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A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO

A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO
Autor: Nuno A. G. Bandeira

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segunda-feira, 9 de julho de 2012

CENTRALISMO, A QUANTO OBRIGAS...

A mais antiga locomotiva existente na Península Ibérica, conhecida entre os ferroviários pelo nome carinhoso de «Andorinha», está em vias de ser deslocada da região onde trabalhou mais de cem anos, para o sul. O alerta é de um grupo de ferroviários aposentados, que se opõem a esta decisão numa carta-aberta intitulada «Querem espoliar o Norte das suas relíquias ferroviárias».
Os signatários afirmam que esta locomotiva e outro património que poderá abandonar Nine, em Famalicão, deverá permanecer no Minho «exactamente como os quadros de Grão Vasco devem continuar na Igreja de Tarouca ou no Museu Grão Vasco de Viseu, bem como os Painéis de S. Vicente, de Nuno Gonçalves, em Lisboa», argumentando que se trata de uma «mais-valia imprescindível para impulsionar a economia local e regional, no âmbito do turismo, ao diversificar a oferta cultural».

A locomotiva a vapor 02049, a "Andorinha"

 A cocheira de locomotivas a vapor de Nine.
A locomotiva a vapor 02049, a "Andorinha", não é só a mais antiga locomotiva em Portugal como na Península Ibérica.

Viajamos em composições que Lisboa já não quer, fecham-nos as linhas de caminho-de-ferro – o caso do Douro é um crime que lesa toda a região Norte – inundam-nos os vales com água para servir interesses corporativos que prejudicam as populações locais, como no Tua, e levam-nos agora o património histórico ferroviário para outras paragens, privando-nos da nossa própria memória.
Vem isto a propósito de uma carta aberta, assinada por um grupo de ferroviários aposentados, mas não inertes, em que constam nomes que estiveram na direcção da CP no Norte do país quando nesta região havia autonomia ferroviária, manifestando-se contra o esbulho patrimonial de relíquias ferroviárias regionais, ilustrada por duas fotos tiradas em tempos que já lá vão.

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