♔ | VIVA A FAMÍLIA REAL PORTUGUESA! | ♔

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A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO

A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO
Autor: Nuno A. G. Bandeira

Tradutor

quinta-feira, 31 de julho de 2014

GRAND MASTER OF CONSTANTINIAN ORDER VISITS PORTUGAL

Lisbon, July 2014. The Grand Master of the Sacred Military Constantinian Order of St George visited Portugal from 3-5 July 2014 at the invitation of the Head of the Portuguese Royal House, HRH The Duke of Braganza.
HRH Prince Charles of Bourbon Two Sicilies, Duke of Castro, was accompanied on this important visit by his wife, HRH Princess Camilla, Duchess of Castro, and his two daughters, HRH Princess Maria Carolina, Duchess of Palermo and HRH Princess Maria Chiara, Duchess of Capri, and senior officials of the Constantinian Order.
The visit commenced with a formal dinner held in honour of TRH The Duke and Duchess of Castro hosted by TRH The Duke and Duchess of Braganza at their historic Sintra home. Among those attending were senior members of the Portuguese, French, Austrian and Spanish royal and noble families.
The three-day visit to Portugal also witnessed the presence of the Neapolitan Royal Family together with the Portuguese Royal Family at the traditional festivities honouring Saint Queen Isabel of Portugal in Coimbra.
The visit to Portugal ended with a farewell dinner in honour of the Grand Master and his wife set in the beautiful surroundings of the Castle Forte da Cruz on the Estoril Coast, the residence of Dona Diane Barros de Polignac and hosted by the Constantinian Order’s Delegate to Portugal HE Dr. Miguel Horta e Costa, Baron of Santa Cumba Dão. Among those attending were the Mayor of Cascais, the Ambassadors of the Italian Republic and the Sovereign Military Order of Malta to the Portuguese Republic, HSH Prince Peter von Hohenberg, grandson of Archduke Franz Ferdinand of Austria-Hungary, HE Mr Anthony Bailey, Delegate of the Sacred Military Constantinian Order of Saint George in Great Britain and Ireland and Magistral Delegate for Inter-Religious Relations and his wife HSH Princess Marie-Therese von Hohenberg and members of leading Portuguese and other European noble families.

