Acreditar
que “qualquer um” pode ser Presidente da República, é uma utopia e não
faz parte da realidade, logo é na República que estão as elites. Onde é
que está o privilégio na Monarquia? Quando nem o Rei recebe pensões de
reforma, ao contrário dos privilégios atribuídos aos ex-Presidentes. A
competição democrática tem que ir até só um certo ponto. Não podemos ter
constantemente um Chefe de Estado Partidário a concorrer durante o seu
mandato contra um Primeiro-ministro de outro partido. Alguns dizem que o
consenso faz mal à Democracia. Não terá que haver aqui um equilíbrio?
Acima de qualquer valor, não deverá estar o País? E que melhor do que um
Rei para equilibrar o sistema e não nos fazer pensar que podemos voar
demasiado alto. Normalmente quem pensa muito alto, lixa-se…. Até nisto a
Monarquia ensina as pessoas. Deixo a Governança da Respublica a quem é
eleito, para um Parlamento com a consequente formação de um Governo. Mas
aclamo, o Rei, como garantia da Perenidade do Estado, da Democracia,
das Leis, e do Bem-estar da Nação. Uma sociedade desiquilibrada, como a
da República Portuguesa, é uma sociedade que tenderá para a decadência.
Uma sociedade equilibrada, como no Reino Unido, ou Noruega ou Suécia,
entre outros Países, tenderá para a prosperidade de toda a Nação. Não é
em nenhum País Europeu com Monarquia que está uma Troika para ver como
estão as Contas Públicas, e ainda por cima pela terceira vez no espaço
de 37 anos, é na República Portuguesa, onde tudo foi permitido e que
algum dia tinha que dar barraca, como deu e vamos ver como é que isto
acaba, porque não acabou! Viva o Rei!
David Garcia
Fonte: P.D.R.
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