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A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO

A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO
Autor: Nuno A. G. Bandeira

Tradutor

sábado, 30 de abril de 2011

FOTOS OFICIAIS DO CASAMENTO REAL BRITÂNICO. PARABÉNS AOS DUQUES DE CAMBRIDGE!


(Clique nas imagens para ampliar)

Fonte: The Official Royal Wedding Photographs by Hugo Burnand

XVII CONGRESSO DA CAUSA REAL: INFORMAÇÕES E INSCRIÇÕES

Sábado, 14 de Maio no Palácio da Bolsa, no Porto

A Real Associação da Beira Litoral definirá, na próxima semana, os congressistas que a irão representar no XVII Congresso da Causa Real. Os associados que entretanto desejarem participar como observadores devem contactar a associação pelos meios habituais.

OS SOLÍPEDES DO MICROFONE


Como seria normal, sentei-me diante do televisor e fui seguindo os comentários das televisões portuguesas. O zapping oferece-nos a oportunidade de avaliar o nível geral dos profissionais da comunicação e como esperava, o superlativo dislate confirmou-se. Informações erradas são uma vulgaridade nestas ilustres personagens e para quem dedica a sua vida a ler notícias e a visionar os actores políticos do planeta, tal facto é imperdoável. Passando sobre parvoíces como a confusão de dinamarqueses com holandeses, notou-se sobretudo, uma irresistível mania pela conspiração e o anúncio de um "provável" ou "possível" desastre. Neste país que há décadas vive na queda mais absoluta da sua longa história, os repórteres de serviço não fugiram à regra. O nível geral fica-se pela compra de acções subavaliadas, golpes bancários, vigarices adjudicativas e comissõezitas à conta do pagode. Enfim, a república.

Enquanto as imagens da sua própria estação mostravam multidões a perder de vista por avenidas, parques, praças e ruas, os  pivots da nossa informação, os tagarelas de luxo, convenciam-se acerca de um imaginado "periclitar" da Monarquia britânica. As entrevistas que de tempo a tempo iam fazendo aos entusiasmados participantes de rua, não foram capazes de os demover da sua augusta estupidez. Sempre de "república" na boca, iam justificando o irresistível contágio a que há muito se entregaram com vergonha de si próprios (1). Mas que intérpretes de gente! Habituados à solenidade das meias brancas de encavacados e outros bem conhecidos solípedes convivas de orçamento, medem o seu microcosmos à lupa, pretendendo extrapolá-lo para outras galáxias. "Se" o casamento não der certo, "se" a Monarquia ainda serve as conveniências da Grã-Bretanha, "se" a Monarquia serve a democracia - como se Portugal pudesse minimamente comparar-se à democracia britânica... - e mais outras tantas interrogações semi-imbecis, polvilharam o histerismo galinhista do todo televisivo português. Faltas de respeito, interrupções da fala de convidados que se dignaram a ajudar o canal a ser mais credível, eis tudo aquilo que se pode dizer. Cem anos "disto" e aqui temos uma anedota de Estado, uma espécie de tropa fandanga de passo desconjuntado e à espera de pré, uma gente que não lembra ao diabo. É "isto", a república portuguesa em iminente queda.

Muita frustração, muita inveja, burrice de estalo, uma excelsa e ignorante arrogância "militante e ajuramentada", resume o todo das pretensas reportagens nacionais.

Quando a noiva entrou na Abadia de Westminster, premi o botão e decidi-me pela BBC. Que pena não o ter feito logo no primeiro minuto! O maior espectáculo do mundo bem merecia.

A Monarquia é de facto outra coisa e aqui está a explicação.

(1) À tarde e já rendidos à evidência, os comentários (SIC) moderaram e são bastante aceitáveis. Há que sermos justos.

 

Publicado por Nuno Castelo-Branco em  Estado Sentido

"PAU QUE NASCE TORTO, MORRE TORTO"

Como diz o nosso amado povo: “pau que nasce torto, morre torto”. Ora, esta república com 100 anos encaixa-se precisamente nesse dizer. Manchada de sangue, imposta de uma forma antidemocrática, pela força das armas, sobre um regime então livre, liberal e democrático, só envergonha Portugal e os portugueses. Quatro falências económicas com recurso externo. Que legitimidade tem ela ainda hoje? Quando foram os portugueses ouvidos sobre se queriam este regime imposto por um partido em 1910?

A nossa Monarquia foi e seria algo diferente. Trazia (por via referendária), e em primeira instância, uma nova alegria…um novo começo. Um novo fulgor para as nossas gentes! Basta-nos saber que em Monarquia fomos outros, fomos grandes e médios…nunca pequenos. Nunca falimos. E quando tivemos dificuldades, porque as tivemos em Monarquia, soubemos as ultrapassar com o nosso próprio esforço e desembaraço. E porquê? Porque a mentalidade era outra! Uma mentalidade que nenhum de nós conheceu. Por isso se dê, ao menos, o benefício da dúvida, pois nem sempre fomos assim…república. Éramos objectivamente mais unidos, mais unidos em volta das figuras do Rei ou Rainha!

PPA

DEUS, SANTO ESTEVÃO, A VIDA E A "SANTA COROA" NA CONSTITUIÇÃO DA HUNGRIA

                    Parlamento da Hungria, Budapest


O governo da Hungria apresentou um projeto de reforma constitucional que semeou a confusão na oposição de esquerda, segundo o diário alemao “Die Welt” online. “Eles querem criar uma espécie de ditadura total”, estrebuchou Átila Mesterhazy, chefe da oposição socialista.

Mas, como o partido Fidesz recebeu do povo a maioria de dois terços no Parlamento, caminha para aprovar a nova Constituição já na Páscoa.

O preâmbulo começa com as palavras “Deus abençoe os húngaros”. Um exemplo a ser imitado por toda Constituiçao em um país católico.

O orgulho dos húngaros pelo seu país e pelo seu caráter cristão está claramente expresso no projeto de Carta Magna:

“Somos orgulhosos pelo fato de nosso rei Santo Estevão ter criado o Estado húngaro sobre base sólida 1000 anos atrás, e impostado nossa pátria como parte da Europa cristã”.

Santo Estevão
 A Constituição professa diversas vezes sua adesão à Cristandade e a uma “renovação espiritual”. Ela se refere também à “Santa Coroa”, com a qual desde o Rei Estevão cerca de 55 reis foram coroados, sendo considerada o símbolo da identidade húngara.

O projeto afirma mais adiante: “Os liames mais importantes para a nossa vida em comum são a família e a nação”.

A Constituição proposta protege no seu parágrafo M a instituição do casamento entre um homem e uma mulher “como base para a sobrevivência da Nação”.

Também a vida do nascituro é protegida desde a concepção.

A “Santa Coroa”

Os opositores de esquerda temem problemas legais para os homossexuais e uma mudança na até aqui cruelmente liberal lei do aborto, no essencial um legado sinistro do comunismo.

São previsíveis conflitos com a União Européia nesses pontos e ainda outros. De fato, a União Européia está empenhada em impor uma agenda laicista anti-família e anti-vida, anti-cristã na sua essência.

A Constituição prevê que as reformas devem passar com uma maioria de dois terços que as urnas outorgaram aos promotores do atual projeto. Em conseqüência, não está planejado nenhum referendo e a aprovação do projeto poderá ser recebida como um presente pascoal.

