No passado Domingo, dia 23 de Janeiro de 2011, assistimos, nós Portugueses, à vitória “relativa” do Prof. Dr. Aníbal Cavaco Silva, no âmbito das eleições presidenciais.
Segundo as fontes oficiais, o resultados oficiais que passaram na comunicação social, deste regime (?), foram os seguintes:
- Aníbal Cavaco Silva (candidato apoiado pelo PSD e CDS-PP) – 52.94%;
- Manuel Alegre (candidato apoiado pelo PS e BE) – 19.75%;
- Fernando Nobre (candidato independente) – 14.1%;
- Francisco Lopes (candidato apoiado pelo PCP e Partido Ecologista Os Verdes) – 7.14%;
- José Manuel Coelho (candidato apoiado pelo PND) – 4.5%;
- Defensor Moura (candidato independente) – 1.57%.
- Votos Brancos:4.26%
- Votos Nulos:1.93%
- Abstenção: 53.57%.
E os resultados que “não interessam”:
Abstenções = 53,38%
Brancos = 4,26%
Nulos = 1,93%
O actual e também novo Presidente da República foi o que menos votos teve em TODA A HISTÓRIA da III República!!!
A Abstenção ainda foi maior do que na eleições presidenciais de 2001, que elegeu pela segunda vez, Jorge Sampaio!!!
Sinais:
O primeiro sinal que facilmente
nos apercebemos é da arrogância do discurso de vitória de Cavaco Silva.
Como se a vitória eleitoral fosse uma espécie de vingança pessoal ou
político-partidária contra o Partido Socialista e o actual Governo.
O segundo sinal, de extrema
gravidade e de enorme importância, é que, fazendo as contas, numa escala
de 0 a 100%, contando com os resultados da Abstenção, dos Nulos e dos
Brancos, o de novo eleito Presidente da República, obteve cerca de 23%
dos votos. Nem chega a 1/4 dos cidadãos eleitores!
O terceiro sinal, e que é uma
enormidade, é ter havido nestas eleições “eleitores fantasmas”, como se
poderá ver nas seguintes imagens:
Pelo que, quando nós temos este número
gritante de “eleitores fantasmas”, quando nós assistimos incrédulos ao
facto escandaloso numa democracia ocidental como a nossa, de cidadãos
não poderem votar, devido ao Cartão do Cidadão, quando nos apercebemos
da tristeza do sistema que até foi abaixo devido a tantas requisições
dos eleitores que queriam saber, afinal onde é que poderiam exercer o
seu direito inalienável de votar, apercebemos-nos claramente que algo
vai mal na República das Bananas…
Juntando a tudo isto, a fraquissíma
qualidade da campanha eleitoral da parte dos mais diversos candidatos,
sem nenhuma ideia para Portugal,
sem nenhum objectivo definido, numa onda de ataques pessoais que não há
paciência, com tanto baixo nível e a juntar a isso, o Tiririca Coelho
que até ganhou simpatia popular, apercebemos-nos que Cavaco Silva
certamente se tivesse que receber um Cognome, será certamente “o
último”.
E será o último, porque o regime actual,
fracassou em toda a linha. Seja no plano político – não estabelecendo
em Portugal um regime democrático pleno e transparente. No plano
económico e social, desde o abandono da indústria pesada, da
agricultura, das pescas, passando pela medíocre educação, saúde,
justiça, etc…
Finalmente, neste plano dos sinais, o
actual regime republicano, não é capaz de galvanizar os Portugueses em
acreditarem em si próprios. Fomentou nestes 35 anos de existência a
ideia errada que Portugal não tem sentido, não valoriza a nossa História
colectiva – bastará olhar para os Manuais escolares. Permite-se tudo e
mais alguma coisa, sem um verdadeiro equilíbrio social que permita a
prosperidade nacional.
Quando assim é, teremos que olhar para a nossa História, para as nossas raízes e recuperar o sentimento do que é ser Português.
Portugal é uma Nação que se emancipou do
Reino de Leão e Castela. Fundou-se e expandiu-se, primeiro na Europa e
depois pelos quatro cantos do Mundo. Foi uma Nação pioneira na
Globalização. Estabeleceu um Império onde o sol nunca se punha. Criou
raízes com os diversos Países que hoje compõem, a Lusofonia. Tem uma das
maiores Zonas Economicas Exclusivas do Mundo. Tem uma riqueza que ainda
não explorou e esta República destrutiva de Portugal não irá explorar,
cedendo-a em nome de capitais fáceis para, se calhar, o Euro-Estado que
se está a construir, graças ao Tratado de Lisboa, que foi tão festejado
por estes senhores do sistema…
Quando assim é, temos que olhar para o que nos resta:
- Uma Pátria com quase 900 anos.
