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A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO

A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO
Autor: Nuno A. G. Bandeira

Tradutor

terça-feira, 31 de dezembro de 2013

JÁ TEMOS POUCOS DIA PARA AJUDAR A CÁRITAS PORTUGUESA NA CAMPANHA DA JMP


IMPERADOR AKIHITO DO JAPÃO CELEBROU 80 ANOS

Milhares de pessoas estiveram no palácio imperial de Tóquio, nesta segunda-feira, para celebrar os 80 anos do imperador Akihito, que prestou uma homenagem à sua mulher por acompanhá-lo na tarefa "solitária" à frente da monarquia mais antiga do mundo.
"Ser imperador pode ser um trabalho solitário", declarou Akihito numa entrevista divulgada nesta segunda-feira pela agência imperial. "Mas a presença ao meu lado da imperatriz deu-me consolo e felicidade. Ela sempre respeitou a minha posição e apoiou-me", acrescentou.
"Banzai!", que significa "vida longa", foram os gritos ouvidos no Palácio Imperial a cerca de 24 mil pessoas que agitavam pequenas bandeiras.
Akihito, que chegou ao trono do país em 1989, após a morte de seu pai, o imperador Hirohito, também teve algumas palavras para as vítimas das catástrofes naturais no Japão, como as do tsunami de Março de 2011. "Passarei os meus dias desejando a felicidade de todos", declarou.
Milhares de pessoas desejaram "longa vida" ao monarca, no trono desde 1989.

segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

S.A.R. O SENHOR DOM DUARTE CONVIDADO PARA UMA PROVA DE VINHOS REAL NA EMBAIXADA DA HUNGRIA


S.A.R. o Duque de Bragança esteve no dia 18 de Dezembro de 2013 numa apresentação de vinhos de uma das principais marcas da Hungria, da qual foi orador de honra. A tertúlia teve lugar na Embaixada da Hungria em Lisboa e foi promovida por S.E. o Embaixador da Hungria, Norbert Konkoly.
Királyi borkóstoló, Uma prova de vinhos Real
Fenséges! - Ezt mondta tegnap Dom Duarte de Braganca, a portugál királyi ház feje, amikor megkóstolta nálunk a Dúzsi pincészet borait. Ezúttal is egyetértünk vele! :)

“Majestoso!” – Dom Duarte de Bragança na Embaixada depois de provar os vinhos húngaros da Adega Dúzsi. Estamos de acordo! :)

Dar a conhecer os vinhos de uma das principais marcas da Hungria foi o objectivo da tertúlia promovida em Lisboa pelo embaixador da Hungria, Norbert Konkoly, que contou com a presença de D. Duarte de Bragança como orador de honra.
A prova dos vinhos húngaros da família Dúzsi foi conduzida pelo especialista Manuel Malfeito Ferreira e acompanhada por um dos filhos do produtor, que referiu a história de dois séculos e meio de existência desta actividade, intercalada pelas alterações políticas vividas no País, designadamente a nacionalização das propriedades pelo ex-regime socialista que vigorou na Hungria.
Tamás Dúzsi apresentou oito vinhos de uma produção que atinge as 500 mil garrafas por ano: dois brancos, dois roses e quatro tintos. No final, foi dado a provar o mais reputado daquele país, o Tokay.. Malfeito Ferreira fez a “leitura” da personalidade dos vinhos destacando as particularidades tradicionais e modernas de produção e as variedades de castas que compõem as marcas apresentadas, entre as quais a Kékfrankos, da região.
 Diário de Notícias de 20 de Dezembro de 2013

AS CORTES E A LEGITIMIDADE DO REI

D. Miguel I - Rei de Portugal (1828 - 1834)
 
O Rei é a autoridade na Monarquia, é o chefe natural da Nação, é seu dever defender os interesses do próprio Povo. O Rei é o Patriarca da Nação. A ele devemos obediência e respeito.

