqui resulta uma mais que óbvia independência perante as forças político-partidárias que governam, de facto, o País. O Rei tem, então, todas as condições para exercer o seu papel moderador de Chefe de Estado.

Dirão de imediato os republicanos de serviço que a Republica é mais democrática, pois o Chefe de estado é eleito por sufrágio universal e que é mais justa pois qualquer cidadão nacional pode ser Presidente. Tais afirmações têm de ser analisadas por partes.

Primeira parte: “a República é mais democrática”. Isto não é mais que um insulto à inteligência nacional. Não é preciso ser monárquico para reconhecer que países como Reino Unido, Bélgica, Noruega, Países Baixos, etc são democracias. Também não é preciso ser monárquico para saber que esses países são monarquias. A afirmação acima não faz, portanto, qualquer sentido.

Segunda parte: “qualquer cidadão nacional pode ser Presidente”. Em teoria, tem de se reconhecer, isto é verdade. A prática, contudo, diz-nos precisamente o contrário. Ninguém minimamente sério pode acreditar que alguém consiga ser Presidente sem uma poderosa máquina política por detrás de toda a campanha.

Outro argumento popular (do lado dos monárquicos) é a questão da educação dos herdeiros aparentes (do Rei). Este ponto é frequentemente desvalorizado pelos republicanos. Nada que deva surpreender, vindo de alguém que defende um regime que está a destruir progressivamente (e a passo largo) o sistema de educação nacional. E os professores que o digam!

A educação é de suprema importância. Nenhuma nação resiste se não possuir uma boa educação. O herdeiro aparente [do Rei] deve ter espelhado na sua educação a preocupação do País com a educação de todos os cidadãos.

É através de uma boa educação que o futuro Rei irá ter contacto com as realidades nacionais e internacionais. Só através de uma educação cuidada e devidamente direccionada é que o futuro Rei pode aprender, desde cedo, a compreender o País que também é seu, com todos os seus defeitos e virtudes. Só através de uma educação esmerada e devidamente orientada é que o futuro Rei poderá compreender o Mundo em que está inserido, ganhando uma visão esclarecida do mesmo (nas mais variadas áreas) através do alargamento dos seus horizontes. Só através de uma educação primorosa é que os dois aspectos anteriores poderão ser conciliados, dando ao Rei a capacidade única, por ser desde cedo preparado para isso, de projectar no Mundo o seu País sem que este, contudo, perca a sua identidade, a sua natureza. Pobres daqueles que não conseguem compreender a importância de ter uma Pátria com uma identidade forte, que não se desvaneça!

Não se esqueça que a educação dada ao herdeiro aparente deve espelhar o sistema de educação do País. Neste sentido, este argumento da educação é, pode-se concluir, de extrema importância não se resumindo à análise superficial que, por vezes, lhe é feita.

(continua …)

PERGUNTAS DE ALGUÉM...

Curioso foi quando hoje, devido a estar atrasado me vi obrigado a deslocar de táxi para o meu destino. Ora durante o percurso o condutor queixou-se, dos 10 000 milhões de euros ( muito ultrapassados) que haviam sido gastos numa comemoração que nas palavras dele -" muito ou quase nada me diz a mim e à maioria da gente".
Não pude deixar de lhe perguntar se já tinha pensado numa alternativa a esta -"República que não diz nada ao senhor, nem a mim, nem a ninguém...", ao que me respondeu com outra pergunta -" então o que é que o senhor propõe?"
Visto esta situação, perguntei-me uma vez mais o quão estarão os Portugueses informados sobre o Realismo da Monarquia?

Dou nota máxima à República que, durante este último século, em vez de se ter preocupado minimamente com a  Nação, dedicou cada segundo à eliminação de qualquer vestígio de alternativa, ou sequer do quão positiva foi a Monarquia para Portugal desde a sua fundação até 1910.

Mas o mais engraçado é que a Monarquia não morreu em 1910, continuou viva nos corações dos Portugueses, sempre acreditada pelos seu defensores, e preconizada nos seus "Pretendentes ao Trono", apelido da República para a sempre Fidelíssima Casa de Bragança. Tanto Dom Duarte II como Dom Duarte III dedicaram, e dedicam, as suas vidas a Portugal e aos Portugueses.

Dom Duarte de Bragança tornou-se num dos maiores embaixadores de Portugal quando através não só da sua figura simpática, mas da sua grande erudição, conquista desde das mais nobres Casas Reais aos mais respeitados Presidentes e Primeiros-Ministros. Em Portugal, da esquerda à direita é respeitado, não só pelo que representa para muitos Portugueses mas pela o grande carácter democrático que possui.

Todas a justificações seriam desnecessárias para qualquer pessoa conhecedora da actualidade do Regime Monárquico, mas para alguns Portugueses a Monarquia representa, ainda, uma ideia obscura envolta nas névoas do passado.

Em resposta à pergunta que me foi feita, disse -" Eu quero um futuro para o meu País, eu quero um Rei!"

RESGATAR A NOSSA IDENTIDADE. EIS UM GRANDE EXEMPLO A FAVOR DE PORTUGAL. HÁ ESPERANÇA !

"É dia 24/11/2010, são 11 horas. Começa um leilão de obras de arte em Londres. Entre elas encontra-se um elmo de D. Sebastião. A grave crise mundial fez muitos venderem objectos herdados que nem sabiam b...em o que eram. Os leiloeiros estão tão atarefados, que nem tempo têm de estudar devidamente o que lhes passa pelas mãos. Assim surgiu, no mercado internacional, este elmo rapinado pelo Duque de Alba em Lisboa, em 1580. Espero que passe despercebido! 

Em tempos já consegui adquirir e trazer de volta a Portugal uma boa parte de uma das armaduras de D. Sebastião. Tinha sido classificada como sendo do Duque Emanuel Filiberto de Sabóia (casado com a Infanta D. Beatriz de Portugal), o que aliás está correcto. Não tinham, porém, visto o quadro no Museu das Janelas Verdes que mostra D. Sebastião utilizando esta armadura que lhe foi oferecida pelo Duque de Sabóia, seu primo, que, com mais 26 anos de idade, já não cabia nela e ofereceu-a a D. Sebastião.

