♔ | VIVA A FAMÍLIA REAL PORTUGUESA! | ♔

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A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO

A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO
Autor: Nuno A. G. Bandeira

Tradutor

sexta-feira, 31 de maio de 2013

SÁBIAS PALAVRAS DE ALEXANDRE HERCULANO


FESTAS DO SANTUÁRIO DE SANTO ANTÓNIO, EM LISBOA


SERÁ QUE MONARQUIA QUER DIZER PODER ABSOLUTO, DESPÓTICO E ARBITRÁRIO?

Se assim fosse não havia ninguém que não estivesse contra a Monarquia. Sendo que tantos corações generosos amam ardentemente a Monarquia, sendo que são e foram os povos que a defenderam e a defendem com imenso entusiasmo, a ideia Monarquia não significa, nem pode significar despotismo, nem tirania, nem arbitrariedade porque a ideia de uma coisa não é o conhecimento de uma relação só e isolada. A palavra Monarquia não expressa o poder cego e impetuoso, mas representa sim o princípio primordial de governo nas suas relações infinitas, mas derivando-se sempre da unidade que é o carácter primitivo e geral de todas as coisas.
O monarca é o depositário dos interesses permanentes da sociedade. A ideia moral e as ideias científicas são os limites naturais da soberania dos réis e dos povos. É tanto assim que desde o momento em que certas leis são reconhecidas e aceites como verdades indiscutíveis, devem conservar-se como o depósito sagrado do direito, como o grande código da verdadeira liberdade. Ninguém pode ignorar a necessidade de uma instituição que se sobreponha às paixões e aos erros, de uma instituição que sem solução de continuidade ampare constantemente os grandes interesses humanos, de uma instituição que, sem flutuar à mercê da força e da ousadia, dê alento aos corações, tranquilidade ao espírito e paz à sociedade. Essa instituição é a MONARQUIA.
Os que lutam contra ela pretendem fraccionar o poder, sem personificá-lo na unidade e prescindindo dos ensinamentos da natureza, desconhecem que há interesses permanentes, desconhecem também que há certas verdades que não podem submeter-se ao caprichoso, inconsciente e apaixonado tribunal da multidão. Por isso em vez de divinizar a verdade, divinizam a opinião; em vez de respeitar a justiça consuetudinária, respeitam o versátil e indiscreto critério do homem; em vez de reconhecer certos princípios como expressão legítima do direito não só porque a consciência os dita, mas também porque foram, são e serão universalmente admitidos, pois ninguém é alheio a esses princípios, para tudo reclamam a soberania da multidão.
Só a Monarquia defende certas verdades como imutáveis, nunca abandona o governo, não transige com a anarquia porque compreende que é o mais tremendo dos despotismos e o pior inimigo da verdadeira liberdade.
O poder do monarca tem limites determinados, mais ou menos naturais, mais ou menos prudentes, mais ou menos sábios, mas limites que garantem o direito e que se opõem ao despotismo desenfreado. 
E que limites tem o poder das massas, sendo que é nelas que se quer fazer radicar a soberania?
NÃO. A sociedade reclama um governo constante e paternal, se o governo deve ser um, por mais que as suas funções sejam múltiplas a forma de governo que melhor defende tão sagrados interesses é sem dúvida a forma monárquica.

Retirado e adaptado de "El Bandido Realista"

Por Guilherme Koehler no grupo A MONARQUIA SEM TABUS (Nem correntes, Nem mordaças)

HOJE EM VISEU: CONFERÊNCIA SOBRE O SEU FORAL MANUELINO


quarta-feira, 29 de maio de 2013

COMEMORAM-SE HOJE OS 628 ANOS DA BATALHA DE TRANCOSO


Hoje, 29 de Maio de 2013, comemoram-se os 628 anos da Batalha de Trancoso (1385), uma Grande Vitória de Portugal sobre Castela , Capitaneados pelo Santo Condestável Dom Nuno Alvares Pereira .

