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A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO

A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO
Autor: Nuno A. G. Bandeira

Tradutor

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

EU COMPRO PORTUGUÊS

Refiro-me aos produtos agrícolas, seja no mercado, na chamada praça, seja no supermercado ou ainda nas lojas da sua especialidade. Claro que prefiro os produtos frescos como vegetais e fruta sem fertilizantes e pesticidas químicos. Que bom é poder dar uma dentada numa maça com a certeza de que não estão ali insecticidas!
Os produtos frescos de agricultura são obrigados a ter indicado no expositor o país de origem, por isso, entre Espanha e Portugal, escolho Portugal, entre Argentina e Portugal, escolho Portugal e defendo esta escolha, porque penso que se deve consumir aquilo que é produzido junto de nós, à nossa volta, por pessoas que nos rodeiam, falam a nossa língua, que podiam ser a nossa família ou que já o foram mesmo, em tempos remotos. Os produtos frescos, legumes e frutas, chegam deles até nós, com mais possibilidades de conservar essa frescura, sem que ela seja muito forçada por produtos de conservação. Por outro lado, o caminho que esses produtos fazem desde o campo em que são produzidos até à bancada do mercado é um pequeno caminho, comparado com a longa distância que nos separa, por exemplo da Argentina, de Israel, de França ou mesmo de Espanha. Desse modo, a fruta que comi, gastou pouco combustível para chegar a mim … . Não colaboro, por isso, com o consumo absurdo de combustível, que é um recurso limitado, para que me trazerem uma maça de Espanha ou de França, quando tenho uma igual ou melhor aqui ao lado. Este mercado aberto, a qualquer preço, faz parte de uma “esquizofrenia” económica, sendo por isso bom que se toque o “sinal de alarme” dentro da nossa cabeça ou seja dentro do nosso poder de escolha e decisão, para se fazer “stop” aquilo que não faz sentido e é completamente incoerente. Se assim não for, pergunto, será que todos os nossos gestos terão que ser alienados e automáticos sem que possamos reflectir uns segundos sobre eles?
Tudo isto, leva-me a pensar que deveria haver a “excepção agrícola”, com a protecção dos produtos agrícolas portugueses, o que me leva de imediato a perguntar, porque há tão poucas campanhas para se comer produtos portugueses?
Enfim, quando será que vamos estar completa e autenticamente disponíveis para nos manifestarmos como declarados produtores ecológicos, ou seja de alma e coração, de papel e boca na defesa do ambiente e dos produtos locais.

Sílvia Oliveira
Deputada Municipal do PPM



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