Mantive-me calado! Não disse a ninguém que o elmo de D. Sebastião iria a leilão em Londres. Também dizer para quê? As nossas “Entidades Oficiais” não iriam mexer um dedo para o recuperar! Apenas acabaria por alertar os museus estrangeiros e os leiloeiros. Estes sabem muito bem que uma peça de armadura atribuível a um Duque importante vale, pelo menos, 10 vezes mais do que a mesma sem essa atribuição. Quando a peça é indiscutivelmente atribuída a um monarca, o valor é 20 vezes superior. Mas quando se trata de D. Sebastião, a peça tem simplesmente de regressar a Portugal. Haja manhã de nevoeiro ou não. Estando o Desejado nele ou não!

Se alguém descobrir, vai ser uma desgraça financeira para mim. Encontro-me praticamente sem vintém. Mas, o elmo tem de voltar! A minha conta bancária está vazia. De pouco me ajudaria vender o meu carro. Tem 25 anos e ainda me presta bons serviços. De qualquer maneira, o elmo vai custar o equivalente a muitos carros. Não sei o que fazer. Com lógica não chego lá. Tenho de me deixar guiar pelo subconsciente, e este diz-me: “O ELMO DE D. SEBASTIÃO TEM DE REGRESSAR A PORTUGAL!”

Não fui a Londres, uma vez que a minha presença neste leilão faria algumas pessoas pensarem e eventualmente acordarem. Pedi para a leiloeira me telefonar. Em Londres já estão a vender as primeiras peças no leilão. Tenho o catálogo sobre os joelhos, sentado ao lado do telefone. Da nossa televisão só oiço os berros de mais uma greve geral, totalmente inútil, onde políticos e sindicalistas fazem o seu circo perante as câmaras dos média, vermes do sistema. Se houvesse entre eles alguém que realmente estivesse empenhado no bem de Portugal, essa pessoa estaria a esta hora em Londres a fim de trazer o elmo de D. Sebastião de volta.

É preciso defender a identidade lusa e esta mantém-se quando se ama Portugal e a sua história, e não com malabarismos vocais e movimentos de massas arrancadas do trabalho. Se eu tiver a sorte de, nem o Musée de l’Armée de Paris, nem a Armeria Real de Turim, nem o museu de Filadélfia – visto todos eles possuírem alguns elementos desta armadura, desejando certamente completá-la –, se darem conta de que este elmo lhes faz muita falta, ainda assim é necessário ultrapassar os comerciantes, sempre à procura de lucro fácil. Aí, tenho a “sorte” do elmo ter um pequeno furo (menor do que uma moeda de 1 cêntimo), o suficiente para muitos não o quererem. Este buraquinho não altera em nada a importância histórica da peça, mas apenas o seu momentâneo valor comercial, enquanto não se tiverem dado conta de que se trata de um elmo de um duque, oferecido a um rei. AO NOSSO REI!

Tenho os nervos à flor da pele. O telefone vai tocar dentro de instantes. O que é que vou ter que dar em troca para poder pagar esta factura choruda? Não sei! Depois se verá. O ELMO TEM DE VOLTAR ! Não vai haver férias nem presentes de Natal, e mesmo estes cortes não vão ser suficientes. Mas O ELMO TEM DE VOLTAR!

O telefone toca. O elmo vai à praça! Dou uma ordem: “COMPRE!”.

O martelo do leiloeiro bateu!

O ELMO DE D. SEBASTIÃO VAI VOLTAR A PORTUGAL."
 
Rainer Daehnhardt

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

TRADICIONAL ENCONTRO COMEMORATIVO DO 1º DE DEZEMBRO EM VISEU


A REAL ASSOCIAÇÃO DE VISEU ASSOCIA-SE, PELO SEGUNDO ANO, AO ENCONTRO COMEMORATIVO DO 1º DE DEZEMBRO, DE RAIZ GENUINAMENTE POPULAR E PATRIÓTICO.
O GRUPO CONSTITUÍDO POR CERCA DE TRÊS CENTENAS DE PARTICIPANTES ORIUNDOS DE VÁRIOS PONTOS DO DISTRITO DE VISEU, A SUA MAIORIA PERTENCENTES A CLASSES TRABALHADORAS SEM FORMAÇÃO UNIVERSITÁRIA, REÚNE-SE HÁ MAIS DE 30 ANOS, UNICAMENTE NO DIA 1 DE DEZEMBRO. CANTAM O HINO DA RESTAURAÇÃO E DÃO VIVAS AOS CONJURADOS E AO REI DOM JOÃO IV. SÃO PORTUGUESES. NÃO SE ASSUMEM COMO MONÁRQUICOS OU REPUBLICANOS.
O PRESIDENTE E O VICE-PRESIDENTE DA DIRECÇÃO DA REAL DE VISEU FORAM NO ENCONTRO DE 2009 CONVIDADOS PARA INTEGRAR A ORGANIZAÇÃO DO EVENTO DE 2010. ACEITARAM COM MUITA HONRA.
VIMOS CONVIDÁ-LO A JUNTAR-SE A NÓS.
COMO MONÁRQUICOS SOMOS PRIMEIRAMENTE PORTUGUESES. A MONARQUIA QUE QUEREMOS DEVOLVER AO PAÍS SÓ SERÁ POSSÍVEL POR VIA POPULAR.
COMPAREÇA! DIA 1 DE DEZEMBRO 12H3O HOTEL GRÃO VASCO VISEU (24€ POR PESSOA)
VIVA PORTUGAL !! VIVA O REI !!

INSCRIÇÕES: TELEFONE 919184048 (Dª Teresa Peixoto); 917262298 (Álvaro Meneses)
SOLICITAMOS QUE SEJAM EFECTUADAS NO DIA DE HOJE (29-11-2010)

PELA MONARQUIA PROGRESSISTA

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A Monarquia para Portugal tem que marcar a diferença, estar com quem a República nunca esteve nem estará, ouvir quem a República nunca ouviu, respeitar, quem a República nunca respeitou. Tem que ser um regime Progressista, que não exclui absolutamente ninguém e que crie uma harmonia universal com todas as culturas e origens sociais. São por estes valores que luto e lutarei sempre esteja onde estiver.