Honra e Glória ao Santo Condestável ! Restauração de Portugal !

Viva Portugal Sempre !

«A batalha de Trancoso, também conhecida como batalha de São Marcos ocorreu no final de Maio do ano de 1385 quando forças que obedeciam ao rei João I de Castela invadiram Portugal.

A invasão castelhana, foi uma medida de represália que se seguiu à proclamação em Coimbra em 6 de Abril de D. João, mestre de Aviz, como D. João I, rei de Portugal e Algarves.

A aclamação oficial de D. João I como rei de Portugal foi vista como uma afronta directa ao rei de Castela, que pretendia acrescentar Portugal aos seus domínios.

As forças castelhanas, constituiram-se como força punitiva, com o objectivo de destruir os lugares por onde passassem. Os castelhanos entraram por Almeida e tomaram Trancoso, tendo avançado posteriormente na direcção de Viseu, cidade que foi saqueada e queimada.

Após terem saqueado a cidade, as forças castelhanas, estimadas em 3.000 homens, voltavam para o seu território com o produto do saque, quando se deparam com forças portuguesas, reunidas apressadamente pelos alcaides da região.

As forças castelhanas, carregadas com o saque e cansadas da marcha, optaram inicialmente por evitar o combate, mas tal mostrou-se ser impossível dado as forças portuguesas, estimadas em 2.000 homens terem conseguido impedir completamente a passagem ao exército castelhano.

Sem possibilidade de evitar o combate as forças castelhanas não podiam ficar paradas, porque isso só dificultaria a sua situação e decidiram atacar. Os cavaleiros desmontaram e todo o combate se deu a pé.

A escolha do local por parte das forças portuguesas parece ter sido especialmente importante, porque ao impedir as forças castelhanas de escapar, sabendo que estas não poderiam receber qualquer tipo de reforço nem apoio, condicionaram os castelhanos a ter que atacar tão rapidamente quanto possível.

Sabe-se que todas as tentativas castelhanas de quebrar as linhas portuguesas falharam. Sabe-se também que o numero de mortos entre o exército castelhano foi enorme.

Acredita-se que por ser uma expedição punitiva, e pelo facto de por isso as forças castelhanas terem pilhado e destruído os lugares por onde passaram, os castelhanos atraíram sobre si a ira e a raiva dos populares e dos nobres da região.

Poucos castelhanos escaparam, e todos os nobres castelhanos que seguiam no exército foram mortos, tendo apenas um sido poupado para contar a história.

A vitória de Trancoso, é também importante pelo facto de ter sido resultado não das manobras militares do Condestável do reino D. Nuno Álvares Pereira, mas sim da resolução dos portugueses da Beira, quer da nobreza quer do povo, que pegaram em armas por sua iniciativa para lutar contra o rei de Castela.

Perante as notícias da perda praticamente total do seu exército, o rei de Castela entendeu que sem um exército verdadeiramente poderoso não seria possível vencer Portugal. Dois meses depois, o próprio rei marcharia sobre Portugal, à frente do maior exército de que havia memória nos países Cristãos desde há muitos séculos.

Um exército tão grande, que poderia garantir a Juan de Castela o domínio de Portugal.

Esse poderoso exército passaria à história, em 14 de Agosto de 1385, num lugar chamado Aljubarrota.

O planalto da batalha de Trancoso, foi declarado Monumento Nacional e o dia 29 de Maio, é Feriado Municipal naquela vila portuguesa.

Só nos anos 80 do século XX se confirmou que a batalha se deu a 29 de Maio de 1385, por se ter descoberto num museu de Barcelona, uma lápide tumular, em que se faz referência a um nobre castelhano, morto naquela batalha naquela data. »

( http://www.areamilitar.net/HistBCR.aspx?N=53 )


Ainda Comemorando a estrondosa Vitória das Armas de Portugal na Batalha de Trancoso no dia 29 de Maio de 1385 , eis um extraordinário Apelo Patriótico .
Viva Portugal Restaurado e Independente !