- Uma Família Nacional, solidária, que sempre que é preciso se une e resolve.
- Uma Tradição centrada nas raízes da Liberdade.
- A força e a capacidade de criar um Novo Pacto Social entre a Nação e os seus Representantes.
Assim, e só assim, os Portugueses
unidos, terão que em Referendo, demonstrar, de uma vez por todas, à
República, que não é bem-vinda, que os enganou, que os prejudicou, que
lhes roubou um dos bens mais preciosos da nossa História: a Liberdade!
Não ponho em causa a Democracia quando
falo que nos falta a Liberdade. Falta-nos a Liberdade de querer voltar a
ter um Rei e neste aspecto até se confunde com a própria Democracia.
Sem uma boa Justiça não pode haver uma boa Democracia.
verdadeiramente único no que toca às Monarquias Europeias. Sim, o Rei
era pela Graça de Deus! Mas Graças a Deus que o povo aclamou os seus
Reis e que estes o serviram durante mais de 700 anos! Vamos ocultar isto
até quando?
O Pacto Social em Portugal sempre existiu entre o Povo e o Rei.
Seja na Monarquia Medieval, seja na
Monarquia Constitucional, os Reis eram aclamados em Cortes. Eram
confirmados, pelos representantes da Nação. Não podemos dizer, que a
ascensão ao Trono é um acto anti-democrático, quando não percebemos nem
queremos perceber o real significado de tudo isto.
As Liberdades do Povo foram sempre garantidas.
Fomos um Povo único na História porque
sempre soubemos marcar posição. Recuperemos, pois, esta capacidade que
quatro Ditaduras procuram nos silenciar. As de Afonso Costa, Pimenta de
Castro, Salazar e o actual sistema….
Um regime que nasceu do sangue de um Rei e do Seu Filho e Herdeiro, não pode ser um regime digno.
Um regime que se auto impôs por 3 vezes ao povo, sem procurar a legitimidade democrática, não poderá nunca durar muito tempo.
Um regime que tem como seu chefe máximo,
um Presidente eleito por cerca de 23% do total dos cidadãos eleitores,
não tem sequer o direito de tomar posse! E no entanto irá tomar posse…
Portugueses,
Nós não precisamos disto. Temos um Rei,
temos uma Família Real. Existe a Monarquia, como solução credível que
nos poderá levar à prosperidade que tanto ansiamos. Precisamos de ir à
História, às nossas raízes da Liberdade e traçarmos o caminho da
Democracia Real.
O Rei vive entre nós desde 1953, ano que
veio do exílio onde estava com sua Família. O Rei tem-se preocupado,
durante toda a sua vida em servir Portugal, e procurar ajudar-nos de
alguma maneira.
Um Rei que vive junto do Povo, servirá
melhor o povo do que alguma vez um Presidente o fez. Um Rei que conhece o
povo e ouve as suas preocupações e anseios, será o melhor servidor da
nossa respublica.
Tenhamos a capacidade de perceber que o
este actual regime político, a República perdeu toda a credibilidade.
Temos que exigir a alteração da alínea b) do artigo 288.º da
Constituição que impede um Referendo sobre a Chefia do Estado. E quando
for o Referendo, vamos recuperar a Dignidade de Portugal perdida nestes
100 anos miseráveis de 3 república, e aclamar como Rei de Portugal, Sua
Alteza Real o Senhor Dom Duarte, Duque de Bragança, Chefe da Casa Real
Portuguesa.
Com a História que temos e com os Reis
que tivemos, temos a obrigação de voltarmos a ser uma Monarquia. O
prestígio de Portugal será claramente recuperado e haverá um Projecto
para o nosso Portugal. Um projecto ambicioso com o qual, estou seguro,
ganharemos todos.
Porque Portugal está em jogo,
Porque o futuro é já amanhã e temos que acordar hoje,
É A HORA!
CHEGOU A HORA DA QUEDA DA REPÚBLICA E DA PROCLAMAÇÃO DA MONARQUIA!!!
VIVA O REI!
VIVA PORTUGAL!!!!
Fonte: David Garcia no blogue "PDR- Projecto Democracia Real"
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