Antes de prosseguir sugere-se a leitura da primeira parte deste artigo (Parte I)
O certo é que os republicanos parecem
ser incapazes de enfrentar o (seu) passado com a cabeça erguida. Não
contam a verdade sobre a 1ª República porque temem que a população
perceba o fiasco, a fraude e a mentira que foi. Repudiam a 2ª República
porque não querem admitir que a única ditadura de facto que Portugal viveu foi em República. Estranhamente até parecem temer os mortos.
Afirmam que a Democracia veio com a 3ª
República mas convenientemente esquecem-se de dizer que a tradição
democrática em Portugal já vem dos tempos da Fundação onde a população
era ouvida pelo Rei em assuntos de interesse nacional. Mais! Esquecem-se
de dizer que em Monarquia a população participava na Aclamação dos
novos Reis! Esquecem-se de dizer que nas últimas décadas de Monarquia já
havia eleições livres! Esquecem-se de dizer que foi a (1ª) República
que convenientemente limitou o número de pessoas que podiam votar e,
como tal, a própria Democracia.
Esquecem-se! A República parece estar com uma grave falta de memória! Talvez seja da idade.
A República tenta apagar as memórias
associadas à Monarquia porque tem medo que a população exerça o seu
direito ao livre pensamento, comece a olhar para os vários Reinos
existentes e passe a ver a Monarquia como um caminho viável para o
sucesso de Portugal!
Os Republicanos afastam-se frequentemente
dos debates sobre a questão do regime porque sabem o vazio ideológico
em que a República se tornou e temem que as pessoas percebem isso. Em
suma, têm um profundo medo que a República acabe porque sabem que com o
advento da Monarquia não haverá lugar para eles, para a sua falta de
sentido patriótico.
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