Entendo que só assim faz sentido no século XXI em Portugal, defender a Monarquia. Outras vias, por muito respeitosas ou respeitáveis que sejam, não causaram tanto impacto e nunca terão tanto sucesso. Parabéns a aqueles que acreditam nos valores acima enunciados, pois estão no caminho certo, apesar de ainda ser penoso e dificil, mas nunca impossível seja em que momento se viver.

Se repararem bem, são estes valores que permanecem na grande maioria das Monarquias Europeias. Regimes que têm futuro, ao contrário da dita “república portuguesa” que tem cada vez mais os dias contados. É Dever dos Monárquicos Progressistas  aproveitarem a onda.

Acredito, que mesmo havendo Monárquicos na grande maioria do espectro político nacional, o papel do PPM, como Partido Progressista, pode ser muito útil. Se este Partido, uma dia havendo Monarquia deixará de existir, então faz todo o sentido que seja uma das várias vias para atingir o fim que TODOS os Monárquicos aspiram. Não considero, por isso, que estejamos divididos. Se todos queremos a Monarquia, lutaremos todos juntos por ela, cada um na sua área de acção. No fim, seremos todos vencedores. Melhor dizendo: no fim ganharão os Portugueses um melhor futuro!

TODOS OS PORTUGUESES! VIVA O REI! VIVA PORTUGAL!

David Garcia no Blogue "Um Passado, Um Presente, Um Futuro"

RESOLVER A CRISE FINANCEIRA, SEM RESOLVER A CRISE POLÍTICA....IMPOSSÍVEL.

Perante uma situação de pré-falência, a Irlanda assumiu o pedido de ajuda financeira à União Europeia e ao FMI.
O primeiro-ministro irlandês garantiu que pedirá a sua demissão e a convocação de eleições legislativas após as negociações e a aprovação de um Orçamento para 2011.
Esta postura parece lógica. O povo irlandês irá votar, consciente das dificuldades que terá de encarar, mas escolherá quem deve gerir a coisa pública, num comprometimento nacional de encarar o drama e de defender os interesses colectivos. A Irlanda ganhará assim a confiança internacional, pois foi a escolha popular, que deu o aval ao Governo, que garantirá em nome do povo, a atitude correcta em sua defesa.
Tão diferente é a atitude portuguesa.
O Presidente da Republica assegura e preserva um Governo minoritário, cujo programa eleitoral esqueceu e rasgou. Um Governo incapaz,, que promove a desconfiança internacional, penalizando por esse facto, toda a classe média portuguesa e agravando a situação financeira.
O Presidente da Republica, não ignora este facto e sabe bem que a situação política é insustentável e penalizadora de Portugal.
Mas ele precisa dos votos para ser eleito, nas eleições presidenciais de 23 de Janeiro. Precisa dos votos do Partido do Governo, por isso o preserva e dos votos do PSD, por isso o manipula.
O Presidente da Republica coloca a sua eleição acima, do que sabe bem, ser o interesse nacional. Adia uma solução inevitável, mas nem coragem tem, de anunciar a sua decisão como protagonista futuro.
O que o Prof. Cavaco Silva está a fazer, como candidato com maior probabilidade de eleição, é pura e simplesmente passar um atestado de mediocridade ao povo português, sonegando-lhe a realidade, não informando sobre a atitude que tomará no futuro.
Não será possível, muito menos desejável, manter um governo minoritário como gestor da actual crise financeira e manter toda a reserva de credibilidade, nos credores de Portugal.
A escalada de aumento dos juros sobre os créditos nacionais não diminuirá e seremos empurrados para soluções de socorro, bem mais penalizadoras do que as negociadas previamente.
Os políticos irlandeses são sérios e respeitadores dos eleitores, os políticos portugueses não sabem o que isso é.
A democracia funciona e resolverá na Irlanda, em Portugal este simulacro de democracia, não só não funciona, como condena e bloqueia qualquer solução.
Os outros candidatos presidenciais, são meros adereços, desta Oligarquia dominada por dois partidos políticos.
Alegre, uma insignificância política, porta-voz da mensagem que mais contribuiu para a dramática situação de dependência a que chegamos. Lopes, a personagem característica da postura autónoma, do defunto PCP. Nobre, a tentativa monárquico-maçónica, de evitar uma postura de oposição ao regime republicano, canalizando votos, de descontentes ingénuos e monárquicos resignados ou dependentes do regime.
Cavaco será eleito, sem ter necessidade de ser frontal e sincero. Ele cumprirá a indispensável postura de neutralidade entre os dois partidos dominantes, pois assim alcançará a sua fácil vitória.
Os dois partidos dominantes e também o CDS, que espera vir a obter umas migalhas no futuro, garantirão a sua eleição, porque os seus militantes e amigos, sabem que com essa estratégia se manterão na esfera dos privilégios e serão convidados para a distribuição das mordomias.
Não vão ser necessárias eleições,, eles saberão entender-se.
A democracia é uma fachada e o povo é submisso.
A questão grave é que se entenderão para governar, para gerir o dia a dia, mas nunca para mudar.
A mudança ficará adiada…o Estado continuará tentacular, absorvente e despesista…a dissolução de Portugal prosseguirá, não através de qualquer doutrina política, protagonizada por Manuel Alegre ou Fernando Nobre, mas sim pela dependência dos partidos desta maioria da governação, ao sabor das dinâmicas externas.
A Portugal será retirada a sua essência…a possibilidade de ter um projecto autónomo e independente e de se afirmar no Mundo, através das suas enormes potencialidades e recursos, com um projecto nacional.
Serve à medida a “panaceia” maçónica de que somos um pobre e pequeno país.
As eleições presidenciais são uma oportunidade dos portugueses se afirmarem…responsabilizados ficam todos, os que continuarem a votar como um dever, que não seja, de confiante e convicta afirmação.
A abstenção em Portugal, passou também a ser uma originalidade…de alheamento e desinteresse, passou a assumir o sentido patriótico e um dever de consciência, para muitos portugueses.
A única opção possível e correcta de dizer…Basta, impõe-se a Mudança.

