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A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO

A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO
Autor: Nuno A. G. Bandeira

Tradutor

segunda-feira, 30 de abril de 2012

ABRILADA

Soldados! Se o dia 27 de Maio de 1823 raiou sobremaneira maravilhoso, não será menos o de 30 de Abril de 1824; antes um e outro irão tomar distinto lugar nas páginas da história lusitana; naquele deixei a capital para derrubar uma facção desorganizadora, salvando o trono e o excelso rei, a família real e a nação inteira, dando mais um exemplo de virtude à sagrada religião que professamos, como verdadeiro sustentáculo da realeza e da justiça; e neste farei triunfar a grande obra começada, dando-lhe segura estabilidade, esmagando de uma vez a pestilenta cáfila dos pedreiros livres, que aleivosamente projectava alçar a mortífera foice para acabar e de todo extinguir a reinante casa de Bragança.

Soldados! Foi para este fim que vos chamei às armas, plenamente convencido da firmeza do vosso carácter, da vossa lealdade e do decidido amor pela causa do rei.

Soldados! Sejais dignos de mim, que o infante D. Miguel, vosso comandante em chefe, o será de vós. Viva el-rei nosso senhor, viva a religião católica romana, viva a rainha fidelíssima, viva a real família, viva o brioso exército português, viva a nação, morram os malvados pedreiros livres.

S.A.R. Senhor Dom Miguel

S.A.R., DOM DUARTE NO PRÉ-LANÇAMENTO DO LIVRO "1 DE DEZEMBRO, DIA DE PORTUGAL"


S.A.R., O Senhor Dom Duarte esteve presente na apresentação do livro "1 de Dezembro, Dia de Portugal" . Na apresentação do livro, "Dom Duarte de Bragança considerou que a ideia de um referendo sairia cara e não poderia limitar-se ao escrutínio de um único feriado."

«A ideia em si teoricamente é muito interessante, mas provavelmente teríamos que por todos os feriados e ouvir do povo português quais são os dois ou quatro feriados que deveriam ser cortados. Claro que isso é capaz de ficar caro [porque] ia gastar muito em propagandas», lembrou.

Questionado pela TSF sobre se gostava de ver Cavaco Silva mais activo nesta causa, Dom Duarte de Bragança disse que «o senhor P.R. toma cuidado para não entrar em contradição com o Parlamento, mas (...) gostava muito de ouvir a opinião dele».
 
Para ouvir e ler a notícia completa: AQUI

VOTO DE PESAR PELA MORTE DE S.A.S., A SENHORA INFANTA DONA MARIA ADELAIDE DE BRAGANÇA VAN UDEN - 26 DE ABRIL DE 2012

Foi ontem aprovado em sessão ordinária da Assembleia de Freguesia da Trafaria um Voto de Pesar pelo falecimento de Sua Alteza, a Senhora Infanta Dona Maria Adelaide de Bragança, seguida de um minuto de silêncio.

A Senhora Presidente da Junta de Freguesia realçou: “(…) Grande Nobreza e bondade com que Sua Alteza esteve junto dos mais pobres e o orgulho que tinha em ter como freguesa tão nobre figura”.

Maria Adelaide Manuela Amélia Micaela Rafaela de Bragança, filha de S. A. R. o Senhor D. Miguel de Bragança e da Senhora D. Maria Teresa de Löwenstein-Wertheim-Rosenberg, nasceu em Saint-Jean-de-Luz a 31 de Janeiro de 1912.

Casou com Dr. Nicolaas van Uden, no dia 13 de Outubro de 1945, em Viena, Áustria onde viveu e trabalhou como enfermeira e assistente social. Durante a Segunda Guerra Mundial, quando havia bombardeamentos, deslocava-se durante a noite para os locais atingidos, para prestar ajuda às vítimas. Integrou um movimento de resistência à Gestapo, através do qual salvou as vidas de inúmeros resistentes anti-nazis de variadas filiações políticas, tendo sido condenada à morte.

O então Presidente do Conselho de Ministros, Dr. António de Oliveira Salazar, interveio junto dos alemães, afirmando que D. Maria Adelaide era Património Nacional. Esta intervenção da diplomacia portuguesa resultou na sua libertação e deportação imediata, tendo-se estabelecido na Suíça, onde vivia o seu irmão D. Duarte Nuno de Bragança, Chefe da Casa Real Portuguesa. Após a guerra, a família voltou para a Áustria.

Em 1949, D. Maria Adelaide vem para Portugal. O marido acompanha-a na vinda para Portugal indo então trabalhar num pequeno laboratório de pesquisa na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, até que chega a oportunidade para trabalhar em parceria com a Fundação Calouste Gulbenkian. Assim nasceu o Instituto Gulbenkian de Ciência, que promove a investigação científica em diversas áreas desde os anos 50.

