De acordo com o Expresso, "o nível 18 da
tabela do Banco de Portugal, para a qual Cavaco Silva remeteu os
jornalistas, tem por base mínima 2343 euros por mês e máxima 3735 euros.
Valor ao qual se pode juntar ainda complementos de reforma que podem
chegar a um máximo de 4500 euros. Se o Presidente estiver no topo da
tabela receberá, com o complemento, 8235 euros.
Cavaco afirmou ontem que "tudo somado, o
que irei receber do Fundo de Pensões do Banco de Portugal e da Caixa
Geral de Aposentações quase de certeza que não vai chegar para pagar as
minhas despesas porque como sabe eu também não recebo vencimento como
Presidente da República".
De acordo com a sua declaração de
rendimentos em 2009, o Presidente da República recebia cerca de 10 mil
euros brutos por mês, relativos à pensão do Banco de Portugal (BdP) e da
Caixa Geral de Aposentações (CGP), para onde descontou como professor
universitário e investigador da Gulbenkian. Anibal Cavaco Silva recebe
da CGA, com disse, 1300 euros por mês. E quanto ao resto, apesar de
evocar ser fácil de ver na tabela do Banco de Portugal, a quantia não se
consegue precisar: a tabela não tem um valor certo e não inclui os
complementos de reforma habituais. Em 2009, o valor do seu vencimento
mensal situar-se-ia em cerca de 8700 euros, tendo em conta a declaração
de rendimentos entregue pelo PR em 2010, relativa aos rendimentos
auferidos a título de pensões, segundo publicou o Diário de Notícias.
Em Janeiro de 2011, Cavaco Silva abdicou
do vencimento enquanto Presidente da República, no valor de 6523 euros
(já com os cortes de 5% em 2011 e 10% em 2011), optando por receber as
reformas da CGA e do BdP. Uma decisão que tomou na sequência da lei que o
inibia de acumular a remuneração como Presidente da República e as
reformas a que tinha direito. "(Fonte: Expresso)
publicado por Pedro Quartin Graça em Estado Sentido
Com uma despesa presidencial a rondar mais do dobro daquilo que os espanhóis pagam à Casa Real, o Prof. Cavaco Silva devia ter alguém que pudesse falar por ele e no fim deste curto post, aqui deixaremos uma sincera sugestão de competência.
O dito senhor tem sofrido as comichões causadas pelos nefandos jornalistas, aqueles terríveis penetras esmiuçantes que
pretendem saber algo mais acerca de pecúlios colunáveis. Ora, neste
caso, o alvo é o colunável máximo do esquema vigente, sendo assim
bastante curial a necessidade duma resposta pronta que não devia nem
pode ser esta: .."não sei se ouviu bem: 1300 euros por mês."
Decidimos passar duas vezes o rato pelo botão que inicia a reportagem do Expresso,
querendo ter a certeza de termos ouvido bem aquilo que foi dito.
Achámos piada ao malabarismo linguareiro, mas a coisa não fica por aqui,
até porque se o Expresso fez o corta-encarta necessário ao colega-chefe de Partido, o Diário de Notícias não esteve para fretes e disse
o resto que mais interessa. O senhor Presidente da 3ª República
prescindiu do seu salário de Chefe de Estado - os míseros 6.523,93€ -,
optando por empochar os 10.042,00€ mensais provenientes das
suas reformas. Mas que terra é esta onde o Venerando Magistrado Supremo
da nação ousa tão eticamente entrar em trocas destas? Assim sendo,
compreende-se bem o choro devido aos 1.300,00 Euritos que
invoca no filme da reportagem, uma cortina de fumo à maneira daquela que
ficou famosa na Batalha da Jutlândia. Quem o ouça dizer ..."tudo
somado, o que irei receber do Fundo de Pensões do Banco de Portugal e
da Caixa Geral de Aposentações, quase de certeza, não vai chegar para
pagar as minhas despesas, porque como sabe eu também não recebo
vencimento como Presidente da República", pensará que o pobre homem
está condenado à sopa dos pobres na Almirante Reis, voltando aos tempos
do Sidónio. Estes notáveis andam meio desnorteados, não andam?
Sabe o cavalheiro quanto ganha a média
dos trabalhadores portugueses, infelizmente inacapacitados de proceder à
"gestão de dívidas" como alguém sugeriu?
Assim, de repente, percebemos o
porquê deste governo decidir-se a liquidar o 1º de Dezembro, teimando em
manter o 5 de Outubro da manjedoura.
Aaaah... que falta faz o João Gonçalves na assessoria do Sr. Cavaco Silva, andando por estes dias a perder o seu tempo "aparando relva". Sem ofensa, claro, até porque após uma reportagem SIC/Expresso deste calibre, o João deve estar bem corado.
