Em
Outubro de 1948, e depois de vituperar a República - " Andamos a
arrastar, há vinte anos, o peso morto da República, e não tivemos ainda a
coragem de limpar da pele o símbolo anti-português que o 5 de Outubro
nela tatuou.
Ai!
o grande erro, o imperdoável erro do 28 de Maio foi o de não ter sabido
libertar a Nação da República, o de não ter compreendido que entre a
Nação e a República há um abismo insuperável, porque a Nação é a Ordem, a
Autoridade, a Tradição, a Hierarquia. ", numa conferência proferida em
Guimarães, Alfredo Pimenta, como que se dirige a nós, os que vivemos,
mais uma vez, a ameaça ( ? ) da perda da soberania nacional:
"
A Pátria dos portugueses, ciosa da sua liberdade, e inflexivelmente
fiel à sua soberania, e não a Pátria bastarda, diminuída na sua vontade,
algemada na sua expansão, e cerceada no seu Direito.
A
Pátria de Ourique e de Aljubarrota, de Montes Claros e do Bussaco; a
Pátria que dominou os mares, que fez o Brasil e deu a volta ao mundo; a
Pátria que cantou e lavrou, navegou e batalhou de cara sempre erguida, e
não a Pátria que me querem dar, enquadrada em Federações ocidentais,
sacrificando a sua independência em benefício de outros, diminuindo a
sua Vontade, para servir os outros, algemada, encadeada, mutilada,
decepada para vantagem dos outros. "
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