Luís XVI |
Guilhotinando o rei Luís XVI, a Revolução Francesa visava eliminar um símbolo de uma instituição milenar.
Votando a morte de Luís XVI, a odiosa “Convenção” –– assembleia da
Revolução Francesa que proclamou a República –– visava eliminar o homem
símbolo de uma instituição milenar como era a monarquia da França, nação
escolhida por Deus para ser a primogénita da Cristandade. Monarquia
cujas raízes profundas remontam a Clóvis, sagrado Rei por São Remígio no
século V, numa cerimónia que teve aspectos miraculosos.
Pareceu-nos que uma adequada homenagem a ser prestada à memória de
Luís XVI, seria transcrever os excertos mais importantes de emocionante
documento histórico. Nele são narrados com autenticidade os fatos que
antecederam de imediato a execução do soberano francês. O relato, de
autoria do Pe. Edgeworth de Firmont, último confessor de Luís XVI,
revela a alma do Rei, naquele momento extremo, como a de um verdadeiro
católico, que soube enfrentar a morte com fortaleza e resignação, bem
como as insolências revolucionárias com nobre altivez.
Uma ideia vagava há muito tempo em meu espírito, ocupando-o ainda
mais possantemente a partir do momento em que vi o Rei de mais perto:
era a de lhe proporcionar, a qualquer preço que fosse, a santa comunhão,
da qual ele estava há tanto tempo privado. Eu lhe teria podido trazê-la
escondida, como se era obrigado a fazer então para todos os fiéis que
não podiam sair de suas casas, mas a inspecção minuciosa pela qual se
tinha de passar ao entrar no Templo e a profanação que seria dela a
infalível conseqüência foram razões mais que suficientes para que disso
eu desistisse. Não me restava pois outro recurso senão celebrar a Missa
no quarto do rei, se para isso pudesse encontrar os meios.
Eu lhe fiz a proposta, mas de início ela pareceu assustá-lo;
entretanto, como ele conhecia todo o valor de tal graça e a desejava
mesmo ardentemente, e como toda sua oposição não provinha senão do temor
de que o pedido me comprometesse, supliquei-lhe que me desse carta
branca, prometendo-lhe que empregaria na empresa prudência e discrição.
Ele mo permitiu, enfim: “Ide, disse-me ele; mas temo que nada
conseguireis, pois conheço os homens com os quais ireis tratar: não
concedem senão o que não podem recusar”.
Munido dessa permissão, pedi para ser conduzido à sala do conselho e
aí formulei meu pedido em nome do Rei. Tal proposta, para a qual os
comissários da torre não estavam preparados, desconcertou-os
extremamente; eles procuraram diversos pretextos para a esquivarem.
“Onde encontrar um padre àquela hora”, disseram-me. “E se o
encontrássemos, como fazer para arranjar os paramentos?” –– “O padre já
está encontrado, repliquei-lhes, pois eis-me aqui; e quanto aos
paramentos, a igreja mais próxima os fornecerá,. basta enviar alguém
para buscá-los. Quanto ao mais, meu pedido é justo, e seria ir contra os
seus princípios recusá-lo”.
Padre Edgeworth de Firmont, confessor do Rei |
Um dos comissários tomou logo a palavra, e (embora em termos
comedidos) deu claramente a entender que meu pedido bem poderia ser uma
cilada, e que, sob pretexto de dar a comunhão ao Rei, eu poderia
envenená-lo. “A História, acrescentou ele, nos fornece vários exemplos a
esse respeito, que nos obrigam a ser circunspectos”. Limitei-me a olhar
fixamente este homem e dizer-lhe: “A maneira pela qual fui revistado ao
entrar aqui deve ter provado que não trago veneno comigo: se, portanto,
o encontrarem amanhã seria dos senhores que o teria recebido, já que
tudo o que peço passa por suas mãos”. Ele quis replicar, mas seus
colegas lhe impuseram silêncio, e, por último subterfúgio, disseram-me
que o conselho não estava completo, e, nessas condições, não podiam
assumir tal responsabilidade; mas que iam chamar os membros ausentes e
me comunicariam o resultado de sua deliberação.