Fonte:
Publicado por David Garcia em PDR-Projecto Democracia Real

NUNCA SE ESQUECE A "VELHA ALIANÇA"

Sabemos que os britânicos são eurocépticos e isso dever-se-á a múltiplos factores, um dos quais, a Commonwealth, não será insignificante. Aqui está algo que Portugal devia ter em conta e ainda ontem, ouvimos Ramos Horta dispor-se a concertar esforços com outros países da CPLP, procurando ajudar Portugal a escapar à humilhante usura a que o regime nos remeteu.

Na velha aliada, há quem não esteja desatento e o tema parece merecer o interesse dos leitores. Estamos acostumados a pensar que a invocação da “velha aliança”, consiste num estéril e unilateral exercício de retórica saudosista, mas afinal não é isso o que muitos britânicos pensam. Atendam à enorme quantidade de comentários e até, às originais sugestões apresentadas, tendentes a uma reaproximação luso-britância.

“Portugal is our oldest and truest friend in Europe, and has ranged itself alongside us in quarrel after quarrel. We were prepared, through the centuries, to support our allies against pressure from Madrid and Paris. If we will not now support them against pressure from Brussels and Frankfurt, who will?”

Pode ler dois textos completos aqui e aqui.

PORTUGAL NA BALANÇA DA EUROPA HOJE

1 - Portugal está, como há décadas não estava, no centro de um complexo tabuleiro político internacional, no qual as potências se mostram incapazes de lidar adequadamente com uma gigantesca reestruturação sistémica que se traduzirá, daqui a uns anos, num sistema internacional com uma configuração muito diferente da que tivemos desde o pós-Guerra Fria, no que à hierarquia das potências diz respeito. Por enquanto, o sistema vai-se tentando preservar, enquanto não sofre uma ruptura que nos levará provavelmente a um novo sistema.

2 - Mesmo que o não queira, Portugal é neste momento uma peça essencial no espoletar ou despoletar dessa ruptura, no que à UE diz respeito. Surgindo no horizonte a interrogação sobre a nossa viabilidade financeira enquanto estado soberano, dado o sobreendividamento do estado, famílias e empresas (sendo de salientar o estado, visto que o seu enorme e disforme peso na economia e na sociedade tem vindo a mitigar a margem de manobra para nos reinventarmos e superarmos os desafios que se nos apresentam), somos, neste momento, a pedra de toque para um de dois caminhos: um maior aprofundamento do processo de integração europeia ou a fragmentação do mesmo.  

3 - A Alemanha, que é cada vez mais o motor da economia europeia, com os devidos reflexos no campo político, não deseja, de certeza, a fragmentação, mas só continuará a aceitar financiar as economias europeias em recessão a troco de um governo económico de traços ainda pouco conhecidos. O mesmo é dizer que, como é sua tradição, o projecto europeu encontra em cada crise o propulsor de um salto em frente no processo de aprofundamento da integração. No caso, ganha força o ditado "manda quem pode, obedece quem deve". 

4 - A viabilidade futura de Portugal depende de uma verdadeira reforma estrutural de todo o aparelho estatal, que diminua abruptamente o peso deste na economia, o que passa por acabar com milhares de organismos, institutos, fundações, câmaras municipais e juntas de freguesia e privatizar a maioria das empresas do sector empresarial estatal. Só isto permitirá libertar recursos e diminuir impostos, assim criando um ambiente de maior competitividade e de incentivo à iniciativa privada, o qual estamos condenados a gerar se queremos que Portugal se mantenha enquanto estado soberano durante as próximas décadas. É que a factura da desgovernação socialista ainda não é totalmente conhecida, e a partir de 2014 vai ser sobrecarregada com as Parcerias Público-Privadas. Se não conseguirmos gerar esse ambiente as empresas não produzirão, não gerarão riqueza, poupança e investimento suficiente para nos permitir liquidar sustentadamente as dívidas que temos.

5 - O FMI levar-nos-á a executar medidas neste sentido, por exemplo, flexibilizando a legislação laboral e dinamizando o mercado de arrendamento. Mas muito provavelmente - e infelizmente -, dada a envergadura do disforme aparelho estatal, não sendo possível aos técnicos do FMI aceder e processar toda a informação sobre este, de forma a realizar uma reforma equilibrada, não nos obrigarão às muito necessárias reformas estruturais do estado - até porque têm sido os socialistas os cicerones que vão prestando informações e serão os socialistas a negociar o pacote, pelo que tentarão proteger os seus interesses acima de tudo, e é do conhecimento público que o estado é uma coutada do PS. Precisávamos de estadistas e excelentes negociadores a conduzir este processo. Infelizmente não é o caso.

6 - Qualquer Governo resultante das eleições de Junho terá, obviamente, que seguir à risca o pacote negociado com o FMI. E se não tiver noção que terá que efectuar as reformas que acima referi e que a esmagadora maioria da opinião publicada informada proclama, mais vale nem sequer tomar posse. O FMI dar-nos-á um balão de oxigénio, uma margem temporal em que teremos que rapidamente proceder a um reajustamento interno de larga escala. A forma como utilizaremos essa margem temporal pode ser a diferença entre continuarmos a ser um estado soberano dentro ou fora da Zona Euro, e entre um aprofundamento da integração ou da fragmentação europeia. Findo esse balão, que terá também ele que ser pago por todo nós, se Portugal se encontrar na mesma senda despesista e recessiva, dificilmente se manterá soberano sem que seja forçado a sair da Zona Euro e/ou a reestruturar a dívida (que muitos apontam como algo que já deveria estar a ser feito).

7 - Se sairmos da Zona Euro, como alguns vão paulatinamente sugerindo, voltando a emitir uma moeda nacional, assistiremos a uma verdadeira catástrofe a todos os níveis. Ficaremos todos milhares de vezes mais pobres. A nova moeda nacional terá um valor reduzidíssimo em face do euro (e do dólar, libra e demais divisas), no qual as nossas dívidas continuarão a ser pagas, logo, multiplicando-se o valor das dívidas pela desvalorização que ocorrerá. As matérias-primas e produtos importados - e é bom lembrar que até para a alimentação dos portugueses precisamos de bastas importações - ficarão insuportavelmente mais caros. No fundo, ocorrerá um drástico ajustamento com uma força, rapidez e impacto sem paralelo, que colocaria o nosso poder de compra em linha com a economia real. Percebe-se que a maior parte dos políticos e comentadores portugueses não queira falar neste cenário. Para bem de todos nós, esperemos que não se concretize.

8 - A concretizar-se, tem efeitos ainda mais nefastos para além do assustador empobrecimento em que cairíamos, e que explicam porque também os políticos europeus evitam referir-se a uma saída de Portugal da Zona Euro. A partir desse dia, não teríamos capacidade para pagar a dívida externa, entrando em incumprimento/default, ficando sem acesso a todo e qualquer financiamento nos mercados internacionais, e dada a interdependência acentuada entre as economias portuguesa e espanhola, o impacto seria sentido na restante península. O mesmo é dizer que a Espanha, que, por agora, muitos já vão tendo receio que seja o próximo na lista dos bailouts, provavelmente seria forçada a pedir ajuda externa. Não havendo dinheiro suficiente para resgatar a economia espanhola, os efeitos na terra de nuestros hermanos seguiriam provavelmente a receita portuguesa: saída da Zona Euro com a consequente fragmentação do regime e, por conseguinte, de Espanha enquanto estado soberano. E isto seria provavelmente o fim da Zona Euro e da UE como a conhecemos - o que se lhe sucederia, é uma incógnita, mas porventura seria ou o consolidar do sistema da UE a diferentes velocidades ou uma via mais federalista. Isto se a UE não acabasse mesmo. Novamente, percebe-se porque a maioria dos políticos e comentadores prefere nem sequer pensar nisto. 

