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A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO

A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO
Autor: Nuno A. G. Bandeira

Tradutor

terça-feira, 25 de junho de 2013

A DESTRUIÇÃO DOS COLÉGIOS MILITARES

 
“Se acham que a educação é cara Experimentem a ignorância”
(Lema do Ministério da Educação de Singapura)
 
Quando ainda jovem, jovem, aprendia português (de Portugal), lembro-me de um conhecido texto da saudosa “Selecta Literária” em que um velho pai, já no seu leito de morte, chamou à sua presença os sete filhos para lhes dar um último conselho para a vida: que fossem unidos para melhor se defenderem e prosperarem.
 
Para o ilustrar pediu a cada um que partisse uma vara que lhes dava, o que todos fizeram facilmente. A seguir juntou sete outras varas e fez o mesmo pedido. Desta feita nenhum dos filhos conseguiu partir o molho de varas… 

Vem isto a propósito da última manifestação promovida pelas alunas e ex-alunas do Instituto de Odivelas (IO), no pretérito dia 14 de Junho, contra o encerramento deste colégio centenário. A concentração foi junto aos Jerónimos com subida até ao Ministério da Defesa, acabando com oferta de rosas ao ministro.

A ideia foi boa, já quase em desespero de causa, mas não parece – infelizmente - ter força para resultar. Justamente porque em vez de aparecerem as “sete varas” só apareceu uma…

Quer isto dizer que a luta pela defesa dos estabelecimentos militares de ensino tem que ser feita pelos três - IO, Colégio Militar (CM) e Instituto Militar dos Pupilos do Exército (IMPE) – com os respectivos corpos docentes, discentes, associações de ex-alunos, associações de pais e todos aqueles (entidades e pessoas individuais), que consigam mobilizar para a causa. Tudo em coordenação e complementaridade.

E tal, tragicamente, não tem sido feito ou conseguido.

Não vamos agora analisar quem tem mais ou menos responsabilidades neste âmbito – cada qual que meta a mão na consciência – o que interessa, é ter a noção de que o que se conseguiu até agora vai permitir, faseadamente, que o MDN (isto é, o governo) destrua três singularíssimas instituições que pela sua antiguidade e valor, já fazem parte dos esteios identitários da Nação! E ver o que se consegue fazer daqui para a frente.

E se não se conseguem organizar, ponderem a criação de uma estrutura que o faça, numa espécie de “confederação”.

A ofensiva, agora, é poderosa e conta com o alheamento do Conselho de Chefes Militares – que nunca se entenderam sobre o assunto – e com a demissão do Comando do Exército, instituição que tutela directamente os colégios.

Conta, ainda, com a “cobertura” da desculpa da “Troika” e da “crise”, e da máquina de calcular dos tecnocratas de serviço – que apenas vêm números (os que lhe interessam) – e que nem lhes passa pela cabeça que fechar 50 escolas secundárias, por ex., tem um significado e impacto perfeitamente distintos, do que fechar qualquer um destes peculiares estabelecimentos de ensino de excelência.
E creio que jamais perceberão, a não ser à “martelada”… 

A piorar as coisas uma mão cheia de jornalistas contaminados pela demagogia corrente, ou arregimentados, alinham na campanha escrevendo e dizendo coisas parecidas a dislates, como foi o caso da jornalista, da RTP1, que cobriu a cerimónia militar do Dia de Portugal, em Elvas. Foi pena que nenhum dos três oficiais presentes a tivesse posto na ordem.

E os abutres que há muito aguardam pelos despojos, para passar a patacos o património pátrio, continuam à espreita…   

Passo a relatar um exemplo do muito que se deveria fazer se todos quisessem e conseguissem dar as mãos.

Todos os mobilizáveis deveriam concentrar-se, à vez, em frente a cada um dos Colégios, e fazer-se um cordão humano à volta dos mesmos. No final e frente à “Porta de Armas”, seria cravada no chão uma espada ou uma espingarda com baioneta, significando que “dali não passarão”!

Acompanhado de discurso e encenação a condizer.

A situação é grave e requer resistência passiva e, se necessário, desobediência civil.

Não se devem oferecer mais rosas ao senhor ministro (e como todos devem estar arrependidos, no CM, de o terem obsequiado com um “zacatraz” – desde quando se saúdam os algozes?). A não ser os espinhos das mesmas.

Ele não as merece, em primeiro lugar porque não as vê, pois é vesgo; não as cheira, pois usa perfumes caros; não as tacteia, pois é insensível; não as entende, pois está vidrado no erro e não vos agradece, pois está do lado do inimigo.

Ofereçam-nas antes, á Rainha Santa Isabel que ela, sim, as merece.
 
E talvez interceda para que entre luz neste governo de trevas.
 
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