José J. Lima Monteiro Andrade 
(Fonte: Blogue "Desafio de Mudança")

JORNAL "TRIBUNA DA MADEIRA" DE 21 DE DEZEMBRO DE 2007

"A república atrasou o nosso desenvolvimento"

No ano em que se assinala o 100º aniversário do regicídio contra D. Carlos, o herdeiro do trono português faz um balanço crítico em relação à república. "Nestes anos, Portugal baixou do meio da tabela do desenvolvimento europeu para quase o último lugar, a república atrasou muito o nosso desenvolvimento", lamenta D. Duarte.

Para o justificar, o Duque de Bragança faz uma resenha histórica dobre este período da história. "A primeira república, que teoricamente foi democrática, foi na realidade a ditadura do partido democrático", começa por explicar. "Esta levou o país a uma situação de caos e bancarrota, que teve como consequência o golpe militar de 1926."

"Este trouxe a segunda república, que durou 40 anos e levou depois ao golpe comunista de 1975, conduzido pela URSS", acrescenta. "Ainda tivemos alguns anos de ditadura, até que finalmente conseguimos uma democracia normal, como a que Espanha atingiu numa transição de poucos meses. Os 10 anos de socialismo controlado causaram muitos problemas à economia e atrasaram muito o nosso desenvolvimento."
D. Duarte realça as preferências reveladas pelos portugueses nas sondagens sobre o assunto. "As pessoas que preferem a monarquia são 15%, enquanto mais de 30% concordam que um rei seria melhor chefe de Estado do que um presidente", diz. "Pouco mais de 30% recusam a hipótese de ter um rei, enquanto os restantes 25% não têm opinião." Curiosamente, o Porto Santo é uma região onde a opinião maioritária é a favor da monarquia.

Para o Duque de Bragança, a pouca popularidade da monarquia junto dos portugueses tem uma explicação simples. "Há um problema de informação e de raciocínio lógico", defende. "As pessoas devem ver como são hoje as monarquias: no Reino Unido, Luxemburgo e Bélgica vivem muitos portugueses que o sabem. Devem pensar como estaríamos hoje se tivéssemos uma monarquia: não seríamos como há 100 ou 200 anos."

Lamenta ainda que os portugueses vejam a monarquia a partir dos "disparates" que lêem nos manuais de História ("que são propaganda antimonárquica descarada") e pensem nas histórias dos contos de fadas. "As revistas cor-de-rosa mostram como vivem as famílias reais hoje, mas na Inglaterra falam muito dos problemas sentimentais."

Apesar da agressividade da imprensa cor-de-rosa britânica, D. Duarte conta que - numa sondagem feita no país - o príncipe Carlos foi o mais votado para ser presidente, caso a república fosse implantada na Inglaterra. "Ou seja, o povo pode estar zangado com os príncipes, mas isto não o faz pensar que uma república será melhor."De resto, o herdeiro do trono português salienta que todos os países com monarquias têm melhor desenvolvimento económico e social, com excepção da Suíça. "Em 1900, Portugal estava à frente da Suíça, dos escandinavos, da Espanha e de outros países europeus", recorda. "Hoje, penso que atrás de nós está praticamente só a Albânia."
No seu entender, o Rei contribui para a estabilidade política. "É uma figura humana que representa o Estado", opina. Mas influi ainda em aspectos mais práticos. "Nas monarquias, é o Rei quem nomeia o equivalente ao Procurador-Geral da República, tornando-o um cargo verdadeiramente independente", exemplifica. "Ou seja, pode julgar e perseguir a corrupção dos políticos, ao contrário do que acontece em Portugal."D. Duarte insurge-se também contra a impossibilidade de os presidentes serem reeleitos de forma indefinida. "É um elemento que reflecte a insegurança dos regimes republicanos: têm medo do seu presidente, acham que é um potencial ditador", ironiza. "Não faz sentido, se o povo quer o mesmo presidente, porque não há-de continuar?"
O Duque de Bragança desmistifica ainda algumas ideias pré-concebidas. "Dizem que a república simboliza mais uma democracia pelo facto de o chefe de Estado ser eleito", afirma. "Mas isso não corresponde totalmente à realidade, uma vez que os candidatos são escolhidos pelos partidos políticos ou pelos grupos financeiros."

"Se houver um problema grave com oRei, é mais complicado de resolver do que com um presidente, mas todas as monarquias têm mecanismos para suspender o rei se existir algum problema", acrescenta. "A verdade é que, no Séc. XX, não se verificou nenhum caso de suspensão de Reis na Europa, enquanto presidentes da república que mereciam estar na prisão há uma data deles. Veja-se o caso do antigo presidente francês."

Apesar de todos estes argumentos, admite que para que a monarquia seja implantada em Portugal é necessário - para além de mais informação da população - que o actual regime político permita que haja uma opinião popular sobre o assunto. Nesse sentido, o herdeiro do trono português lembra um episódio ocorrido na Assembleia da República.

"A Constituição diz que 'a forma republicana de governo' é inalterável mas, através de uma proposta monárquica, o parlamento aprovou por maioria simples que a fórmula fosse retirada, sendo substituída por 'forma democrática de governo'", recorda. "Faltaram poucos votos para obter a necessária maioria de dois terços para alterar o artigo.""Se numa democracia, o parlamento tem medo da opinião popular e não permite que os portugueses se expressem sobre o assunto, não há nada a fazer", lamenta. "Ou somos uma democracia verdadeira ou então isto é tudo uma fantochada. Não é compreensível que, num assunto tão importante como este, o povo não se possa pronunciar."
É também com insatisfação que o Duque de Bragança encara o rumo que a Europa está a tomar. "A soberania dos Estados está a ser posta em causa com a Constituição disfarçada de Tratado que foi assinada em Lisboa", denuncia. "Espero que isso não aconteça mas, se acontecer, os países com monarquia pelo menos manterão a sua nação."
No seu entender, o caminho para o federalismo é uma traição aos ideais europeus. "Vai contra o direito natural dos povos, que é manter a independência, embora unidos", critica. "Talvez o melhor caso de sucesso de uniões de povos na História seja a confederação helvétiva, que une 22 cantões com quatro línguas e duas religiões."
"Os burocratas de Bruxelas querem obrigar-nos a ser iguais em tudo", finaliza. "Há casos de intervenções abusivas da UE que são disparates, alguns deles gravíssimos, que podem pôr em causa a nossa agricultura, indústria e artesanato.""Arquitectura deve valorizar a paisagem da Madeira"

