Som Pratcharan!, Som Pratcharan!, gritavam incessantemente os tailandeses presentes na cerimónia de inauguração da Sala Thai de Lisboa. Estes Viva o Rei!, Viva o Rei! acolheram
a princesa Sirindhorn que deparou com muitos elementos da comunidade
Thai em Portugal e centenas de lisboetas nos jardins de Belém. A
momentânea joint-venture "Costa & Silva" alegadamente representou a república portuguesa, uma vez que o seu chefe máximo, sintomaticamente preferiu manter-se em boa guarda entre as paredes do seu não muito distante palácio rosado.
Não se entende toda esta profunda
estupidez, arrogante incompetência e desinteresse dos serviços do Estado
português. Além da pífiamente republicana barraquinha de plástico
destinada aos discursos cerimoniais, notou-se a total ignorância do
sentido de grandeza de um país antigo que deveria honrar a sua História.
Comentava-se a ausência da GNR em uniforme de gala e o povo espantou-se
por nem sequer ter lá estado uma banda militar que tocasse os hinos
nacionais dos dois países. Quem tenha assistido ao evento, decerto ouviu
os populares abertamente insultarem o actual Chefe de Estado diante
duma impávida "segurança policial" que não reagiu minimamente às
grosserias, trocadilhos com o seu nome e "ditos espirituosos" que
implicavam cêntimos e esmolas. Estamos à beira de um desenlace, disso já
não se duvida, é quase certo.
Acompanhada pelo Costa das demolições, a Princesa Sirindhorn falou aos tailandeses que lhe dispensaram a protocolar saudação reservada à realeza.
O acontecimento foi completamente
ignorado por quem tinha a obrigação de recompensar dignamente, aqueles
que de longe chegaram para nos presentear.
Que falta faz a Monarquia ao nosso país!
Uma reportagem completa, a ser seguida no Lisboa SOS.
Uma tailandesa não hesitou em mostrar a foto do seu Rei
publicado por Nuno Castelo-Branco em Estado Sentido
A simplicidade de uma "GRANDE". A princesa Maha Chakri Sirindhorn por ocasião dos 500
anos de Relações de Amizade entre a Tailândia e Portugal. A classe
política portuguesa tem muito a aprender em humildade, atitude e
respeito com os nossos amigos tailandeses. Uma princesa que sai do seu
lugar no auditório do Museu do Oriente, e se dirige ao palco onde,
durante 30 minutos, é mais uma a tocar (e bem!). Antes, no jardim de
Belém, falou de forma simples com quem a aplaudia de forma vibrante.
publicado por Pedro Quartin Graça em Estado Sentido
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