Regressando
à actividade, depois de uma ausência, gostaria de fazer uma breve
reflexão sobre o republicanismo e finalmente dar um conselho aos
republicanos:
Em primeiro lugar, o que é o republicanismo?
- genericamente, pode-se dizer que é uma
postura perante a sociedade, com vista a valorização do mérito e também a
procura incessante de valorizar e proteger o bem comum, a coisa
pública, a respublica.
É claro que há várias definições de
vários autores, mas sendo esta uma breve reflexão entendi não citar
nenhum autor em concreto.
Quero ainda dizer que o republicanismo é também considerado a consagração da democracia, segundo certos autores.
Jogando com ambas as definições aqui vai o conselho para os republicanos:
- Eu costumo dizer que o melhor
republicano é aquele que reconhece na Instituição Real a protecção mais
eficaz do bem comum de uma comunidade e tal não significa a valorização
da meritocracia! Bem pelo contrário!
Os senhores precisam de entender que tal
como na Natureza, na nossa própria existência, entre outros domínios,
também nos sistemas de governo tem que haver algo de fundamental que é o
equilíbrio. E o equilíbrio tem que existir entre quem governa e quem
fiscaliza – Governo e Parlamento, Governo e Rei.
Na senda do Direito, costuma-se dizer que
a Justiça é cega, querendo dizer com isto que a Justiça tem que ser
imparcial, tem que ser firme, justa, clara, inequivoca. O mesmo tem que
existir com a Chefia do Estado. O Rei que é o primeiro defensor da
justiça no Governo, precisamente por não ter filiação partidária ou
interesses obscuros pelo meio, é quem consegue através da sua
magistratura, garantir uma relação institucional que valoriza a
governabilidade de um País.
E o Rei, sendo ele o primeiro defensor da
justiça no Governo, com a sua imparcialidade e equidistancia, é quem
valoriza o princípio republicano da meritocracia, pois, efectivamente,
são nas Monarquias onde há verdadeiras escolas de Estadistas;
Primeiros-ministros que governam os seus países muito mais tempo do que
nas Repúblicas, o que valoriza também a estabilidade política, mesmo
havendo eleições no fim de cada mandato. O Rei encoraja o
Primeiro-ministro a continuar, sobretudo se este estiver com assuntos
ainda muito importantes para tratar e também se estiver a governar
ajuizadamente bem.
Meritocracia. Ela existe nas Monarquias
Democráticas da Europa, mas também no Canadá, na Austrália, na Nova
Zelândia, no Japão, entre outros países. A meritocracia existe nas
democracias, pois estas permitem a eleição dos que têm mérito, dos que
se vão destacando na vida nacional ao serviço da república, do bem comum
de toda uma comunidade.
Portanto, caros republicanos:
- Sejam republicanos! Apoiem a Monarquia Democrática!
- Sejam republicanos! Apoiem o referendo sobre a forma de governo democrático!
David Garcia em Real Portugal
Concordo e espero que as palavras ditas tenhas o seu desejado fruto. Quanto a mim, acredito que todos temos o dever e o direito de apoiar el-Rei a Presidente da Républica!É uma medida presente, necessária e util ao país e á Nação ao estado presente que a nação caoticamente chegou com o estado da républica, assim Portugal necessita de um Rei activo e presente no governo! Bem haja! (Pedro Antunes)
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