A Senhora Infanta D. Maria Adelaide instalou-se na Quinta do Carmo, pertença da família Quintela na Trafaria onde começou a trabalhar como assistente social em algumas iniciativas locais, membro da conferência de S. Vicente de Paulo na Trafaria onde acompanha e ajuda os mais desfavorecidos. Mais tarde criou na localidade de Porto Brandão a Fundação Nun’Álvares Pereira para apoio aos carenciados.

Viveu até aos últimos dias da sua vida nesta freguesia que sempre a admirou e respeitou.

A 31 de Janeiro de 2012, data do centenário do seu nascimento, foi agraciada pelo Presidente da República, com a medalha da Ordem de Mérito pelo extraordinário testemunho de Humanidade e Coragem.

Dama Grã Cruz da Ordem de Cavalaria do Santo Sepulcro de Jerusalém e Grã-Cruz da Real Ordem de Santa Isabel.

Faleceu a 24 de Fevereiro de 2012 na Vila da Trafaria.

O eleito na Assembleia de Freguesia da Trafaria pelo PSD propõe que os eleitos da Assembleia de Freguesia da Trafaria reunida em sessão ordinária no dia 26 de Abril de 2012 apresentem as suas sentidas condolências à família.

O eleito da Assembleia de Freguesia da Trafaria pelo PSD

Duarte Seabra Calado
Trafaria, 26 de Abril de 2012

O ULTRAMAR ERA PORTUGAL

LUÍS AMARAL: "A IDEIA DE QUE A GENEALOGIA É PARA A NOBREZA IRRITA-ME"

Por Nelson Pereira, publicado em 26 Abril 2012 

Com plataformas em seis línguas, o Geneall.net é o maior site de genealogia do mundo. Tudo obra de um português e fruto de muito trabalho
Quem entre no site Geneall.net fica convencido de estar diante do trabalho de uma equipa numerosa, com filiais em vários países. Com seis plataformas em línguas diferentes, leitores em todo o mundo e uma vasta base de dados constantemente actualizada, o maior site de genealogia do mundo é, afinal, fruto do trabalho e da paixão de um português: Luís Amaral. Uma obra que é prova daquilo que pode um homem quando teima em fazer um trabalho bem feito, sem olhar a esforços. E que conquistou já prestígio e reconhecimento internacionais, sendo ainda pouco conhecida no nosso país. À boa maneira portuguesa...

Como nasceu a ideia de criar um site de genealogia?

O Geneall tem origem num trabalho que desenvolvi quando estive ligado ao jornalismo e, em particular, ao “Independente”, de que o meu irmão João, com o Paulo Portas, foi fundador. Em 1998, com a Constança Cunha e Sá na direcção e o Paulo Portas como administrador, conhecendo ele o meu interesse pela genealogia, pediu-me que assumisse a redacção de um suplemento coleccionável que acabou por se chamar “Nomes de Portugal”.

O projecto ficou nas suas mãos?

Durante seis meses fiz tudo, foi um trabalho imenso. Como estava a ser feito num contexto jornalístico, não tive tempo sequer para me preparar. Foi um trabalho muito exigente, que me custou muitas horas de sono. Durante 26 semanas fiz fascículos de genealogia ao ritmo alucinante de um jornal semanário. Eram 24 páginas, obrigava-me a fazer duas directas por semana. O desgaste foi tanto que comecei a perder cabelo e tive de passar a usar óculos para ler.

Este suplemento teve sucesso?

O coleccionável foi divulgado com uma forte campanha publicitária. Quem coleccionou e encadernou os fascículos ficou com a história de cerca de 80 apelidos, que é um retrato da sociedade portuguesa de finais do séc. XX. Teve uma tiragem impensável para um tema como a genealogia: entre 30 e 35 mil exemplares. As publicações sobre genealogia ficam-se pelos 500 exemplares, na melhor das hipóteses conseguem chegar aos mil.

Como conseguia fazer o trabalho de investigação?

Tinha, já naquela altura, uma vasta biblioteca sobre genealogia.

E como nasceu este seu interesse pela genealogia?

Aqueles que se interessam por este tema começaram, muitas vezes, pelo interesse em conhecer a história dos seus próprios antepassados e muitos nunca saem desse âmbito. Normalmente, este interesse é herdado de um avô. Foi assim comigo. A minha mãe descende de um irlandês que veio para Portugal em finais do séc. XVII. O meu avô materno tinha acumulado papelada sobre a família irlandesa e guardava tudo num baú. Quando, numas férias, decidiu mostrar aos netos aquele arquivo, os outros não ligaram, mas eu fiquei completamente fascinado. Propus ajudá-lo a organizar aqueles pergaminhos e este baú fez nascer a paixão pela genealogia. Mas, ao contrário da esmagadora maioria dos genealogistas, em vez de passar uma vida a investigar o passado da minha família, rapidamente o meu interesse transbordou para outros nomes e outras histórias.

