Gaspar Teixeira de Magalhães e Lacerda (21/08/1763 - ?/02/1838), 1.º
visconde de Peso da Régua, conhecido por General Gaspar Teixeira, foi um
militar e político português que se distinguiu como comandante das
tropas miguelistas que fizeram o Cerco do Porto.
No decurso da Guerra Peninsular assumiu papel de grande relevo na condução das operações das forças portuguesas.
Foi promovido a marechal-de-campo em 12 de Outubro de 1815, sendo-lhe
confiado o comando das 5.ª e 6.ª Brigadas de Cavalaria do Exército
Português.
Apesar da sua influência e currículo aparentemente
liberal, entra lentamente em ruptura com o poder político do vintismo,
sendo logo, em 1820, um dos participantes na Martinhada que o sujeitou
um curto desterro. Já afastado do poder político dominante, em 10 de
Fevereiro de 1822, foi transferido para o Governo de Armas de
Trás-os-Montes. Nessas funções, aderiu à sublevação liderada pelo
Marquês de Chaves, é derrotado e forçado a um exílio em Espanha. O
exílio foi curto, pois a reviravolta operada pela Abrilada permitiu o
regresso a Portugal e a reintegração no posto de brigadeiro.
A 4 de
Janeiro de 1827 passou à situação de reforma, no posto de
tenente-general. Contudo, com o agudizar da crise que conduziu à Guerra
Civil Portuguesa, em 22 de Junho de 1828, por ordem do próprio D. Miguel
I, voltou ao serviço activo sendo nomeado novamente para o cargo de
Governador de Armas de Trás-os-Montes.
Por razões não esclarecidas,
em 22 de Junho de 1830, foi exonerado do Governo das Armas de
Trás-os-Montes e nomeado Conselheiro de Guerra, cargo honorífico de
pouca influência na condução das operações. Contudo, pela necessidade,
devido à falta de comandantes, em 4 de Agosto de 1832, depois de D.
Miguel I ter dividido Portugal em cinco regiões militares, foi nomeado
Comandante da Região Militar do Norte - a 1ª Região Militar. Nessas
funções teve um papel relevante na resistência Miguelista ao desembarque
liberal do Mindelo e à ocupação da cidade do Porto. Esteve nessas
funções até 26 de Outubro de 1833, participando em algumas das mais
decisivas acções da Guerra Civil.
Naquela última data foi nomeado
pelo rei D. Miguel I para o Governo de Armas da Corte e Província da
Estremadura, cargo que exercia quando se rendeu às forças liberais
comandadas pelo conde de Vila Flor.
Apesar da sua influência e currículo aparentemente liberal, entra lentamente em ruptura com o poder político do vintismo, sendo logo, em 1820, um dos participantes na Martinhada que o sujeitou um curto desterro. Já afastado do poder político dominante, em 10 de Fevereiro de 1822, foi transferido para o Governo de Armas de Trás-os-Montes. Nessas funções, aderiu à sublevação liderada pelo Marquês de Chaves, é derrotado e forçado a um exílio em Espanha. O exílio foi curto, pois a reviravolta operada pela Abrilada permitiu o regresso a Portugal e a reintegração no posto de brigadeiro.
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