* Não se ralem, em compensação,
Vasco Graça Moura foi nomeado Presidente do Conselho de Administração do
CCB. Presidente, ena-ena!, é mesmo o título que todos almejam. Porque
será?
publicado por Nuno Castelo-Branco em Estado Sentido
«As minhas reformas não chegam para as despesas»: é preciso ter uma grande lata...
O
Presidente da República foi confrontado pelos jornalistas sobre os
subsídios de férias e de Natal que poderá receber do Banco de Portugal.
Cavaco Silva detalhou o que recebe e garantiu que não vai chegar.
«Eu
descontei quase 40 anos parte do meu salário para a Caixa Geral de
Aposentações como professor universitário e também como investigador da
Gulbenkian. Ao todo, são 1300 euros mês», começou por explicar.
Já
em relação ao fundo de pensões do Bando de Portugal, garantiu que
descontou «quase 30 anos» parte do seu salário e que ainda não sabe
quanto irá receber.
1.300,- € mais “ainda não sei” do Banco de Portugal, «Tudo somado, quase de certeza que não vai chegar para pagar as minhas despesas».
Sugeria
que se fizesse uma petição para Cavaco receber uma mesada dos cidadãos
portugueses com salários médios de 750,00 € e que se vendesse as acções
do BPN que comprou a bom preço. Ou será que as já vendeu?
QUE DESCARAMENTO!
Dito pelo Presidente da República Portuguesa ANÍBAL CAVACO SILVA!
Que descaramento! Que vergonha! Que insulto!
Afirmar publicamente que tem “reformas” e
não “reforma”, que obviamente, se interpreta por um acumular de
vantagens financeiras que muitos Portugueses só sonham e mesmo assim…
Juntando às existentes reformas, V. Exa ainda vai auferir, de mais uma: a
de Ex-Presidente da República!
Ao contrário das Casas Reais Europeias
onde até em vários sites se pode ver tudo muito bem discriminado, sobre
as despesas das respectivas Famílias Reais, a Presidência da República
não divulga as despesas da mais alta Instância do Estado!
E o Presidente da República afirma o que acima se pode ler e que volto a colocar aqui:
«As minhas reformas não chegam para as despesas»
Que conclusões se podem tirar?
Além de termos uma Presidência carissima,
ainda temos um Presidente gastador, cujas reformas não chegam para
cobrir as suas próprias despesas.
Como Cidadão da República Portuguesa
sinto-me envergonhado de ter um Chefe de Estado tão gastador e
contribuir – infelizmente – para uma Chefia do Estado que verdade seja
dita, tão pouco transparente!
Se depois disto os Portugueses ainda querem manter um regime republicano, eu só posso dizer que têm efectivamente o que merecem!
David Garcia em Real Portugal
O mentiroso compulsivo ou a inutilidade mais bem paga do Portugal Democrático
O destruidor do tecido produtivo português dos anos 80, o líder de anos e anos de repressão policial,
o Pai do Monstro do Défice, o padrinho de uma troupe de vigaristas,
ladrões e assassinos que hoje estão presos ou andam fugidos,
transformou-se na maior inutidade do Portugal Democrático. Ainda assim,
uma nulidade muito bem paga e que sai caríssima aos cofres do Estado.
Com a austeridade que toca a todos, com a miséria a agravar-se na
sociedade portuguesa, com o aumento exponencial dos que passam fome, o
actual Presidente da República, um dos poucos reformados em Portugal que
vai receber Subsídio de Férias e de Natal em 2012, tem o desplante de
vir dizer que «só» vai receber de reforma 1300 euros e que a mesma não lhe vai chegar para as despesas.
Porque é mentiroso compulsivo e não tem vergonha disso, e porque não tem
pela frente jornalistas com tomates que lhe façam as perguntas certas,
«esquece-se» de que, como ex-Presidente da República, vai usufruir de um
conjunto de mordomias inqualificáveis para os tempos que correm:
- subvenção mensal vitalícia igual a 80% do vencimento do Presidente da República em exercício;
- no caso de morrer, subvenção mensal vitalícia de 50% do vencimento do Presidente da República em exercício para a sua viúva;
- Direito ao uso de automóvel do Estado, para o seu serviço pessoal, com condutor e combustível;
- Direito a dispor de um gabinete de trabalho, sendo apoiado por um assessor e um secretário da sua confiança;
- Direito a ajudas de custo nos termos da lei aplicável às deslocações do Primeiro-Ministro;
- Direito a livre trânsito, a passaporte diplomático nas suas deslocações ao estrangeiro e a uso e porte de arma de defesa.
E como José Sócrates alterou em 2008 a lei que vinha de 1984, vai poder
acumular todas estas subvenções com as pensões de Reforma a que tem
direito.
E no fim disto tudo, ainda tem a lata de vir queixar-se de que se só vai receber 1300 euros de reforma por mês. Haja decoro!
5 dias ponto net
Sem comentários:
Enviar um comentário