Um quarto de hora se passou entre convocar os membros ausentes e
deliberar. Ao fim desse tempo, fui introduzido de novo, e o presidente
tomando a palavra disse-me: “Cidadão ministro do culto, o conselho levou
em consideração o pedido que o Sr. lhe fez em nome de Luís Capeto, e
ficou resolvido que, sendo conforme às leis que declaram serem os cultos
livres, ser-lhe-á concedido. Nós, entretanto, na concessão impomos duas
condições: a primeira, que o senhor faça já um requerimento, no qual
conste seu pedido e o assine; a segunda, que todo o serviço de seu culto
esteja concluído amanhã às 7 horas, no mais tardar, porque, às 8 horas
em ponto, Luís Capeto deve partir para o local de sua execução”. Estas
últimas palavras me foram ditas, como todo o resto, com um sangue frio
que caracterizava uma alma cruel, a qual vislumbrava sem remorso o maior
dos crimes. Pus meu pedido por escrito, e deixei-o sobre a
escrivaninha.
Reconduziram-me imediatamente ao Rei, que esperava com uma espécie de
preocupação o desfecho do caso: e o relato sumário que lhe fiz,
suprimindo todas as circunstâncias, parece lhe ter dado o maior prazer.
(N. da R. – No dia seguinte, foi celebrada a Missa, tendo Luís XVI, nessa ocasião, recebido a santa Comunhão).
* * *
O dia começava a raiar e já em todas as secções de Paris os tambores
rufavam fazendo ouvir toques de alarme. Esse movimento extraordinário
reboava muito claramente na torre, e confesso que ele me gelava o sangue
nas veias; mas o Rei, mais calmo do que eu, depois de por um momento
ter prestado atenção, disse-me sem emoção: “É provavelmente a Guarda
Nacional que começa a se reunir”. Pouco depois, destacamentos de
cavalaria entraram no pátio do Templo e ouviu-se claramente a voz dos
oficiais e os passos dos cavalos. O Rei ouviu ainda essa vez e disse-me
com o mesmo sangue frio: “Na aparência, eles se aproximam”…
Finalmente, bateram à porta pela última vez: era Santerre e sua
tropa. O Rei abriu sua porta normalmente, e anunciaram-lhe (eu não pude
ouvir em que termos) que era preciso ir para a morte. “Eu estou ocupado,
lhes disse com autoridade; esperem-me ali, eu me confiarei aos
senhores”. Dizendo essas palavras, fechou a porta, e veio lançar-se aos
meus joelhos. “Tudo está consumado, disse-me ele, senhor, dai-me vossa
última bênção, e pedi a Deus que me sustente até o fim”.
Ele levantou-se logo, e, saindo de seu aposento, adiantou-se em
direcção à tropa que estava no meio do quarto de dormir. Seus rostos não
anunciavam nada mais que a segurança; eles estavam entretanto com os
chapéus nas cabeças. O Rei percebendo isto, pediu imediatamente o seu.
Enquanto Cléry, banhado em lágrimas correu para apanhá-lo: “Há entre os
senhores algum membro da Comuna? disse o Rei. Eu o encarrego de entregar
este escrito”.
Era seu testamento, que um dos presentes tomou da mão do Rei. “E
recomendo também à Comuna Cléry, meu criado de quarto, cujos serviços só
tenho que elogiar. Far-me-ão o favor de lhe dar meu relógio e todas as
minhas roupas, tanto as que aqui estão como as que foram deixadas na
Comuna; eu desejo igualmente que, em recompensa da dedicação que
demonstrou, o façam passar ao serviço da rainha –– de minha mulher”.
Ninguém tendo respondido: ”Vamos caminhar”, disse-lhes o Rei num tom
firme.
A essas palavras, toda a tropa desfilou. O Rei atravessou o primeiro
pátio (outrora o jardim) a pé, ele voltou-se uma ou duas vezes para a
torre, como para dizer adeus a tudo o que tinha de mais caro neste
mundo; e, pelo movimento que fez, via-se que ele tomava em mãos toda sua
força e sua coragem.