9 - Tendo sido completamente reorientada a política externa portuguesa com o advento da III República, poderá ter chegado a hora de a reorientarmos novamente. O vector europeísta da nossa política externa está cada vez mais esgotado. E esta, que sempre serviu para que procurássemos no exterior recursos para nos desenvolvermos internamente, precisa de se virar para onde estes existem e onde, ainda por cima, os seus detentores nos são histórica e culturalmente próximos. Sinais neste sentido têm aparecido nos últimos anos, com a valorização da cooperação com o Brasil e países da CPLP. Mas estas relações têm que ser reforçadas e têm que se concretizar e reflectir materialmente, indo muito para além da retórica, por mais difícil que seja a realocação de recursos internos no prosseguimento da nossa política externa. O Atlântico sempre foi o principal vector da política externa portuguesa, até 1974. Está na altura de recuperar esta orientação.

10 - Com toda a situação que vivemos, em Portugal e na Europa, mais uma vez fica provado que o estado tem que ser limitado na sua acção e no peso que tem na economia e na sociedade. Ao criar uma enorme rede de dependências em relação a si, retirando liberdade aos indivíduos e empresas, coloca em cheque todos esses dependentes se incorrer em políticas irresponsáveis. Se um indivíduo, família ou empresa tomar decisões erradas, será ele a enfrentar as consequências das mesmas. Se for o estado, e se este tiver uma presença brutal na vida de uma sociedade, como é o nosso caso, todos serão afectados em maior ou menor escala, por mais ou menos culpa que tenham da situação, logo, com mais ou menos justiça. Está à vista de todos que foi isto que aconteceu em Portugal. E é o que acontece inevitavelmente quando os governos são liderados por mentes feridas pelos males do marxismo ou keynesianismo, da incapacidade de reconhecimento dos limites da razão humana, do construtivismo social e de políticas cheias de boas intenções mas que, a mais das vezes, alcançam resultados imprevistos e nefastos. Ao contrário do que a maioria dos políticos e comentadores vocifera, em Portugal nunca houve liberalismo ou o propalado neo-liberalismo, que nenhum dos que utiliza tal epíteto em tom acusatório e moralista sabe o que é. Enveredámos por uma economia mista e deixámos que os socialistas se apropriassem de uma criação do liberalismo, o Estado de Bem-estar ou Welfare State, também conhecido por Estado Social, o qual embrulharam em retóricas demagógicas que, aliadas à retórica anti-fascista (que parece cada vez mais caída em desuso), serviram para que muitos prosseguissem os seus intentos sem serem fiscalizados ou questionados, quer em prol de preconceitos ideológicos ultrapassados, quer em prol de interesses mais ou menos obscuros. Se Portugal quer continuar a ser um estado soberano ao longo deste século, os portugueses têm que começar a preocupar-se a sério com a política, e isso significa não só votar mas também informar-se e fiscalizar permanentemente a acção do estado e do governo.  

(também publicado no blog da Causa Liberal)
publicado por Samuel de Paiva Pires no blogue "Estado Sentido"

A MINHA PÁTRIA É A LÍNGUA PORTUGUESA(*)

Ouve-se frequentemente anunciarem como sinónimo de inovação e progresso o ensino da Língua Inglesa às crianças portuguesas, logo desde tenra idade.
A última vez que verifiquei, a Língua Portuguesa ainda era a língua oficial de Portugal e a terceira língua ocidental mais falada no Mundo. Perante isto, qual a razão de tanta preocupação (excessiva mesmo) no ensino do Inglês às crianças de Portugal? Não seria melhor ensinar (bem) o Português? Não seria melhor solidificar a língua-mãe naquelas mentes ainda em formação? É que é um tanto desagradável chegar a casa e encontrar na caixa de correio preciosidades como a que se segue:
 
 
Se hoje em dia já se cometem erros destes, prefiro nem imaginar como será daqui a uns anos, quando as ‘crianças do inglês’ se tornarem jovens adultos. O que diria Fernando Pessoa se acaso visse tamanho atentado à sua tão bem amada Pátria?
 
(*) Fernando Pessoa
 

sexta-feira, 29 de abril de 2011

S.A.R. O SENHOR DOM DUARTE EM CONVERSA COM JOSÉ RODRIGUES DOS SANTOS

DOMINGO É O DIA DA BEATIFICAÇÃO DE JOÃO PAULO II

João Paulo II: «Um coração universal»

Padre Manuel Morujão, porta-voz da Conferência Episcopal Portuguesa, recorda exemplo de vida do Papa que será beatificado no próximo domingo

Lisboa, 29 abr 2011 (Ecclesia) – O porta-voz da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) recorda João Paulo II como uma figura “simples” mas que, pela sua “profunda interioridade”, conseguia tocar a todos com o seu testemunho de Deus.
Em declarações ao Programa da Igreja Católica, esta quinta-feira, na Antena 1, o padre Manuel Morujão destaca um Papa que, ao longo do seu pontificado (1978 – 2005), foi ouvido “por gente da direita e da esquerda, por democratas e ditadores, por ateus e representantes de diversas religiões”.
“Isto demonstra que foi um coração universal, tinha uma palavra para todos, respeitosa, que acolhia os valores das culturas que visitava, e por isso é alguém que merece ser colocado como modelo” sustenta o sacerdote.
O secretário da CEP aponta ainda para o “realismo de vida” que também “dá verdade à santidade” de Karol Wojtyła, nascido na Polónia em 1920, no seio de uma sociedade marcada pelas agruras da Primeira Guerra Mundial.
Ele próprio conviveria, na sua juventude, com a invasão das tropas alemãs e russas, durante a Segunda Guerra Mundial, e com os campos de concentração nazi construídos em território polaco.
(emissão 28-04-2011)
“Viveu as vicissitudes de qualquer cidadão, o que lhe dá um estatuto particular porque viveu grandes dificuldades. Não teve um berço de ouro nem viveu um mar de rosas” refere o sacerdote jesuíta, para quem estas experiências moldaram o modo como João Paulo II contribuiu para a paz em diversos países, sendo um “profeta que levantava a sua voz para defender os mais fracos”.
Tendo tido oportunidade de acompanhar, no Vaticano, os últimos dias de vida de João Paulo II, em 2005, quando o Papa já estava limitado pela doença de Parkinson, o padre Morujão diz que aquilo que mais o impressionou foi “um homem que aceitava a doença, não se eximia de mostrar que era velho e doente”, em que “a sua limitação assumida era uma força”.
Uma força que depois continuava a falar ao coração das outras pessoas que “abeiravam-se dele” e “sentiam que era uma pessoa de família que estava mal”.
O Papa João Paulo II vai ser beatificado no próximo domingo, dia 1 de maio, no Vaticano, uma cerimónia para a qual são esperadas várias centenas de milhares de pessoas.
A beatificação foi anunciada a 14 de janeiro, depois da publicação do decreto que comprovava um milagre atribuído à intercessão de Karol Wojtyla, relativo à cura da religiosa francesa Marie Simon-Pierre, que sofria da doença de Parkinson.
O Vaticano já escolheu o dia 22 de outubro para a celebração da memória litúrgica do futuro beato, data da missa de início do pontificado do Papa polaco, e vai permitir que, no primeiro ano após a beatificação, seja possível celebrar uma “missa de agradecimento a Deus” em locais e dias “significativos”, por decisão de cada bispo diocesano.

