Pedro Ayres Magalhães, líder dos Madredeus e
ex-Heróis do Mar, é uma das personalidades que assinam o manifesto
“Instaurar a Democracia, Restaurar a Monarquia”.
O documento, que também é assinado pelo escritor
Miguel Esteves Cardoso, o arquitecto Gonçalo Ribeiro Telles e o
universitário Pedro Quantin Graça, entre muitos outros, defende que «há
alternativa» para os dias dificeis em que vivemos.
«Perante um regime em liberade mas em que a
verdadeira democracia está ausente, torna-se urgente uma chefia de
estado independente e supra-partidária. Isto só pode ser garantido,
zelado e velado por um chefe de estado eleito pela história. Alguém que,
ao olhar para trás, perceba as pegadas históricas e que nos diga de
onde viemos. Alguém que, ao olhar para a frente, veja uma continuidade e
não uma ruptura episódica, ditada por interesses partidários presos
apenas ao espírito do tempo. Alguém que una e não exclua. Um Chefe de
Estado que esteja ao serviço da Nação e que não se sirva dela. Portugal
precisa de uma Monarquia. Portugal precisa de um Rei», pode ler-se no
manifesto que mais à frente dá o seu apoio ao Senhor D. Duarte de
Bragança, como «digno chefe do Estado português».
Os autores auto-intitulam-se «empenhados cidadões portugueses, monárquicos e democratas de sempre».
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