Adega do Norte, Praça do Norte, Encarnação, Olivais Norte, Lisboa
«És monárquico? És republicano?(… )Não to pergunto. Pergunto-te apenas se és português acima de tudo».
Henrique Paiva Couceiro, in Profissão de Fé, 1944
No próximo dia 11 de Fevereiro passarão 68 anos desde a morte de um
homem que nunca desistiu de Portugal: Henrique Mitchell de Paiva
Couceiro.
Numa altura de desalento e frustração nacional será bom evocar alguém
que sempre colocou o serviço ao seu País antes de si próprio; o que ele
acreditava ser o bem comum antes dos interesses pessoais.
Exaltado pelos seus correlegionários, respeitado pelos seus
adversários, Paiva Couceiro é um herói português. Muitos outros
houveram, felizmente; mas ninguém como o grande comandante dedicou toda
uma vida a apenas um objectivo: o direito de escolher. Monárquico
convicto, íntimo de El-Rei D.Carlos, foi o último dos resistentes à
revolução republicana e que não fora a uma ordem superior a que teve
contrariado de obedecer (pois tratava-se de ir proteger a família real),
o destino do 5 de Outubro poderia ter sido outro.
Caída a monarquia, Paiva Couceiro fez da sua vida a batalha pelo
plebiscito: monarquia ou república, ele aceitaria com honra qualquer
uma, desde que o povo português fosse ouvido.
Morreu abandonado por quase todos, amigos e inimigos, depois de dois
exílios impostos por Salazar. Mas sem nunca abdicar do que acreditava.
Sem nunca ter desistido de Portugal.
Mais de sessenta anos passados a luta ainda é a mesma. E iremos
evocar o exemplo de Paiva Couceiro num almoço a ter lugar dia 11, às .13
horas na Adega do Norte(Praça do Norte, Encarnação, Olivais Norte.
Telefone :218517206). Convidamos todos os que queiram estar presentes a
juntarem-se a nós. Serão lido mensagens da família de Paiva Couceiro, do
historiador Filipe Ribeiro de Menezes e do coronel Fernandes Henriques.
Afonso Lopes Vieira escreveu: « “É cedo para falar de Paiva Couceiro.
Circunstâncias do tempo e da fortuna não deixariam dizer tôda a verdade
acerca do heroísmo e da glória da sua vida – do seu martírio também.
Por agora apenas pudemos sentir o luto espiritual em que êle nos deixou.
E êsse luto provém da convicção, ao mesmo tempo heróica e angustiada,
de que êle foi – o ULTIMO!”.
Não é cedo – é agora. E enquanto o exemplo perdurar, nunca será o
último. Pelo menos para aqueles que não querem desistir de Portugal.
Inscrições para restauraramonarquia@gmail.com.
Preço único (ementa completa): 13 euros.
Devido à capacidade da sala o número de inscrições é limitado a 70 pessoas.
Prazo limite de inscrições: até às 13 horas do dia 10 de Fevereiro.
Organização: Subscritores do Manifesto Instaurar a Democracia, Restaurar a Monarquia.
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