Na entrada do segundo pátio, encontrava-se um coche à espera; dois
guardas seguravam a porta; à aproximação do Rei um deles entrou primeiro
e se colocou na frente; o Rei subiu em seguida, e colocou-me a seu
lado, no fundo; o outro guarda entrou por último, e fechou a porta.
A marcha durou cerca de duas horas. Todas as ruas estavam ladeadas de
diversas fileiras de cidadãos armados ora de lanças ora de fuzis. Além
disso o próprio carro estava cercado de um imponente corpo de tropas,
formado, sem dúvida, do que havia de mais corrompido em Paris. Como auge
de precaução, haviam colocado na frente dos cavalos uma multidão de
tambores, a fim de abafar por seu barulho os gritos que pudessem ser
ouvidos em favor do Rei. Mas, como eles se ouviriam? Ninguém aparecia
nem às portas, nem às janelas, e não se viam nas ruas senão cidadãos
armados que, pelo menos por fraqueza, concorriam para um crime que
talvez detestassem em seu coração.
O coche alcançou assim, no maior silêncio, a praça de Luís XV, e
parou no meio de um grande espaço vazio, que haviam deixado em volta do
cadafalso; esse espaço era cercado de canhões; para além, tanto quanto a
vista podia alcançar, via-se uma multidão em armas.
Logo que o Rei sentiu que o carro não prosseguia mais, voltou-se e
disse-me ao ouvido: “Chegamos, se não me engano”. Meu silêncio lhe
respondeu que sim. Um dos carrascos veio imediatamente abrir-lhe a
porta; mas o Rei o deteve, e apoiando a mão sobre meu joelho: “Senhores,
lhes disse ele em tom de autoridade, eu lhes recomendo este senhor que
aqui está: tomem cuidado para que depois de minha morte não lhe seja
feito nenhum insulto; eu os encarrego de cuidar disso”. Esses dois
homens nada tendo respondido, o Rei quis repetir em tom mais alto; mas
um deles lhe cortou a palavra: “Sim, sim, disse-lhe, nós cuidaremos
dele; deixe por nossa conta”. E devo acrescentar que tais palavras foram
ditas num tom que me teria feito gelar o sangue se naquele momento me
tivesse sido possível pensar em mim mesmo.
O Papa Pio VI qualificou a morte do Rei Luís XVI como martírio |
Logo que o Rei desceu do veículo, três carrascos o cercaram e
quiseram tirar-lhe as roupas; mas ele os repeliu com altivez e as tirou
ele mesmo. Desabotoou igualmente seu colarinho, sua camisa e se arrumou
com suas próprias mãos. Os carrascos, aos quais a atitude altiva do Rei
havia desconcertado por um momento, pareceram então retomar audácia;
cercaram-no de novo, e quiseram amarrar suas mãos. “Que pretendem?,
disse-lhes o rei, retirando suas mãos com energia. –– Atar suas mãos,
respondeu um dos carrascos. –– Atar-me, redarguiu o Rei, em tom de
indignação: não, jamais consentirei nisto! Façam o que lhes mandaram,
mas não me atarão. Renunciem a esse projeto”. Os carrascos insistiram;
levantaram a voz, e pareciam querer pedir socorro para fazê-lo à viva
força.
Esse foi o momento mais terrível na dolorosa manhã: um minuto a mais,
e o melhor dos Reis receberia, sob os olhos de seus súbditos rebeldes,
um ultraje mil vezes mais insuportável que a morte, pela violência que
contra ele pareciam querer exercer. Ele mesmo pareceu temê-lo; e
voltando-se para mim, olhou-me fixamente, como para me pedir conselho.
Infelizmente, era-me impossível dar-lhe um; respondi-lhe primeiro por
meu silêncio; mas como ele continuasse a me olhar: “Sire, disse-lhe com
lágrimas, nesse novo ultraje não vejo senão um último traço de
semelhança entre Vossa majestade e o Deus que vai ser sua recompensa”.
Ao ouvir essas palavras, ele levantou os olhos ao Céu com uma
expressão de dor, que nunca saberei descrever: “Seguramente, disse-me
ele, nada menos do que seu exemplo é necessário para que eu me submeta a
semelhante afronta”. E voltando-se imediatamente para os carrascos:
“Façam o que quiserem, disse-lhes ele, eu beberei o cálice até à borra”.