João Paulo II: Embaixador na Santa Sé lembra «grande amigo» dos portugueses

Manuel Fernandes Pereira recebeu grupo de bispos portugueses

Octávio Carmo, enviado da Agência ECCLESIA ao Vaticano
Roma, 29 abr 2011 (Ecclesia) – O embaixador de Portugal junto da Santa Sé, Manuel Fernandes Pereira, afirmou hoje em Roma que o Papa João Paulo II foi um “grande amigo” dos portugueses.
Em declarações à Agência ECCLESIA e à Lusa, após ter recebido vários membros do episcopado católico de Portugal, o diplomata diz que as várias viagens do Papa Wojtyla ao país contribuíram para que “os portugueses vissem nele um grande amigo”.
Manuel Fernandes Pereira vai marcar presença na cerimónia de beatificação de João Paulo II, marcada para o próximo domingo, no Vaticano.
O embaixador luso junto da Santa Sé recorda “a ligação entre um Papa polaco e Portugal, cujos povos têm uma grande devoção” à Virgem Maria.
O “trágico atentado” de 13 de maio de 1981 viria, segundo Manuel Fernandes Pereira, a reforçar esses laços.
Este responsável valorizou, por outro lado, o facto de João Paulo II ter começado a falar português, em intervenções públicas, “desde cedo”.
“Via-se que fazia isso com satisfação”, acrescenta, destacando a valorização da língua portuguesa nas cerimónias oficiais do Vaticano, nas quais é habitualmente utilizada.
A cerimónia do próximo domingo vai contar com pelo menos 87 delegações oficiais, incluindo a representação portuguesa, com a presença do ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Luís Amado.
Para Manuel Fernandes Pereira, essa participação justifica-se com a dimensão “universal” da figura de João Paulo II.
Quanto ao encontro de hoje com bispos portugueses que se encontram em Roma, por estes dias, o embaixador português falou em “honra e satisfação” pela oportunidade de os ter podido receber.
O porta-voz da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), padre Manuel Morujão, sublinha à Agência ECCLESIA o “clima familiar” com que decorreu este momento, no qual marcaram presença uma dezena de pessoas, incluindo o presidente da Conferência, D. Jorge Ortiga, e o novo bispo nomeado de Coimbra, D. Virgílio Antunes, entre outros.
Além da beatificação de João Paulo II, os presentes tiveram oportunidade de recordar a visita de Bento XVI a Portugal, em maio de 2010.
O presidente da CEP agradeceu o convite e o acolhimento recebido, explicitando a missão de serviço da Igreja, particularmente dos bispos de serem também «servos dos servos».
Além dos bispos e do secretário da CEP, marcaram presença o reitor do Colégio Pontifício Português, o reitor do Instituto Português de Santo António em Roma e o Conselheiro Eclesiástico da embaixada portuguesa.
A missa da beatificação decorre na Praça de São Pedro, a partir das 10:00 (menos uma hora em Lisboa), com entrada livre ao local a partir das 05:30.
João Paulo II esteve no Santuário de Fátima em 1982, 1991 e, pela última vez, em 2000, altura em que beatificou os videntes Francisco e Jacinta Marto.
Nessas três visitas, sempre no mês de maio, passou ainda por Braga, Coimbra, Lisboa, Porto, Vila Viçosa, Açores e Madeira, somando-se uma escala técnica no aeroporto de Lisboa (2 de Março de 1983), a caminho da América Central.

Em declarações à Agência ECCLESIA o responsável que se encontra em Roma refere que se “nota muitos peregrinos para assistir à beatificação de João Paulo”, mas o “número é inferior” ao do funeral do antecessor de Bento XVI.

Segundo dados fornecidos pela Secretaria-Geral do Episcopado estarão presentes vários bispos portugueses: D. Jorge Ortiga, D. Manuel Felício, D. António Marto, D. José Policarpo, D. Jacinto Botelho, D. Albino Cleto, D. António Carrilho, D. Serafim Ferreira e o recém-nomeado bispo de Coimbra, D. Virgílio Antunes.

Fonte: Agência ECCLESIA


 
O Papa João Paulo II vai ser Beatificado no próximo domingo, mas as cerimónias prolongam-se por três dias e contam com uma ligação directa a Fátima, que Karol Wojtyla visitou três vezes.
 
A Beatificação terá várias etapas, dentro e fora do Vaticano, e culmina com o rito presidido por Bento XVI, a 1 de Maio. O actual Papa preside, por norma, às cerimónias de Canonização (proclamação de um novo santo) e esta será apenas a segunda Beatificação que celebra.
 
O corpo de João Paulo II vai ser trasladado a 29 de Abril para junto do túmulo de São Pedro (séc. I), considerado o primeiro Papa da Igreja Católica, nas grutas do Vaticano, passando para o altar da confissão, dentro da Basílica, onde vai ser exposto aos fiéis, depois da conclusão do rito de beatificação.
 
O programa completo das celebrações ligadas à beatificação inicia-se a 30 de abril com uma vigília ao ar livre, no Circo Máximo de Roma, momento em que haverá uma ligação em directo a cinco locais de culto dedicados à Virgem Maria, em todo o mundo, incluindo o Santuário de Fátima.
 
A missa da Beatificação decorre na praça de São Pedro, a partir das 10h00 (menos uma hora em Lisboa), podendo os fiéis entrar, livremente, a partir das 5h00.
 
O anúncio do nome de João Paulo II como novo Beato vai acontecer pouco depois do início da missa, numa cerimónia que inclui a apresentação do pedido formal de Beatificação pelo cardeal Agostino Vallini, vigário-geral do Papa para a diocese de Roma. Segue-se a leitura da biografia de João Paulo II e a fórmula recitada por Bento XVI, na qual se faz o anúncio da data da festa litúrgica, concluindo-se com o descerramento do retrato do novo Beato e colocação das relíquias junto ao altar.
 
O Vaticano escolheu o dia 22 de Outubro para a celebração da memória litúrgica do futuro Beato, data da missa de início do pontificado do Papa polaco, e vai permitir que, no primeiro ano após a Beatificação, seja possível celebrar uma "missa de agradecimento a Deus" em locais e dias "significativos", por decisão de cada bispo diocesano.
 
Na segunda-feira, 2 de Maio, na Praça de São Pedro, às 10:30, será celebrada uma Eucaristia em honra do novo Beato presidida pelo Cardeal Tarcisio Bertone, secretário de Estado do Vaticano.
 
A sepultura dos restos mortais de João Paulo II no andar principal da Basílica vai ser feita de forma privada, no mesmo dia 2, na capela de São Sebastião, localizada na nave da basílica do Vaticano, junto da famosa 'Pietà' de Miguel Ângelo.
 
João Paulo II morreu a 2 de Abril de 2005 com 84 anos. Durante as cerimónias fúnebres, muitos fiéis na Praça São Pedro gritaram: "Santo subito!" (Santo já!).
 
Normalmente, o Vaticano respeita um período de cinco anos após a morte para iniciar o processo de Beatificação. No entanto o caso do Papa foi mais rápido devido à "reputação de Santo atribuída ao papa João Paulo II em vida, na morte e após a morte", segundo explicou a Santa Sé em comunicado.
 
A Beatificação foi anunciada a 14 de Janeiro, depois da publicação do decreto que comprovava um milagre atribuído à intercessão de João Paulo II, Karol Wojtyla (1920-2005). Trata-se da cura da religiosa francesa Marie Simon-Pierre, que sofria de Parkinson, tal como João Paulo II.
 
