A partir da Família, cimento e base da sociedade, nascem uma série
ascendente de pessoas colectivas (Municípios, Comarcas, Regiões) que
constituem o que se chama a soberania social.
O poder tende ao abuso
e, portando, é necessário um poder neutralizador, mas, para que ele se
constitua, é preciso dividir a soberania política em fragmentos e
opô-los uns aos outros. A primeira
função é reconhecer a soberania social que é a que limita a soberania
política. A soberania social é a que serve de contrapoder à soberania
política e quando essa harmonia se rompe, a soberania política invade a
soberania social, nascem os grandes problemas e as grandes perturbações
do Estado.
Havendo um verdadeiro equilíbrio, todos cumprem os seus
deveres e as exigências da soberania social correspondem aos deveres da
soberania política, se há uma invasão da soberania política na soberania
social aparece o absolutismo, a arbitrariedade, o despotismo e o poder
acaba na pior das tiranias.
Guilherme Koehler
Publicado no grupo A MONARQUIA SEM TABUS (Nem correntes, Nem mordaças)
Guilherme Koehler
Publicado no grupo A MONARQUIA SEM TABUS (Nem correntes, Nem mordaças)
Sem comentários:
Enviar um comentário