Como apareceu o site Geneall.net?

Criei o site em 2000, a partir da base de dados que tinha construído.

Qual é o método de investigação?

Não existe um curso superior de Genealogia e, por isso, todos os genealogistas são autodidactas. Mas a metodologia é fácil: a sua certidão de nascimento refere os nomes dos pais e dos avós. E os locais de nascimento. Indo aos registos de nascimento dos pais, encontra a mesma informação, pais e avós. E assim vai progredindo. Há um momento em que essa informação não está no registo civil, que só foi criado em 1911, e está nos livros das igrejas.

Ou seja, estamos a falar dos livros de registo paroquiais.

Exactamente. Temos em Portugal um privilégio. O registo civil, como disse, é de 1911. Até ali, os registos estavam nas paróquias. Afonso Costa fez uma coisa que não foi feita no resto da Europa: “nacionalizou” os registos paroquiais e deslocou-os todos para arquivos civis. Se tivessem ficado nas igrejas, provavelmente grande parte ter-se-ia perdido, até porque não havia condições de conservação. Os livros de registo paroquiais nasceram em 1563, por decisão do Concílio de Trento. São praticamente quatro séculos de informação acumulada que transitou para os arquivos civis. Isto facilita imenso a investigação. Até 1911, tem de ir ao registo civil, mas a informação anterior está nos arquivos. Estamos em 2012 e assim, em teoria, todos os livros das igrejas já deveriam estar nos arquivos, pois em 2011 passaram cem anos sobre 1911.

É possível aceder a essa informação online?

Está em curso o programa “digitarq”, que pretende digitalizar toda a informação guardada nos arquivos e colocá-la online, o que corresponde a um avanço fantástico, nomeadamente no que diz respeito aos registos paroquiais, pois permite ter já acesso a muitos livros paroquiais online, sobretudo os do distrito de Lisboa, Porto e Coimbra, mas também Setúbal, Vila Real, etc.

E quando não está online?

O facto de a informação estar centralizada em cada arquivo distrital facilita. Se o meu pai nasceu no Porto, na freguesia de S. Nicolau, vou ao arquivo do Porto e procuro no livro de baptismo de S. Nicolau. No assento de baptismo do meu pai há-de estar a informação sobre os pais e a naturalidade dos pais. Supondo que o avô é natural de Covas, em Coimbra, e a avó é natural de Alcácer, em Setúbal, vou ao arquivo de Coimbra, onde estão os livros paroquiais de Covas e ao arquivo de Setúbal, onde estão os livros paroquiais de Alcácer. É por este método que vamos recolhendo informação para trás.

Recuar é mais fácil?

Enquanto na certidão de nascimento encontra dados sobre o local de nascimento do pai e da mãe, não é tão fácil encontrar informação sobre os filhos. Suponha que se trata de um vendedor ambulante e os filhos nasceram todos em cidades diferentes – é como procurar agulha em palheiro. Uma das formas de chegar a esta informação é pela participação da morte ou por um testamento, quando exista. A investigação genealógica é semelhante ao trabalho de um arqueólogo.

Quando queremos seguir o rasto de um apelido, não temos o trabalho dificultado pelo facto de ter havido, em Portugal, uma quebra no método que estabelecia a ordem dos apelidos da mãe e de varonia?

Na regra espanhola, o primeiro apelido é do pai e depois vem o da mãe, que se perde na geração seguinte. Em 1911, com a criação do registo civil, estabeleceu-se que se transmitia o último apelido e quem apanhou essa fase de transição transmitiu aos filhos os apelidos que não eram necessariamente os da varonia, pois o último apelido era da mãe ou até de uma avó materna.

E como funciona o site Geneall.net?

Actualmente, com apenas duas pessoas a tempo inteiro. Além destes custos, todos os inerentes à manutenção de um site. Apoio técnico, armazenagem num servidor, etc. Durante os primeiros cinco anos, o site esteve alojado como portal do Sapo, sustentado pela PT. Mas o modelo de negócio da net alterou-se e a própria PT quis abandonar aquele tipo de contrato. Decidi então, para procurar uma fonte de apoio, criar o nível “Plus”, com acesso pago a um nível de informações muito mais completas e detalhadas. Este acesso exige uma inscrição que custa 35 euros por ano. É a única fonte de financiamento deste trabalho.

O Geneall tem plataformas em várias línguas para além do português – alemão, francês, espanhol, inglês, italiano. Isto implica ter quantas pessoas a trabalhar no projecto?