« ESTÁ NA HORA!!!

" Arrancadas e destruídas pelos sequazes do supersticioso e ímpio liberalismo todas as liberdades que nos eram dadas pelas nossas veneradas leis históricas e milenares, espezinhadas e escarnecidas as nossas gloriosas tradições, despojada a Pátria das nobres posições que o génio de Camões nos cantava e os grandes heróis conquistaram lutando até ao limite das suas forças aquém e além mar; levado Portugal à impotência, sendo objecto de burla de outros povos que sempre fizeram vénia à sua gloriosa bandeira; entregue esta orgulhosa Nação, atada de pés e mãos aos seus inimigos de sempre por uma cáfila de cínicos e infames especuladores que, imorais e traidores comerciantes, puseram os seus filhos e as suas riquezas nas mãos dos melhores pagadores para obterem o máximo e satisfazerem os apetites do seu desmedido orgulho.
 
São tão terríveis os males que nos ameaçam que já é hora de todos os que sentem o coração honrado bater no seu peito e coram de vergonha abandonem as suas casas e, armados como lhes for possível, se dirijam a um ponto de encontro para que unidos possamos deixar livre de tiranos e isenta de leis e costumes estrangeiros esta nossa querida Pátria, tão espoliada e aviltada por esses traficantes sem consciência e sem honra.
 
Somos filhos daqueles que deixaram os seus lugares para nos darem a independência, daqueles que sem temor se armaram para nos defenderem dos que tiveram a veleidade de nos querer submeter, os nossos pais abandonaram tudo pelo seu Deus, pela sua Pátria, pelo seu Rei quando o sentimento patriótico os chamou!
 

Saiamos da nossa calma e limpemos da nossa gloriosa terra esta turba de traidores que nos aniquilam e entristecem que nos roubam o pão dos nossos filhos.
 
Aniquilemos estes tiranos sem vergonha, vendidos a esta república liberal, fiel seguidora do que foi a funesta Monarquia Constitucional infestada de senhores saídos da lei da desamortização que engordaram na imunda lixeira da expropriação dos bens dos povos e da Igreja, fizeram-se ricos comprando por dez réis de mel coado e mil picardias tudo o que constituía a nossa riqueza comum e fizeram-no gritando umas vezes "ordem" e outras "anarquia" crescendo e medrando assim., é assim que crescem e medram os que renegam a Deus, espezinham a própria consciência e cospem no rosto da Pátria.
 
Aqueles indecentes cujos nomes figuram na primeira página do livro da nossa vergonha.
 
VIVA A LIBERDADE! Gritam os verdadeiros filhos de Portugal! ABAIXO A REPÚBLICA, ultima manifestação do jugo estrangeiro! Fora com esses miseráveis caciques que por toda a Pátria vestem a hipócrita pele de bons quando são perversos servidores dos inimigos de PORTUGAL.
 
Está perto o dia do juízo final, esses traidores temem o aproximar desse momento porque se removerá a poeira das suas inúmeras infâmias e expiarão os seus delitos.
 
Nesse dia PORTUGAL será para os PORTUGUESES, as prisões para os criminosos, haverá decência, honra, liberdade, justiça e progresso. Isto será lei nesta nossa Pátria onde os vendidos até permitiram que a nossa linguagem escrita fosse falsificada.
 
Às armas, valentes filhos desta nobre Pátria! Saiamos desta humilhação que nos desonra!

BASTA DE PALAVRAS, PASSEMOS AOS FACTOS!

Abaixo todo o sistema estrangeiro! Viva a liberdade Cristã, a única verdadeira!
 
VIVA A RELIGIÃO CATÓLICA, APOSTÓLICA ROMANA! VIVA A MONARQUIA TRADICIONAL! VIVA O REI LEGÍTIMO!

VISITA DE S.A.R. O SENHOR DOM DUARTE À OVIBEJA

SÓ NOS RESTA RECORDAR... A SUA DESTRUIÇÃO FOI UM VERDADEIRO "CRIME".