No entender de D. Duarte, as regiões autónomas são as zonas do país que mais poderiam beneficiar com a implantação de um regime monárquico. "Por parte do regime há o receio que as autonomias ponham em causa a unidade nacional, medo que não existe nas monarquias", exemplifica. "As ilhas de Jersey e Guernsey não criam problemas à unidade do Reino Unido e, no entanto, têm uma autonomia muito superior à da Madeira."
Para o Duque de Bragança, a monarquia resolveria também o clima de tensão entre a Região e o continente ao nível político. "Nunca vi um problema como o que existe hoje entre os governos da Madeira e da República em países com um regime monárquico", diz. "As monarquias são muito mais elásticas nas soluções e têm menos constrangimentos."

O Herdeiro do Trono Português elogia o desenvolvimento atingido na Região. "Foi a única excepção que escapou à crise do país", salienta. Mesmo assim, deixa escapar um alerta. "Preocupa-me que o desenvolvimento esteja excessivamente ligado ao turismo", diz. "Por depender de factores altamente psicológicos, trata-se de um sector muito frágil."
Na sua óptica, apesar da pequena dimensão da Madeira, considera que a agricultura poderia ser mais desenvolvida no campo da especialização de produtos de qualidade e biológicos. "Não podemos concorrer com produções em massa, como as da América Latina."

Defende ainda ser fundamental atrair indústrias ligeiras ao nível da electrónica e das novas tecnologias. "Como são abastecidas e exportam por avião não têm as inconveniências do transporte marítimo. Há condições humanas, económicas e de estabilidade para tal."
Para combater o problema da insularidade, D. Duarte sugere ainda que a Madeira tenha um sistema fiscal próprio que estimulasse um investimento estrangeiro "efectivo". "Não o investimento fictício da Zona Franca, com o qual a Madeira não ganha", recomenda.

Ainda em relação ao turismo, lembra que o clima, e a paisagem são os principais motivos que trazem visitantes à Região. "Se o desenvolvimento urbano e a hotelaria não contribuem para melhorar e preservar a paisagem, mas fazem o contrário, estamos perante um contra-senso", lamenta. "A arquitectura e a construção devem valorizar a paisagem."
Noutro âmbito, sugere que os 500 anos do Funchal sejam uma boa oportunidade para dar visibilidade às potencialidades da Madeira." Com a colaboração da Câmara, quero convidar chefes de Casas Reais da Europa e tenho a esperança de que alguns possam vir para dar repercussão à Região no exterior", revela. "A Holanda, Bélgica e Luxemburgo estão ligadas à Madeira através da arte flamenga e a Inglaterra através do turismo e do comércio.""Regicidas foram vítimas da propaganda"
D. Duarte esteve no Funchal para apresentar o livro "Mar! - Obra Artística do Rei D. Carlos", da autoria de Carlos Varela Fernandes, Margarida Ramalho, Rui Ramos, Raquel Henriques da Silva e Isabel Falcão. A obra retrata o rei, diplomata, pintor e investigador oceanográfico, destacando a faceta artística, através de aguarelas por ele pintadas.

O Herdeiro do Trono Português diz estar convencido que, caso os regicidas tivessem conhecido o rei D. Carlos, não o teriam morto. "Foram idealistas que deram a vida por uma causa em que acreditavam", entende. "Foram vítimas da propaganda de órgãos da imprensa e pasquins feita contra a Família Real, que criou uma imagem muito negativa desta."
"Foi o caso de Bordalo Pinheiro com os seus desenhos na 'Ilustração Portuguesa' onde representava D. Carlos como um porco", critica. "Aquilino Ribeiro, com os seus escritos, também estimulou o regicídio. É estranho que um terrorista como ele tenha sido colocado no Panteão Nacional. Se é por escrever bem, houve outros que o fizeram melhor."
Na sua óptica, o golpe militar que implantou a república aproveitou-se da inexperiência do rei D. Manuel II, que "não teve maturidade para reagir à situação política" que estava a ser criada. "A própria Rainha D. Amélia, muito desgostosa com a morte do marido e do filho mais velho, também contribui para que D. Manuel desistisse, acelerando a reacção."
"A revolução republicana foi acelerada porque nas eleições que iam ser anunciadas o partido republicano não colhia grande simpatia. Quanto ao regicídio, parece que a intenção original era matar o primeiro-ministro, mas a carbonária portuguesa tentou aniquilar toda a Família Real", explica. "Para além de grande político e diplomata, que amava profundamente o seu país, D. Carlos foi um grande artista e um artista não pode ser má pessoa."

Fonte: Real Associação da Região Autónoma da Madeira

COMEMORAÇÕES DO 1º DE DEZEMBRO NA CIDADE DO PORTO

Exmo. Sr.
Exma. Sra.


Vimos por meio deste, convidar V. Exa., a participar nas Comemorações do 1º de Dezembro, organizadas pelo Núcleo Monárquico do Grande Porto.
O Programa será o seguinte:

:: 15h00 _ Concentração na Praça da Batalha

:: 15h30 _ Início do Desfile em Direcção à Av. dos Aliados

:: 15h30 _ Intervenções na Av. dos Aliados

:: 16h30 _ Reinicio do Desfile até ao Grande Hotel do Porto,
onde se iniciará uma Sessão de Esclarecimento sobre o 1º de Dezembro e a Monarquia



Participe! Venha comemorar connosco o 1º de Dezembro… Traga a sua família, um amigo e não se esqueça da sua Bandeira (Monárquica de preferência).