Somos apenas dois, como disse, mas precisava de mais dez. Em 2006 comecei a aperceber-me de que a possibilidade de crescer em Portugal era muito limitada. Por outro lado, o site estava a ter uma grande internacionalização, com cada vez mais consultas de estrangeiros. Em 2007 decidi criar as versões noutras línguas, o que sugere que ali estão associados, numa base de dados, seis sites de genealogia, apesar de ser eu quem está por trás de tudo. O Geneall é um site português inteiramente desenvolvido em Portugal, tanto na sua concepção de programação informática como nos conteúdos.

Como consegue desenvolver os ramos estrangeiros?

Tenho uma biblioteca vastíssima, com muitas obras noutras línguas. Quando em minha casa os livros já não cabiam, aluguei o espaço onde funcionava antes uma livraria e abri a Biblioteca Genealógica de Lisboa, onde disponibilizei a consulta de quatro mil livros. Tive de a fechar, por falta de meios, há cerca de dois anos.

Há muitos sites de genealogia no mundo?

Há milhões de sites no mundo consagrados à genealogia de uma família. Mas existem só três ou quatro sites generalistas.

Sites genealógicos desta dimensão?

O Geneall é o maior site de genealogia do mundo: mais de 2 milhões de pessoas, mais de 80 mil apelidos. Por falta de condições de prestar um serviço mais eficaz, tentei estimular outras pessoas a fazerem sites, mas não tive grande sucesso. Há factores que promovem a concentração no Geneall como, por exemplo a bolinha que identifica descendência de D. Afonso Henriques.

A identificação de descendentes de D. Afonso Henriques é assim tão exacta?

O marquês de Abrantes, D. Luís de Lancastre e Távora, investigador e erudito, dizia que, pela dimensão do país e pelos oito séculos de história que levamos, não há a menor hipótese de haver um português em cujas veias não corra sangue de D. Afonso Henriques.

A genealogia não é uma ciência exacta?

Não, não é, o que resulta da própria natureza humana. É teoricamente sempre possível saber-se quem é a mãe, mas não podemos nunca ter o mesmo grau de certeza quanto ao pai. Aí, a genealogia tem de ser pragmática: se o pai reconhece um filho, este é considerado como tal.

Há muita gente que considera a genealogia como coutada da nobreza.

A ideia de que a genealogia é para a nobreza irrita-me. Contrariar essa ideia tem sido a luta de uma vida e o Geneall é um dos instrumentos. Todos temos um pai e uma mãe, avós, bisavós, etc., sejam nobres ou não. E mesmo os nobres eram todos gente do povo antes de receberem um título. Há cada vez mais publicações genealógicas que tratam de famílias da burguesia e do povo.

O Geneall tem também o fórum, um espaço muito participado.

O fórum é um espaço extraordinário de partilha de informações e de entreajuda. Nasceram ali muitos conhecimentos, muitas amizades e, até, trabalhos de investigação partilhados, alguns até já publicados em livro. Sendo o Geneall, com 12 anos de vida, o maior site de genealogia do mundo, é, ao mesmo tempo, a rede social por excelência.

domingo, 29 de abril de 2012

XVIII CONGRESSO DA CAUSA REAL

Salão Nobre da Associação Comercial de Lisboa - XVIII Congresso da Causa Real.
 
Encerramento da primeira parte dos trabalhos.
 
S.A.R. o Senhor Dom Duarte Duque de Bragança.
 
S.A.R. o Senhor D. Duarte com Luís Lavradio, presidente eleito da Causa Real na sessão de encerramento do seu XVIII Congresso.
 
Nuno Pombo, presidente da Real Associação de Lisboa que acolhe e promove o XVIII Congresso da Causa Real.
 
Mesa do Congresso: Paula Marinho, Vasco Soares da Veiga, António de Souza-Cardoso, Luís Lavradio e António Macedo.
 
Intervenção de Hélder Macedo Sampaio.
 
Rui Moreira.
 
Luís Lavradio.
 
Em Lisboa XVIII Congresso da Causa Real.
 
José Aníbal Marinho.
 
João Brito e Cunha.
 
Alexandre Lafayette.
 
João Mattos e Silva.
 
Em Lisboa XVIII Congresso da Causa Real. Presidente Luís Lavradio apresenta o Relatório e Contas.
 
Fonte: Real Associação de Lisboa e João Távora

O MPT APRESENTOU PROPOSTA AO PAOD DE UM VOTO DE CONGRATULAÇÃO AO SENHOR DOM DUARTE PIO, DUQUE DE BRAGANÇA

 
Na 13ª Sessão da Assembleia Municipal de Lisboa, o MPT teve a honra de apresentar, conforme noticiou ontem, um voto de congratulação e três recomendações à Câmara Municipal de Lisboa.
 
