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A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO

A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO
Autor: Nuno A. G. Bandeira

Tradutor

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

DOM ANTÓNIO FRANCISCO DOS SANTOS, BISPO DE AVEIRO, É O NOVO BISPO DO PORTO

O ainda bispo de Aveiro vai ocupar a diocese do Porto, que está vaga desde que D. Manuel Clemente foi nomeado Patriarca de Lisboa.

D. António Santos foi nomeado esta sexta-feira bispo do Porto.

O actual bispo de Aveiro sucede assim a D. Manuel Clemente, que deixou vaga a Sé do Porto quando se tornou Patriarca de Lisboa em Julho de 2013.

D. António dos Santos tem 65 anos e é natural de Cinfães e foi ordenado padre em 1972.

É formado em Filosofia e Sociologia, tendo estudado em Paris.

Foi nomeado bispo em 2004, tendo sido auxiliar em Braga até 2006, altura em que foi indicado para Aveiro. O seu lema episcopal é “In Manus Tuas”, que significa, “Nas tuas mãos”.

A sua missão em Aveiro fica marcada por iniciativas inéditas como as Férias com Deus, um projecto pastoral nas praias de Aveiro. Destaque também para a revitalização das comunidades cristãs e diálogo com a sociedade – acções integradas na Missão Jubilar que lançou o ano passado, por altura dos 75 anos da restauração da Diocese de Aveiro.

Actualmente, na Conferência Episcopal, D. António Francisco dos Santos é um dos membros do conselho permanente e também preside à Comissão da Educação Cristã e Doutrina da Fé.

Novo bispo de Porto quer ser “apóstolo da bondade, da proximidade e da simplicidade”

Foto LFS_Agência Ecclesia
D. António Francisco dos Santos despede-se de Aveiro com gratidão e vai para o Porto com alegria e confiança. 

“Servir a todos a chegar a todos, com simplicidade”, são as prioridades de D. António Francisco dos Santos, o bispo de Aveiro escolhido pelo Papa Francisco para liderar a diocese do Porto. Em entrevista à Renascença, conta como vive esta surpresa, dá graças pela Igreja do Porto e começa a despedir-se da diocese em que, diz, aprendeu a ser bispo e serviu durante oito anos.

Como é que recebeu esta nomeação?
Como uma surpresa. Perante a decisão do Santo Padre, só consegui colocar-me de joelhos diante de Deus e colocar-me nas mãos de Deus. Esta surpresa inquieta e ao mesmo tempo desafia.

Por outro lado, sentia-me e sinto-me tão feliz em Aveiro, ao ver esta Igreja de Aveiro caminhar. Aqui vivi e trabalhei e servi como bispo durante oito anos, senti esta Igreja crescer na alegria do Evangelho, mobilizar-se para a missão nessa experiência extraordinária que foi a missão jubilar.

Diante de mim, nos projectos humanos, tinha desafios a envolver toda a comunidade cristã e toda a diocese, mas esta surpresa de Deus obriga-me e desafia-me a colocar-me nas suas mãos, como é o meu lema episcopal.

Apesar da dor da separação desta igreja de Aveiro, agora é tempo de olhar o futuro com confiança e partir com alegria ao encontro da Igreja do Porto.

Neste momento, o que gostaria de dizer àquela nova parcela do povo de Deus que lhe vai ser confiada, que é a Diocese do Porto?
Gostaria de lhes dizer que estou com eles em nome de Deus, para os olhar com os olhos de Deus, para os servir como Deus os ama e para ser próximo, testemunhar a alegria da fé e o anúncio do Evangelho e caminhar nesta missão da Igreja, em comunhão com o Papa Francisco e agradecendo a Deus pelo dom maravilhoso que é a Igreja do Porto.

A alegria e generosidade com que vou ao encontro desta Igreja diz-me que é grande o testemunho cristão da Igreja do Porto e que é imensa a missão que se depara pela frente. Por isso, conto com todos aqueles que espelham no seu rosto o amor de Deus e aqueles a quem é necessário levar este testemunho. Queria ser apóstolo da bondade, da proximidade e da simplicidade, ao jeito terno e materno de Maria e fazer da Igreja este rosto de presença e este rosto do amor de Deus, que chegue a todos, que vá a todas periferias: as periferias do coração, da existência, das realidades temporais.

Desde já agradeço a Deus o dom que constitui a Igreja do Porto e peço a todos que me abençoem para ser bispo ao jeito de Cristo, Bom Pastor

Quais serão as suas prioridades para a Diocese do Porto? Essencialmente, dar- me de coração generoso, a tempo inteiro, ao serviço de todos para o bem de todos. Ser presença do amor de Deus no coração da cidade, das aldeias e das vilas, ser testemunho e irmão junto dos sacerdotes, dos diáconos, dos consagrados e dos leigos. Trabalhar na comunhão fraterna com os bispos auxiliares e com todos quantos constroem a beleza do Reino de Deus no Porto.

O seu lema episcopal é “In manus tuas”. É um lema que vai manter no Porto?
É um lema que me acompanha em todo o meu caminho de cristão, de irmão, de servidor e de bispo. É um lema que exprime os sentimentos que me unem a Cristo e à sua cruz e me colocam sob o olhar da Mãe de Jesus, a Senhora da Conceição, padroeira do Porto.

Ao longo destes anos, pelos cargos que foi desempenhando na conferência Episcopal, esteve sempre muito ligado à educação e às vocações. São áreas a que vai manter uma ligação especial?
São prioridades essenciais de toda a missão da Igreja. A educação da fé e o serviço da pastoral vocacional são realidades transversais a toda a vida da Igreja.

Nesta hora que também é de despedida de Aveiro, que palavras gostaria de deixar aos seus diocesanos?
Queria dizer obrigado ao Senhor pela beleza da diocese de Aveiro. Em Aveiro, aprendi a ser bispo para eles e irmão com eles, com todos. Não há palavras que esgotem a dimensão da minha gratidão e a alegria de ser bispo nesta Igreja de Aveiro e de daqui partir, ajudado e ancorado pela oração pela amizade pelo testemunho e pela certeza de uma presença permanente de todos os diocesanos de Aveiro, desde os sacerdotes, aos diáconos, aos consagrados, aos leigos e à sociedade civil com que vivi uma relação de diálogo, activo e interventivo.

Aveiro permanecerá no meu coração e eu sei que também permaneço na amizade e na oração de todos.



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