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A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO

A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO
Autor: Nuno A. G. Bandeira

Tradutor

domingo, 26 de janeiro de 2014

O REI E O POVO





Entre o Rei e o seu Povo estabelece-se uma relação instantânea como consequência necessária e lógica da afinidade natural. O Rei é uma Instituição catalisadora que faz todos sentirem-se parte de um todo; só que uma entidade Real, porque o Monarca tem a custódia da tradição dos antepassados dos homens e dos costumes da Nação. O Rei não é uma personagem distante enclausurada numa redoma de luxo e privilégios, antes caminha, sem medo, no meio da multidão nunca ignorando as questões maiores como o supremo interesse do Povo.

Hegel, na sua obra de 1820, “Elementos da Filosofia do Direito”, deu uma fundamentação lógica ao papel do Rei: um Monarca constitucional cuja função é personificar o carácter nacional e dar continuidade constitucional em tempos de emergência. Foi essa ideia que se desenvolveu nas monarquias constitucionais na Europa e no Japão. Assim, aos monarcas foi dado o status de "servidores do povo" para reflectir a nova posição, igualitária. El-Rei Dom Manuel II tinha como divisa “Depois de Vós, Nós”, premissa de que o Rei serve primeiro os interesses da Nação: País e Povo.

O papel do Rei é bem diverso do de um político. Eça de Queiroz lembrava no panegírico “A Rainha” dedicado a Dona Amélia que, «No tempo dos nossos velhos reis, ao contrário, todos os educadores de príncipes lhes ensinavam o alto dever real de comunicar docemente com o povo. E D. Aleixo de Menezes, na sua fala e despedida sublime a el-rei Dom Sebastião, lança estas grandes palavras: “o excesso de afabilidade, senhor, não compromete a autoridade do príncipe…»

Olav I, Rei da Noruega, referindo-se ao seu Povo, temerariamente evocava, «Por que deveria eu ter medo? Eu tenho quatro milhões de guarda-costas!»

De facto, o Rei será o intérprete da vontade nacional e protector dos cidadãos da sua Nação, e, o Povo vislumbrará no Rei a inspiração e, por vezes, o seu derradeiro defensor. Como muitas vezes lembrava o Imperador Austro-Húngaro Francisco José I, «A função do Monarca é defender o Povo dos maus políticos.» Sim, de facto, a experiência confirmou o valor da Monarquia como uma fonte de travões e contrapesos contra políticos eleitos que poderiam procurar obter poderes maiores aos atribuídos pela Constituição e, assim, em último caso, como uma ressalva contra a ditadura.

Um Rei é educado para essa função, uma vez que antes de ser o Soberano é o herdeiro presuntivo que é lapidado para traduzir a vontade nacional, sentindo com o Seu Povo, fazendo seus os problemas deste e transmitindo as suas ânsias aos políticos. Sim, esse instrumento de conhecimento do Seu povo não é de somenos importância, pois provoca a confiança recíproca!

Acima de tramas partidárias, independente de um calendário político, o Rei terá a tranquilidade e a legitimidade para actuar como moderador entre as várias facções políticas ou demais grupos da sociedade civil. E o Seu Povo reconhecê-lo-á como o defensor da Nação e o primeiro depositário do património imaterial da mesma.

É isso que o nosso País precisa: um Rei dos e para os Portugueses!

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