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A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO

A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO
Autor: Nuno A. G. Bandeira

Tradutor

terça-feira, 31 de maio de 2011

ÚLTIMA HORA: ADIADA A VISITA DE S.A.R. O SENHOR DOM DUARTE À FREGUESIA DE OLIVEIRA SÃO PEDRO EM BRAGA


Alquebrar equívocos
Um Rei não tem um partido. Um Rei representa a unidade de todos os portugueses.
Para bem da defesa dos interesses da Sereníssima Casa de Bragança, esta iniciativa fica adiada, por umas semanas, para que não seja confundida a visita de S.A.R., O Senhor Dom Duarte, com a actual campanha eleitoral.
No artigo jornalístico do Diário do Minho, do dia 30 de Maio de 2011, página 6, onde se lê “o candidato do PPM Manuel Beninger”, dever-se-á ler “o deputado municipal Manuel Beninger” que colaborou com a Junta de freguesia de Oliveira S. Pedro na realização deste acontecimento.
Desta forma, este evento irá realizar-se em finais de Junho, seguindo o mesmo roteiro.

Manuel Beninger

FEIRA DO LIVRO E DA MÚSICA DE AVEIRO

Livros e cd’s para todos em qualidade e quantidade estão a caracterizar um dos momentos de maior promoção do livro e da música em Aveiro. São 11 dias em que livreiros e leitores se voltam a encontrar no Rossio até 5 de Junho.

A edição deste ano apresenta uma novidade em relação às edições anteriores: no Rossio, em frente ao Canal Central da Ria de Aveiro será construído um Oásis com uma área aproximada de 300 m2 de areia branca sustentada por um muro de contenção em monoblocos.

Esperamos a sua visita...

MONARQUIA JOVEM NA SIC RADICAL

Recentemente, vi na Internet um vídeo, excerto do programa da Sic Radical “Curto Circuito”, transmitido nos princípios de Maio. Era uma entrevista feita ao Presidente da Juventude Monárquica de Lisboa, Duarte Seabra. Gostaria de escrever alguns comentários acerca do que vi e do que fiquei a pensar:

O ponto que mais me chamou a atenção é o facto de o formato do programa em si não ser o mais adequado para transmitir mensagens políticas muito elaboradas. Além de serem dois apresentadores, estes cortam muitas vezes a palavra ao entrevistado e criam um ambiente que é mais de conversa que de entrevista. Para programas deste tipo, o ideal é transmitir ideias da forma mais curta e perceptível possível. Uma frase não deve durar mais de 15 a 20 segundos a ser dita e o discurso não deve ser muito apressado à custa disso. Visto isso, parece-me que o nosso jovem monárquico não soube jogar com o formato do programa. Notou-se a sua falta de à-vontade e algum nervosismo, quer no tom rápido e algo atrapalhado do discurso, quer na facilidade com que se perdia no que estava a dizer ao ser interrompido, ou entrar por exemplos. Tentou falar como se estivesse num debate ou entrevista, na qual o entrevistador ou moderador tenta não cortar a palavra a quem convidou, por isso demorava demais, queria dizer tudo tintim por tintim e falava muito rapidamente para não ser interrompido. O resultado foi um discurso pouco claro, pouco esclarecedor e com várias gafes.

Quando ao nosso colega Duarte Seabra foi perguntado qual a grande diferença entre monárquicos e republicanos, a resposta que deu foi desapontante. Começou bem, quando resumiu ao dizer “eu sou monárquico, sou igual a ti em tudo, a única diferença é uma opinião em que eu sou monárquico e tu és republicano”. De facto assim é. Os monárquicos não são «avis raras», não vivem num passado quimérico, num qualquer quinto império. Vivem o seu dia-a-dia, trabalham, vão à escola, ficam presos no trânsito, chateiam-se com as namoradas, aturam o chefe etc. Assim, o nosso colega monárquico começou por falar bem, mas depois perdeu-se. Quis explicar porque é monárquico e não o soube fazer. Fiquei sem perceber porque se preocupou mais em clarificar que não é monárquico por influência familiar do que em dizer porque o é.

Por outro lado, fez bem em colocar Isabel II da Grã-Bretanha como um caso de excepção, por governar várias monarquias e não uma só. Com efeito, o passado imperial britânico (ainda muito recente) assim como o prestígio e poder que tem como rainha de vários tronos importantes (recorde-se só o peso mundial da economia do Reino Unido, Canadá e Austrália juntas) dá à monarca britânica um estatuto separado nas monarquias europeias.

De resto, parece-me que muito do que é a monarquia e o papel do rei numa monarquia europeia ficou por explicar bem, ou pelo menos de forma que se entendesse. Abordou bastante o papel do rei como representante da nação, o seu papel de moderador isento na vida política nacional e soube salientar a melhor preparação política que os reis levam para as suas funções, e que falta aos presidentes (cuja eleição abre portas a muitos indivíduos bem falantes mas totalmente incompetentes). Mas ter um rei em vez de um presidente tem muito mais que se lhe diga! Não era necessário explicar tintim por tintim cada uma destas ideias, bastava ter dito mais ideias de um modo mais breve, sem divagar em explicações detalhadas que o formato do programa não  favorecia.