Os degraus que conduziam ao cadafalso eram extremamente abruptos para
subir. O Rei foi obrigado a se apoiar sobre meu braço, e pelo
sofrimento que ele parecia ter, temi um instante que sua coragem
começasse a desfalecer. Mas qual não foi meu espanto quando, tendo
chegado ao último degrau, eu o vi escapar, por assim dizer, das minhas
mãos, atravessar com passo firme toda a largura do cadafalso, impor
silêncio, com um só olhar, a quinze ou vinte tambores que estavam
colocados em face dele, e com uma voz tão forte que deve ter sido ouvida
até a ponte, pronunciar claramente estas palavras para sempre
memoráveis: “Morro inocente de todos os crimes que me imputam. Perdoo os
autores de minha morte, e peço a Deus que o sangue que vão derramar não
recaia jamais sobre a França”. (Librairie de Firmin Didot Frères, Fils e
Cie, imprimeurs de L’Institut de France, Paris, 1856, excertos das pp.
118-126).
O Papa Pio VI, a justo título, qualificou a
morte de Luiz XVI como martírio, na Alocução ao Consistório, em
17-6-1793.
Nelson Ribeiro Fragelli
Revista CATOLICISMO – Janeiro de 1993
Em Memória de um Rei Martirizado pela História: Luís XVI de França!
Luis XVI, Rei de França e de Navarra, faz
este dia 21 de Janeiro, 219 anos que foi executado, por um meio
bárbaro, a guilhotina, no Champs de Mars, em Paris, depois de ter sido
preso na Bastilha e julgado por um Tribunal Revolucionário.
Não me compete fazer julgamentos, porque a
História está escrita, felizmente sobre esta época tanto pelos
vencedores como até já pelos vencidos.
Quero apenas reflectir esse momento
histórico em particular e trazer à luz as consequências que não tardaram
a se fazer sentir em França e na Europa.
Luis XVI foi Rei muito novo. Era neto do
Rei Luis XV e ao assumir o Trono de França, sabia perfeitamente a
situação em que seu País se encontrava. Contudo, não hesitou por um
instante, em ajudar as Colónias Rebeldes Norte-Americanas na sua
Secessão contra a Grã-Bretanha.
Depois da Tomada da Bastilha em 1789,
pelos revolucionários aceitou ir para Paris e jurou fidelidade à
primeira Constituição Francesa em 1791. Durante quase 2 anos, Luis XVI
foi um Rei Constitucional!
Contudo, a situação do País era grave. As
grandes potências europeias lançaram-se contra a França Revolucionária,
e o Rei mal aconselhado procurou se refugiar na Áustria, mas em
Varennes foi reconhecido e feito prisioneiro e teve que regressar a
Paris, onde a partir desse momento iria ser julgado e condenado à morte.
De facto, esta situação “da Pátria em
perigo”, como alguns historiadores a denominam, psicologicamente levou a
que os acontecimentos se precipitassem e levassem à morte do Rei e
posteriormente da Rainha Maria Antonieta, e os que conseguiram se
salvar, saíram de França, como aliás foi o caso dos Irmãos de Luís XVI, o
futuro Luis XVIII e Carlos X e suas respectivas famílias assim como
Madame Royale, Filha mais velha de Luis XVI e Maria Antonieta.
A França entra em Guerra com a Europa
Monárquica e Absolutista. A Convenção, o Directório e o Consulado foram
os principais períodos da Revolução Francesa onde foi dificil encontrar
uma estabilização política. Assim, surge Napoleão Bonaparte que através
de um golpe de génio (para alguns) se torna Imperador dos Franceses e se
lança à conquista da Europa com vista à deposição das Dinastias
Europeias Absolutistas e a favor da implantação dos ideais da Revolução
Francesa.
