Glória
de Melo lembrou que o principal objectivo da Real Associação é
preservar e divulgar a história e cultura de Portugal. Mostrando
preocupação com a abolição do feriado do 1º Dezembro levantou
a questão da importância de reviver e relembrar a nossa independência e
citou a opinião do Dalai Lama sobre Sua Alteza Real:
“o Rei de Portugal poderá não ser um monarca reinante, mas tem a
difícil tarefa de manter vivo o espírito cultural da nação e isso é mais
importante do que usar uma coroa”.
O Senhor Duque de Bragança afirmou ter sempre "um
banho de optimismo patriótico e de esperança no futuro de Portugal
quando tenho ocasião de visitar as comunidades portuguesas que vivem no
estrangeiro e ver a capacidade, o sucesso, a realização que os
portugueses conseguem".
Levantou
a actual situação crítica de Portugal, em grande parte consequência do
facilitismo e curto-termismo da nossa classe política, mais interessada
na sua reeleição, que levou o País à falência. “Há tempos perguntaram
à rainha da Dinamarca para que serve uma rainha numa democracia tão
moderna como é a Dinamarca. Ela respondeu é para proteger o povo dos
maus governos”. Assim afirmou uma das vantagens das Monarquias modernas. "Há
uma vigilância discreta mas eficiente da parte dos reis e rainhas, que
não dependem dos grupos políticos, grupos financeiros, de interesses,
podem desempenhar o seu papel com outra liberdade."
Sua
Alteza Real mostrou a Bandeira da Restauração, de 1640, de grande
interesse numa altura em que se está a por em causa a data do 1º de
Dezembro. Quanto à bandeira adoptada por D. João II é "uma bandeira que
une todos os portugueses. Todos os portugueses podem considerá-la como
símbolo de Portugal, como símbolo de unidade nacional”.
Terminou
apelando a uma união espiritual entre os povos lusófonos e as
comunidades portuguesas, e deu os parabéns à Real Associação de New
Jersey e ao projecto para Nova Iorque, aos quais acrescentamos os
nossos.
Viva Portugal!
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