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A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO

A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO
Autor: Nuno A. G. Bandeira

Tradutor

sábado, 30 de junho de 2012

QUANDO OS HOMENS SE CANSAM DE SER HOMENS

Anda para aí uma grande alegria, porque, em determinado país, se provou mais uma vez que a maioria da população já se cansou da política e o que pede ao governo é só que se deixe estar. Podia-se acrescentar um outro voto implícito na manifestação da maioria: que o governo reduza cada vez mais o âmbito geográfico das preocupações nacionais… É a hora da mediocridade e do cepticismo. Mas o que é verdadeiramente grave é que homens que se julgam detentores da herança greco-latina, e para mais cristã, se revejam no pântano, como quem se felicita por se sentir atolado.
 
Dentro da tradição greco-latina, reforçada e dignificada pelo Cristianismo, o homem é um ser essencialmente político – e a Política é obra das nossas mãos.
   
Claro que um homem isolado, ou único, seria ainda homem: mas a sua existência estaria a contrariar a sua essência.
 
A visão monárquica do homem não é mutiladora: a Política continua a ser vocação de cada membro da sociedade nacional.
 
Afastemos como sacrílega a satisfação por vermos um povo régio (como dizia Péguy) mirrar entre as mãos de um homem (1).
   
A unidade do Poder que o monárquico defende não se traduz no esvaziamento político do Povo. O Rei garante ao conjunto nacional a máxima dignidade política. E cada homem há-de participar nessa dignidade.
 
Ora o modo humano de participar não pode senão exprimir-se em actos humanos, actos em que intervenha a inteligência e a vontade. Actos livres.

 (1)    A França do General De Gaulle. E outras Franças…

Henrique Barrilaro Ruas in A Liberdade e o Rei (1971)

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