Na sua intervenção, o Deputado Municipal António Arruda afirmou:

Antes de iniciar a minha intervenção ao PAOD de hoje, gostaria de, em meu nome pessoal e no do Partido da Terra que represento nesta Assembleia Municipal, congratular o povo irmão de Timor-Leste no ano em que comemora, precisamente, o 10º aniversário da sua libertação face ao jugo indonésio e o seu início na senda das nações livres e soberanas.

Aproveito, ainda, para congratular o Parlamento de Timor-Leste pela honra concedida ao Senhor Dom Duarte Pio ao atribuir-lhe a nacionalidade timorense “por altos e relevantes serviços prestados a Timor-Leste e ao seu povo”, conforme nota oficial daquela Assembleia Soberana.
 
Importa, desde já, referir que o Senhor Dom Duarte Pio foi um dos primeiros portugueses a preocupar-se com o destino do povo martirizado de Timor-Leste num momento em que, por cá, poucos eram aqueles que, sequer, se davam ao trabalho de pensar no assunto.
É por isso mesmo que não posso deixar de fazer uma breve referência ao trabalho desenvolvido pelo Senhor Dom Duarte Pio à frente da Campanha nacional “Timor 87” de apoio à independência de Timor-Leste e aos timorenses residentes em Portugal e noutros países, através da qual conseguiu mobilizar personalidades, tanto nacionais como estrangeiras, bem como a opinião pública em torno da causa timorense, mantendo sempre um persistente e incansável trabalho em prol de Timor-Leste e do seu povo até à obtenção do objectivo final – a independência de Timor-Leste e a libertação do povo timorense do jugo opressor do Estado Indonésio.
 
Por último, cumpre-me referir que o Senhor Dom Duarte Pio continuou a trabalhar em prol do povo de Timor-Leste, muito para além da independência daquele país irmão.
 
Vejam-se, aliás, os inúmeros projectos em que o Senhor Dom Duarte Pio se empenhou para melhorar a condição de vida dos timorenses seja através do envio de centenas de milhares de euros da Fundação Dom Manuel II, a que preside, seja através da sua actividade junto dos mass-média.

Por todos estes motivos, e mais alguns, entendo que a distinção com que o Parlamento de Timor-Leste decidiu distinguir o Senhor Dom Duarte Pio é, não só justa como duplamente merecida, atento ao facto de através do seu esforço o Duque de Bragança ter conseguido resgatar a honra lusa e, consequentemente, dignificar o nome de Portugal.
 
Pena é que, por cá, não tenhamos a mesma consideração por tão ilustre filho de Portugal e que o Estado português teimosamente e ilegitimamente se recuse a restituir todos os bens do domínio privado ao legítimo representante e Chefe da Casa Real de Bragança, bens esses que não pertencem ao Estado e que este ardilosamente esbulhou.
(...) Passarei agora a apresentar as nossas propostas ao PAOD referindo que para esta reunião decidimos, no Grupo Municipal do Partido da Terra, apresentar 4 propostas, três delas na forma de recomendação e uma na forma de voto de congratulação.
Assim, é com enorme satisfação que, em nome do Partido da Terra, venho submeter à vossa consideração a aprovação de quatro apelos que se manifestam da seguinte forma:
 - Um Voto de Congratulação ao Senhor Dom Duarte Pio, Duque de Bragança, pela honra que lhe foi concedida pelo Parlamento timorense ao lhe atribuir a nacionalidade timorense “por altos e relevantes serviços prestados a Timor-Leste e ao seu povo”, concessão essa que não só prestigia o nome de Portugal como o da própria cidade de Lisboa.(...)

O Voto de Congratulação foi aprovado por maioria.(...)
 

HÁ VALORES NÃO NEGOCIÁVEIS

- A defesa da vida humana, da concepção até à morte natural. Durante toda a vida da Pessoa Humana, a sua vida é inviolável e nada nem ninguém pode atentar contra a sua integridade física, espiritual ou psíquica.
- A defesa do valor da Família, sociedade primeira e natural, assente na união livre e responsável, entre um homem e uma mulher marcada pelo casamento. A defesa e promoção da Família é um imperativo civilizacional. Não se podem admitir quaisquer tipos de agressões à sua constituição e fundamento. Ao estado compete unicamente criar condições para que a família possa exercer, em igualdade e com liberdade, os seus direitos e deveres.
- A defesa do direito fundamental de serem os pais, como primeiros e principais educadores dos filhos, a educa-los e a poderem, sem constrangimento algum, escolher o tipo de educação para aqueles.
De cada vez que um destes valores inegociáveis estão em crise ou é atacado, é a própria civilização que sai ferida, pois agridem-se direitos humanos naturais que só estes podem construir se, vividos seriamente e seriamente apoiados e defendidos, uma civilização harmoniosa e justa.
Drº Carlos Aguiar Gomes
Presidente da Associação Famílias

POEMA DEDICADO A EL-REI DOM JOÃO IV

"Que logras Portugal? Um Rei perfeito.
 Quem o constituiu? Sacra piedade.
 Que alcançaste com ele? A liberdade.
 Que liberdade tens? Ser-lhe sujeito.

