Antes de prosseguir sugere-se a leitura da primeira parte deste artigo (Parte I)
Hoje em dia, contudo, os tempos parecem
ser outros. Tempos onde a Constituição, verdadeiro garante dos direitos
da população, parece não ter qualquer valor. Tempos onde o incumprimento
das leis fundamentais parece ser visto como algo banal e de pouca
importância! Onde ficam, então, salvaguardados os direitos da população?
Aqueles que têm o dever de cumprir a Constituição, não a cumprem. Os
que têm como dever regular a constitucionalidade das leis aceitam
incumprimento da Constituição e aqueles que têm como dever honrar o seu
juramento de cumprir e fazer cumprir a Constituição ficam em silêncio.
Se a Constituição não é cumprida então para que serve? Se as
instituições que deviam garantir o seu cumprimento não o fazem então
para que servem? O que se pode dizer de um regime que permite e aceita
que isto aconteça? E onde fica a democracia no meio disto tudo? Quem a
assegura?
A certa altura (Novembro de 1907) o Rei D.Carlos, numa entrevista ao jornal Le Temps, disse ‘Nunca esqueci, um instante sequer, quais são os meus deveres para com a minha coroa e para com o meu querido País’. Numa outra ocasião também El-Rei D.Carlos terá dito ‘Eu cumpro o meu dever, os outros que cumpram o seu!’ Estas palavras ganham ainda mais força quando se percebe que eram postas em prática por S.M D.Carlos I.
Perante o que foi exposto só se pode pensar quanta diferença entre a Monarquia e a república!
(continua)
Concordo com o que li, e pelo que li unido á catastrofica situação da Nação é imperioso que D.Duarte se candidate a Presidente da Républica, que tome a iniciativa, se levante de vez e não esteja á espera que os monarquicos o autorizem, se ele é el-Rei, ele que se erga!O povo segui-lo-à!Que surja na RTP1 e na SIC e na TVI a ser intrevistado de forma esclusiva! Que se dirija ao país! Que interceda ativamente na comunicação social como os politicos estão constantemente a fazer. Ouve-se falar de D.Duarte, todos o conhecem mas anda sempre na sombra...ele é o deszejado eternizado por Fernando Pessoa, ele que apareça!Chegou a hora! (Pedro Antunes)
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