Este conceito, é o foco republicano,
quando se aborda a questão do regime. De facto, a grande preocupação dos
republicanos é entenderem que a igualdade de oportunidades deve passar
também pelo direito de chegar ao topo de uma carreira política, isto é,
chegando à Chefia do Estado.
De facto, trata-se de um bom princípio,
mas que peca pelo facto de as Democracias viverem sobretudo na sombra da
partidocracia, Ora, aqui é a igualdade de oportunidades se perde, pelo
simples facto de que é a partidocracia que domina as eleições
presidenciais e mesmo que existam candidatos independentes, a verdade é
que nem irão aparecer na comunicação social e nos debates entre
candidatos.
Por outro lado, a igualdade de
oportunidades, é importante frisá-lo, existe em todas as Democracias,
que têm uma Monarquia, pelo simples facto de que os cidadãos podem
perfeitamente, através do seu mérito e dedicação à causa pública,
chegarem ao Parlamento, ou até mesmo ao Governo. Obviamente o mesmo para
as Câmaras Municipais.
Mas tendo em conta que a partidocracia
domina o sistema democrático, é evidente que um Presidente da República
com origem num determinado partido político não poderá nunca ser
totalmente imparcial, isento e independente. Não há artes mágicas!
Assim sendo, é essencial a sociedade
encontrar a solução ideal para unir todos em torno de um ideal de Pátria
e traçar um rumo para o progresso e estabilidade, onde todos sejam
tratados com igualdade. Nenhum Monárquico poderá dizer alguma vez que
nas Monarquias a Lei não é igual para todos! Existindo um sistema
Democrático, a Lei Fundamental de qualquer país é a mesma para todos os
Cidadãos. Desde o Rei ao simples camponês, a Lei é igual para todos. O
Rei que jura cumprir e fazer cumprir uma Constituição submete-se à Lei
Fundamental. Pelo que, a Chefia de Estado Monárquica não é um
privilégio, mas sim um serviço.
Assim chegamos à República com Rei. Como?
O funcionamento do Estado e todos os
elementos que o compõem, desde a classe política aos funcionários,
rege-se pelo serviço ao bem comum, o que em latim seria a res publica –
República. Trata-se de uma união de todos, em torno do bem comum. A
existência de um Rei, na Chefia do Estado Republicano, é a garantia dada
ao Povo de que todos, em igualdade devem empenhar-se em prol do bem do
País.
Se todos entendemos que devemos resgatar
Portugal, que devemos lhe dar um novo rumo, e sobretudo, se tivermos a
humildade de entender que Portugal é a Pátria que Deus nos deu e pela
qual devemos trabalhar para a proteger e enriquecer, então devemos
também perceber que a existência de um Rei na Chefia do Estado, é a
melhor garantia do nosso futuro colectivo. Em prol desta ideia de
Pátria, e acreditando nas vantagens da Instituição Real, como Cidadão
estou pronto a abdicar de ter o direito a ser candidato a Presidente da
República ou a ser eleitor de um Presidente, afirmando a minha vontade
de compromisso com a História da minha Pátria, em Referendo, votando a
favor do Rei e com ele da 5.ª Dinastia.
A Monarquia Parlamentar e Democrática, é o
melhor serviço que poderemos todos prestar à República em prol do nosso
futuro colectivo.
Publicado por David Garcia em Plataforma de Cidadania Monárquica
Sem comentários:
Enviar um comentário