No entanto para se ser Rei não basta ser filho do Rei. Um Rei para o ser, precisa, antes de tudo, de ser aclamado em Cortes. É nas Cortes que os Corpos vivos da Nação, as Corporações de empresários e de trabalhadores do mesmo ofício e os representantes dos Municípios, que se reconhece e aclama o Rei. Rei não aclamado, não é Rei. A legitimidade de origem não transmite qualquer legitimidade de exercício, embora alguns queiram fazer crer que sim.

Mesmo depois de aclamado, o Rei pode perder a legitimidade. Rei que traia a Nação, cometa actos de lesa-Pátria, Rei que se misture com sociedades secretas cujos interesses são dúbios e anti-nacionais, Rei que se torne estrangeiro, ou Rei déspota, em suma, o Rei que põe em 1º lugar os seus interesses pessoais, os interesses de grupo, que se preocupa em beneficiar apenas um determinado grupo social, que se submete aos interesses sectoriais, que se vende a interesses estrangeiros, que faz uso do seu poder para satisfazer os seus caprichos em vez de honrar todos os compromissos assumidos e jurados nas Cortes, é um Rei ilegítimo. O Princípio é a defesa da herança contra o herdeiro, logo o Rei tem de procurar defender sempre os interesses do seu próprio Povo. O Rei é o chefe da Nação, devemos-lhe obediência e respeito, mas se não defende a Nação, perde toda a legitimidade. As Cortes têm poderes para o depor.

Guilherme Koehler
Publicado no Grupo “A Monarquia Sem Tabus” (Nem correntes, Nem mordaças)
 

domingo, 29 de dezembro de 2013

OS BRAGANÇA, EXEMPLO DE SERVIÇO

A família real portuguesa tem sido, desde o regresso do exílio, exemplo de moderação e incomparável desamor pelo exibicionismo. Ultrajada, silenciada, esbulhada do seu património e até ocultada dos portugueses, nunca dela se manifestou um queixume, a exigência de reparações justiceiras, um elementar pedido de desculpas do Estado. Ao contrário de Espanha, onde a possibilidade da Restauração foi secundada por vencedores e aceite pelos vencidos da guerra civil - pelos vencedores, pois não queriam o retorno da república; pelos vencidos, pois a monarquia possuiu o génio da integração - em Portugal, irremediavelmente tosco politicamente e sempre em mãos de elites vorazes que aspiram ao controlo integral da maquinaria do Estado, como um salteador se agarra ao saque, a possibilidade do retorno da monarquia tem sido, desde há um século, combatida pelas famílias e grupos políticos, da extrema-direita à esquerda mais radical, mas sobretudo pelos vários arcos de governação. Em 1951, através do tandem Marcelo Caetano / Albino dos Reis, o Estado Novo, pensando-se perpétuo, proclamou-se republicano. Em 1975, a Constituição elevou a forma republicana a limite indiscutível. 

Em 1950, o regresso da família real, se reparava o banimento, continha, também, um refinado cálculo. A família real, cujos bens haviam sido devolvidos em finais da 1ª República, regressou ao país sem poder prover ao seu sustento. A criação da Fundação da Casa de Bragança, em 1933, arranjo em que se fizera casuística a partir de umas vagas considerações de Dom Manuel II sobre o destino a dar ao seu património cultural - leia-se livros antigos de tipografia portuguesa - testemunha a perversa intenção, logo traduzida em actos, de reduzir a liberdade da Família Real, expondo-a aos caprichos do poder instituído. O imenso património fundiário, imobiliário e artístico dos Bragança viu-se, assim, sequestrado por uma entidade que se dizia existir para garantir a inalienabilidade patrimonial de bens pertencentes a cidadãos que a eles tinham pleno direito. Mas o Estado foi mais longe na montagem do dispositivo preventivo. Sabe-se hoje que por ocasião do regresso dos Bragança ao seu país, foi-lhes sugerida instalação em localidades da raia, tão longe quanto possível de Lisboa, ao que o então Chefe da Casa Real recusou. Perante a firme recusa, supremo sarcasmo, foi-lhes proposta instalação num castelo arruinado. Queria-se, pois, uma família real pobre e mendicante, sujeita à prodigalidade ou à avareza do esmoler. Depois, por maior que fosse o afinco e honestidade dos seus administradores, a fundação sob tutela do Estado foi sempre gerida por homens de formação republicana e até conhecida vinculação a organizações secretas. A situação mantém-se há mais de setenta anos e estimamos que só com uma decidida reclamação às instâncias europeias se poderá resolver o lamentável imbróglio. 