Por último, refere que o Centenário da República foi excelente porque se debateu a Monarquia e caíram por terra muitas ideias pré-concebidas sobre ela. Eu pessoalmente não concordo totalmente com isso. É verdade que houve imensos debates, e que muitas ideias que existiam foram postas de lado. Mas por outro lado, não deixa de ser verdade que foi também oportunidade para uma massiva campanha de branqueamento da História, por parte das instituições do Estado, que procuraram de algum modo reabilitar a Primeira República e o ideário republicano junto da massa mais popular. Houve programas de televisão em televisão pública onde a ideia passada da Monarquia era tão má que se tornava anedótica e risível para mim, mas que pessoas mais ingénuas engolem facilmente! Balanço da intervenção televisiva do nosso correligionário?
 
Honestamente não me pareceu negativo. Mas também não foi positivo. A desadequação entre o formato do programa e o que ele queria dizer e fazer deram azo a muita ideia mal explicada, a muita interrupção e a uma intervenção que, em suma, não deixou a monarquia mal vista mas também não convence ninguém acerca dela. Também não ajudou estar tão nervoso, ou parecer tão nervoso, e falar de modo tão rápido.

Filipe Manuel Dias Neto

E AGORA? VIVEM TODOS BEM?

ACÇÃO DE CAMPANHA DO PPM EM OLIVENÇA

Bandeira Portuguesa de volta a Olivença
O grupo do PPM junto da porta Manuelina
Petição que solicita a declaração da Língua portuguesa nos municípios de Olivença e Táliga como bem de interesse cultural pela Junta da Extremadura.
Poemas portugueses escritos pelas crianças de Olivença
Entrevista à RTP
Visita ao Festival Lusofonias em Olivença

100 ANOS DE PROVAS

 
Todos aprendemos na escola sobre as descobertas e sobre como Portugal foi grande e todos ouvimos a expressão ter saudades da "glória do passado". Mas esse passado aconteceu há pouco mais de 100 anos e, no entanto, as pessoas sentem-no como se fosse algo demasiado longínquo, algo que está fora das nossas mãos porque "agora é assim" e baixámos os braços. Será que não se perguntam porque é que agora é assim? ou porque é que tem de ser assim?
 
Porque é que os Portugueses deixaram de acreditar em si e a achar que "somos pequenos" quando já um dia provámos que conseguimos grandes feitos? Quem nos "baixou a cabeça"?
 
Sou monárquica desde que me lembro. Comecei por sê-lo, em adolescente, porque olhava para os países monárquicos e achava que funcionavam melhor. Olhava para o meu país e sentia as pessoas descrentes e saudosistas. Sou monárquica porque 100 anos de república me provaram que a república não funciona. Iniciando com uma primeira república, num clima de violência (iniciado com o regicídio e imposição da república) que num período de 16 anos possuiu 7 parlamentos, 8 presidentes da república e cerca de 50 governos (repito: em apenas 16 anos). Com a palavra democracia na boca do povo o presidente da república era, no entanto, eleito pelos deputados, ficando o povo de fora dessa eleição, estávamos já em ditadura apesar de só se falar disso como se ela tivesse começado depois de 1926 e durado 47 anos. Esta é a história da primeira parte da nossa república. 62 anos de falhanço! Faltam assim apenas 48 anos para descrever e, para quem acreditava que o 25 de Abril ia salvar a nossa democracia, a nossa liberdade, o nosso país, mais uma vez, este sistema veio provar que estavam errados. À ditadura seguiram-se 16 anos de uma quase anarquia, que colocaram no espírito do português aquela sensação do "não vale a pena" e do "para quê?". E, com o nosso espírito já lá em baixo, com os portugueses a deixarem que os abutres continuem a ser os soberanos do país, continuámos a afastar o país da Europa e dos países desenvolvidos, trazendo a insegurança e a instabilidade. E, apesar do índice de desenvolvimento humano da ONU dar os 2 primeiros lugares do pódio a 2 Monarquias (Noruega e Austrália) e entre os 10 primeiros, 6 serem Monarquias, as pessoas continuam a insistir em rotular os monárquicos portugueses de demagogistas, fantasiosos, sonhadores afirmando, como argumento contra a monarquia "não quero o poder numa só pessoa" revelando assim um total desconhecimento do que é uma Monarquia Constitucional democrática ou do que são todas as Monarquias Europeias e esquecendo que as tão faladas ditaduras do século XX (e mesmo XXI) aconteceram (e acontecem) dentro de repúblicas e não dentro de Monarquias.
 
