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A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO

A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO
Autor: Nuno A. G. Bandeira

Tradutor

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

AINDA O (DES)ACORDO ORTOGRÁFICO

 
 
Não entendo como é possível a um povo e à sua respectiva língua – que já conta perto de novecentos anos de história e subsequente cultura tão farta e categoricamente inolvidável –, ver-se confrontado com a perspectiva de, por uma lei inusitada, ter de se subjugar aos caprichos prematuramente impostos por uma outra Nação, “irmã” que seja, hipoteticamente detentora de um rácio económico-financeiro que a poderá levar a ser no futuro, mesmo próximo que seja, uma superpotência a nível mundial.
 
Para além de tal “etiqueta” nada significar para a grande maioria do povo desse país – que continuará a viver nas grandes (imensas) cidades em condições infra-humanas –, ela nunca deveria ser ponta de lança para nos impôr regras na língua que é nossa, e sempre será de pleno direito.
 
A questão é demasiado simples: um país, que nasceu como tal, há cerca de duzentos anos, não tem nem nunca conseguirá sentir o saudável e heróico peso da história, acumulada em séculos e séculos de vida própria e de convivência com os mais diversos povos – tais como celtas, hebreus, cartagineses, gregos, romanos, visigodos, árabes; só para mencionar os mais conhecidos – de modo a interiorizar os ensinamentos recolhidos em todas essas gerações. Só nós próprios, portugueses, o conseguimos fazer, pese embora a eloquência da Nação a que me referi nas anteriores linhas.
 
A perda de parte da nossa identidade cultural e linguística, mais uma vez, será enorme; e desta feita por razões completamente disparatadas, postoque será sem efeito causal.
 
Após a tomada de posse deste novo governo, resultante do plebiscito então efectuado, mantive a esperança de que algo seria feito para obviar a este “desastre”. Enganei-me redondamente: parece que nada pode acordar o sedado patriotismo das “gentes” que a tudo deveriam estar dispostas para defender a honrosa “Causa Portuguesa”. Para mim, quanto ao actual executivo, fica esta enorme “pedra no sapato”, que me fere enquanto caminho, sempre na dúvida se algo de positivo não poderia ter sido feito.
 
Pena não conseguir chegar mais longe neste lamento que aqui deixo, tanto mais que estou consciente de que ele espalha quantos outros lamentos de portugueses que sentem correr nas veias o sangue deste Portugal que se desvanece.
 
Luiz Andrino

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