quarta-feira, 30 de julho de 2014

JURAMENTO DE OURIQUE


Eu Dom Afonso, Rei de Portugal, Filho do ilustre Conde Dom Henrique, Neto do Grande Rei Dom Afonso: sendo presentes Vós o Bispo de Braga, e Bispo de Coimbra, e Teotónio, e os mais Magnates, Oficiais, e Vassalos do meu Reino: juro por esta cruz de metal, e por este Livro dos Santíssimos Evangelhos, em que ponho a mão: que eu mísero pecador, com estes meus olhos indignos, vi a Deus Nosso Senhor Jesus Cristo, posto em uma Cruz nesta forma: Eu estava com meu Exército nas Terras de Além Tejo, no Campo de Ourique, para pelejar com Ismael, e outros quatro Reis dos mouros, que tinham consigo infinitos milhares de homens. E a minha gente atemorizada com esta multidão, estava enfadada, e muito triste, em tanto que muitos diziam ser temeridade começar a guerra. E eu triste por aquilo que ouvia, comecei a cuidar comigo que faria; e tinha um livro na minha Tenda, no qual estava escrito o Testamento Velho, e o Testamento de Jesus Cristo: abri-o, e li nele a vitória de Gedeão, e disse antre mim: Vós sabeis Senhor Jesus Cristo, que por vosso amor faço esta guerra contra vossos inimigos; e que na vossa mão está dar-me a mim e aos meus fortaleza para que vençamos aqueles blasfemadores de Vosso Nome. E dizendo isto adormeci sobre o Livro, e logo vi um Velho, que se vinha para mim, e me dizia: Afonso, confia, porque viverás e desbaratarás estes Reis, e quebrantarás os seus poderes e o Senhor se te há-de mostrar. Estando eu vendo isto, chegou-se a mim João Fernandes de Sousa, vassalo de minha Câmara, e disse-me: Senhor, levantai-vos, está aqui um homem velho, que vos quer falar: entre, disse eu, se é fiel. E entrado ele onde eu estava, conheci ser aquele mesmo, que eu tinha visto na visão. O qual me disse: Senhor, está de bom ânimo: vencerás, vencerás e não serás vencido. És amado do Senhor, porque sobre ti, e sobre teus descendentes depois de ti, tem posto os olhos de sua misericórdia até à décima sexta geração, na qual se diminuirá a descendência, mas na mesma assim diminuída, o mesmo Senhor tornará a pôr os olhos e verá. Ele me manda dizer-te, que tanto que ouvires esta noite que vem, tanto a campainha da minha Ermida, na qual vivi sessenta e seis anos, entre os infiéis, guardado com o favor do altíssimo, sairás do teu arraial, só e sem companheiros, e mostrar-te-á sua muita piedade. Obedeci e com reverência posto em terra, venerei o embaixador, e a Quem o mandava. E estando em Oração, esperando pelo som da campainha, já na segunda vigília da noite, a ouvi. Então armado com a espada, e escudo, saí do arraial, e vi subitamente para a parte direita contra o Oriente um Raio resplandecente, e o resplandecer crescia pouco e pouco em mais, e quando naquela parte pus os olhos com eficácia, logo no mesmo raio mais claro que o Sol, vejo o sinal da Cruz e Jesus Cristo nela crucificado, e de uma outra parte multidão de mancebos alvíssimos, que eu creio eram os Santos Anjos. A qual visão, tanto que eu vi, posta à parte a espada, e escudo, e deixados os vestidos, e calçado, humilhado me lancei em terra, e aí derramando muita cópia de lágrimas, comecei a rogar pelo esforço dos meus Vassalos. E nada turbado disse: Vós a mim Senhor? Porque a quem já crê em Vós, quereis acrescentar a Fé? Melhor será que vos vejam os Infiéis e creiam, e não eu que com a água do baptismo vos conheci e conheço pelo verdadeiro filho da Virgem, e do Padre Eterno. A Cruz era de admirável grandeza, e levantada de terra quase dez côvados. O Senhor, com suave órgão de voz, que meus indignos ouvidos receberam, me disse: Não te apareci desta maneira para te acrescentar a Fé, mas fortalecer o teu coração neste conflito, e para estabelecer e confirmar sobre firme pedra os princípios do teu Reino. Confia, Afonso, porque não somente vencerás esta batalha, mas todas as outras, em que pelejares contra os inimigos da Cruz. Tua gente acharás alegre para a guerra, e forte, pedindote que com nome de Rei entres nesta batalha com título de Rei. Não duvides, mas concede-lhe liberalmente o que te pedirem. Porque Eu sou o que faço e desfaço Reinos e Impérios. E minha vontade é edificar sobre ti e sobre tua geração depois de ti, um Império, para que o meu Nome seja levado a gentes estranhas. E porque os teus sucessores conheçam quem te deu o Reino, fabricarás o teu Escudo de armas com a divisa do preço, com que Eu comprei o género humano, e com o que eu fui comprado dos Judeus. E ser-me-á um Reino santificado, puro na Fé e pela piedade amado. Tanto que eu ouvi estas coisas, prostrado em terra, o adorei, dizendo: Senhor, por que merecimentos me anunciais tanta piedade? Farei o que mandais e vós ponde os olhos de misericórdia em os meus descendentes, como me prometeis; e a gente de Portugal guardai e salvai, e se contra eles algum mal tiverdes determinado, antes o convertei todo em mim; e a meus sucessores e o meu povo, que amo tanto como único filho, absolvei. Consentindo, o Senhor disse: Não se apartará deles, nem de ti alguma hora minha misericórdia, porque por eles tenho aparelhado para mim grande sementeira, porque os escolhi por meus semeadores para terras mui apartadas e remotas. E dizendo isto desapareceu, e eu, cheio de confiança e suavidade, tornei ao exército. E que tudo passou assim eu el Rei Dom Afonso o juro pelos Santíssimos Evangelhos de Jesus Cristo, em que ponho a mão. Pelo que mando a meus sucessores, que tragam por divisa e insígnia, cinco escudos patidos em cruz, por amor da Cruz e das cinco Chagas de Jesus Cristo, e em cada um trinta dinheiros de prata, e em cima a serpente de Moisés, por ser figura de Cristo. E esta será a divisa da nossa nobreza em toda nossa geração. E se algum outra coisa intentar, seja maldito do Senhor e com Judas traidor atormentado no Inferno. Feita em Coimbra a vinte e oito de Outubro, da Era de Cristo mil cento e cinquenta e dois.

