♔ | VIVA A FAMÍLIA REAL PORTUGUESA! | ♔

♔ | VIVA A FAMÍLIA REAL PORTUGUESA! | ♔

A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO

A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO
Autor: Nuno A. G. Bandeira

Tradutor

domingo, 5 de fevereiro de 2012

O DEBATE MONARQUIA-REPÚBLICA

Fiquei arrependido por me ter remetido à assistência, não me juntando ao meu irmão em defesa do posicionamento dos monárquicos portugueses. O debate mal chegou a sê-lo e a inexperiência do painel era flagrante, ponto fundamental que deixou o Miguel impaciente, especialmente quando eram quebradas as regras mínimas da civilidade. Bem conheço as suas expressões de aborrecimento ou de incómodo, não conseguindo disfarçá-las.

O actual Chefe do Estado foi o bode expiatório para todos os males que afligem a nação e não sendo eu um suspeito de seguidismo no que respeita ao Prof. Cavaco Silva e seus apoiantes, fiquei perplexo com a virulência dos ataques pessoais que alternavam entre a assistência e o próprio campo afecto à defesa da República. "O Cavaco", "o Aníbal, "o Silva", consistiram nas expressões mais frequentes, preferindo não deixar aqui por escrito outras bem mais cortantes e impublicáveis. Ao meu lado, duas raparigas declaradamente pró-Monarquia comentavam as intervenções, desabafando uma delas ..."se eles dizem isso do Presidente da República, imagina o que nós poderíamos dizer!"

Precisamente, este é o ponto fundamental. Nós não o faremos. Em sucessivos posts neste blog, bastas vezes fui severíssimo com o actual Chefe do Estado, contestando atitudes, verberando a péssima política prosseguida durante o seu consulado em S. Bento, ou apontando a dedo o seu círculo de amigos. Debalde procurarão entre tudo o que escrevi, ataques pessoais que se imiscuam na sua vida privada, ou qualquer tipo de disparatado desprezo pela sua origem social, aspecto que por regra é invocado pelo chamado núcleo cavaquista, na ilusão de um pretenso nivelamento sem pés nem cabeça.

Há uns dias e após a cerimónia da atribuição da Ordem de Mérito à Infanta D. Maria Adelaide, um parente de S.A.R. o Duque de Bragança, advertia-me quanto ao ..."perigoso momento que o país vive (sendo) imprescindível que do nosso lado, não haja qualquer tipo de participação em campanhas pessoais, indecências ou faltas de respeito. Não faremos aquilo que os republicanos fizeram a D. Carlos e à Rainha. Nem pensar! Não lhe parece?"

Este foi o desabafo que consiste numa clara directiva que "vem de cima". Os republicanos afanam-se em esmagar a reputação do seu Presidente, não olhando a meios para obter a sua mais que improvável queda. No debate Monarquia-República, estiveram presentes dois políticos republicanos, um deles pertencente à escassa "maioria presidencial". Nem um queixume, nem uma única admoestação que procurasse moderar os ânimos dos mais exaltados anti-cavaquistas tinto-verde. Nada. Permaneceram plácidos, saboreando a coisa que decerto lhes terá dado farto gozo e chegando um deles ao ponto de sugerir que ..."em vez de os monárquicos andarem a recolher assinaturas para a mudança do regime, seria melhor fazerem-no para exigir a demissão do Presidente". Assim mesmo, foi o que se disse, remetendo-nos para os tempos em que o antepassado de um dos actuais partidos rotativos, o Partido Progressista, por mau hábito recorria aos republicanos como arma de arremesso no jogo político. Não cometeremos tal erro e se os sustentáculos do regime, deste se pretendem desembaraçar, então que o façam como tão bem aprenderam durante as décadas que antecederam os acontecimentos de 1908-10.

Connosco não poderão contar. Haja decência. Como poderão verificar, o tipo de esclarecimento que o meu irmão transmite no video que aqui deixamos, é a mensagem que mais importa.

publicado por Nuno Castelo-Branco em Estado Sentido

Breve balanço do debate do passado dia 3 de Fevereiro, no FRAGIL, em Lisboa

Artur de Oliveira, Helena Marques e David Garcia

No passado dia 3, debateu-se se Portugal devia ou não ter uma Monarquia.

Quero antes de mais, dar os sinceros parabéns aos organizadores, que fizeram um notável trabalho ao organizar um serão que foi bastante agradável, onde deu para rever até alguns amigos que  já não via há algum tempo.

Indo para o debate concretamente dito, a primeira reacção que se pode ter ao me lembrar dos republicanos que lá foram para debater e que acabaram por ser mais do mesmo, isto é, reportando-se ao passado para justificar a actualidade e pouco ou nada disseram sobre o projecto a que chamaria de Portugal. Foram para cavaquear, dizer disparates, e ás tantas, o lado republicano, parecia mais um pequeno bando de papagaios, sem argumentos que justificassem, mesmo, a continuação da República.

Do lado Monárquico, levou-se o debate bem a sério, com um enorme sentido de patriotismo. Grande preocupação com o futuro e por isso mesmo, com argumentos fortes, audazes, e sempre numa perspectiva de seriedade e respeito, não só pelo lado republicano (mais do que o contrário) e pela assistência numerosa.

Verdadeiramente, o lado republicano foi incapaz de defender um argumento sério na defesa da república. E chega-me à conclusão de que, como estão, ainda, com as costas quentes, vale tudo, inclusivé procurar ridicularizar a importância do debate, que vai, certamente, continuar.

Do lado monárquico, foi-se sobretudo bem realista, bem atento ao que se passa actualmente em Portugal e estou convicto de que temos argumentos de sobra para, ao contrário do que disse um dos republicanos, de vencermos este regime caduco e fora de prazo.

Viva o Rei!
 David Garcia em Real Portugal




Ver restantes intervenções AQUI

Sem comentários:

Enviar um comentário