Que tens na sujeição? Honra e proveito.
 Que é o novo Rei? Quase deidade.
 Que ostenta nas acções? Felicidade.
 E que tem de feliz? Ser por Deus feito.

Que eras antes dele? Um labirinto.
 Que te julgas agora? Um firmamento.
 Temes alguém? Não temo a mesma Parca.

Sentes alguma pena? Uma só sinto.
 Qual é? Não ser um mundo, ou não ser cento
 Para ser mais capaz de tal Monarca."

Poema do século XVII, de Soror Violante do Céu, dedicado a El-Rei D. João IV

Luís Machado no Facebook

sábado, 28 de abril de 2012

"INÊS DE CASTRO, SEUS PERCURSOS, SEUS CAMINHOS"


ANGOLA, FALA SÓ - RAÚL TATI: IGREJA DE CABINDA É "INSTRUMENTO DE DOMINAÇÃO"

O activista e antigo vigário-geral de Cabinda, Raúl Tati, disse que a hierarquia da Igreja Católica está a ser usada pelo governo de Angola como "instrumento de dominação em vez de instrumento de libertação".
Respondendo aos ouvintes da Voz da América, no programa Angola Fala Só, Raul Tati disse, ainda, que desde a chegada do novo bispo de Cabinda, a igreja "vai ao encontro dos intentos do regime".
Raul Tati, durante anos vigário-geral da diocese de Cabinda, foi afastado em Abril de 2011 do exercício dos sacramentos, assim como outro sacerdote cabindês, Casimiro Congo. Esse afastamento foi o corolário de um período de tensão com a hierarquia religiosa iniciado em 2005, quando D. Filomeno Vieira Dias sucedeu a D. Paulino Madeca como Bispo de Cabinda.
Tati disse que se considera uma "vítima da crise na igreja de Cabinda".
"Sempre defendi uma igreja profética, uma igreja dos oprimidos, uma igreja dos abandonados, uma igreja dos marginalizados, uma igreja dos pobres, uma teologia que fosse ao encontro dos homens oprimidos, não uma teologia que fosse ao encontro dos poderosos, uma teologia feita do chão da vida, não uma teologia feita a partir dos palácios", declarou Tati.
Sustenta que, "infelizmente, há novos rumos na igreja de Cabinda" e que "com a mudança do novo bispo nós constatamos que já não é aquela igreja que nós tivemos há tempos, e isto vai exactamente ao encontro dos intentos do regime que sempre procurou silenciar os profetas desta terra. E está a consegui-lo fazendo da igreja um instrumento da dominação e não um instrumento de libertação", afirmou Raul Tati, salientando que falava da hierarquia da Igreja Católica em Angola e na Santa Sé, mas não dos leigos e dos fiéis.
Tati, tal como fez em 2008, volta a encorajar os angolanos a não votarem nas eleições deste ano, frisando que esse exercício é reservado aos homens livres. "Quem não é livre não pode exercer" o direito de voto, disse, esclarecendo que Cabinda é uma colónia de Angola.
Pode consultar o nosso arquivo abaixo, para ouvir, na íntegra, este e todos os outros programas, transmitidos em...
17h30 às 18h00: frequências de 9805 - 13865 – 17820
18h00 às 18h30: frequências de 1530 - 9800 - 15740
Raul Tati, ex-vigário geral de Cabinda

AS MALDADES DO INFANTE DESCRITO PELA EXMA. SRA. D. CARLOTA CAMPOS

 
Dia 3-94
 
Cêna ao almoço por não querer acabar a sôpa, dizendo faltar-lhe sal, no fim de já ter comido metade, continuando a dizer que lhe falta o sal e já está fria. Isto acompanhado de máu humor. Não aceitou os meus conselhos, procurando sempre irritar-me.
 
De noite houve a cêna do colête. O Senhor Infante, pediu ao Príncipe para lhe apanhar o colête que lhe tinha caído no chão. S.A., O Príncipe apanou-o com o pé. O Senhor Infante desesperou-se pela acção, enfureceu-se, agarrando-se um ao outro. O Senhor Infante, chamou-lhe "diabo", desistindo da luta, visto o Príncipe ser mais forte do que êle. Não pôde resignar-se  com aquele procedimento.
 
Durante o dia estiveram tão maus que à noite ao rezarem, quando se chegou à confissão, o Infante pausou  e disse:
 
«Hoje não estive nada bom. Vejo na consciência».
 
