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A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO

A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO
Autor: Nuno A. G. Bandeira

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sábado, 15 de junho de 2013

CLUBE DOS PENSADORES EM NOITE MONÁRQUICA

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Debate vivo e animado, ontem à noite, com sala lotada, à volta de 200 pessoas. Joaquim Jorge apresentou Dom Duarte Pio de Bragança como pretendente ao trono de Portugal, e detentor actual do título de Duque de Bragança, reivindicando direitos dinásticos de ser o Príncipe Real de Portugal e o Rei de Portugal.

A sua família fixou residência na Quinta da Bela Vista, em Canidelo, Vila Nova de Gaia, mudando-se posteriormente para o Palácio de São Marcos, uma propriedade em São Silvestre, nos arredores de Coimbra, que foi parcialmente cedida pela Fundação da Casa de Bragança para servir de residência à família.

Joaquim Jorge esclareceu que neste clube as pessoas tratam-se pelo nome, sem títulos académicos (Dr., Eng.º, Prof. Dr., etc.). Excepcionalmente, ignorou esse procedimento que é apanágio do Clube, não tratando o convidado por Duarte, mas sim Dom Duarte. Justificou que não é todos os dias que se recebe o pretendente ao trono e só há um em Portugal e o seu título não é académico.

Antes de fazer as suas perguntas a D. Duarte, Joaquim Jorge pediu para não obrigarem a cantar a Grândola, e disse que preferia cantar a Maria da Fonte (nome dado a uma revolta popular ocorrida na primavera de 1846 contra o governo).

Uma das perguntas centrou-se na alínea b) do artigo 288.° da actual Constituição da República, que impede o povo soberano de mudar para a Monarquia, ainda que o queira. 

D. Duarte respondeu que a “Constituição portuguesa não é verdadeiramente democrática, porque impede um referendo sobre a monarquia”. Argumentou, então, sobre a importância de criar um “lobby” junto de alguns deputados para conseguir compromissos antes das eleições legislativas de modo a alcançar uma maioria de dois terços para alterar a Constituição.

Na resposta a perguntas da numerosa assistência, disse que o euro é em boa parte responsável pela crise que vivemos. “Combati-o desde o início e nessa altura Paulo Portas, por exemplo, concordava comigo. Não sei se é viável neste momento retomarmos o escudo. Talvez a solução seja os países do Sul da Europa terem uma moeda comum, embora o que eu preferisse fosse uma moeda da CPLP, com Portugal a ter a mesma moeda que Angola, Brasil e os restantes membros“, frisou.

Relacionado com o actual momento do país, Duarte Pio salientou a importância de combater a corrupção e governar eficientemente e não evitou responder a perguntas mais provocatórias da audiência, salientando que o essencial num cargo de chefe de estado é manter a dignidade quando perguntado sobre o que faria se lhe chamassem “palhaço”.

O Clube vai de férias depois de, este ano de 2013, ter recebido Jorge Miranda, reputado constitucionalista , Miguel Relvas, ex Ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares, Belmiro de Azevedo, charmain da Sonae, Miguel Sousa Tavares, escritor e comentador político, João Semedo, do BE, Cândida Almeida e, agora, D. Duarte.

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