Uma vez beatificado, e para que o Papa polaco se torne Santo, será preciso que um segundo milagre lhe seja atribuído.
 
Económico com Lusa
Encontro da Família Real com S.S., O Papa João Paulo II, em Março de 2003, pela 2ª vez.
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João Paulo II: Ampola com sangue é a relíquia escolhida para a Beatificação
 
Relicário será exposto aos fiéis durante a celebração do próximo dia 1 de Maio. Cidade do Vaticano, 26 abr 2011 (Ecclesia) – Uma ampola com sangue de João Paulo II vai ser exposta como relíquia no rito de Beatificação do Papa polaco, marcado para o próximo dia 1 de Maio, anunciou hoje o Vaticano.
 
Em comunicado, refere-se que o Departamento para as Celebrações Litúrgicas do Sumo Pontífice (DCLSP) preparou um “relicário” em que será apresentado o sangue, recolhido aquando dos últimos dias de vida de Karol Wojtyla (1920-2005), tendo em vista uma eventual transfusão.
 
A missa da beatificação decorre na praça de São Pedro, a partir das 10:00 (menos uma hora em Lisboa), podendo os fiéis entrar, livremente, a partir das 05:00.
 
O anúncio do nome de João Paulo II como novo beato vai acontecer pouco depois do início da missa, numa cerimónia que inclui a apresentação do pedido formal de beatificação pelo cardeal Agostino Vallini, vigário-geral do Papa para a diocese de Roma.
 
Segue-se a leitura da biografia de João Paulo II e a fórmula recitada por Bento XVI, na qual se faz o anúncio da data da festa litúrgica, concluindo-se com o descerramento do retrato do novo beato e colocação da relíquia junto ao altar.
 
Uma relíquia é um objeto preservado com o propósito de ser venerado religiosamente: uma peça associada a uma história religiosa, um objeto pessoal, partes do corpo de um santo ou de um beato.
 
As relíquias são usualmente guardadas em recetáculos próprios chamados relicários.
 
O sangue de João Paulo II recolhido para o centro de transfusões do hospital «Bambino Gesú», em Roma, acabou por ficar guardado em quatro recipientes.
 
Dois deles foram entregues ao secretário particular do Papa polaco, o actual Cardeal Stanislaw Dziwisz, e os outros dois ficaram no referido hospital, que cederá agora uma ampola ao DCLSP.
 
A Santa Sé refere que o sangue se encontra em estado líquido, explicando o facto com a presença de “uma substância anticoagulante presente nas provetas, no momento da extração”.
 
A Beatificação de João Paulo II, a1 de Maio, no Vaticano, será presidida pelo seu sucessor, Bento XVI, que vai apresentar o Papa polaco aos católicos como modelo de vida e intercessor junto de Deus, passados pouco mais de seis anos após a sua morte.
 
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Várias iniciativas assinalam em Fátima a Beatificação de João Paulo II
 
Fátima, Santarém, 27 Abril (Lusa) -- A Beatificação de João Paulo II vai ser assinalada no Santuário de Fátima, que o Papa visitou por três vezes, com várias iniciativas no fim-de-semana, estando o momento alto das celebrações reservado para dia 13 de Maio.
 
"Fátima não podia ficar alheia a este acontecimento da Beatificação de um Papa que lhe esteve tão intimamente unido", justificou o Bispo da Diocese de Leiria-Fátima, António Marto.
 
No sábado, a partir das 20:00, numa organização do Vicariato de Roma que terá transmissão para todo o mundo através do Centro Televisivo do Vaticano, o Santuário vai participar numa vigília de oração, cabendo aos peregrinos que se encontrarem em Fátima a recitação do último mistério do rosário.
 
De Margarida Cotrim (LUSA) © 2011 LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A.
 

SANTA RAIVINHA ANTI-MONÁRQUICA

Calculo as cólicas, cãibras estomacais, ranger de dentes e erupções que hoje acometerão por esse mundo fora o grande partido da inveja anti-monárquica. Hoje, a Santa Liga da micro burguesia dos "direitos" e das "conquistas" do "somos todos iguais" estará indisposta. Mais abespinhada, a multidão de patetas endinheirados que se perguntarão "o que é que eles têm a mais ?" "Com que direito, só por serem príncipes, merecem tanta atenção ?" Há dois ou três anos, em Banguecoque, frequentando alguns meios "farang", sobretudo americanos, angustiados pela monarquia tailandesa deles não querer saber para nada, apercebi-me da real expressão do anti-monarquismo da maioria dos ditos republicanos. Trata-se, pura e simples, de inveja: inveja por terem dinheiro e não poderem comprar um lugar na Casa Real, inveja por saberem que a monarquia está acima dos negócios, dos lóbis e até da macaqueação snob - isto é, Sans Noblesse - que dá pelo nome de "alta sociedade".

SÃO TEOTÓNIO CELEBRA JUBILEU DA MORTE DO SEU PADROEIRO

São Teotónio está a celebrar o Jubileu da morte do seu padroeiro e um dos eventos inseridos nestas celebrações promovidos por esta Paróquia do Baixo Alentejo será uma conferência no próximo dia 14 de Maio, cujo tema será a importância do primeiro Santo Português na História da Igreja e de Portugal no seu tempo e o que representa este Homem transcendental para a actualidade, os conferencistas serão: o Ex.mo Rev Doutor António de Jesus Ramos Dig. Professor do Seminário Maior de Coimbra e Ex.mo Doutor Ulisses Rolim Dig. Grão Prior da Real Confraria de S. Teotónio de Évora, a conferência realiza-se no auditório da Caixa Agrícola desta vila e a entrada é livre... 
Fonte: FACEBOOK de Vitória Freire

São Teotónio

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
São Teotónio (D. Telo) (Ganfei, Valença, 1082 - Coimbra, 18 de Fevereiro de 1162) foi um religioso português do século XII, tendo sido canonizado pela Igreja Católica
Formado em teologia e filosofia em Coimbra e Viseu, tornou-se prior da Sé desta última cidade em 1112. Foi em peregrinação a Jerusalém, e ao regressar quiseram-lhe oferecer o bispado de Viseu, o que recusou.

Tornou-se um dos aliados do jovem infante Afonso Henriques na sua luta contra a mãe, Teresa de Leão, dizendo a lenda que teria chegado a excomungá-la. Mais tarde, seria conselheiro do então já rei Afonso I de Portugal.

Entretanto, foi de novo em peregrinação à Terra Santa, onde quis ficar; regressou porém a Portugal (1132), desta feita a Coimbra, onde foi um dos co-fundadores, juntamente com outros onze religiosos, do Mosteiro de Santa Cruz (adoptando a regra dos Cónegos Regrantes de Santo Agostinho), do qual se tornou prior. Esta viria a ser uma das mais importantes casas monásticas durante a Primeira Dinastia.

Em 1152, renunciou ao priorado de Santa Cruz; em 1153 Alexandre IV quis fazê-lo bispo de Coimbra, o que uma vez mais recusou.

Morreu em 18 de Fevereiro de 1162, que é ainda hoje o dia em que é celebrado pela Igreja Católica. Foi sepultado numa capela da igreja monástica que ajudou a fundar, mesmo ao lado do local onde o primeiro rei de Portugal se fez sepultar.