 
Ao perderem a Monarquia os portugueses perderam o amor e orgulho por Portugal. De que nos podemos orgulhar hoje em dia fora um ou outro sucesso de portugueses isolados (a maior parte das vezes a desenvolver o seu trabalho no estrangeiro)? Que vitórias têm tido Portugal como país? Continuamos a concentrar-nos no futebol porque, o resto, deixou de nos interessar para rejubilo dos "soberanos" que assim continuam a viver de reforças vitalícias e a fazer-nos pagar campanhas desnecessárias. Tenho orgulho em ser portuguesa por aquilo que Portugal já foi e por aquilo que Portugal pode voltar a ser se os cidadãos deste país tomarem consciência do que, realmente, é esta república que se impôs ao nosso estado através da morte, do silêncio e da ditadura...
 

AS ELEIÇÕES - UMA QUESTÃO DE CARIDADE (AMOR)

Todo e qualquer cristão, que o seja realmente, não pode ignorar que a escolha política por ele realizada implica uma grave decisão moral, em consequência do maciço impacto social do seu voto, pela qual terá de responder perante Deus, no Juízo que decidirá da sua salvação ou condenação eternas. Por isso, importa muito que conforme a sua consciência à Verdade ensinada por Cristo através da doutrina do Magistério da Igreja, de modo a que não venha a cooperar no mal através de políticos ou governos que sejam do Maligno (Cf. Os governos satânicos de J. Sócrates).

A Caridade que é o centro, a raiz e o cume ou perfeição de toda a vida cristã deve por isso mesmo orientar todo o pensar e agir de qualquer baptizado. Deste modo esta virtude eminente procurará, inclusive mediante a política e as leis que dela resultam, defender (no sentido não só de proteger mas também de advogar a causa de) os mais pobres, os mais fracos, os mais inocentes, os mais idosos. Não pode haver verdadeira Caridade em quem não pratica a Justiça, os princípios da subsidiariedade e da solidariedade, as liberdades de ensinar e de aprender, quem não garante ambiente social e educativo moralmente são para as crianças e os jovens, quem destrói a família pelo falsamente chamado casamento entre pessoas do mesmo sexo e pelo divórcio expresso/sem culpa, quem legaliza a matança de inocentes pelo aborto, pela letal, para muitos seres humanos embrionários, reprodução artificial, pela eutanásia e “suicídio assistido”.

Mas a Caridade exige do cristão ainda mais do que fica dito. Requer também o amor dos inimigos sabendo discernir, para dizê-lo com o bem-aventurado Bartolomeu dos Mártires, “no inimigo as culpas da pessoa e … (dando) a cada um o que é seu: aborrecendo as culpas e amando as pessoas; desejando-lhes emenda das culpas, e salvação das almas, assim como o médico ama a pessoa do doente que cura, mas aborrece-lhe a doença e deseja e procura de lha lançar fora”; “ … desejando-lhe a graça de Deus e os outros bens da alma, e de tal maneira o amemos que lhe não façamos a vontade, nem consintamos com ele algum pecado, porque agravar ou ofender a Deus por amor do próximo, não é caridade mas destruição dela. A verdadeira caridade não afaga nem condescende ao próximo em suas culpas, mas repreende e castiga como pode e como deve.” Justamente pelo que fica dito se reconhece que António Barreto, apesar de não ser católico, tem carradas de razão quando diz que José Sócrates e o partido socialista devem ser severamente punidos nestas próximas eleições. É uma questão de Caridade! Talvez ele o tenha dito somente por se tratar de uma questão de justiça, nós, porém, dizemo-lo também por Caridade.

" A caridade é a suma da Lei de Deus. Quanto Deus mandou, nela se encerra; e tudo mandou por amor dela; e quem a tem, tudo tem; e quem a não tem, nada lhe aproveita quanto tem. Quem a tem, tudo sabe, pois sabe e gosta o miolo de todas as sagradas e santas Escrituras. … Esta é a que faz o jugo do Senhor suave e leve. Sem esta nenhuma outra virtude aproveita. … Esta é o vínculo da perfeição. Esta é o caminho pelo qual Deus desceu dos Céus e veio aos homens. E ela só é também o caminho por onde os homens hão-de subir aos Céus. … Só ela mata todos os pecados, só ela vence todas as tentações, só ela cumpre todos os Mandamentos e exercita todas as virtudes, e faz doces todos os trabalhos; só esta diferencia os filhos da salvação dos filhos da eterna perdição. As outras virtudes podem ter os maus e filhos do diabo, mas esta não a podem ter senão os bons e filhos de Deus, herdeiros do Céu.” (Bem-aventurado Bartolomeu dos Mártires).

Nuno Serras Pereira

Fonte: Logos

segunda-feira, 30 de maio de 2011

BANDEIRA REAL PORTUGUESA NA VARANDA DA CÂMARA MUNICIPAL DE SANTA MARIA DA FEIRA

Comemoração da subida do Clube Desportivo Feirense à 1ª divisão Nacional

OS PORTUGUESES, UM POVO SUICIDA

Não é difícil compreender o que falta para que os portugueses voltem a ser um povo alegre e combativo. Ao contrário da maioria, não acredito que a tristeza é parte do seu carácter, mas sim uma manifestação da doença que os atingiu após a perda do sentido de missão nos últimos séculos. Enquanto andarem perdidos, ou melhor, a buscar na imitação de povos imbecilizados a solução para os seus problemas, continuarão assim, a definhar lentamente. Porém, há forma de os levar novamente à vida, e pobres dos seus inimigos, especialmente os internos, quando isso acontecer...
 
