Ontem (27.01.2014) no Jornal das 9 na SIC Notícias assisti a uma entrevista ao Vice-Presidente do PSD Marco António Costa.
No decurso da mesma, a propósito da
carga fiscal a que os portugueses estão sujeitos, Mário Crespo referiu
que não achava correcto que pessoas que efectuaram descontos toda uma
vida se vissem agora privadas de uma considerável parte das suas
reformas.
Marco António retorquiu e perguntou se
não achava justo que quem mais ganhasse contribuísse também mais para o
esforço a que Portugal está sujeito. Mário Crespo referiu que até
aceitava desde que por parte do Estado existisse uma redução
significativa da despesa para metade e começou a demonstrar que isso não
acontecia, citando como exemplo as dotações dos partidos, verbas da
Presidência da República, referindo que custa cinco vezes mais do que a
monarquia espanhola, ao que este “iluminado” membro da maçonaria ao minuto 25’10’’ respondeu que “as ditaduras custam sempre menos, eu prefiro uma democracia que custe dinheiro, do que uma ditadura barata”.
A todos os títulos é lamentável que o
Vice-Presidente de um partido do governo, ex-Secretário de Estado, com
formação jurídica, pois é licenciado em Direito pela Universidade
Católica do Porto, tenha proferido tamanha aberração, ofendendo o povo
espanhol, que vive numa democracia, consolidada precisamente através
monarquia.
É vergonhoso que um parlamentar
português insulte desta forma os espanhóis, não lhe restando outra
alternativa senão apresentar um pedido de desculpas e acto contínuo a
sua demissão de deputado - já que, como tal, representa todo o país
(art. 152º nº 2 CRP) -, por esta ofensa. Devendo de igual modo estender o
pedido de desculpas aos ingleses - ou não fosse a Inglaterra a mais
velha democracia do mundo - e a todos os belgas, dinamarqueses,
luxemburgueses, holandeses, suecos, etc. que vivem bem melhor do que os
portugueses mas que, de acordo com o seu critério, também são
ditaduras!...
Será que Marco António se apercebeu que pode ter causado um incidente diplomático?
Dr. Pedro Passos Coelho é sua obrigação exigir a demissão de deputado do seu Vice-Presidente.
publicado por José Aníbal Marinho Gomes em Risco Contínuo
OS BURROS
Na sua natureza de animais irracionais os burros são mesmo burros. Teimosos, mas com umas "vardascadas nas orelhas" aprendem a tornarem-se «obedientes e submissos» ao seu dono e «domador da manada».
Não servem para trabalhar, são inúteis como conta a história "O TRIUNFO
DOS PORCOS", pois são uma espécie sem inteligência e não sabem
distinguir uma ditadura do chicote de uma democracia para animais
baseada na "ética do palheiro" onde: «todos animais são iguais mas... há
animais mais iguais que outros». Os burros só conhecem a GAMELA ONDE
COMEM, o seu papel é ZURRAREM e darem COICES a quem lhes dá a palha.
Muito ingratos são os burros!
Em recente entrevista ao Jornal das 9, na SIC, Mário Crespo
interpelou o vice-presidente do PSD, Marco António Costa, além do mais,
sobre os incómodos e malefícios da carga fiscal. Um tema muito em voga,
mesmo porque os mais afectados somos todos nós, os que não se alimentam
na manjedoura do Estado. Corria a conversa animadamente quando Crespo
(que não é insuportável) lembrou, a propósito da despesa pública, a
Presidência da nossa honorável República ser cinco vezes mais cara do
que a Chefia de Estado espanhola.
Foi onde Marco António escouceou, picado pela mosca. «As ditaduras custam sempre menos, eu prefiro uma democracia que custe dinheiro a uma ditadura barata»!
A única coisa que Marco António prefere é não pagar pela batata-palha de
que se alimenta e o dispensa de saber distinguir entre ditaduras e
democracias. Não fora assim não seriamos obrigados a ouvir zurros
desagradáveis e muito próprios de quem, além de, desde pequenino,
circular livremente dentro do Estado, nem consegue discernir a Nação
acima, e a legitimidade de quem a representa. Ou então, de quem, no
nervosismo dos destituídos de razão e liberdade, confunde os rígidos
rituais maçónicos com a livre expressão da vontade popular.
E assim omite a incontornável verdade: manifestem os espanhóis não quererem mais o Rei e veja-se se este teima em se agarrar ao lugar.
A Monarquia não dança o bailarico dos esfaimados por cargos públicos.
Nem dispõe de quartos traseiros para apontar aos seus rivais.
Pelo menos é o que se diz nos países nórdicos, na Holanda, na Bélgica e... em Espanha.
Publicado por Jose Carlos Ramalho em P@vo Real
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