Muitas
vezes temos o sentimento em alguns sectores, que o tema “Monarquia” é
controverso, aborrece, ainda se procura convencer que “já há poucos
Reis”, enfim… “é uma chatice”…
Mas a verdade é que, em primeiro lugar,
há mais Repúblicas do que Monarquias no mundo, é um facto, mas as
Monarquias que hoje existem são Democracias de excelências e os
respectivos regimes democráticos têm demonstrado o porquê que esses
mesmos Países estão no topo de vários estudos sobre o desenvolvimento
humano, o nível económico e felicidade dos povos. (Poucos, mas bons,
diga-se, não!)
Por outro lado, claro, temos a outra face
da medalha. O “tema Monarquia” é um tema controverso, que choca com
certos princípios que a doutrina republicana tem defendido com “o auge
da Democracia”, o o sistema republicano tem garantido as liberdades e
garantias dos cidadãos, que defende a igualdade destes perante a lei,
que permite que qualquer cidadão possa chegar a Chefe de Estado, sendo
possível removê-lo e subsitui-lo por outro etc… Enfim, as histórias que
já conhecemos.
Mas a República é, aristotelicamente
falando, a gestão do Bem Comum. E para que essa gestão seja feita de uma
forma transparente e responsável, de uma forma equilibrada entre os
interesses partidários, por um lado, e o Interesse Nacional por outro,
deve existir no topo da hierarquia do Estado alguém que supervisione,
que arbitre, que não faça parte do jogo político-ideológico ou
político-partidário, que “toque o sino”, se for necessário, e afirme que
primeiro que tudo, primeiro que qualquer conflito político-partidário, deve estar sempre O INTERESSE NACIONAL!
Em 100 anos de regimes republicanos,
“mais ou menos” democráticos, quantas vezes poderemos apontar que o
Interesse Nacional esteve sempre à frente dos interesses
Político-partidários? Quantas?
Quantas vezes, os Governos caíram e foram
substituídos por outros Governos, que raras as vezes conseguiram
capitalizar confiança pública?
Quantas vezes os Portugueses poderão dizer que se sentiram frustrados e/ou enganados, nestes 100 anos?
Quando apenas, na II República, por ter
sido uma Ditadura, o Estado através do Governo de Salazar e Caetano, é
que conseguiram não só saldo positivo nas contas públicas do País, como
também elevado crescimento económico?
Quando a I República endividou ainda mais o país. À semelhança da actual e, espero, derradeira, III República!
Claro que, assim sendo, é normal, diria mesmo, É PERFEITAMENTE NORMAL QUE O “TEMA MONARQUIA” SEJA UM TEMA CONTROVERSO!
Porquê?
PORQUE FORAM, MEUS CAROS AMIGOS
REPUBLICANOS, 100 ANOS DE FRACASSO! Dói muito. Claro que dói. Nunca nas
várias épocas da História de Portugal, podemos dizer que caímos tanto no
fundo, como precisamente agora neste mesmo momento, em que estamos com
um Governo de Gestão, e estamos a viver, um autêntico pesadêlo nacional!
É óbvio, que o tema “Monarquia” seja incomodativo. Seja controverso. Que revolte qualquer bom ou mau republicano.
Se já houvesse dúvidas sobre a
continuidade deste regime podre e caduco, ontem, 23 de Março de 2011,
ficou claro, de uma vez por todas, que A REPÚBLICA FRACASSOU!
E se a República fracassou, chegou a hora um novo rumo que deverá passar pela mudança na Constituição desta democracia totalitária que nos possa permitir mudar para uma Democracia Real e Universal!
Fonte: David Garcia em PDR-Projecto Democracia Real
Sem comentários:
Enviar um comentário