Em 1163, um ano depois da sua morte, o Papa canonizou-o; São Teotónio tornava-se assim o primeiro santo português a subir ao altar, sendo recordado sobretudo por ter sido um reformador da vida religiosa nessa Nação nascente que então era Portugal; o seu culto foi espalhado pelos agostinianos um pouco por todo o Mundo. É o santo padroeiro da cidade de Viseu e da respectiva diocese; é ainda padroeiro da vila de Valença, sua terra natal. É também o Santo que dá nome a um colégio situado em Coimbra, chamado Colégio de São Teotónio. No concelho de Odemira, a mais extensa freguesia do país recebeu também o nome deste santo. Desta vila, São Teotónio é também o santo padroeiro, sendo as festividades religiosas realizadas anualmente no dia 18 de Fevereiro.

OUTRO TEMPO, OUTRA KATE

 
A 21 de Maio de 1662 casou-se com Carlos II, aquela que até hoje, seria a última Rainha da Grã-Bretanha com o nome de Catarina. Desde cedo se lhe referiam como Kate, tal como agora é popularmente conhecida a futura consorte de Guilherme de Gales. O casamento foi cuidadosamente tratado e se para Portugal significou a garantia da independência em boa hora restaurada no 1º de Dezembro de 1640, para os britânicos marcou decisivamente, o momento da ascensão imperial que levaria a Union Jack a todo o planeta. Não será muito ousado afirmar que essa segurança proporcionaria a Portugal, a manutenção de um império ultramarino que chegaria ao nosso tempo e hoje significa a presença da língua portuguesa em quatro continentes.
 
Os noticiários têm passado constantes imagens do movimento em torno do enlace daquele que num futuro ainda distante, será o monarca do nosso mais antigo - talvez o único, constante, teimoso e verdadeiro - aliado. A esmagadora maioria entusiasmar-se-á por um espectáculo que segundo os cânones ingleses, surge como uma obra de cinema avidamente seguida por dois mil milhões de espectadores. Se uns tantos criticam o evidente dispêndio de somas destinadas a uma organização que zela para que tudo surja impecavelmente disposto e apresentado, muitos já pasmam com o caudal de ouro que entra nos cofres do Estado. Materialmente, a Monarquia consiste num esplendoroso negócio para a Grã-Bretanha e em qualquer loja de rua amontoam-se souvenirs que podem atingir preços exorbitantes, adquiridos por coleccionadores em todo o mundo. É certo que se o kitsch e a irreverência são parte integrante no conjunto da oferta, há que notar a extraordinária qualidade de peças que vão desde as faianças à joalharia, vestuário e acessórios. O famoso By Appointment of H.M. The Queen, consiste numa inesgotável fonte de receitas para o Exchequer e paralelamente, nota-se a existência de uma próspera indústria que dá trabalho a um importante contingente de cidadãos. A Monarquia é sinónimo de Grã-Bretanha e de Commonwealth e o fraquíssimo e quase caricato "movimento republicano", não passa de uma curiosidade ao nível de anedota cockney.
 
Para incredulidade dos observadores do continente, a Coroa goza de um imenso prestígio dentro e fora das fronteiras do país, pois soube ser nas horas difíceis, o essencial esteio daquela união popular que permitiu vencer todas as adversidades, por mais gravosas que pudessem apresentar-se. A uma jornalista espantada dizia a Rainha Isabel, a mãe da actual monarca, que "os londrinos esperam ver-me sempre firme e bem apresentada, eles querem ter a certeza de que a Rainha está ali, que não teme nem foge". Se as palavras não foram precisamente as mesmas que aqui deixamos, foi esta a mensagem transmitida. Londres vivia os meses terríveis do blitz imposto pela Luftwaffe e a constante presença de Jorge VI e de Isabel nas ruas de Londres, levaria Hitler a considerar a soberana, como "a mulher mais perigosa da Europa". Para os britânicos, canadianos, neo-zelandeses, australianos, sul-africanos, jamaicanos e tantas outras populações daquilo que conhecemos como Commonwealth, o Palácio de Buckingham foi o centro de uma certa ideia de um mundo livre que para sempre queriam preservar. Os símbolos contam e pelo que se vê, estão longe, muito longe de desaparecerem. Um exemplo é a evidente alegria que varre todo o país, onde os entusiastas colocam ombro a ombro britânicos, as comunidades imigrantes e muitos milhares de turistas que acorreram à capital do Reino Unido.
 
Amanhã veremos uma cerimónia sem igual, um eco que o passado também já viu desfilar pelas ruas de Lisboa. Imagens de bom gosto, de um imenso orgulho de mostrar ao mundo aquilo que a Grã-Bretanha tem de melhor. Algumas carruagens, talvez bem modestas se compararmos com a quase acintosa qualidade e requinte daquelas que mal conservamos no Museu dos Coches, serão o foco de todos os olhares e mostrando a quem quiser ver, a não cedência perante modas efémeras ou à ausência de convicções de uns tantos ressabiados que diante dos televisores, não deixarão de proferir uns tantos ditos jocosos. Não perdendo sequer uma imagem, contentar-se-ão no ensimesmar de rancores e porque disso estamos seguros, de uma inveja larvar que é bem um sintoma de vários desesperos e desgraças que geralmente recaem sobre as pobres cabeças que dizem governar.
 
As Monarquias servem sobretudo nos momentos difíceis. Hoje o Reino Unido aproveita esta oportunidade e durante horas a fio, beneficiará de uma publicidade comparável a um evento de nível mundial, estimulando a economia, arrecadando cabedais para o tesouro público e enchendo de contentamento negociantes, políticos e populares que anseiam por melhores tempos. As guerras, as discórdias partidárias, o difícil equilíbrio de poderes ou as crises económicas, causam perturbações à segurança dos Estados e assim sendo, a necessidade de referências comuns torna-se imperiosa. Não é um chefe de partido ou um exaltado mas efémero caudilho, quem conseguirá concitar a quase unânime aquiescência que aqueles momentos exigem. Os ingleses sabem-no bem, enquanto nós, portugueses, fazemos os possíveis para não reconhecer essa evidência. É que bem vistos os factos, também temos a "nossa Commonwealth", ainda tímida e hesitante, mas não menos promissora. Se quisermos. 
 
Catarina de Bragança, Rainha da Inglaterra, Escócia e Irlanda
 

EM REPÚBLICA SOMOS TODOS IGUAIS! SOMOS MESMO?


O Poder Soberano pertence sempre ao povo, seja qual for o regime – monárquico ou republicano. Mas, todos os Países precisam de ter representantes, um conjunto de pessoas que executam as leis, fazem as leis e provêem à regulação jurídica das  mesmas. E esses, sim, são nossos concidadãos eleitos para o efeito, para um Parlamento, e normalmente, o partido mais votado, forma governo. Mas, também é preciso um líder, um “árbitro” que não faça parte do jogo político-partidário, alguém que esteja acima de qualquer suspeita e aí, o povo, ao aclamar o Rei, através dos seus representantes no Parlamento, dá legitimidade democrática ao Monarca. Chama-se a isto o Pacto Social. Pelo que, em “Democracia Real”, não há castas, nem privilégios. Até porque o Rei reina até ao fim da vida e reinar trata-se de um serviço e não de um privilégio. Privilégio, é para quem se julga com direito a ser eleito presidente da república. E nem todos são iguais no processo electivo. E se nos referirmos à Igualdade de TODOS, basta, por exemplo, olharmos já apenas e só, para o próprio sistema eleitoral, que faz antes das eleições ocorrerem, os partidos “grandes” serem grandes (antes de se saber o resultado eleitoral que tiveram) e os partidos pequenos (antes de se saber o resultado que tiveram) – ou seja, até a nível partidário, nem todos são iguais à partida. Por outro lado, os candidatos a presidente da república, mesmo se forem independentes e que não tenham muito dinheiro, não terão as mesmas possibilidades de vitória e de divulgarem as suas causas do que aqueles que têm atrás de si uma máquina político-partidária. Pelo que, também há elites republicanas, logo não somos todos iguais. A Igualdade perante a Lei é uma coisa. O tratamento de igualdade para aspirar a ser Presidente da República é outra coisa completamente diferente. E entre ter um Chefe de Estado que já fez parte do jogo e que já foi “capitão de equipa”, prefiro ter um árbitro preparado desde a sua juventude para servir o seu País e não auferir mais do que lhe é devido para a Representação do Estado. Um Rei, por último, não aufere de nenhuma Pensão de Reforma.