Do livro, O REI SAUDADE

sexta-feira, 27 de abril de 2012

O MEDO (II)

Antes de prosseguir sugere-se a leitura da primeira parte deste artigo (Parte I)
O certo é que os republicanos parecem ser incapazes de enfrentar o (seu) passado com a cabeça erguida. Não contam a verdade sobre a 1ª República porque temem que a população perceba o fiasco, a fraude e a mentira que foi. Repudiam a 2ª República porque não querem admitir que a única ditadura de facto que Portugal viveu foi em República. Estranhamente até parecem temer os mortos.

Afirmam que a Democracia veio com a 3ª República mas convenientemente esquecem-se de dizer que a tradição democrática em Portugal já vem dos tempos da Fundação onde a população era ouvida pelo Rei em assuntos de interesse nacional. Mais! Esquecem-se de dizer que em Monarquia a população participava na Aclamação dos novos Reis! Esquecem-se de dizer que nas últimas décadas de Monarquia já havia eleições livres! Esquecem-se de dizer que foi a (1ª) República que convenientemente limitou o número de pessoas que podiam votar e, como tal, a própria Democracia.

Esquecem-se! A República parece estar com uma grave falta de memória! Talvez seja da idade.

A República tenta apagar as memórias associadas à Monarquia porque tem medo que a população exerça o seu direito ao livre pensamento, comece a olhar para os vários Reinos existentes e passe a ver a Monarquia como um caminho viável para o sucesso de Portugal!

Os Republicanos afastam-se frequentemente dos debates sobre a questão do regime porque sabem o vazio ideológico em que a República se tornou e temem que as pessoas percebem isso. Em suma, têm um profundo medo que a República acabe porque sabem que com o advento da Monarquia não haverá lugar para eles, para a sua falta de sentido patriótico.

DOMINGO: VISITA DE S.A.R., DOM DUARTE À 29ª OVIBEJA

A Real Associação do Baixo Alentejo associa-se com o seu Stand à 29ª OVIBEJA. Adiantamos o programa para o dia 29 de Abril de 2012 (Domingo), que contará com a presença da Família Real.

Programa:

13.00H – Recepção de Boas-Vindas a SS.AA.RR. na entrada principal do certame.
Os Hinos Nacionais serão entoados por Banda de Música.

13.30H – Almoço em Restaurante no certame
(contacto para marcação: jose_gaspar_advogado@hotmail.com

15.00H – Conferência: "Dom Nuno Álvares Pereira".
Anfiteatro da ExpoBeja.
Conferencista - Cor. Portugal Valente

17.30H – Visita ao Stand da Real Associação e Pavilhão Institucional
Apresentação de cumprimentos a Suas Altezas Reais
Exibição de Tunas Académicas.

Contamos com a sua presença!

INVENTÁRIO DE PEDRAS D'ARMAS APRESENTADO EM ANGRA‏

A obra Pedras d'Armas e Armas Tumulares do Império Português – Tomo I – Açores, da autoria de Sérgio Avelar Duarte, após ter sido lançada no salão nobre da Câmara Municipal de Ponta Delgada, no passado dia 4 do corrente mês, com a presença da presidente Berta Cabral. Falou sobre o livro e seu autor e economista e arquitecto Segismundo Pinto, um dos mais conceituados heraldistas portugueses. Será agora apresentada em Angra, na galeria do Instituto Açoriano de Cultura, no próximo dia 28 de Abril pelas 21 horas, estando esta apresentação a cargo do DRaC, Jorge Bruno.
Sérgio Avelar lançou em 1990, na Biblioteca Pública e Arquivo de Angra do Heroísmo o seu monumental livro Ex-líbris Portugueses Heráldicos, editado pela Civilização, que foi apresentado pelo Delegado da Academia Portuguesa de Ex-Líbris nos Açores, Jácome de Bruges Bettencourt.
Porém, a produção deste antigo piloto de linhas aéreas africanas, tem-se mantido bastante activa, sobretudo em estudos ex-librísticos e heráldicos, em que sobressai Cartas de Brasão de Armas de Naturais ou Relacionados com os Açores, uma edição do Instituto Açoriano de Cultura, 2008, instituição de que é sócio.
Esta obra sobre as Pedras d’Armas, cujo primeiro volume, exclusivamente, dedicado aos Açores, é um projecto, que após a sua conclusão, terá pelo menos 30 volumes, uma vez que Sérgio Avelar Duarte inventariou já, cerca de 9 mil destas peças, em Portugal continental, insular e antigo ultramarino.
É um longo e importantíssimo estudo que o autor vem desenvolvendo há uma dezena de anos, sobre testemunhos da heráldica portuguesa no mundo e que o tem levado a viajar com permanências em terras continentais, insulares, africanas e do Oriente, para recolha de imagens e outros documentos.
A presente edição, que já está à venda na Livraria do Adriano, é da responsabilidade da Publiçor – Letras Lavadas, tem 323 páginas e outras tantas excepcionais estampas. A sua concepção gráfica é, também, irrepreensível. Acrescente-se que este Tomo I contém trinta páginas com indispensáveis considerações sobre heráldica, elucidativas para quem aprecie o estudo desta ciência.
JBB

