Vem o Instituto da Democracia Portuguesa (IDP) chamar a atenção para o acordo firmado em Maio de 2011 e denominado Memorandum of Understanding que visa o “resgate financeiro” de Portugal, entre o XVIII Governo Constitucional e um grupo de Instituições Internacionais, a saber, o Fundo Monetário Internacional (FMI), o Banco Central Europeu (BCE) e a Comissão Europeia (CE), popularmente reconhecidas como a “Troika”.
Das mais de 200 medidas recomendadas, cerca de 160 devem estar implementadas até 30 de Setembro de 2011 e as restantes até ao final do 1º semestre de 2012. (Cf. Apêndice). Muito embora a quase totalidade destas medidas já fossem debatidas em Portugal, o modo como o Acordo foi aceite pelo governo minoritário PS e “visado” pelo PSD e pelo CDS-PP, representa um ato de cedência de soberania perante a qual a sociedade civil não pode permanecer em silêncio. Estamos perante uma humilhação sem precedentes da III República que atenta contra os bens e a riqueza, e o modo de vida de Portugal, e que constitui um certificado da nossa atual incapacidade coletiva.
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