-  -
Diogo de Campos

P'lo Núcleo Monárquico do Grande Porto

domingo, 28 de novembro de 2010

DO CRIADOR DO MAGNÍFICO VÍDEO DE ANIMAÇÃO: PORQUE SOU MONÁRQUICO

As Comemorações do Centenário da República e a actual situação política do país suscitaram em mim profundas reflexões sobre o regime que melhor serviria Portugal. No decurso destas reflexões, e não sem alguma hesitação e cautela, optei pela causa monárquica. Neste post procuro explicar porquê e também desfazer uma série de preconceitos associados à mentalidade progressista que actualmente domina a opinião pública.


Antes do mais, é preciso relembrar que o único Rei verdadeiro é Deus. Apenas a Ele pertencem todas as coisas, porque apenas Ele as criou a todas. Apenas Ele as sustenta na existência. Portanto, tudo é d’Ele e é Ele quem atribui o poder a quem Lhe aprouver, seja ele rei ou presidente. É verdade que, por vezes, os detentores do poder causam-nos sofrimento. Mas Ele próprio sofreu às mãos dos detentores do poder, quando disse ao Governador Pilatos, o responsável pela Sua morte: “Todo o poder que tens sobre Mim, te foi dado do Alto” (Jo 19:11).

Portanto, só Deus é Rei. E só Deus merece a plenitude da nossa confiança. Porque Ele é o único Rei que nos ama como filhos, também é Ele o único que merece a nossa obediência… porque a obediência a Ele será amor por nós próprios. E nós não somos deste Mundo, mas do Reino que Ele estabeleceu para nós, o Reino de Deus, um Reino sem fronteiras exteriores à nossa própria alma.

Tudo isto se encontra bem resumido nas palavras do Profeta Jeremias: “Maldito o homem que confia noutro homem, que da carne faz o seu apoio e se afasta do Senhor (…) Bendito o homem que deposita a confiança no Senhor e cuja esperança é o Senhor”. Jr 17:5-7

Não devemos colocar a nossa confiança noutro governante que não Deus. Isto é válido tanto para rei, como presidente, como qualquer outro potentado humano e terreno.

No entanto, embora não sejamos deste Mundo, a verdade é que temos de viver neste Mundo. E temos de tomar decisões que nos permitam administrar correctamente este Mundo, de acordo com os princípios da Justiça e da Misericórdia. As próprias circunstâncias da vida obrigam-nos a discernir… e a escolher o que é melhor para este Mundo.


Ora, já o antiquíssimo Aristóteles afirmava que qualquer instituição política podia ser benigna ou maligna, consoante as intenções dos líderes que detinham o poder. Deste modo, uma Monarquia seria um regime benigno, mas que poderia ser deturpado numa Tirania. De igual modo, uma Democracia seria um regime benigno, que poderia ser deformado malignamente, transformando-se numa Demagogia. Monarquias e Democracias seriam boas, o que seria mau seriam as suas respectivas gémeas malévolas, a Tirania e a Demagogia. Penso que este ideário corresponde à doutrina cristã, com a sua ênfase na transformação do coração humano em detrimento da transformação das estruturas humanas (que é importantíssima, mas totalmente secundária à primeira transformação).

Ora, a actual República foi fundada precisamente no contexto de uma transformação exclusiva das estruturas humanas, que excluía do terreno político a transformação do coração humano e, nomeadamente, o seu maior transformador (i.e. Deus). Ou seja, a República Portuguesa fundamenta-se no princípio, (extremamente moderno mas também extremamente infantil) que determina que “Eu não tenho de mudar para o Mundo, o Mundo é que tem de mudar para mim”. Por outro lado, nas fundações das Monarquias Portuguesas, eu vejo valores sólidos e firmes, como honra, virtude e patriotismo.

Do lado republicano vejo também muito preconceito que, sendo um atentado à Razão Humana, é também um mau pilar para construir o alicerce da Nação. Pensar é estudar e compreender o que está em causa, não permitir que uma série de jornalecos panfletários pensem por nós e formem a nossa opinião. Vejo este preconceito sobretudo pela gritante ignorância no que diz respeito aos seguintes conceitos: Democracia, República e Monarquia. Ignoram que Democracia e República não são sinónimos, que Democracia e Monarquia não são antagónicos e, sobretudo, que existem vários tipos de Democracia, República e Monarquia.

Então, o que significa o conceito “Democracia”?

- Democracia: regime em que o Povo está implicado nas decisões políticas do País, quer directamente (democracias directas, através de referendos), quer indirectamente (democracias representativas, em que são eleitos representantes do Povo que exercem o poder no seu nome).

- Ditadura: regime em que os princípios democráticos não se verificam.

Deste modo, a Democracia tanto pode estar presente numa República (que é o caso da nossa III República), como pode estar presente numa Monarquia (que é o caso da maior parte da Monarquia Constitucional portuguesa). Por outro lado, a Ditadura pode existir tanto numa República (como sucedeu no Estado Novo ou então na I República de Sidónio Paes ou de Pimenta de Castro) como numa Monarquia (caso da Monarquia Absolutista ou da ditadura de João Franco durante a Monarquia Constitucional).

O contrário de Democracia é Ditadura, e não Monarquia. República não é sinónima de Democracia.


Mas uma Democracia pode, como dizia Aristóteles, descambar numa Demagogia. Sobretudo porque a Democracia pode facilmente converter-se numa “ditadura da maioria”. A Democracia existe porque é a melhor forma de proteger os direitos de todos… por isso, a Democracia trai a sua própria raison d’être quando é usada para desproteger alguém. Isso pode suceder porque a Democracia é uma invenção humana… a Democracia é imperfeita, precisamente porque é humana. Como dizia G.K. Chesterton, uma Democracia deixa de o ser quando se transforma em “dois lobos e um cordeiro a votarem o que é o jantar”. Um bom exemplo é o do linchamento público. Uma multidão que assalta um qualquer membro de uma minoria que é considerado um bode expiatório. A maioria é a favor do linchamento e apenas a vítima é contra. Ora, isso é Democracia. Mas também é bárbaro. Por isso, existe a Lei e existem os tribunais… para limitar essas práticas demagógicas.

