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A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO

A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO
Autor: Nuno A. G. Bandeira

Tradutor

sexta-feira, 22 de junho de 2012

MONÁRQUICOS NA FESTA E OS BARRIGUDOS NO SOFÁ

Foto Expresso de festejos da vitória portuguesa à república Checa ontem na Rotunda: reparem o contraste à direita. Não poderiam ser muito mais?

Afinal, além da companhia de um amigo, os nossos não apareceram, ficaram a "comemorar"... em casa?!. Ontem, no Marquês, se eu tivesse cem bandeiras, teria ficado sem elas em poucos minutos. A miudagem gosta imenso delas e nem sequer sabe onde arranjar uma. Enfim, acabei por oferecer a minha e agora terei de comprar outra. Cá está a foto. Espero que para a semana apareçam mais umas tantas. Aproveitem a ocasião e não fiquem no sofá, roendo batatas fritas e engordando a pança. Comodistas! Aqui vos deixo a foto da minha presença.


Fiz aquilo que era necessário, não sou um "monárquico de feicebuque". Acompanhado de um amigo, fui até ao marquês, esperando encontrar algumas dezenas daqueles 2000 filiados que a Causa Real tem em Lisboa. Pelos vistos, ficaram todos em casa, comemorando no sofá. Se eu tivesse cem bandeiras à minha disposição, em menos de cinco minutos teria ficado sem uma única, tantas eram as pessoas que me perguntavam por elas. Este símbolo é mágico, atrai os olhares e é verdadeiramente estimado pela gente nova. Fiquei sem a minha, tive de a oferecer a um garoto que não parava de a elogiar. 

Nos tempos da "ominosa" Nova Monarquia, para um evento deste tipo, teríamos facilmente juntado algumas centenas de jovens. Não tínhamos dinheiro, carro ou mota. Andávamos a pé ou de metro. Telemóveis, computadores e outras tecnologias, eram coisas da guerra das estrelas. Nem sequer precisávamos de fazer muitos telefonemas, a organização funcionava em rede e através do passa-palavra. E funcionava na perfeição.

Bandeiras azuis e brancas à noite, o contraste é total, os fotógrafos adoram. Experimentem para a semana, mas talvez já seja tarde demais. Cumpram o vosso dever, se fizerem o favor!


publicado por Nuno Castelo-Branco em Estado Sentido


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