PALÁCIO DE CRISTAL DA CIDADE DO PORTO
Francis Webb Wentworth-Sheilds (1820-1906) - "Crystal Palace", 1863.

terça-feira, 28 de maio de 2013

FIM DE REGIME REPUBLICANO! VIVA O REI! VIVA PORTUGAL!

PARTICIPE NO ALMOÇO SOLIDÁRIO COM A PRESENÇA DOS DUQUES DE BRAGANÇA


BILHETES À VENDA NOS SEGUINTES LOCAIS:

ASSOCIAÇÃO EMPRESARIAL DE VIANA DO CASTELO
BARROSO HOMEM (RUA MANUEL ESPREGUEIRA)
BORBOLETA ARTESANATO (LARGO DE S. DOMINGOS)
CAFÉ GIRASSOL (JARDIM MUNICIPAL)
CASA CARNEIRO (LARGO JOÃO TOMÁS DA COSTA)
SOLINCA
CASA DOS RAPAZES
DISCOTECA GALÁXIA (RUA DA BANDEIRA)
DOGMA (RUA MANUEL ESPREGUEIRA)
FONTINHA GOURMET (LARGO JOÃO TOMÁS DA COSTA)
PASTELARIA PRINCESA (RUA MANUEL ESPREGUEIRA)
QUERCIA, SA (BARROSELAS)
RESTAURANTE O PESCADOR (LARGO DE S. DOMINGOS)
ROSA PURA (LARGO JOÃO TOMÁS DA COSTA)
TABACARIA CISO (AVENIDA DOS COMBATENTES)
TRUCCO (LARGO JOÃO TOMÁS DA COSTA)

segunda-feira, 27 de maio de 2013

APROXIMA-SE O EVENTO "PORTUGAL REAL 100% ALTO MINHO". PARTICIPEM !


DOM PEDRO V, UM GRANDE REI

" Aquele que, antes de D. Carlos, teria a grandeza, , habilidade, paciência e soberana competência, e (talvez) a oportunidade, a última, de, sem necessidade de ditaduras, ter dobrado os chefes das clientelas partidárias."


Desta forma se refere a D. Pedro V um amigo comentarista do Estado Sentido.
 
Um Rei que, sempre próximo do povo, o que explica a sua enorme popularidade, não deixou que a extrema juventude, tinha 16 anos aquando da sua entronização, fosse empecilho à autoridade com que entendia, bem, exercer o seu cargo, que o fez impor-se aos políticos da altura, quase tão predadores quanto os de hoje. 
 
D. Pedro entendia que ao rei cabia governar, sem se limitar ao acto de reinar, "sempre pensou que sobre ele recaía a responsabilidade de transformar Portugal num País civilizado" e desenvolvido, desconfiando da competência dos políticos, que considerava " corruptos, ineficientes e imorais". 

Terão sido, por certo, tais qualidades que levaram Mouzinho de Albuquerque, enquanto aio do Príncipe Real, a indicá-lo como exemplo a D. Luís Filipe.
 
Foi uma « Esperançosa » Promessa que a sua morte prematura impediu que se cumprisse.
 
Há tempos, na sequência de apontamento sobre outro grande Rei, D. Miguel, o mesmo amigo fez o favor de me informar de algo que até então desconhecia: D. Miguel, após a lei do banimento, tinha estado, pelo menos uma vez, em Portugal.
 