Pois bem, não obstante os sacrifícios, os Bragança viveram sempre com digna parcimónia, nunca perdendo a dignidade, nunca se submetendo aos interesses de regimes, governos e facções que ocuparam sucessivamente o poder. Cumpriram sempre as suas obrigações de cidadania, deram sempre provas de ânimo, boa-fé, entrega a causas de natureza nacional, social e cultural, muitas vezes excedendo largamente as suas modestas posses. Há dias soube que o Príncipe da Beira, o Infante Dom Afonso, consagra grande parte do seu tempo livre a obras de caridade. Fá-lo sem alarde, com enorme sacrifício e com a discreta elegância de quem se entrega ao bem sem busca de notoriedade. Que eu saiba, raros são os rapazes da sua idade que fazem o que faz. Aqui está um exemplo - um exemplo mais - desta família que serviu e continua a servir o país há meio milénio. 

GRANDE ENTREVISTA DE S.A.R. O SENHOR DOM DUARTE, DUQUE DE BRAGANÇA, À TV MONARQUIA PORTUGUESA


sábado, 28 de dezembro de 2013

APRESENTAÇÃO OFICIAL DA TV MONARQUIA PORTUGUESA


Trabalho realizado no passado dia 21 de Dezembro em Coimbra perante uma numerosa plateia e 
SAR O SENHOR DOM DUARTE DE BRAGANÇA.

Apresentação
Fábio Reis Fernandes
José Peres Silva Bastos

Câmeras e edição
Hugo Sousa Pinto

Apoio técnico e composição vídeo
César Braia
José António Moreira
Manuel Beninger


O PENÚLTIMO DUQUE DE BRAGANÇA MORREU HÁ 37 ANOS

D. Duarte Nuno de Bragança (nome completo: Duarte Nuno Fernando Maria Miguel Gabriel Rafael Francisco Xavier Raimundo António de Bragança; Seebenstein, 23 de Setembro de 1907 - Ferragudo, 23 de Dezembro de 1976), 23° Duque de Bragança e o herdeiro do trono de Portugal. Era filho de D. Miguel II de Bragança e de D. Maria Teresa de Löwenstein-Wertheim-Rosenberg.

Vida

Foi aceite, pelos monárquicos legitimistas e pela Junta Central do Integralismo Lusitano, como Duque de Bragança e legítimo herdeiro da Coroa portuguesa, em 1920, após a renúncia do seu irmão primogénito Miguel Maximiliano de Bragança e, dias depois, do seu pai, a seu favor. Em 1929, visitou Portugal pela primeira vez, clandestinamente, na companhia de José Pequito Rebelo; percorreu as ruas de Lisboa, foi até Queluz e visitou o palácio onde havia nascido o avô, D. Miguel I de Portugal.
Após a morte do rei D. Manuel II de Portugal (1889–1932), foi reconhecido pelas organizações monárquicas como chefe da Casa Real Portuguesa e herdeiro do trono de Portugal.
Quando, em 1950, a Assembleia Nacional revogou a Lei do Banimento, que excluía a sua família do País, Duarte Nuno estabeleceu residência em Portugal, em 1953, primeiramente em Coimbrões (Gaia) e depois em São Marcos (Coimbra) em Palácio disponibilizado pela Fundação da Casa de Bragança.
Após o 25 de Abril de 1974, por força de ímpetos revolucionários, com as espoliações e nacionalizações, Duarte Nuno viu-se obrigado a abandonar a residência e mudou-se para a casa de uma das irmãs em Lisboa. Faleceu em 23 de Dezembro de 1976 e, encontra-se sepultado na Igreja do Convento dos Agostinhos de Vila Viçosa.