A brandura, a meiguice portuguesa, está só à superfície; raspai-a e encontrareis uma violência plebeia que chegará a meter-vos medo. Oliveira Martins conhecia bem os seus compatriotas. A brandura é uma máscara. a linguagem da imprensa ultrapassa aqui em violência tudo o que de mais violento se escreva em Espanha. Lá nunca se poderiam ter escrito páginas como as que Fialho de Almeida dedicou n'Os Gatos à morte do Rei Dom Luís e à proclamação de Dom Carlos, aquele que depois foi morto por Buiça. E, na literatura, os nossos mais fogosos escritores têm de ceder em força aos de aqui. Este povo não é só sentimental mas também apaixonado, ou melhor, mais apaixonado do que sentimental. A paixão o traz à vida e a mesma paixão, consumida a sua chama, o leva à morte. Hoje, que lhe resta?
Miguel de Unamuno
 

CAUSA REAL - O DESAFIO DO ILOGISMO ELEITORAL PORTUGUÊS

A Causa Real tem pela frente um imenso desafio. Um desafio político e comunicacional extremamente preocupante, porque simultaneamente decisivo e da maior complexidade. Isto, em resultado da actual observância da idiossincrasia eleitoral irracional do Povo Português. Um desafio que se centra no mercado eleitoral e na tentativa de quebrar a perpectiva fundamentalista, estáctica, auto-destrutiva, incompreensível, inconsequente e ilógica do Povo Português. Não vejo maior desafio para um especialista em marketing político e eleitoral do que trabalhar um eleitor que, tendo visto o abismo, persiste (livre e por vontade própria!) em avançar derradeiramente sobre ele. A Causa Real tem um enorme desafio: o ilogismo eleitoral português.

O LIVRO NEGRO DA REVOLUÇÃO FRANCESA

AQUÁRIO VASCO DA GAMA COMEMORA 113 ANOS

No dia 20 de Maio o Aquário Vasco da Gama celebrou o seu 113º aniversário. Para celebrar esta efeméride e sendo este o dia em que se comemorou também o “Dia da Marinha”, o Aquário Vasco da Gama abriu portas aos seus visitantes gratuitamente.
 
A existência do Aquário Vasco da Gama, data do ano de 1898, a sua inauguração esteve integrada nas Comemorações do IV Centenário da Descoberta do caminho marítimo para a Índia. O Rei Dom Carlos I teve grande influência na sua construção, tendo edificado uma sala de exposição com o material zoológico por ele recolhido durante as campanhas oceanográficas de 1896 e 1897.
 
Em Fevereiro de 1901, foi entregue à administração da Marinha, onde até hoje permanece como organismo cultural, sendo em simultâneo uma instituição didáctica, um centro de divulgação da vida aquática e de investigação.
 
Passadas várias gerações, o Aquário Vasco da Gama, continua a fazer parte do imaginário de todos, uma visita ao Aquário Vasco da Gama, na data em que comemora 113 anos, vai ser uma viagem fascinante pelo mundo aquático e pelo seu património histórico e científico de valor incalculável.
 

domingo, 29 de maio de 2011

REINO UNIDO DE PORTUGAL, BRASIL E ALGARVES

 Bandeira do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves.


Com a ida da Família Real Portuguesa e da côrte desta Nação para o Rio de Janeiro, em consequência das invasões francesas em Portugal, o Príncipe Regente, futuro El-Rei Dom João VI, eleva a colónia do Brasil à condição de Reino dentro do Império Português, que assumiu a designação oficial de Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves a partir de 16 de Dezembro de 1815. O Reino Unido teve apenas dois Reis. No entanto, o título Príncipe do Brasil já era utilizado pelos herdeiros da Coroa Portuguesa desde 1634. Claro que, tal como na condição anterior de colónia, o Reino do Brasil continuou sob a jurisdição da Coroa Portuguesa. O Reino foi elevado à categoria de Império por Sua Majestade El-Rei Dom João VI, quando da independência brasileira.


O Príncipe Regente e futuro rei D. João VI, durante o período final do reinado de sua Mãe, Dona Maria I, elevou em 1815 o Brasil da condição de vice-reinado colonial à de reino autônomo, intitulando-se desde então pela Graça de Deus Príncipe-Regente de Portugal, Brasil e Algarves, daquém e dalém-mar em África, senhor da Guiné, e da Conquista, Navegação e Comércio da Etiópia, Arábia, Pérsia e Índia. O título oficial anterior era o mesmo, apenas não incluindo a palavra "Brasil".

Posteriormente, durante o Congresso de Viena em 1815, como consequência do estabelecimento da Casa de Bragança e da capital do Império Português no Rio de Janeiro, no referido ano de 1808, durante as guerras napoleónicas, D. João VI estabeleceu a nova designação de Reino Unido para as suas coroas, em regime jurídico similar ao do actual Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda ou do extinto Império Austro-Húngaro.

