Hoje,
vi numa página de Facebook, de um canal de televisão português de
informação privado, um comentário de um “súbdito da república
portuguesa” que chamou de “parasitas” ao Rei e à Família Real dos Países
Baixos.
Eu, em resposta disse apenas isto: Ah…
por essa ordem de ideias, os “parasitas” de cá do burgo são melhores…
Felicidades ao novo Rei!
Com base neste contexto gostaria de acrescentar alguns pensamentos:
- a imprensa portuguesa preocupa-se
sempre muito com os gastos da Realeza, e efectivamente, as cerimónias de
hoje em Amesterdão, não foram excepção. Mas nunca se preocupou com as
despesas da Presidência da República!
- a imprensa portuguesa preocupa-se mais
com o supérfluo e o rumor do que com a verdade histórica e o verdadeiro
significado dos eventos relacionados com as Monarquias! E isto vem
também a propósito a miserável reportagem de um telejornal português num
determinado canal privado.
Por tudo isto:
Concluo que os “parasitas” cá do burgo
que se consideram cidadãos, têm um comportamento mais adequado a um
“súbdito ignorante” que se pauta normalmente pela mediocridade e pela
falta de sensatez no que diz ou até no que faz. O “súbdito da república
portuguesa” não se compara, lamento afirmá-lo ao Cidadão de um Reino
como o dos Países Baixos, em que é informado, sabe o que diz, porque
informa-se e não diz disparates.
Acredito que estas palavras sejam duras e também sei que há excepções à regra.
Mas e os “parasitas” cá do burgo?
Ter um “parasita” na presidência da república que mais divide do que une, é muito bom!
Ter um “parasita” que está preso e no entanto ainda gere a autarquia para que foi eleito, é muito bom!
Ter uma quantidade de “parasitas” que pouco servem a respublica, e pior que isso, a prejudicam, é muito bom!
Eleger certos “parasitas” que mais não fizeram do que prejudicar o futuro de Portugal, é também muito bom!
E haveria tantos mais “parasitas” a
recordar. Mas é mais útil e mais fácil, ao medíocre e subserviente
“súbdito da República” criticar Instituições Representativas como a
Monarquia em que os seus membros, na sua grande e vasta maioria, servem o
bem comum com Lealdade à Lei que juram cumprir, com a firme e
fundamental aliança com os seus povos.
Esta mentalidade mesquinha, medíocre,
patente claramente numa certa comunicação social e que transparece, para
o “súbdito da república portuguesa”, demonstra o porquê da falta de
qualidade das reportagens de hoje sobre a Investidura do Rei
Willem-Alexander.
Eu devo dizer, com alguma tristeza, que tenho pena da ignorância que é transparecida da comunicação social para o telespectador.
O que eu vi hoje, em directo do canal NOS
– Canal público de televisão Holandês – foi um povo em festa, unido em
torno do seu Rei e da sua Família Real, com enorme orgulho patriótico e
um rasgado sorriso nos lábios e também vi muito cidadão holandês, homens
e mulheres, comovidos, de lágrimas nos olhos, pelo dia histórico que
viveram. Isto para mim diz tudo.
Isto para mim é muito mais importante do
que a mediocridade e a estupidez reflectida numa certa comunicação
social que infelizmente também faz ainda mais subserviente o
telespectador a uma república de súbditos que se esforça, não tenho a
menor dúvida quanto a isso, em manter as aparências, fazendo crer que as
Monarquias estão em decadência; o que obviamente é mentira!
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