Quando
Dom João de Castro escreveu no século XVI “A Aurora da Quinta
Monarquia”, Portugal encontrava-se sob domínio estrangeiro; ora hoje
experimenta-se na nossa Pátria uma situação semelhante. Retrocedemos
a essa época de perdas, com liberdades a esfumar-se, com a desordem a
instalar-se e a Soberania alienada ao ávido usurário estrangeiro.
Vivemos como predestinou, na parte final do pensamento, o sábio
contemporâneo Pierre Mendès France: “O abandono de uma democracia pode
assumir duas formas: o recurso a uma ditadura interna, entregando todo o
poder a um homem providencial, ou a delegação de tais poderes a uma
autoridade externa, que, em nome da técnica, exerce realmente o poder
político”.
Assim, “perda de soberania” tornaram-se palavras usadas demasiadas
vezes! Excessivamente para um País com quase 900 anos de História e que
nunca se deixou submeter ao jugo estrangeiro – mesmo quando perdeu a
independência, não viu a hora de voltar ao curso normal da gesta de
Portugal.
Desta forma o Regresso da Monarquia, é o melhor caminho, o único, não só
para aqueles que nasceram e viveram sempre na esperança da nossa
Monarquia Natural, mas como para todos os Portugueses. O regime de
Monarquia é o único que funciona, ainda, como símbolo de estabilidade,
união e continuidade, independentemente das mudanças na política
partidária.
Mas, num período das mais trágicas desilusões, acontece um sinal de
Esperança: a Aurora da Nova Monarquia. As filas de monárquicos e de
simpatizantes avolumam-se, além dos que não o sendo já começam a
perceber as vantagens que poderiam advir com um tal regímen: a Monarquia
com Democracia de mérito.
O retorno ao sistema de governo Monárquico é sem dúvida a única solução
para que se cumpra finalmente Portugal; ou como escreveu Agostinho da
Silva de forma bem-aventurada: «Vai ter de se abrir a hora de Portugal
se cumprir inteiro, de ser o duplo cavaleiro do místico e do Real.»
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