Em 1816, D. João VI iniciou hostilidades no sentido Banda Oriental, atacando contra José Artigas, dirigente máximo da Revolução Oriental.

Os domínios portugueses da época ficaram a partir de então oficialmente designados como Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, e Dom João VI passou a ostentar o título de Príncipe Real do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, sendo Príncipe e posteriormente Rei das três coroas unidas, entre as quais, aquela onde residia como Rei do Brasil.

Após a morte de sua mãe, considerada a primeira Rainha do Reino Unido de Portugal, Brasil, e Algarves, Dom João foi aclamado na côrte do Rio de Janeiro como sucessor real. Dona Maria I permanecera com o título por apenas um ano, pois que logo morreu.

O Príncipe Dom Pedro de Alcântara, último Herdeiro da Coroa portuguesa a ostentar o título de Príncipe do Brasil, não chegou a ser Rei do Reino Unido de Portugal, Brasil, e Algarves, pois autoproclamou-se Imperador do Brasil quando declarou a sua Independência. Só depois da morte de seu pai, Dom Pedro I do Brasil foi considerado Rei de Portugal como Dom Pedro IV de Portugal. Chegou a receber, contudo, o título de Príncipe Real do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves.

Em termos de dimensão territorial, o Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves foi um dos estados mais vastos do Mundo. O seu território, além de incluir Portugal e o Brasil, incluía, ainda os domínios ultramarinos portugueses, espalhando-se pelos cinco continentes habitados da Terra.

Na Europa, o Reino Unido incluía Portugal Continental, os Açores e o Arquipélago da Madeira.

Na América, incluía o território actual do Brasil (excepto o Acre e os territórios recebidos do Paraguai em 1872), o actual Uruguai (como província Cisplatina) e a Guiana Francesa.

Em África, incluía Cabo Verde, Angola, a atual Guiné-Bissau, Ziguinchor e Casamansa, São Tomé e Príncipe,São João Baptista de Ajudá, Cabinda, Angola, Moçambique e parte do actual Zimbabué.

Na Ásia, incluía Goa, Damão, Diu e Macau, além de reivindicações sobre Malaca e Ceilão (atual Sri Lanka).

Na Oceânea, incluía Timor Oriental, Solor, Flores e reivindicações sobre as costas ocidentais da actual Papua-Nova Guiné e sobre as ilhas Molucas, hoje na Indonésia.

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S.A.R. O SENHOR DOM DUARTE DE BRAGANÇA ... NOUTRAS ERAS ...

Curso de Pilotagem de 1968 da FAP. Pode ver-se aqui (quarto a contar da direita, na fila de trás), S.A.R. Dom Duarte Pio de Bragança.

CASO BPN: O QUE ESCONDE CAVACO SILVA?

OS TEMPLÁRIOS E A CHAROLA DO CONVENTO DE CRISTO, EM TOMAR

CONTOS DE FADAS

A Inglaterra continua a viver num conto de fadas:



... e Portugal também :



125º ANIVERSÁRIO DO CASAMENTO D'EL REI DOM CARLOS E RAINHA DONA AMÉLIA

O casamento real aconteceu no dia 22 de Maio de 1886 na igreja de São Domingos em Lisboa.
 
Constando do programa uma série de recepções no paço, jantares e bailes de corte, récitas de gala nos teatros, tourada á "antiga portuguesa" na praça do Campo de Santana (foi inaugurada em 31 de Julho de 1831), duas corridas de cavalos no hipódromo de Belém, uma quermesse no Jardim Zoológico e um sarau no Real Ginásio Clube Português, etc.
 
Dona Amélia e o seu séquito composto por 57 pessoas, havia chegado a Portugal dois dias antes à estação de Santa Apolónia, ficando depois hospedados no paço das Necessidades.
 
Muita gente da província, veio a Lisboa para assistir ao casamento real, mas o povo poucas vezes teve oportunidade de ver o casal, exceptuando a passagem dos coches pela ruas de Lisboa.
 
A única cerimónia ao ar livre foi uma parada militar no dia 25 de Maio.
 
Só a selecta assistência no teatro S.Carlos pode ver a Princesa Dona Amélia de perto, no dia em que se ouviram o primeiro acto da ópera Semiramis e dois actos da Aida de Verdi, ou a que esteve presente no baile de gala no dia 28 do mesmo mês.
 
Como quase sempre em Portugal, o aspecto financeiro é um factor importante, sobretudo quando se vive com dificuldades o que era manifestamente o caso, tanto assim que Dom Luís havia considerado a hipótese de adiar o casamento, devido ao aperto financeiro existente, pois o parlamento havia disponibilizado menos dinheiro do que o havia concedido para o casamento de Dom Luís, a quantia de 107 contos.
 
Os jovens príncipes foram viver para o palácio de Belém, em frente ao Tejo, construído por Dom João V na primeira metade do século XVII e que servia até essa altura para hospedar visitantes a Lisboa.
 
