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Embora
por cá não se notem, já tiveram início as comemorações dos 500 anos da
chegada dos portugueses ao Sião. Pelo que temos visto, os tailandeses
estão a levar muito a sério o seu primeiro contacto com um povo europeu e
este vídeo é
um bom exemplo. Não fosse o Instituto do Oriente do ISCSP (Narana
Coissoró, Vasconcelos Saldanha e Miguel Castelo-Branco) e dos meios
financeiros por esta entidade graciosamente oferecidos a este ciclo,
nada teria acontecido até ao momento pela parte portuguesa, ao contrário
dos tailandeses que estão a investir avultados meios logísticos,
humanos e financeiros. Não nos cheguem com as desculpas habituais,
porque o Instituto do Oriente é
uma entidade pobre e tudo tem feito para cumprir com dignidade aquilo a
que se propôs. O Governo simplesmente não teve capacidade para o
realizar: edições, conferências, exposições, catálogos, monografias
académicas, preparação de um simpósio internacional a realizar em
Novembro, tudo isto também implicando deslocações e estadias para as
quais o contribuinte português não desembolsou um tostão.
Nuno Castelo-Branco, Estado Sentido
"Foi
anteontem apresentada em simultâneo em Lisboa e Ayutthaya, antiga
capital do Sião, a emissão filatélica conjunta luso-tailandesa alusiva
aos 500 anos de relações entre os dois países. A convite da
administração dos CTT foi-me pedida colaboração na condição de
investigador doutorando do Instituto do Oriente /Universidade Técnica de
Lisboa. Os trabalhos que serviram para ilustrar os selos agora à venda
em todas as estações de correios de Portugal e Tailândia são do pintor
português Carlos Barahona Possollo, meu amigo de há muito, bem como da
artista plástica tailandesa Mayuree Narknisorn. O texto explicativo, em
inglês e português, é de minha autoria."
Miguel Castelo-Branco, Combustões
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