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A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO

A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO
Autor: Nuno A. G. Bandeira

Tradutor

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

SOBRE O POLITICAMENTE CORRECTO COM A REPÚBLICA



“Limites Materais de Revisão Constitucional*

Artigo 288.º – As Leis de revisão constitucionais terão que respeitar:

a)….

b) a forma republicana de governo”

Eis a consagração do politicamente correcto! É bom base neste malfadado artigo da Constituição da República Portuguesa, aprovada em 1976 com as suas subsequentes revisões que me vou debruçar hoje.

Este artigo da Constituição impede a realização de um referendo sobre a forma de governo democrático que os Portugueses possam desejar, incluíndo a opção Monárquica; querendo dizer, de uma certa forma, que só o regime republicano é o mais democrático e afirmando indirectamente, que todas as Monarquias Europeias, nossas parceiras e aliadas, são regimes menos democráticos! É no mínimo risível, como se deve calcular. Mas ainda mais grave, é que também indirectamente, está a dizer aos Portugueses que são incapazes de saberem distinguir entre uma República e uma Monarquia e portanto, é mais conveniente tornar este assunto um tabu. Mas esta atitude não seria antes própria das Ditaduras, que estas sim impõem uma forma de governo e uma determinada moral e orientação para toda uma sociedade impedindo-a de poder fazer, sequer oposição?

Mais do que impedir o pronunciamento democrático, por referendo, instituiu-se, de facto um tabu e um politicamente correcto que convém aqui sublinhar e sobretudo denunciar aos Portugueses!

Como monárquico apercebo-me muitas das vezes da falta de respeito instituído por uma certa comunicação social, em relação ao próprio Chefe da Casa Real Portuguesa, o Senhor Dom Duarte, que podia hoje ser o Rei de Portugal, se vivessemos em Monarquia. Por outro lado, também lamento o facto de esta mesma comunicação social não acompanhar de mais perto as actividades e iniciativas apoiadas por Dom Duarte, já para não falar do facto de também não ter havido um único jornalista quando o próprio Duque de Bragança foi convidado do Clube dos Pensadores recentemente, ou pelo Congresso da Causa Real, etc.

Evidentemente que há interesses. Evidentemente “não convém” mostrar uma alternativa credível aos Portugueses, numa situação de crise republicana. É óbvio que o regime procura se proteger da oposição monárquica. Mas valerá a pena todo esse esforço para justificar a manutenção do status quo que já é totalmente injustificável? Fica a questão no ar.

Obviamente que é politicamente incorrecto se falar de Monarquia. Ainda por mais num regime sem legitimidade popular, pois nunca foi a referendo, apesar das várias promessas nesse sentido no passado, que só os Monárquicos Liberais e Democratas defenderam e defendem actualmente. O Senhor Dom Manuel II defendeu uma consulta popular, assim como Henrique de Paiva Couceiro, entre muitos outros monárquicos democratas!

Em nome da Liberdade, na qual todos os Portugueses se revêem, em nome da Democracia, … Da Verdadeira Democracia, onde não encontramos tais politicamente-correctos, sejamos pois capazes de afirmar que devemos alterar com urgência a Constituição da República Portuguesa, substituíndo a forma republicana de governo pela forma democrática de governo, de modo a poder permitir uma consulta popular sobre a forma de governo que os Portugueses desejem, isto é, se uma Monarquia Parlamentar e Democrática ou a continuação da actual República.

Torna-se evidente que o regime está decadente, e por isso, cabe-nos a missão de devolver o Trono de Dom Afonso Henriques ao Senhor Dom Duarte, seu descendente directo, com vista à garantia da nossa liberdade e soberania, e como única garantia credível de futuro para todos nós, num verdadeiro regime democrático, sem tabus!

*Da Constituição da República Portuguesa

Publicado por David Garcia em Plataforma de Cidadania Monárquica

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