Aqui nasceram os seus filhos, Dom Luís Filipe e Dom Manuel II , que foram baptizados na capela palatina, bem como um parto prematuro de uma infanta de nome Maria, que não sobreviveu.
 
A vida "modesta" a que foram obrigados a viver com um magro orçamento de 40 contos anuais, não impediram que umas "obrinhas" em casa tenham sido feitas, contratando os grandes pintores da época como Columbano Bordalo Pinheiro e José Malhoa para decorar algumas salas.

Leque comemorativo do casamento dos Príncipes Dom Carlos e Dona Amélia

PINTURA A ÓLEO DO INFANTE DOM MANUEL

Pintura a óleo sobre madeira, não datado do Infante Dom Manuel, com 9 anos de idade e trajado de "Neto". O retrato é da autoria de Amadeo de Souza-Cardoso, o maior, e o mais monárquico, pintor português das primeiras décadas do séc.XX, e está exposto no Museu Amadeo Souza-Cardoso em Amarante.
 
Legenda no canto superior esquerdo do quadro: Dom Manuel II, Rei de Portugal.

sábado, 28 de maio de 2011

PRIMEIRA ENTREVISTA DO DR. LUÍS LAVRADIO, NOVO PRESIDENTE DA CAUSA REAL

Fonte: Causa Monárquica
Jornal i

OS PROGRESSISTAS E OS RETRÓGADOS

 
Japão – Quando Portugal teve o seu primeiro Monarca, eles já iam no 76.º. Mas ainda hoje os têm… Não são um povo retrógrado!?
 
Reino Unido - Quando Portugal teve o seu primeiro Monarca, eles já iam no 27.º. Mas ainda hoje os têm… Não são um povo retrógrado!?
 
Noruega - Quando Portugal teve o seu primeiro Monarca, eles já iam no 22.º. Mas ainda hoje os têm… Não são um povo retrógrado!?
 
Suécia - Quando Portugal teve o seu primeiro Monarca, eles já iam no 17.º. Mas ainda hoje os têm… Não são um povo retrógrado!?
 
Dinamarca - Quando Portugal teve o seu primeiro Monarca, eles já iam no 16.º. Mas ainda hoje os têm… Não são um povo retrógrado!?
 
Países ainda mais retrógrados!?
 
Bélgica - Quando Portugal já ia no seu 30.º Monarca, eles iam apenas no seu 1.º. Mas ainda hoje os têm… Não são um povo ainda mais retrógrado!?
 
Países Baixos (Holanda) - Quando Portugal já ia no seu 27.º Monarca, eles iam apenas no seu 1.º. Mas ainda hoje os têm… Não são um povo ainda mais retrógrado!?
 
Luxemburgo - Quando Portugal já ia no seu 27.º Monarca, eles iam apenas no seu 1.º Grão-Duque. Mas ainda hoje os têm… Não são um povo ainda mais retrógrado!?
 
Liechtenstein - Quando Portugal já ia no seu 19.º Monarca, eles iam apenas no seu 1.º Príncipe. Mas ainda hoje os têm… Não são um povo ainda mais retrógrado!?
 
E muitos outros…
 
Portugal já conta 868 anos. Quantos se lembram do nome do nosso primeiro Rei e quantos se lembram do nome do primeiro presidente da república, sendo que este último dista há muitos menos anos para esquecer (apenas 100)?
 

O PALÁCIO DE BELÉM MAIS CARO QUE O PALÁCIO DE BUCKINGHAM

Referia o DN de sábado que a Presidência da República emprega agora 500 pessoas. Numa recente publicação, é referido que o Palácio de Buckingham emprega 300. (...) Ou será antes a eterna questão de os serviços públicos em Portugal empregarem muito mais gente do aquela que realmente necessitam, pagos por todos nós? No mesmo trabalho de investigação, referia-se que o orçamento da Casa Real Britânica era de 46,6 milhões de euros e o da casa republicana de Portugal era de 16 milhões. Aparentemente, a Monarquia é mais dispendiosa. Errado. Se dividirmos 46,6 milhões por cerca de 50 milhões de ingleses, dá bastante menos (0,93euro) que 16 milhões por dez milhões de portugueses (1,6euro). Neste mesmo raciocínio, o melhor é nem referir o exemplo de Espanha. Com metade do orçamento, o Rei é antes um enorme investimento em vez de um enorme custo que representa o Presidente. - João Gaivão

FOTOS: SS.AA.RR., OS DUQUES DE BRAGANÇA NA CERIMÓNIA DE ENTREGA DO PRÉMIO INTERNACIONAL "TERRAS SEM SOMBRA 2011" EM SANTIAGO DO CACÉM, 07-05-2011

S.A.R., Dom Duarte de Bragança durante a assinatura do Livro de Honra do Festival, na Casa da Carreira.

S. A.R., O Senhor Dom Duarte de Bragança cumprimenta a cantora laureada pelo Prémio Internacional Terras sem Sombra, Cheryl Studer.

SS.AA.RR., Os Senhores Duques de Bragança à chegada à Casa da Carreira, onde teve lugar uma recepção.