NÚMERO DE MULHERES QUE REPETEM ABORTOS TEM AUMENTADO

Cinco anos após a entrada em vigor da lei que descriminaliza a interrupção voluntária da gravidez, o aborto clandestino já é residual, mas o número de mulheres que recorrem ao hospital para abortar repetidas vezes tem vindo a aumentar.
A principal lacuna na lei da interrupção voluntária da gravidez (IVG) é o facto de permitir que algumas mulheres recorram ao aborto reiteradamente, defendem vários especialistas, que apontam a necessidade de impor uma taxa ao aborto recorrente.
O presidente do Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida (CNECV), Miguel Oliveira e Silva, considera que a maior virtude da lei foi as mulheres deixarem de morrer por causa de um aborto, mas classifica de "vergonhoso" e "indesculpável" o facto do Ministério da Saúde não ter imposto uma taxa moderadora para o aborto recorrente.
O combate ao aborto clandestino foi um dos grandes objectivos desta lei, que conseguiu tornar esta realidade residual e sobretudo em gravidezes com mais de dez semanas.
Por este motivo, há especialistas que defendem o alargamento do prazo legal da IVG para as 11 semanas.
Para Luís Graça, que dirige o departamento de ginecologia e obstetrícia do Hospital de Santa Maria, em Lisboa, um prazo de onze semanas seria "mais confortável" para resolver problemas que se colocam com determinados tempos de gestação.
O problema, explica, é que se uma mulher com gestação de nove semanas e quatro dias tenta recorrer à IVG, já não é aceite, porque após o prazo de reflexão já terá ultrapassado as dez semanas, até às quais uma mulher pode interromper a gravidez.
O último estudo feito sobre o número de abortos em Portugal foi realizado pela Federação Portuguesa pela Vida (FPV) e teve por base os dados oficiais disponíveis: da Direcção-Geral da Saúde e do Instituto Nacional de Estatística, até 2010.
De acordo com esses números, desde 2007 realizaram-se em Portugal mais de 80 mil interrupções, das quais perto de 13.500 foram repetições.
Segundo o estudo, que foi realizado em Fevereiro, por ocasião dos cinco anos do referendo da despenalização do aborto, esta reincidência "tem vindo a aumentar consideravelmente".
Só em 2010 houve 4.651 repetições de aborto, das quais 978 representaram duas ou mais repetições.
Além disso, desde o primeiro ano da lei, houve um aumento de 30% no número de abortos anuais: 15 mil no primeiro ano e 19 mil nos seguintes (de 15 mil em 2008 para 34 mil em 2009 e 54 mil em 2010).
No entanto, as complicações associadas a abortos clandestinos baixaram consideravelmente desde 2008.
O estudo revela ainda que a intensidade do aborto é maior nas mulheres mais instruídas, com idades compreendidas entre os 20 e os 35 anos.

Para subsidiar abortos não falta dinheiro…
A total inacção em relação ao descalabro do aborto é uma das maiores manchas da actual maioria. Os frutos da grande “conquista” progressista do aborto livre e generosamente subsidiado pelo Estado estão à vista, mas estranhamente esta é uma área para a qual não há qualquer sinal de preocupação na contenção da despesa:
O último estudo feito sobre o número de abortos em Portugal foi realizado pela Federação Portuguesa pela Vida (FPV) e teve por base os dados oficiais disponíveis: da Direcção-geral da Saúde e do Instituto Nacional de Estatística, até 2010. De acordo com esses números, desde 2007 realizaram-se em Portugal mais de 80 mil interrupções, das quais perto de 13.500 foram repetições.

Segundo o estudo, que foi realizado em Fevereiro, por ocasião dos cinco anos do referendo da despenalização do aborto, esta reincidência “tem vindo a aumentar consideravelmente”. Só em 2010 houve 4651 repetições de aborto, das quais 978 representaram duas ou mais repetições.
Além disso, desde o primeiro ano da lei, houve um aumento de 30% no número de abortos anuais: 15 mil no primeiro ano e 19 mil nos seguintes (de 15 mil em 2008 para 34 mil em 2009 e 54 mil em 2010). No entanto, as complicações associadas a abortos clandestinos baixaram consideravelmente desde 2008. O estudo revela ainda que a intensidade do aborto é maior nas mulheres mais instruídas, com idades compreendidas entre os 20 e os 35 anos.