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A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO

A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO
Autor: Nuno A. G. Bandeira

Tradutor

quinta-feira, 28 de março de 2013

NÃO, AO ACORDO ORTOGRÁFICO

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Tenho dado alguma atenção a este fenómeno triste que é o Acordo Ortográfico e estive a ver um pouco os argumentos prós. É engraçado que o que mais interessa é a questão da Língua Portuguesa ser uma Língua Internacional. Mas ela sempre o foi, mesmo sem o Acordo!
- não vejo o Francês ou o Inglês, por exemplo, que têm uma projecção enorme no mundo, terem sido uniformizados, porque certos iluminados meteram na cabeça que tinha que ser assim. E no entanto, não deixaram de ser Línguas Internacionais. E quando falo em Línguas Internacionais, falo nas Comunidades Francófonas e Anglófonas. Entre outras!!!

As línguas são parte integrante da Soberania das Nações e não se deve, portanto, brincar com elas. Nós não precisamos do Acordo Ortográfico para nada. O Português tal como é escrito em Portugal não pode de um momento para o outro, ser objecto de alterações que descaracterizam por completo as suas regras mais básicas.

A Comunidade Lusófona é rica na sua diversidade e não na uniformização do que bem entenderem.

- Tenho visto argumentos extraordinários das pessoas que são a favor. Aparentemente o mais importante é a “facilitação na escrita”.

1. Eu não me fascino por facilitismos descaracterizadores da Língua, isto é, eu não olho para o Acordo Ortográfico como se fosse uma espécie de tesouro perdido.

2. Para mim, a Língua Portuguesa evoluiu naturalmente em Portugal, mas também foi evoluindo no Brasil, em Angola, em Moçambique e noutros países onde é falada.

3. E quando vejo, como no vídeo anterior com o título “uma facada na cultura portuguesa”, acrescentaria até que é uma facada na cultura diversa da lusofonia!

4. A Commonwealth – países que fizeram parte do Império Britânico, alguns mantiveram a Monarquia outros não, é uma Comunidade rica na sua Unidade na Diversidade.

5. Tal também assim é no conjunto dos Países de Língua Francesa ou Hispânica.

6. E Portugal e os Países membros da CPLP não podem ser especiais neste domínio. A Língua é um dos elementos fundamentais que nos define como um povo soberano e com uma cultura própria da qual emerge a nossa Identidade Nacional. É o mesmo para o Brasil, Angola, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, Guiné Bissau, Moçambique, Timor Leste, etc.

Quer me parecer que o Acordo Ortográfico é uma tentativa de aplicar na escrita a forma como cada um fala. E já agora, num nível mais pessoal, permitam-me dizer que eu próprio, até na oralidade vou contra o Acordo Ortográfico.

Eu digo “Egipto” e não “Egito”. Eu digo “contracepção” e não “contraceção”, entre outros exemplos….

Finalmente, a Língua na sua escrita tem as suas regras próprias e não é por se viver em Liberdade e Democracia que devemos começar a escrever como nos dá na gana. Não! Isto não acontece com o Francês ou o Inglês ou o Castelhano ou outra língua.

Pelo que espero, sinceramente que esta brincadeira que é extremamente perigosa acabe rapidamente.

Ser contra o Acordo Ortográfico não é só uma questão patriótica. Mas sim, é uma questão de respeito pela riqueza da própria Lusofonia!

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