Bem sabemos que a Herança da Revolução
Francesa a nível cultural é vasta e importante, como a primeira
Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão que aliás Luis XVI jurou
ao jurar cumprir a Constituição de 1791. Nesse documento estavam
consagrados os Direitos mais elementares do Homem, nomeadamente a
igualdade de todos perante a Lei. O próprio Rei ao jurar cumprir essa
Declaração com a Constituição, passou a ficar sujeito à Lei.
Contudo, a Herança mais pesada da
Revolução Francesa são as vítimas da mesma em França e na Europa,
incluíndo Portugal. E todos os eventos revolucionários que se deram ao
longo dos anos, durante o século XIX e XX, foram eventos herdeiros, de
algum modo, dos ideais da Revolução Francesa, em que por esses ideais,
se matou e se saquearam vilas e cidades inteiras.
A tendência para matar Reis e
Imperadores, também é, de algum modo, uma herança revolucionária que
posteriormente, grupos anarquistas que se foram organizando ao longo do
século XIX matariam por exemplo, Humberto I de Itália, o Rei Dom Carlos e
Dom Luís Filipe em Portugal, A Imperatriz Elizabeth “Sissi” da
Áustria-Hungria, o Arquiduque Francisco-Fernando da Áustria, toda a
Família Imperial Russa pelos Soviéticos, o Rei Alexandre da Jugoslávia,
etc…
E essas mortes, grande parte delas,
levaram a conflitos internos e internacionais de proporções enormes e de
consequências nefastas. Como por exemplo, os casos de Portugal que
levaram à proclamação de uma I República que foi uma anarquia total
durante 16 anos com 48 governos!!! E o Assassinato de Sarajevo em 1914
que provocou a I Guerra Mundial. Na Rússia, o Massacre dos Romanovs
levaria à implantação de uma Ditadura cruel que durou décadas
nomeadamente com Estaline!
Pelo que, de facto, nem tudo o que é
revolucionário é bonito de se ver e pouca gente, infelizmente, se dá
verdadeiramente conta que muita gente morreu injustamente, porque
defendia um certo Ideal de Pátria.
Finalmente, olhando para a França de
hoje, que já vive numa V República, a qual aliás irá realizar este ano
eleições presidenciais, em que terá até um Canditato da Alliance Royale –
partido político monárquico Francês. Quero saudar a organização
militante da Alliance Royale e desejar boa sorte ao seu Candidato às
Presidenciais. Tendo em conta que os Monárquicos Franceses estão
divididos em termos de preferências Dinásticas, considero primeiro
fundamental trazerem a debate a questão de actualmente ser impossível em
França, tal como em Portugal, um Referendo sobre o Tipo de Chefia de
Estado e promoverem o debate Monarquia ou República, acabar com as
velhas ideias sobre a Monarquia. Muitos franceses, tenho reparado, ao se
lembrarem da Monarquia lembram-se do fausto do tempo de Luís XIV e Luís
XVI, etc… É importante contrariar esses velhos e ultrapassados
pensamentos para algo moderno e adequado ao tempo que se vive. A França
pode muito bem ser uma Monarquia Parlamentar e Democrática e dêem se
quiserem, por exemplo, a escolher quem deve ser o Rei – o candidato
Bourbon ou Orleães. Contudo, a minha posição é sobejamente conhecida em
relação a esta matéria em particular que gostaria aqui de sublinhar:
- Considero que SAR Luís Alfonso de
Bourbon é um Jovem Príncipe extremamente dinâmico e que neste momento
tem uma imagem extremamente moderna a defendê-lo.
- Contudo, tendo em consideração que o
último Rei dos Franceses foi da Família Orleães, Louis Philippe Ier,
então será um Herdeiro deste Rei que, quanto mais, tem toda a lógica e
tem toda a legitimidade, para ser Rei dos Franceses, naturalmente estou a
falar de SAR o Conde de Paris Henry VII e depois o seu filho Jean Duque
de Vendôme.
Quero saudar os Monárquicos Franceses que
neste dia um pouco por toda a França, mas sobretudo em Paris vão
celebrar uma Missa em Memória de Sua Majestade o Rei Luís XVI, nesta
triste data da sua execução.
E quero sublinhar a presença de SAR o Conde de Paris, na Cerimónia.
LE ROI EST MORT!
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