(...) E o regimen está, na verdade,
expresso naquele ignóbil trapo que, imposto por uma reduzidíssima minoria de
esfarrapados mentais, nos serve de bandeira nacional - trapo contrário à
heráldica e à estética, porque duas cores se justapõem sem intervenção de um
metal e porque é a mais feia coisa que se pode inventar em cor. Está ali contudo
a alma do republicanismo português - o encarnado do sangue que derramaram e
fizeram derramar, o verde da erva de que, por direito mental, devem
alimentar-se. (...)» FERNANDO PESSOA
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