Seguindo o link por ele fornecido, verifiquei que se tratava de um livro que tinha já em mente ler: « O Segredo de D. Pedro V », de Júlio Sousa e Costa; e nele li: " 

UMA VISITA SECRETA DE DOM MIGUEL I
 
As pessoas lidas em assuntos de História Pátria não ignoram que Dom Pedro V, condoído da situação de seu Tio, Dom Miguel I, dava-lhe uma pensão anual, a qual, conjuntamente com o subsídio que lhe enviavam os portugueses legitimistas, supria a mantença do Rei proscrito e da sua Família. Dom Miguel foi sempre muito sensível a este bom acto do seu Parente. ( ... )

Apenas Dom Miguel soube do falecimento da Rainha Dona Estefânia, escreveu a seu Sobrinho uma carta onde lhe expressava quanto o comovera o falecimento da jovem Soberana. Confidencialmente o informou de que viria a Portugal abraçá-lo e dar-lhe pessoalmente os pêsames, apesar da Lei que o banira, e dizendo que as razões do parentesco e do coração estavam acima das disposições humanas. ( ... ) 

Quanto a ele, Dom Miguel, sabia perfeitamente como havia de entrar no País, e avisou-o, com o máximo sigilo, de que, em certo dia do mês de Outubro, do mesmo ano, estaria no convento de Mafra, como visitante, e apenas acompanhado por um seu amigo, o austríaco Frantz Weber, de Wien."

O encontro efectuou-se. Entre dois Homens que muito amaram Portugal. Unia-os, entre outras coisas, o grande prestígio de que gozavam entre o povo.

publicado por Cristina Ribeiro, em Estado Sentido

domingo, 26 de maio de 2013

S.A.R. O SENHOR DOM DUARTE ESTARÁ PRESENTE NA FEIRA DO RIBATEJO

MISSA MAGNÍFICA E FESTIVA DO SENHOR DE MATOSINHOS

Que bonita e profunda foi a Missa em Honra do Senhor de Matosinhos, presidida pelo Senhor Bispo do Porto, D. Manuel Clemente, indigitado Patriarca de Lisboa pelo Papa Francisco. Concelebraram todos os padres do Concelho de Matosinhos, para além de outros sacerdotes e também o Bispo Auxiliar do Porto, D. Pio alves, que se supõe seja o Administrador Apostólico do Porto até ao dia em que o Papa Francisco designar novo Bispo do Porto. A homilia de D. Manuel clemente, dita de improviso, foi estupenda, rica em ensinamentos, em cultura, em amor aos Fiéis e à Igreja. Na hora da despedida, D. Manuel clemente assegurou que leva no coração Porto e Matosinhos, quando for tomar posse como Patriarca de Lisboa, em Julho.


O TRIUNFO DO IMACULADO CORAÇÃO DE MARIA

Há uma misteriosa relação entre as aparições marianas da Cova da Iria, a «conversão» da Rússia e o triunfo do Imaculado Coração de Maria.

É sabido que uma parte importante do segredo de Fátima tem a ver com a ex-União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS). Na terceira aparição, a 13 de Julho de 1917, a «Senhora mais branca do que o sol» veio «pedir a consagração da Rússia» ao seu Imaculado Coração. Se assim se tivesse feito, esse país ter-se-ia então convertido e teria havido paz, mas como assim não aconteceu, espalhou os seus erros pelo mundo, promovendo guerras e perseguições à Igreja e, por isso, os bons foram martirizados, o Santo Padre teve muito que sofrer e várias nações foram aniquiladas, perdendo a sua independência e liberdade.

Hoje é sabido que a queda do muro de Berlim, em 1989, a derrocada pacífica da cortina de ferro, o colapso da antiga URSS e a implosão de todos os seus satélites, os países do Pacto de Varsóvia, não eram humanamente expectáveis, nem foram de facto previstos por nenhum politólogo. Para o crente, contudo, aquela impressionante reviravolta política, que devolveu a liberdade a milhões de cidadãos escravizados por uma das piores tiranias de que há memória, ficou-se a dever à consagração realizada pelo Beato João Paulo II, em Roma, a 25 de Março de 1984, e reconhecida formalmente como válida pela própria vidente.