S.A.R., Dom Duarte de Bragança conversando com S.A.R., O Príncipe Pavlos da Grécia.

SS.AA.RR., O Senhor Dom Duarte e Senhora Dona Isabel com S.A.R., O Príncipe da Grécia
 
Fotos: Casa Real Portuguesa, FTSS/Alfredo Rocha

LUTAR POR PORTUGAL

Aura Miguel
Conheço muita gente que se queixa da triste situação do nosso país e que dizem que, se isto continua assim, o melhor é emigrar.
 
Ora, aqui está um dos principais problemas de muitos portugueses: demitirem-se da sua responsabilidade, da obrigação de ir votar, de escolher quem nos governe. Porque, se amamos o nosso país, se sofremos com o que se está a passar, é nestas alturas que nos devemos bater por Portugal.
 
E um bom critério para escolher os governantes - disseram ontem os nossos bispos - passa por considerar as opções éticas dos candidatos.
 
O "DNA" de Portugal tem a marca de grandes homens e mulheres que, em tempos de crise, fizeram tudo para garantir a nossa identidade. Então, que ninguém se demita agora para que - como, ainda há dias dizia D. Manuel Martins – “Portugal não deixe de ser Portugal”.
 
Rádio Renascença

CHEGOU O TEMPO DE AGIR! (CONTRA A REPÚBLICA)

Temos um Rei para Aclamar!

Depois de ter escrito o seguinte parágrafo no Facebook, decidi aprofundar as ideias:

-Caros Monárquicos Portugueses, caros Amigos,
Não venho aqui vos dar lições. Apenas apelo a que num momento em que a nossa querida Pátria está a passar por uma fase terrível e só Deus sabe quando todos estes males estarão resolvidos, para bem do nosso Povo, e por ele, vos peço encarecidamente, que lutem, por amor de Deus, pela Pátria e pelo Rei e não entre vós! Longa Vida ao Rei Dom Duarte! Viva Portugal!


Desenvolvendo as ideias:

Precisamos de uma linha de orientação de Comunicação ambiciosa. Precisamos de maior dinamismo regional e local. Precisamos de não nos entretermos com o que não interessa e pensarmos alto. Pensarmos em Portugal. Precisamos de uma unidade de pensamento político em torno da Transição para uma Monarquia Democrática. Precisamos de ter os pés bem assentes no chão e não andarmos a perder tempo com cenários irrealistas (que é o contrário de se ser Realista ou Monárquico). Precisamos de perceber em que época vivemos.Precisamos de ver como funcionam as Monarquias Europeias que são Democracias Reais de excelência. Precisamos de de divulgar aos Portugueses a originalidade do Pacto Social nascido em Portugal, com a Aclamação Real. Em suma, precisamos de menos intrigas. Menos lavagem de roupa suja. Mais acções concretas. Mais trabalho de unidade na diversidade. Precisamos de defender o Rei quando é fundamental o fazermos nos sites dos Jornais Nacionais. Precisamos de defender a Monarquia Democrática também nesses sites e não olharmos para o lado, fazendo de conta que não é nada connosco. É CONNOSCO SIM! Precisamos, decisivamente, de marcar a Agenda Política. Precisamos de encostar todos aqueles que se dizem tão democratas mas que impedem o Referendo ao regime e a possibilidade de tal se realizar querendo manter o monopólio ideológico e fraturante na actual Constituição. Meus amigos, temos muito mais que fazer, do que perder tempo com guerrinhas internas entre Monárquicos. Já há demasiado tempo deixei de dar importância a pessoas que não merecem o menor crédito, a começar pelo Italiano Rosário Poidimani, passando pelo Nuno da Câmara Pereira, incluindo o Duque de Loulé e mais alguns tolos que seguiram as teorias da conspiração para descredibilizar o Senhor Dom Duarte e a Nossa Família Real.

Quem quiser se manter a par do que faz essa gente, que seja criada uma Comissão na especialidade com conhecimento de Sua Alteza Real o Duque de Bragança. Mas vir para a praça pública com isso, não é o melhor serviço que se pode prestar ao Reino a vir. Precisamos de ser mais discretos em relação a quem não merece a nossa atenção. Precisamos de nos preocuparmos mais com Portugal e o futuro dos nossos concidadãos e seus descendentes. Meus amigos, há tanto por fazer. Em relação ao Projecto Democracia Real verão novidades para breve. É tempo de atacar este regime com todas as nossas forças e pararmos de andar nas “tocas” como se fossemos uns coelhos que só saem quando acaba o Inverno (sem ofensa, claro). Meus Senhores, vamos para diante. VIVA O REI! VIVA PORTUGAL!