A Monarquia tem esta virtude: permite-nos ser militantes ou apoiantes de qualquer partido político. Uma coisa não invalida a outra. Há Monárquicos da Esquerda à Direita. Se há regime que permitiu a fomentação de um olhar universal da Democracia, esse regime foi a Monarquia. Se há regime que não impede o referendo a si próprio, esse regime é a Monarquia.

Uma nota curiosa: em Itália em 1946, foi a Monarquia que organizou o Referendo e há quem diga que ficaram votos por contar, porque a Monarquia estava a galopar para uma vitória. Curiosamente, é a República Italiana no seu último artigo Constitucional – que impede um referendo sobre a titularidade do regime. Qual é o regime mais democrático, qual é? É como em Portugal, artigo 288b da Constituição, é “inalterável a forma republicana de governo”. E por que não pode antes ser inalterável a “forma democrática de governo”? Quando segundo algumas sondagens cerca de 30% dos Portugueses aceitariam uma Monarquia…. Haverá Portugueses de primeira e segunda categoria? Ou não seremos todos iguais?

Ou só se pode pugnar pela Igualdade quando convém a “uma casta”?

Pelo que, entende-se, em conclusão que nem em República há Igualdade. Igualdade como muitos a entendem, seria termos todos os mesmos rendimentos e a mesma posição social e os mesmos estudos. Simplesmente, é uma ilusão, uma utopia. Os Portugueses podem ser todos Iguais perante a Lei, mas a Representação do Estado, tem que estar, em Democracia, ligada à elite Politico-partidária e a Chefia do Estado, tem que servir para chamar a atenção que não podemos exagerar. Que o Melhor de todos os Portugueses, pelo seu Mérito seja o nosso Primeiro-ministro. Que o melhor de cada Concelho seja Presidente da Câmara, que o melhor de uma Freguesia seja o Presidente da Junta, que o melhor de uma Região Autónoma seja Presidente do Governo Regional. Mas a Chefia do Estado, tem que estar acima de qualquer suspeita e logo não pode entrar no jogo político-partidário, porque a Democracia tem que ser protegida, por alguém devidamente preparado para a servir e com o Ceptro reinar com Justiça, com a Coroa suportar o Peso do Dever do Serviço, com o Manto Real, perceber as duras responsabilidades de representar toda uma Comunidade Nacional, a sua História, as suas Tradições, a sua Identidade, o Próprio Estado, de que os Cidadãos são Contribuintes.

A Monarquia não é um privilégio. É um serviço.

A República é um privilégio. E como qualquer privilégio, tem os seus efeitos perversos.

Publicado por David Garcia em "PDR-Projecto Democracia Real"

VELHAS CAUSAS, NOVAS FRACTURAS


No âmbito dum destacável sobre a família real inglesa, a "jornalista fracturante" Fernanda Câncio, honra lhe seja feita, assina hoje no diário de Notícias este interessante artigo sobre o posicionamento dos monárquicos portugueses quanto ao assunto. Ao pretender, como é seu timbre, uma abordagem ao assunto por uma perspectiva supostamente “alternativa”, escolheu como interlocutores, e muito bem, dois monárquicos de esquerda, o Professor Mendo Castro Henriques presidente do Instituto da Democracia Portuguesa (IDP) e o socialista monárquico Rui Monteiro. É assim que este artigo constitui um serviço pela causa monárquica, ao difundir a sua natureza intrinsecamente transversal e suprapartidária do movimento, fora dos habituais clichés passadistas ou “aristocratinos”, para utilizar uma expressão do professor José Adelino Maltez. A causa realista é muito maior do que cada um dos seus protagonistas: é nacional, e tem 800 anos. 

publicado por João Távora em "Corta-fitas"

COMO ENCHER OS COFRES PÚBLICOS

Os ingleses têm experiência, sabem o que fazem e são profissionais exímios. Os cofres do Estado vão enchendo, as fábricas não têm mãos a medir, o património do Estado está perfeitamente restaurado e é com orgulho exibido, os hotéis abarrotam de turistas e encontram-se lotados num raio de 300 km em redor de Londres.

Mais emprego, mais vendas para todo o mundo, uma colossal promoção do Reino Unido em todo o planeta. A unidade do país está mais forte que nunca e os britânicos estouram de entusiasmo. Eis a verdade do casamento real.

Por cá, ficamo-nos com os discursos garante-buchas dos do costume. Em suma, não aprendemos.

Nuno Castelo-Branco

POPULARIDADE DA MONARQUIA – A FAMA DE UMA FAMÍLIA INGLESA

A fama de uma família inglesa
Isabel II acaba de completar 85 anos e a sua popularidade entre os britânicos é superior a 80%. Mas por estes dias todos os olhares se concentram no seu neto William.

A bandeira britânica está hasteada no Palácio de Buckingham, o que significa que Isabel II está em casa. Mas é no espectáculo do render da guarda e nos militares com o seu fato de gala e chapéu de pêlo de urso que os milhares de turistas se concentram. É, provavelmente, o mais perto que vão estar da Rainha. A monarca acaba de completar 85 anos e a sua popularidade entre os britânicos é superior a 80%. Mesmo os que não ligam muito à monarquia reconhecem o trabalho que Isabel II tem feito ao longo de quase 60 anos no trono.

“Não sou a maior fã da monarquia, mas sou da forma como a Rainha tem desempenhado o seu papel”, conta Pauline Brazier, enquanto aproveita a sombra de St. James Park, numa Sexta-Feira Santa em que as temperaturas ultrapassam os 26 graus em Londres. “Penso que é bom tê-la por perto, apesar das críticas de que custa muito aos cofres dos contribuintes”, acrescenta esta reformada. “Além disso, será que haveria assim tanta gente em Buckingham se não fosse a Rainha?”, questionou.

Isabel II pode estar no trono, mas por estes dias todos os olhares concentram-se no seu neto William. Dentro de menos de uma semana, o filho do príncipe Carlos e de Diana vai casar com Catherine Middleton. E os súbditos de Sua Majestade estão radiantes. “Tem sido um motivo de orgulho para o País e para os britânicos”, diz Pauline, que cresceu com Isabel II no poder e mal se lembra de quando o rei Jorge VI morreu. Kate, essa, nunca será uma Diana. “Ela era um ícone, nunca mais vai haver outra como ela.”

“Diana era muito mais popular do que a família real. Era ela que todos amavam, que todos queriam ver e com quem todos queriam estar”, afirmou o perito em relações públicas Max Clifford à AFP. De facto, segundo uma sondagem de há quatro anos, a morte da princesa Diana, em 1997, foi o acontecimento que mais marcou a actual visão que os britânicos têm da família real (o terceiro acontecimento da lista foi o casamento de Carlos e Diana).