A República sabe isto… porque a República foi criada precisamente para impedir que a Democracia degenere numa Demagogia. E a Monarquia tem exactamente o mesmo propósito. Monarquia e República são apenas duas formas diferentes de contenção que restringem a Democracia dentro dos limites do razoável, sendo que esses “limites do razoável” se chamam “Estado de Direito”.

A Monarquia, como é sabido, exerce esta delimitação democrática porque coloca como Chefe de Estado alguém que está acima da própria Democracia e, logo, da sua componente malévola… a Demagogia. É claro que isto poderia levar o monarca à tentação de governar à margem da Democracia e, consequentemente, de se converter num ditador. É verdade que muitos reis cederam a esta tentação no passado. No entanto, tal perigo ditatorial desaparece se o Rei for um mero regulador das instituições democráticas. Nesse caso, o Rei será um mero árbitro da Democracia. É o que sucede nas Monarquias Constitucionais.

A República também exerce este ministério de delimitação democrática. A única diferença é que, no lugar de um Rei, a restrição democrática é executado por uma Constituição. Por isso, ao contrário do que afirmam alguns propagandistas que procuram branquear o Passado, existiram 3 repúblicas em Portugal… uma vez que no Portugal não-monárquico, existiram 3 constituições.

É verdade que, na República, o Chefe de Estado é um Presidente eleito. Isso poderia traduzir um maior espírito democrático em relação à Monarquia. No entanto, é preciso ter em atenção que há Monarquias electivas, em que o Rei é eleito (vg: Tailândia, Vaticano, os antigos reinos visigóticos). Por outro lado, um Presidente da República não precisa ser eleito directamente pelo Povo, podendo ser eleito por representantes do Povo… é o que sucede nas Repúblicas Socialistas/Comunistas (em que se pressupõe que o Povo é representado pelo Partido Comunista) e foi o que sucedeu na II República/Estado Novo (o Povo era representado pela Câmara Corporativa).

Portanto, em conclusão, não há nada automaticamente democrático numa república nem nada automaticamente ditatorial numa monarquia. Na teoria e na prática, há muitas monarquias mais democráticas que muitas repúblicas.



Por mim, não sou intrinsecamente monárquico nem republicano. Não faz sentido apoiar cegamente uma forma de regime em detrimento da outra. É preciso ver qual o regime que se adequa melhor às circunstâncias presentes do país em questão. Uma monarquia jamais vingaria nos Estados Unidos da América, devido à mentalidade cívica norte-americana. Pelo mesmo motivo pelo qual eu considero que uma República não consegue vingar em Portugal, devido à mentalidade cívica portuguesa.

Sou monárquico, porque considero que a Monarquia Constitucional portuguesa foi o melhor regime que Portugal já teve. Em termos de Democracia, apenas foi suplantadao pela III República. Em termos de defesa dos Direitos Humanos e dos Direitos Positivos de todos, foi, sem dúvida, melhor do que todas as 3 repúblicas (tendo falhado apenas no Direito à Liberdade Religiosa dos não-católicos, falha que eu condeno e não considero de ânimo leve).

Sou monárquico porque considero que a Constituição da III República foi apenas um punhado de letras escrito por um grupo de revolucionários, com maior apego à sua ideologia socialista do que à caridade para com o próximo, cheio de inspiração humana mas nada mais. E porque considero que a coroa do Rei emana do Direito Natural (ATENÇÃO: disse Direito Natural e não Direito Divino), uma vez que a independência de Portugal e o seu trono foram conquistados por D. Afonso Henriques e transmitidos em herança à sua descendência (tal como é costume que todos os pais deixem aos seus filhos as suas heranças). Herança essa que o Povo adjudicou várias vezes, ao aclamar D. João I (2ª Dinastia) e D. João IV (4ª Dinastia) e ao lutar ao lado de D. Pedro IV pela implantação da Monarquia Constitucional. Herança essa que foi usurpada pelos revolucionários republicanos, com o apoio de um punhado de lisboetas (porque Lisboa foi o único local onde o Partido Republicano alguma vez ganhou eleições).

Sou monárquico precisamente porque o poder do Rei emana do Direito Natural. Porque a III República fracassou miseravelmente no respeito da Lei Natural, a lei moral que se encontra inscrita no coração de todos os homens (Rm 2:14-15), o conjunto de leis universais que determinam 1) que o direito à vida de uma criança não depende da vontade de quem a gerou, 2) um casamento é a união indissolúvel entre um homem e uma mulher, 3) que aos pais cabe a escolha da melhor educação dos seus filhos, 4) que a castidade é um valor em si mesmo, contribuindo para a estabilidade e virtude sociais, 5) que o trabalho é uma forma de auto-realização humana e, portanto, indispensável para todos, 6) que o princípio inalienável da Solidariedade exige que os mais desfavorecidos não paguem uma crise económica enquanto todas as formas de despesismo e corrupção estatal não forem eliminadas e 7) que cabe à Sociedade Civil a proposta das medidas de resolução dos seus problemas, cabendo ao Estado facilitar a implementação dessas medidas e respeitá-las, de acordo com o princípio da Subsidiariedade. Como tal, esta III República tornou-se um veículo de imoralidade, pelo que, no seu estado actual, não serve para uma correcta administração do nosso património humano, cultural e histórico. Ao menos com o Rei, o seu poder emana do Direito Natural… pelo que cessará assim que o Rei afrontar a Lei Natural que o colocou no trono.

