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A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO

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Autor: Nuno A. G. Bandeira

Tradutor

domingo, 18 de março de 2012

O REGIME CHEIRA MAL, ESTÁ EM DECOMPOSIÇÃO

Por António Ribeiro Ferreira, publicado em 10/Mar/2012 -  Jornal i

 A lavagem de roupa suja presidencial mostra o estado a que chegou esta porcaria
Cavaco Silva destapou o tacho um ano depois de ter tomado posse para o segundo mandato presidencial em Belém. E um cheiro nauseabundo invadiu o país, um sinal evidente de que o regime, a todos os níveis, está podre, em decomposição. Já não há volta a dar. Os discursos piedosos dos personagens que lucram e vivem na podridão mais parecem missas de sétimo dia. A degradação não tem limites e soluções. O estado a que esta porcaria chegou está agora à vista desarmada e já não há salamaleques democráticos que disfarcem a podridão que reina nas instituições e que se propaga, obviamente, a todas as estruturas do Estado e à própria sociedade civil. Cavaco Silva decidiu abrir o livro sobre as suas relações com José Sócrates. Antes assim. Fala em deslealdade histórica, aponta episódios, como o seu desconhecimento da existência de um PEC IV salvador que a oposição chumbou e levou à demissão do governo socialista e ao pedido de ajuda externa. Mas os cinco anos de convívio entre Sócrates e Cavaco tiveram mais episódios picantes. É bom recordar o estatuto dos Açores, que pôs o Presidente da República à beira de um ataque de nervos. E também a história da espionagem de S. Bento a Belém, que teve um efeito em cadeia e atingiu em cheio alguns órgãos de comunicação social e jornalistas. É natural que daqui a um ano – ou talvez um pouco mais, depende –, Cavaco também venha contar os episódios mais escabrosos das suas relações com Pedro Passos Coelho e este governo PSD/CDS. A decisão de contar as histórias escabrosas com Sócrates é uma espécie de aviso à navegação e aos tripulantes da maioria. Portem-se bem, não sejam desleais, não andem por aí a pôr minas e armadilhas no caminho presidencial, que Belém não esquece e muito menos perdoa. A lavagem de roupa suja presidencial teve, obviamente, uma resposta ao mesmo nível dos deputados socráticos do PS. Uns mandam o Presidente tratar-se rapidamente num psiquiatra, outros dizem que Cavaco é foleiro e ainda há os que lhe devolvem a deslealdade histórica. É neste clima de degradação moral que o país sobrevive, com a miséria e a fome a atingir cada vez mais pessoas. É neste clima de decomposição de um regime que alguns gatos-pingados tentam fingir que está bem de saúde que se percebe como empresas cem por cento públicas têm o descaramento de vir a público desafiar os governantes que as tutelam. A lei da selva, o salve-se quem puder, a ausência total de normas básicas de relacionamento entre instituições, a lavagem pública da muita roupa suja acumulada ao longo de muitos anos são sinais óbvios de que algo tem de mudar e urgentemente. Mas desenganem-se os que sonham com uma mudança nascida de um regime podre. Portugal está a chegar vertiginosamente ao fim. E não serão os partidos políticos, os pilares cancerosos desta democracia e deste regime, que o irão salvar. E, como já se percebeu, nesta derrocada não há instituição que sirva de porto de abrigo. Nem a Presidência da República. Belém, como ficou claro neste 9 de Março de 2012, faz parte do problema. Na verdade, já deixou há muito de fazer parte da solução para uma nação em decomposição.


Não havia memória de tal acontecer, desde que há Presidentes da República eleitos (1976) e desde que há sondagens. Cavaco Silva já fora eleito apenas por uma pequena parcela de Portugueses, mas, agora, até entre esses cai 20% na popularidade. Os números não mentem. A III República afunda-se.

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