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A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO

A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO
Autor: Nuno A. G. Bandeira

Tradutor

sábado, 4 de fevereiro de 2012

HÁ 104 ANOS QUE PORTUGAL MORRE LENTAMENTE

 
Recordar o Regícidio em todos os 1º de Fevereiro, desde 1908, parece um exercício masoquista próprio dos monárquicos que a imprensa gosta de enfatizar (com o acrescento da microdimensão politica do movimento monárquico). Mas de facto é algo mais, muito mais do que isso. Os monárquicos portugueses e democratas lembram publicamente uma vez por ano que Portugal, esse Portugal que já Camões lembrava aos comtemporâneos, desaparece todos os dias mais um pouco e desta vez são os próprios portugueses a entrar no processo de aniquilação cultural com taxas assustadores de natalidade
 
Apontem-me algo que faça parte do edifício ideológico republicano que tenha merecido por parte dos seus seguidores e descendentes intelectuais semelhante fidelidade temporal. 104 anos não é uma campanha nem tão pouco um movimento politico, mas sim um grito na escuridão que foi o séc XX português.
 
O Movimento monárquico é de facto pequeno e exíguo é número de militantes, mas muito mais pequeno é o número de convictos republicanos e menos ainda o número de pessoas que dentro da larga massa de “marimbistas” têm consciência do que foram os últimos 100 anos na desconstrução de Portugal.
 
Felizes foram SS.MM., Dom Carlos e Dom Luís pois não tiveram de assistir à morte lenta de Portugal (o tal que ia do Minho a Timor muito antes do senhor das botas comandar a belo prazer os destinos de uma Nação quase milenar).
 
Não tenhamos qualquer pudor, Portugal morre todos os dias mais um pouco e o mais triste é que acabamos por encarar esse facto como os republicanos de 1910 encararam o assassinato de um Chefe de Estado: “parte do processo natural de evolução”.
 
Afinal a decomposição também é uma evolução, assim parece e com um pouco de “sorte” não haverá um único português para o contar daqui a 50 anos.
 
Ricardo Gomes da Silva

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