Publicado por David Garcia em PDR-Projecto Democracia Real

sexta-feira, 27 de maio de 2011

CICLO DE CONFERÊNCIAS NO MUSEU DE AVEIRO


O CAMINHO CERTO

Iniciou-se no passado Domingo a campanha eleitoral para as Eleições Legislativas de 2011 mas antes Portugal teve oportunidade de assistir aos debates (frente-a-frente) entre os líderes partidários. No entanto, para surpresa (ou talvez não!) de todos aqueles que estão minimamente cientes da gravidade da situação que o País atravessa, os partidos sem assento parlamentar foram excluídos dos referidos debates. Qual a razão disto acontecer? Que (des)igualdade é esta? Foram os partidos representados no Parlamento que levaram Portugal ao actual estado (bem deprimente, por sinal). Será que são eles que têm as soluções para a nossa Nação? Não souberam gerir Portugal nem no passado nem no presente! Será que irão saber no futuro?

Saindo do âmbito partidário pode-se pensar na República em geral (porque o problema de Portugal é mais abrangente). Só na 3ª República o prestígio, o orgulho e a auto-estima nacionais foram gravemente feridos por 3 vezes! No passado a República já se mostrou incapaz de governar os destinos nacionais. Essa incapacidade foi confirmada pelos tempos presentes! Há algum sinal que nos garanta que o futuro será diferente?

Não será altura de uma mudança verdadeira? Não será altura de acordar e perceber que o caminho que Portugal começou a trilhar em 1910 é um caminho errado? Mudemos, pois, para o caminho certo.

Viva o Reino de Portugal !

EM FINS DE JULHO, A NÃO PERDER...




 

QUER MESMO FICAR SENTADO?

Chegaram e já se instalaram os que de fora vêm impor a receita que nos garantiam não ser necessária. Como é sabido e tem sido repetido até à exaustão, iremos viver tempos de grande dificuldade. Claro que quem nos pôs nesta miserenta situação, uma trupe de sucessivos irresponsáveis habituados a gerir à tripa forra recursos que não são seus, ao sabor dos ciclos eleitorais e das conjunturas, muito provavelmente, não sentirá remorsos nem um pingo de vergonha. Que não têm vergonha já se sabe. Que não nos respeitam também não se duvida. Mas não reside nisto o nosso problema. O grave é não nos darmos nós ao respeito.

Se estivermos minimamente atentos ao que se vai publicando lá fora sobre Portugal e sobre a sua triste situação, percebemos não ser muito abonatória a ideia que têm de nós e da capacidade de nos regermos. E, na verdade, percebe-se. Chauvinismos à parte, não é muito difícil de compreender o desconforto de quem, não tendo qualquer responsabilidades no nosso despautério, nem sequer uma vaga culpa in eligendo, vai pagar as pantominices desta caduca república.

O cenário em que hoje nos vemos é fruto de uma laboriosa prodigalidade de aventureiros e mentirosos que não se limitam a pôr em causa os nossos já magros cabedais. Com manifesta e recalcitrante ineptidão, ferem de morte a nossa credibilidade externa, a nossa compostura internacional e a honra com que nos apresentávamos no teatro das nações.

O medo que devotamos às chamadas ditaduras nacionais não é suficiente para que rechacemos aquelas que nos vêm do exterior. Claro que agora é tarde. Não pode corrigir-se o tiro que foi já desferido, mas deve a experiência do erro anterior ajudar a preparar o próximo disparo.

Não será tarde porém para nos convencermos de que todas as crises em que constantemente tropeçamos, umas mais económicas, outras mais financeiras, mas todas, sempre, políticas, são afinal emanação de valores pífios, transitórios e, as mais das vezes, contraditórios. Não será tarde, como digo. Mas não temos mais tempo. Se não tomarmos colectivamente uma atitude, se continuarmos ronceiramente a adiar a restauração dos nossos valores tradicionais, acontecerá connosco o que sucede com o nosso serviço de saúde. Ou vêm médicos estrangeiros salvar-nos ou morremos sentados numa cadeira de pau à espera de uma consulta.

Nuno Pombo in Correio Real nº 5 Maio 2011

JORNAL PÚBLICO: E SE A REPÚBLICA ACABASSE HOJE?

O EXEMPLO DE UMA RAINHA


O que há a reter desta visita da Rainha Isabel II à República da Irlanda:
Sentido de Estado. Dignidade. Pela aproximação e paz entre dois povos.
Fantástico início de discurso usando o Céltico.
A República da Irlanda tornou-se independente em 1921. E durante longos anos, como se sabe, houve sempre situações desagradáveis, como conflitos armados entre Católicos e Protestantes e um forte sentimento anti-britânico.
Contudo, a Irlanda do Norte, ainda faz parte da Monarquia Britânica, com um estatuto autónomo, tal como a Escócia e o País de Gales.
O Rei Jorge V tinha sido o último Monarca Britânico a pisar solo Irlandês. E só agora, a sua neta, a Rainha Isabel II, o voltou a fazer.
Com elevado sentido de Estado. Mostrando que não está mais do que a querer ultrapassar todas as situações desagradáveis do passado.
Dignidade, homenageando os Heróis da Independência Irlandesa.
Dando o exemplo precisamente àqueles que eram contra a visita da Rainha à República da Irlanda. Que a boa vizinhança deve ser um interesse comum entre os dois povos, pois é também do interesse de ambos a vários níveis. Sociais, Económicos e  Políticos.