«DOM JOÃO VI – COMO UM PRÍNCIPE VALENTE ENGANOU
NAPOLEÃO E SALVOU O REINO DE PORTUGAL»
«DOM JOÃO VI – COMO UM PRÍNCIPE
VALENTE ENGANOU NAPOLEÃO E SALVOU O REINO DE PORTUGAL» nasceu da indignação de
ver o meu país amesquinhado no livro «1808 – Como uma rainha louca, um príncipe
medroso e uma corte corrupta enganaram Napoleão e mudaram a História de Portugal
e do Brasil», da autoria do jornalista brasileiro Laurentino Gomes, numa edição
da Dom Quixote (2008).
Uma vez mais, Portugal e os Portugueses foram
expostos ao ridículo, publicamente. Mundialmente. Até porque o «1808» foi um
best-seller. E esta não é a primeira vez que tal acontece, sob uma passividade,
a abeirar a subserviência, de quem tem o dever de defender a Honra e a História
do País.
Para mim, chega! Basta!
Portugal é um país
territorialmente pequeno, mas não deve deixar que o amesquinhem deste modo tão
acintoso, porque a sua alma é grande. A sua História está repleta de feitos e
actos estóicos. Um povo deve celebrar os valores do seu país, mais do que deixar
que o mundo grite as suas desvirtudes. Estas devem ser redimidas na intimidade
da sua auto-estima. Por isso, tem o dever de repelir os mal-intencionados, direi
mesmo, os ignorantes, que nada sabem da nossa História.
E porque tudo
vale a pena quando a alma não é pequena (citando Fernando Pessoa), este é o meu
contributo no sentido de resgatar o bom-nome de Portugal.
Todos os povos
têm virtudes e defeitos. Portugal não foge à regra. Contudo, o maior defeito do
povo Português é o de não acreditar nas suas virtudes, e apoucar-se perante os
juízos menores que dele fazem os que desconhecem a grandeza do seu percurso
histórico, e de como sempre conseguiu manter-se na corda bamba, sem nunca perder
completamente o equilíbrio.
E isso não é coisa pouca!
São essas
virtudes que pretendo realçar nesta narrativa, além de recuperar a figura ímpar
de D. João VI, que teve um papel preponderante na sua época, uma vez que se hoje
somos um País livre e independente, a ele o devemos.
Isabel A.
Ferreira
(Livro a aguardar publicação)
Fonte: Facebook
Bem, este livro que se refere, 1808 – Como uma rainha louca, um príncipe medroso e uma corte corrupta enganaram Napoleão e mudaram a História de Portugal e do Brasil, ainda não o li.
ResponderEliminarMas o Império a Deriva, PATRICK WILCKEN, esse já o li. E a noção que fiquei de D. João VI, era de um homem indeciso e inseguro de si. Apesar das circunstâncias, de ser lançado para a regência do reino sem preparação para tal, uma vez, que o trono deveria ser para o seu irmão D.José, da mãe ter enlouquecido e de a Europa passar pela fase da Revolução e todas as consequências disso, sem falar da ambição de sua estimada mulher (D.Carlota), dá-me impressão que D. João VI não teve pulso, foi sim levado pela onda dos acontecimento, tendo alguma sorte.
Isto na minha modesta opinião.