Sou monárquico, sobretudo por estas razões de princípio. Quanto às razões de ordem prática, que me levam a concluir que Portugal estaria melhor com uma Monarquia Constitucional do que com uma República, proponho a visualização do seguinte vídeo: 

 
(Clique em "CC" para activar as legendas em português)
(Fonte: http://www.cronicasdeumaperegrinacao.blogspot.com/)

1º DE DEZEMBRO DE 2010 - HOMENAGEM AOS RESTAURADORES


PROGRAMA DAS COMEMORAÇÕES DO 1º DE DEZEMBRO DE 2010

Dia 1 de Dezembro de 2010
12H00 - MISSA SOLENE DE ACÇÃO DE GRAÇAS, na Igreja Paroquial de Santa Justa, no Largo de São Domingos.
16H00 - HOMENAGEM AOS HERÓIS DA RESTAURAÇÃO, na Praça dos Restauradores.
17H30 - INAUGURAÇÃO DA EXPOSIÇÃO “D. JOÃO IV E A RESTAURAÇÃO”, da pintora Gabriela Marques da Costa, no Palácio da Independência, Espaço Fernando Pessoa.
18H00 - ASSINATURA DO LIVRO DE HONRA DA SHIP e APRESENTAÇÃO DA REVISTA “INDEPENDÊNCIA”, (nova série) No Palácio da Independência.
Convidam-se todos os Sócios e Família para as Comemorações desta Data Histórica que, este ano, se reveste de um significado muito especial
Fonte: Sociedade Histórica da Independência de Portugal

 Integrada nas cerimónias organizadas pela Sociedade Histórica da Independência de Portugal, a Real Associação de Lisboa vai prestar homenagem aos heróis da Independência de Portugal de 1640, com a deposição de uma coroa de flores, pelo seu presidente e pelo presidente da Juventude Monárquica de Lisboa, no monumento aos Restauradores, no próximo dia 1 de Dezembro, às 16h00.
Acompanhe-nos nesse acto.
Fonte: Real Associação de Lisboa

FAÇAMOS DESTE SONHO REALIDADE! É O INÍCIO DO FIM DA REPÚBLICA!

 
(Vídeo de David Garcia)

PORTUGAL MONÁRQUICO (1890-1910)

Vídeos publicados no YouTube por teluriarte
Apresentação criada por Claude Moreira (Welling - UK)
Música de Luís de Freitas Branco («Paraísos Artificiais»)
Fotografias de Chusseau-Flaviens, arquivadas na George Estman House
Rochester, E. U. A.

sábado, 27 de novembro de 2010

LANCHE À PORTUGUESA A FAVOR DO BANCO DO BEBÉ E NA COMPANHIA DA DUQUESA DE BRAGANÇA


No próximo dia 2 de Dezembro, pelas 16h30, o Tivoli Palácio de Seteais organiza um Lanche à Portuguesa de Solidariedade, com o alto patrocínio da Duquesa de Bragança. Este lanche muito especial tem um custo de 15€ por pessoa e toda a receita reverte a favor da Associação de Ajuda ao Recém-Nascido – Banco do Bebé.
 Neste Lanche à Portuguesa de Solidariedade, os participantes vão contribuir para ajudar uma causa importante, mas também experimentar um lanche tradicional composto por bolos caseiros, segundo receitas genuínas e antigas: quadrados de chocolate com a leveza dos marshmallows, ou russos de amêndoa feitos com a nata fresca batida, além de pães regionais, acompanhados pelos melhores queijos, fiambres e compotas. Nestes dias de frio, estas iguarias são acompanhadas por um aromático chá, com a marca de qualidade TWG, ou por um chocolate quente.
O Banco do Bebé é uma instituição criada na Maternidade Dr. Alfredo da Costa, em 1991, fruto da enorme necessidade de ajudar as famílias carenciadas e, que hoje conta com cerca de 60 voluntários que visitam todas as secções da Maternidade, procurando dar apoio, de variadas formas, às mães e aos bebés, não só na maternidade, mas também em apoio domiciliário. 

Luís Baena, Chef Executivo dos Tivoli Hotels & Resorts, que ajudou a desenvolver o conceito dos Lanches à Portuguesa, estará presente para apoiar esta causa e ainda apresentar esta nova proposta Tivoli dos Lanches à Portuguesa, agora também disponível no Tivoli Lisboa.

Sobre o Banco do Bebé:
Através do voluntariado e da forte necessidade de ajudar algumas mães, em 1997 nasceu a AARN – Associação de Ajuda ao Recém-Nascido, que funciona como um “banco” ao qual as mães recorrem para obter os enxovais, alcofas, medicamentos, leites, fraldas, carrinhos e cadeiras de bebé, produtos de higiene, etc. O apoio prestado pelo Banco do Bebé às famílias pode prolongar-se até aos três anos de idade. Para além da alcofa e enxoval fornecidos na altura do nascimento, as mães podem fazer um novo pedido ao serviço social, nas consultas mensais de acompanhamento, que será encaminhado para o Banco do Bebé. Além da satisfação das necessidades, a AARN consegue incentivar a assiduidade às consultas e a toma efectiva dos medicamentos prescritos nas mesmas, através do pagamento da parte não comparticipada pelo Estado.
Desde 2002, o projecto de Apoio Domiciliário é fruto da parceria do Banco do Bebé com o Serviço de Neonatologia da Maternidade Dr. Alfredo da Costa, que surgiu da necessidade sentida na pós-alta dos bebés prematuros salvos pelos avanços tecnológicos. Este projecto visa envolver a família e a comunidade no processo de internamento, optimizando recursos existentes e ensinando a cuidar dos bebés.
Para saber mais ou tornar-se membro do Banco do Bebé:
www.bancodobebe.org ou geral@bancodobebe.org.
Sobre o Lanche à Portuguesa:
Todos os fins-de-semana, entre as 16h e as 18.30h, o restaurante do Tivoli Palácio de Seteais apresenta o serviço de Lanche à Portuguesa com um buffet que faz as delícias de miúdos e graúdos.
O chá, as iguarias, a tarde, os aromas, as texturas, a delicadeza e o rigor com que tudo é feito, e o ambiente único de Seteais, fazem de cada lanche um momento único de prazer. Para repetir. Em todas as estações do ano.

Preço Buffet: 18,50€ por pessoa
Crianças até aos 12 anos de idade (inclusive): 50% de desconto
Horário: 16h00 às 18h30, aos fins-de-semana
Reservas:
Tel.: 219 233 200
E-mail: reservas.hps@tivolihotels.com 
 
(Fonte: Ajudas.com)