É certo que alguns pontífices tinham querido realizar esse mandato da Mãe de Deus mas, por incumprimento de algumas das condições estipuladas por Nossa Senhora, essas tentativas malograram-se. Também é verdade que a diplomacia da Santa Sé há já várias décadas que procurava reatar relações com os Estados comunistas do leste europeu, mas sem resultados significativos ou, pelo menos, absolutamente incapazes de explicar a «conversão da Rússia» e do seu império do mal.

O que, em 1917, era uma incrível profecia, é hoje história. Tanto mais inacreditável se se tiver em conta que, só depois de concluídas as aparições de Fátima, isto é em Novembro de 1917, é que a Rússia se torna um Estado totalitário. Além do mais, os confidentes da celestial Senhora nem sequer sabiam da existência dessa potência estrangeira, situada no extremo oposto do continente europeu. Muito menos podiam estar a par das suas convulsões internas, nem do regime implacável que nessas vastos domínios da Europa oriental se iria instalar em breve, com tão funestas consequências para a liberdade religiosa de todos os crentes dos países integrados ou submetidos à URSS.

Todavia, a conversão da Rússia, que talvez só se complete com o regresso da ortodoxia à catolicidade da Igreja, não era a única bênção que Nossa Senhora prometia, se essa nação a Ela fosse consagrada: «O Santo Padre consagrar-me-á a Rússia que se converterá e será concedido ao mundo algum tempo de paz». «Por fim, o meu Imaculado Coração triunfará». Assim se entende que o Papa emérito Bento XVI, na solene homilia da celebração eucarística de 13 de Maio de 2010, tenha dito: «Iludir-se-ia quem pensasse que a missão profética de Fátima esteja concluída». De forma ainda mais explícita, expressou nessa mesma ocasião o seguinte voto: «Possam os sete anos que nos separam do centenário das aparições apressar o anunciado triunfo do Coração Imaculado de Maria».

Pela primeira vez na história da Igreja, o Papa tem o nome do único vidente masculino de Fátima. E foi o Papa Francisco – eleito num dia 13, do terceiro mês, do ano 2013 … – que quis que o seu pontificado romano fosse consagrado a Maria, na Cova da Iria, como aconteceu no passado dia 13 de Maio, pela mediação do nosso Patriarca. Talvez não seja temerário supor que este gesto, à semelhança da consagração do Beato João Paulo II e a sua inequívoca relação com a «conversão» da Rússia, é o sinal que pressagia, por fim, o prometido e tão desejado triunfo do Imaculado Coração de Maria.

P. Gonçalo Portocarrero de Almada

Fonte: Voz da Verdade

sábado, 25 de maio de 2013

QUEREMOS UM REI! ORDEM EM PORTUGAL!

Cheguei à triste conclusão que os republicanos se odeiam mutuamente. E esta onda percorre todos, começando na cúpula, nos ex-presidentes da república, trespassa para os dirigentes partidários, atinge os deputados de todas as bancadas,e acaba nas bases, filiados e simpatizantes de todos e cada partido. É um país profundamente dividido e desunido. O Dr Jorge Sampaio afirmou ontem que o actual governo devia cair. Em 2004 fez cair o governo do Dr Santana Lopes. Não, não é vício nem tique. O Dr Mário Soares vocifera o mesmo há meses. Ambos criticam o actual Presidente da República, que todos calculamos o que pensa deles mas não diz. Os partidos trocam há 39 anos acusações entre si, cujo único fim parece ser o de alcançarem o poder. E Portugal ? E a estabilidade tão necessária? E os portugueses?
 
Desculpem lá mas eu quero um Rei que ponha ordem nesta bagunça.

HOJE: PUPILOS DO EXÉRCITO LANÇAM LIVRO EM LISBOA


sexta-feira, 24 de maio de 2013

"MANIFESTIS PROBATUM", A CERTIDÃO DE NASCIMENTO DE PORTUGAL

"Manifestis probatum" foi uma bula emitida pelo Papa Alexandre III, em 23 de Maio de 1179, que declarou o Condado Portucalense independente do Reino de Leão, e D. Afonso Henriques, o seu soberano.