 

Casamento e descendência

Em 1942, casou-se no Brasil, com D. Maria Francisca de Orléans e Bragança, bisneta de Dom Pedro II, último imperador do Brasil (1825–1891), e neta da última princesa imperial, D. Isabel de Bragança e do príncipe imperial consorte, D. Luís Gastão de Orléans, conde d'Eu. Através deste casamento, uniram-se os dois ramos da família. O casal teve três filhos:
1.                  D. Duarte Pio de Bragança (Berna, 15 de Maio de 1945), duque de Bragança.
2.                  D. Miguel Rafael de Bragança (Berna, 3 de Dezembro de 1946), Infante de Portugal e duque de Viseu.
3.                  D. Henrique Nuno de Bragança (Berna, 6 de Novembro de 1949), Infante de Portugal e duque de Coimbra.

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

FOTOS: DUQUES DE BRAGANÇA NAS SOLENIDADES DA IMACULADA CONCEIÇÃO

A Igreja Católica celebrou no dia 8 de Dezembro o dia da Imaculada Conceição. Uma festa que se situa no início do ano litúrgico, Tempo do Advento, iluminando o caminho da Igreja rumo ao Natal do Senhor. A grande peregrinação anual ao Santuário de Nossa Senhora da Conceição, neste dia de Solenidades da Imaculada, Padroeira de Portugal, tendo-se realizado a Eucaristia às 11h presidida pelo Arcebispo de Évora, D. José Alves, e pelas 15h a procissão pelas ruas de Vila Viçosa em honra de Nossa Senhora. Um ato de fé que contou com a participação de várias confrarias e irmandades, Dona Isabel de Herédia de Bragança, centenas de cavaleiros vindos de Estremoz, peregrinos vindos de vários pontos do país, em busca das bênçãos da Mãe da Igreja, milhares de pessoas encheram as ruas de Vila Viçosa, registando-se um maior número de crentes neste ano, que se deslocaram ao magnífico Santuário da Padroeira de Portugal.

A HEREDITARIEDADE E O REI TRADICIONAL

O que nunca poderão fazer os partidos, o que não pode fazer-se, nem mesmo conservar-se, embora se encontre feito quando mandam muitos, não é nada que não possa fazer um Rei hereditário. Isso é o mínimo que se lhe exige, pois move-o um impulso de cumprimento do dever. Não procura a sua glória, não tenta salvar uma situação, não se trata de qualquer interesse.

O engrandecimento da Pátria e o engrandecimento de um Rei e da sua família encontram-se e identificam-se.

Ninguém pode assegurar a qualquer eleito que quem o vier substituir, por muito amigo que seja, vai continuar a sua obra e não a vai destruir, ou reflectir sobre a imperfeição ou desonestidade do antecessor, nem que seja para justificar os seus próprios erros.

O Rei está livre deste inconveniente, o seu sucessor é o seu sangue, sai de si!

A prosperidade e a grandeza da Pátria são garantidas pelo mais seguro e identificado continuador da edificação. A glória e o bem da Pátria, o interesse por ela e o seu engrandecimento são a glória, o bem e o interesse do Rei e da sua família; a glória e a prosperidade, ou as vergonhas e as amarguras da Pátria serão a herança do seu filho e de toda a família. Assim o único caminho do Rei é prestar bem o seu serviço em favor da coisa pública.

O poder ocasional está naturalmente dependente das solicitações, das atracções, dos vínculos, antipatias, preferências ou pessoal condição de quem o exerce em cada momento.

A um Rei nada disso o move, não têm interesse de classe, de família, ou lugar para sobrepor à prosperidade e benefícios comuns. Na pessoa do Rei e na sua família encontramos um interesse comum ao da Pátria, as suas conveniências e preocupações são com o futuro.

O Rei leva uma coroa na cabeça e atrás de si um país!

O carácter hereditário da sucessão dá à soberania o que nenhum outro exercício de poder pode alcançar: a vinculação do interesse do bem particular do Rei, ao interesse do bem público.

Guilherme Koehler
Publicado no Grupo “A Monarquia Sem Tabus” (Nem correntes, Nem mordaças)