Mas a monarquia aprendeu a lição, tornando-se menos distante (pelo menos em aparências). A prova disso é o uso que faz das novas tecnologias, desde o Facebook ao YouTube, plataformas que serão usadas para a transmissão do casamento de William e Kate e que apelam a um público mais jovem. Mas são também essas as armas utilizadas pelos grupos antimonarquia, como o Republic, que estão a aproveitar a oportunidade para recolher apoios. “Alguns republicanos sugeriram que devíamos simplesmente ignorar o casamento e manter a cabeça baixa por alguns meses”, escreveu Graham Smith, porta-voz do Republic, num artigo de opinião no seu site. Mas o grupo fez precisamente o contrário, aproveitando para gerar publicidade, organizando a sua própria festa de rua em Londres, no dia do enlace. Resultado, desde o anúncio do noivado, o número de membros do Republic duplicou, ultrapassando mais de 14 mil apoiantes. E a caneca “I’m not a royal mug” (não sou uma caneca real) é um sucesso.

Fonte: DN

OS INGLESES NÃO BRINCAM EM SERVIÇO



Afinal as monarquias provam ter maior capacidade de renovação do que se esperaria à primeira vista, para grande desespero da Causa Republicana em terras de Sua Majestade

Há 30 anos atrás, Lady Diana Spencer viajou do Palácio de Buckingham para a  Catadral St Paul para se casar com Charles, o Príncipe de Wales. Naquela época, foi o maior evento televisivo da história, visto por 750 milhões de pessoas no mundo inteiro.  Em comparação com a multidão que seu filho receberá em 29 de Abril, isso não é nada. A cerimónia mudou muito pouco – a pompa e as circunstâncias não evoluíram através dos séculos – mas existirão mudanças profundas sobre a forma como o evento será gravado e consumido…muito aquém  da utilidade que a união terá para o futuro da Monarquia Britânica

A estimativa é que mais de 2 mil milhões de pessoas ligarão suas televisões para ver o Príncipe William casar com a sua namorada de longa data, Kate Middleton. Adicionemos mais os 400 milhões que verão pela internet ou ouvirão pelo rádio e teremos 35% da população mundial. Ainda há os 800.000 observadores que ficarão do lado de fora do Palácio de Buckhingham no dia do evento, muitos deles ligados ao Twiter ou no Facebook, ou tirando fotos com telemoveis.

Especialmente no Reino Unido (obviamente), mas também nos Estados Unidos, o evento é uma explosão de mídia sem precendentes. Apesar de o casamento real ser apenas sinos, beijos coreografados e chapéus altos em tom pastel,( e durar apenas 6 horas) todas as principais emissoras americanas então achando maneiras de introduzir em sua programação coisas tão absurdas como reality showssobre o casamento, documentários, e até dois filmes feitos especialmente para a TV.

A ligação á narrativa de cinderela é óbvia e atrai principalemente a audiência feminina. Kate Middleton, uma reles “plebéia”, chegou a ser apelidada de Waity Katy (Katy a espera), devido aos 8 anos de namoro com o Príncipe William que pareciam não ir a lugar nenhum. Mas agora ela será protagonista de um verdadeiro conto de fadas moderno, ao finalmente se juntar a família real britânica, uma plebeia oriunda da classe média entre a Alta Nobreza Britânica.Houvesse melhor publicidade na abertura da Casa Real às aspirações de linear igualdade social e o Reino Unido seria uma República

Nos EUA, a Republica mais poderosa do Planeta,onde há canais de TV a cabo especializados em casamento, será exibida uma programação de 109 horas de duração, com direito a um guia de “Como Casar com um Príncipe”.  William e Kate são mais “celebridades”, no estilo americano, do que o Príncipe Charles, por exemplo, que era percebido como mais discreto. William é moderno e Kate, além de ser extremamente bonita, não pertence originalmente a realeza. É uma história que as pessoas só estão acostumadas a ver em filmes.

A obsessão americana vai tão longe que existe até um reality show onde americanas “plebéias” são mandadas para uma espécie de acampamento no Reino Unido, onde são treinadas para conquistar indivíduos de sangue azul, e competem por um título real e uma dança com um verdadeiro príncipe. A Sra. Middleton virou uma espécie de ex-oprimida, com a qual os americanos conseguem se identificar. Sua família era rica e ela nunca passou por nenhum tipo de dificuldade, mas mesmo assim, todos os programas tendem a elogiar a sua “origem humilde” e sua “ascenção a realeza”…um upgrade de Diana (que era aristocrata) em imagem ao comum dos britânicos .A Casa Real nunca esteve tão próxiam dos plebeus.

A famosa rede CNN cobrirá o evento com nada menos do que 125 pessoas, entre repórteres, câmeras e pessoal; o número fica ainda mais exagerado quando se compara com os míseros 50 indivíduos enviados ao Japão, Tunísia e Líbia.A realeza pode fascinar muitas pessoas, mas eles não são incondicionalmente amados no seu próprio País onde 18% da população de afirma republicana e as tendências separatistas de parte de regiões como a Escócia ganham terreno de dia para dia Muitos britânicos já estão reclamando da exagerada carga de cobertura da mídia, que está vendendo até sacolas de vômito com a foto dos noivos sorridentes. Sendo de conhecimento comum que a família real britânica não tem relevância política efectiva, será que o evento justifica todo esse circo midiático, e também, será que após todo o drama da Princesa Daiana, ele ainda reflete o interesse do público?

Desgastado, o regime monárquico ganha o charme renovado de William e Kate. Os dois formam um casal bonito, jovem e dos tempos atuais. A noiva, nascida em berço simples, sem qualquer parente na aristocracia, vai levar um pouco da Inglaterra comum para o Palácio de Buckingham. É uma fábula que se repete depois de mais de 350 anos, quando James , duque de York, se casou com Anne Hyde.

O historiador inglês Andrew Roberts afirma que a realeza se beneficiou com aquela união. “Foi um tremendo sucesso. Anne Hyde trouxe à realeza uma nova espécie de determinação e bom senso”, declarou.

É Kate Middleton, agora, quem entra para a história. A britânica arrebatou o coração do príncipe herdeiro, o segundo na linha de sucessão ao trono, com os atributos que se espera de uma futura rainha: a elegância e o estilo, o sorriso franco, a espontaneidade e principalmente a firmeza. Imitada por milhares de jovens, perseguida pelos paparazzi, Catherine Middleton produz continuamente noticia.O caso não é novo para os portugueses..também o casamento em 1995 de D. Duarte com D. Isabel de Herédia trouxe ímpeto renovado à Causa monárquica.O povo gosta de festas Reis e princesas, mas o efeito politico vai muito além do que a vista pode vislumbrar, basta vislumbrar a lista de convidados para adivinhar que tudo se estende no terreno da politica externa e interna especificamente britânicas, incluindo a  desculpa politicamente correcta de que não se trata de um casamento de Estado para deixar de lado qualquer confusão

Photobucket 

Não tenhamos qualquer sombra de ingenuidade o Príncipe William passa de adolescente tímido a principal rosto da nova Coroa Britânica e o Reino Unido ultrapassa airosamente a eminência de colapso social que hoje ameaça a velha Europa das revoluções.Se hoje Irlandeses ,gregos ou portugueses desconfiam dos seus representantes, os britânicos nunca se sentiram tão próximos da Casa Real …que pasme-se, não tem qualquer poder politico efectivo.
 
Fonte: omantodorei