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A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO

A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO
Autor: Nuno A. G. Bandeira

Tradutor

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

AINDA O DISCURSO DE S.A.R. DOM DUARTE DE BRAGANÇA

 

O discurso proferido pelo pretendente ao trono, S.A.R. Dom Duarte Pio, no passado dia 5 de Outubro é, talvez, o único em que foi perceptível alguma preocupação com a situação das famílias portuguesas, vítimas dos falhanços da acção política republicana (responsável pelos problemas actuais de Portugal). D. Duarte mostrou ter uma visão global dos problemas do nosso país, e pensar nas possíveis soluções, o que o demarca de todos os outros discursos proferidos nesse dia, pelos políticos pró e anti-situacionistas.

D. Duarte foi o único que falou, verdadeiramente, de temas que preocupam as pessoas. Um desses temas foi o modelo económico insustentável que temos seguido e que foi sempre incentivado classe política portuguesa. Um erro. Os nossos políticos, como bem salientou D. Duarte, não foram até agora capazes de incentivar um modelo económico sustentável e que garanta o bem-estar de todos. Esta questão foi ignorada pelos situacionistas, e criticada por anti-situacionistas, como Mário Soares e António Costa, mas com o claro objectivo de simularem a posse de soluções milagrosas para o problema. S.A.R. foi diferente, pois abordou a questão não só de um ponto de vista cívico e ético, mas lembrando que a acção política republicana é uma causa importante da gestão administrativa deficiente que Portugal tem tido desde 1910. Uma gestão que se mantém ainda hoje, apesar do progresso que temos vindo a assistir ao longo das décadas, como podemos verificar no agravamento das assimetrias regionais, na gradual desertificação do interior do território e no aumento das desigualdades sociais.

D. Duarte, enquanto Chefe da Casa Real, defendeu neste discurso o acesso à igualdade de oportunidades. Mas ao contrário do debate vazio entre igualdade de oportunidades e esforço laboral, que vemos entre os políticos situacionistas e anti-situacionistas, D. Duarte soube recordar que o acesso à igualdade de oportunidades deve ser dado sem descurar o esforço laboral de cada um, que também deve ser justamente recompensado. Embora D. Duarte reconheça a importância do trabalho e esforço dos funcionários públicos, tal com os anti-situacionistas, lembrou também que, neste momento, quem suporta o Estado não são os funcionários públicos mas sim os cidadãos e as empresas privadas. S.A.R., no seu discurso, ultrapassou em qualidade e correcção as críticas dos anti-situacionistas, ao exigir aos políticos respeito na gestão do dinheiro público. Tal posição contrasta com discursos de políticos demagógicos, que apenas sabem exigir diminuições de impostos, uma medida que, quando podem chegar ao Poder, nunca cumprem de facto.

Mas o que mais distingue o discurso de D. Duarte de todos os outros é a visão de conjunto alargada que mostra ter. Chamou a atenção para os efeitos da crise europeia na sociedade e para a importância da solidariedade; relembrando a história, propôs repensar Portugal de forma a que todos possam ter uma vida socialmente útil, ver o mérito do seu trabalho reconhecido, ter família e contribuir, com a sua acção, para o engrandecimento do país (acompanhado de um repensar do sistema político e das instituições, com o objectivo de se atingir uma efectiva justiça social e coesão económica e territorial, aproximando os políticos dos cidadãos).

À luz de tudo isto, S.A.R. reforçou as vantagens da instituição real no século XXI para criar na figura do rei um factor de coesão nacional: o rei procura compreender a vida nacional e agir pelo interesse do país. Portugal precisa de um novo paradigma político que una todos os cidadãos, e no qual a Coroa é o garante da sua execução. D. Duarte defende que a chefia do Estado deve assentar na Coroa porque esta representa a continuidade histórica, bem como uma garantia de isenção face às facções políticas, de eficácia e transparência política e um passo importante no combate à partidocracia. Através do seu discurso, D. Duarte apoiou a acção diplomática de Portugal na União Europeia (cuja sustentabilidade é possível se Portugal conseguir ser ouvido em pé de igualdade com todos os outros), bem como no campo da Lusofonia. Em ambas, considera, o papel de um rei, como representante por excelência da cultura, história e língua da nação, poderá ser uma mais-valia.

Tal como D. Duarte, eu também acredito na Monarquia, que vejo como um regime capaz de alcançar a união e promover a coesão nacional. Tal como lembrou D. Duarte no seu discurso, é curioso ver como os vários países europeus que mantiveram a Monarquia continuaram a marchar rumo ao progresso, e são dos países mais desenvolvidos do Mundo, e têm mentalidades mais dinâmicas e inovadoras do que a portuguesa. Mas apesar de acreditar em tudo isso, eu, tal como D. Duarte, também acredito que tudo isto só voltará a Portugal se for essa a vontade popular, ao contrário da acção radical de golpistas, de carbonários e das “Formigas Brancas” de antigamente.

Viva Portugal! Viva a Monarquia! Viva D. Duarte!

Vítor André Ferreira Monteiro

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