A tradução da Bula é mais ou menos esta:
 
"Alexandre, Bispo, Servo dos Servos de Deus, ao Caríssimo filho em Cristo, Afonso, Ilustre Rei dos Portugueses, e a seus herdeiros, in 'perpetuum'. Está claramente demonstrado que, como bom filho e príncipe católico, prestaste inumeráveis serviços a tua mãe, a Santa Igreja, exterminando intrepidamente em porfiados trabalhos e proezas militares os inimigos do nome cristão e propagando diligentemente a fé cristã, assim deixaste aos vindouros nome digno de memória e exemplo merecedor de imitação. Deve a Sé Apostólica amar com sincero afecto e procurar atender eficazmente, em suas justas súplicas, os que a Providência divina escolheu para governo e salvação do povo. Por isso, Nós, atendemos às qualidades de prudência, justiça e idoneidade de governo que ilustram a tua pessoa, tomamo-la sob a protecção de São Pedro e nossa, e concedemos e confirmamos por autoridade apostólica ao teu excelso domínio o reino de Portugal com inteiras honras de reino e a dignidade que aos Reis pertence, bem como todos os lugares que com o auxílio da graça celeste conquistaste das mãos dos Sarracenos e nos quais não podem reivindicar direitos os vizinhos príncipes cristãos. E para que mais te fervores em devoção e serviço ao príncipe dos apóstolos S. Pedro e à Santa Igreja de Roma, decidimos fazer a mesma concessão a teus herdeiros e, com a ajuda de Deus, prometemos defender-lha, quanto caiba em nosso apostólico magistério."



A tradução é de Luís Ribeiro Soares, na sua obra «A Bula 'Manifestis Probatum' e a Legitimidade Portuguesa» 

Núcleo dos Amigos do Elmo de Dom Sebastião
(NAE) 


Em 1128 D. Afonso Henriques tomou conta do Condado Portugalense, e logo procurou obter o reconhecimento da sua independência. Em 1139, com a vitória na batalha de Ourique, o seu prestígio aumentou e ele passou a intitular-se rei de Portugal, título que foi reconhecido pelo Tratado de Samora por seu primo, Afonso VII, imperador de todas as Espanhas. No entanto faltava ainda o reconhecimento por parte do papa, uma vez que D. Afonso Henriques continuava a temer hipotéticas pretensões de seu primo, pois como tenente de Astorga, era ainda vassalo de Afonso VII. Em 1143 faz juramento de vassalagem ao papa, e no ano seguinte, em carta Claves regni celorum renova o juramento e compromete-se a pagar o censo anual de quatro onças de ouro, pedindo como contrapartida a protecção pontifícia e a garantia de que nenhum poder espiritual ou temporal interferiria no seu território. O portador da carta foi o arcebispo de Braga, D. João Peculiar, mas a iniciativa não teve sucesso por contrariar a política de Roma: a Santa Sé entendia que se impunha a união dos reinos cristãos da Península Ibérica, sob a dependência de Afonso VII, para se conseguir uma vitória sobre os muçulmanos. Lúcio II, pela bula Devotionem tuam, de 1 de Maio de 1144, aceita a vassalagem, o censo e a doação do território, mas dá ao rei simplesmente o título de "dux Portugallensis", e ignora as contrapartidas pedidas por D. Afonso Henriques. Sem desistir, o rei informa o papa de que alargara as fronteiras até ao Baixo-Alentejo, valorizando assim o território que doara à Santa Sé. Por ocasião da canonização de S. Rosendo, em 1173, o Cardeal-Legado, Jacinto, já incluiu D. Afonso entre os reis peninsulares, e finalmente Alexandre III concedeu-lhe o título de rei de Portugal, não a título de graça, mas por ter ficado provado, "manifestis probatum", que os seus feitos amplamente o mereciam. Esta bula, datada de Roma, 23 de Maio, é a Magna Carta de Portugal como estado de direito, livre e independente. 

NÚCLEO DOS AMIGOS DO ELMO APRESENTA O SÍMBOLO DO 5º IMPÉRIO


O NAE (Núcleo dos Amigos do Elmo) tem o gosto de Apresentar o Símbolo do 5º Império.


quinta-feira, 23 de maio de 2013

É JÁ AMANHÃ O EVENTO DA JUVENTUDE MONÁRQUICA DO PORTO


CIVILIZAÇÃO CRISTÃ


Tempo houve em que a filosofia do Evangelho governava os Estados. Nessa época, a influência da sabedoria cristã e a sua virtude divina penetravam as leis, as instituições, os costumes dos povos, todas as categorias e todas as relações da sociedade civil. Então a religião instituída por Jesus Cristo, solidamente estabelecida no grau de dignidade que lhe é devido, em toda parte era florescente, graças ao favor dos príncipes e à protecção legítima dos magistrados. Então o sacerdócio e o império estavam ligados em si por uma feliz concórdia e pela permuta amistosa de bons ofícios. Organizada assim, a sociedade civil deu frutos superiores a toda expectativa, frutos cuja memória subsiste e subsistirá, consignada como está em inúmeros documentos que artifício algum dos adversários poderá corromper ou obscurecer.

Papa Leão XIII in encíclica «Immortale Dei».

quarta-feira, 22 de maio de 2013

XXIV ANIVERSÁRIO DA REAL ASSOCIAÇÃO DE LISBOA


A Real Associação de Lisboa comemora o seu XXIV aniversário com o habitual passeio, a realizar no dia 15 de Junho, promovendo simultaneamente o convívio entre os associados e dando a conhecer o rico património histórico e cultural do nosso país.

Escolhemos este ano as Linhas de Torres, evocando assim o esforço glorioso de quem as edificou e de quem as defendeu, e com tal esforço salvaguardou a Independência Nacional. Teremos como guia o Sr. Coronel Américo Henriques, já conhecido de muitos de vós.

Ao dar-vos conhecimento desta iniciativa, aproveitamos a oportunidade para reafirmar neste período de grave crise nacional o nosso compromisso de servir Portugal através do Ideal Monárquico, personificado em S.A.R. o Senhor Dom Duarte, Duque de Bragança, contando também com a vossa colaboração na prossecução de tal desiderato.

Juntamos o programa detalhado do Passeio de Aniversário, e estamos ao vosso dispor para quaisquer esclarecimentos adicionais através dos contactos habituais.

Programa – 15 de Junho de 2013

09:30 – Partida de Lisboa, em autocarro, da Praça de Espanha, junto ao parque de estacionamento na esquina com Avenida de Berna (parqueamento gratuito).
10:00 – Chegada a Mafra, seguindo-se sessão de apresentação “As Linhas de Torres no contexto da Guerra Peninsular”.
11:00 – Chegada a Torres Vedras e visita das Linhas de Torres (Forte Grande de Alqueidão, Pêro Negro, e outros pontos de interesse).
13:00 – Almoço em Mafra.
14:30 – Visita ao Convento de Mafra (parte conventual, normalmente fechada ao público).
16:00 – Regresso a Lisboa / Praça de Espanha.

Donativo por pessoa (deslocações e almoço) – 25€
Donativo por pessoa para jovens até aos 25 anos – 20€
(Recomendamos calçado confortável)

Inscrições até dia 12 de Junho:
- Directamente na nossa sede
- Pelo endereço electrónico: secretariado@reallisboa.pt
- Pelo telefone: 21342811

 A Direcção da Real Associação de Lisboa
Praça Luís de Camões, 46 2° Dto
1200-243 Lisboa
http://www.reallisboa.pt
https://www.facebook.com/RealAssociacaoLisboa
https://twitter.com/#!/Real_Lisboa
Tlf.: (+351) 21 342 81 15
Horário de atendimento:das 11:00 às 12:45 e das 15:00 às 17:45, de segunda a quinta-feira