Eu Dom Afonso, Rei de Portugal.
Dom João, Bispo de Coimbra.
Dom João, Metropolitano de Braga.
Dom Teotónio, Prior.

terça-feira, 29 de julho de 2014

SS.AA.RR. OS DUQUES DE BRAGANÇA EM BANGUECOQUE

 
Dom Duarte Pio de Bragança, visivelmente sorridente, chega ao Bairro da Imaculada Conceicão. A seu lado direito sua esposa a Dona Isabel de Herédia

Encontra-se na capital Tailandesa, a caminho de Timor-Leste, mais sua família Dom Duarte Pio de Bragança que ontem, 25 de Julho de 2014, visitou o bairro da Imaculada Conceição, mais antiga comunidade portuguesa de Banguecoque cuja fundação vem da década sessenta do século XVII. Dom Duarte Pio assistiu, à celebração de uma missa, com sua família, Embaixadores de Portugal Maria da Conceição e  Luis Barreira de Sousa, outras individualidades da Comunidade do bairro que depois da cerimónia religiosa, simples mas de grande significado, Dom Duarte Pio agraciou o bairro da Imaculada Conceição com a Ordem de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa.
Sai próxima semana reportagem desenvolvida.

José Martins

A Familia Real Portuguesa sentada com as individualidades convidadas no início da celebração da missa

Ordem de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa, depois de Dom Duarte Pio ter feito a entrega ao Prior da Igreja da Imaculada Conceição.




A cerimónia de Bangkok: missão cumprida

Decididamente, não foi uma dessas visitas de "negócios" e diplomacia de secos & molhados a que se têm dedicado os homens do regime. Foi uma jornada de memória e tributo de agradecimento àqueles tailandeses, bons servidores da monarquia e fiéis súbditos do Rei tailandês, que também são portugueses e guardam no coração e na inteligência o sangue e a fé dos seus antepassados portugueses.

1. Net, o anfitrião, despede-se do Embaixador de Portugal.
2. Os Infantes de Portugal prontos para partir.
3. O último adeus do Net Dias aos ilustres visitantes.
4. O nosso Príncipe despede-se de Samsen.

1. SAR o Senhor Dom Afonso de Bragança e os irmãos Wongngernyuang Dias, Net e New, amigos de primeira fila que foram para mim uma quase família durante a minha estadia de quatro anos em Bangkok.

2. SAR o Senhor Dom Duarte na companhia da senhora Pimlada Wongngernyuang Dias, viúva do Cointra-Almirante Saravut Dias, antigo líder da comunidade.
1. A Família Real Portuguesa é recebida por religiosas e membros da comunidade luso-thai católica no interior da Igreja da Imaculada Conceição.
2. A Família Real Portuguesa com a comunidade dos Portugueses do Sião.
Fonte:  Miguel Castelo-Branco / Maria Menezes

segunda-feira, 28 de julho de 2014

O PAÍS IMPROVÁVEL


O não mundialmente famoso sociólogo Adriano Campos terá desgostado da recente visita dos Reis de Espanha à Assembleia da República. Vai daí, abalançou-se ao tratado político escrevendo (sob o título: «Um Rei na Assembleia da República: cenas de um país improvável») preciosidades como esta - «A Monarquia como sistema de governo reside no passado, avesso à democracia e fiel ao fraco ideal do poder por filiação. Não serve aos povos e é inaceitável como meio de subjugação. Mas Portugal é mesmo um país improvável... faltava-nos, pois, um Rei na Assembleia da República».

Impôr-se-ia, face à boutade de Adriano Campos, uma palavra de solidariedade para com os subjugados, e no passado entranhados, povos britânicos, nórdicos, etc, etc, - mais coisa, menos coisa, metade da Europa, pelos vistos avessa à democracia e incapaz de se libertar do poder por filiação. Ou, em alternativa, calcular o escalão etário de Adriano Campos, e situá-lo algures nestas décadas de desensino da República que nos liberta das vantagens do saber.

Mais precisamente - tem-se por hipótese válida - no tempo em que a Sociologia se deapartou da Ciència Política e do Direito Constitucional. Sendo assim desculpável Adriano Campos ignore que a Monarquia não é um sistema de governo; e que assenta na soberania popular, vale dizer na vontade expressa pelas comunidades em escolherem como símbolo representativo (e apaziguante...) da sua nacionalidade a Família reinante. Apenas isso, como bem se constata em Espanha.

Fora este pequeno pormenor, Adriano Campos tem toda a razão - Portugal (demonstra o seu próprio pensamento) é mesmo um país improvável.

João Afonso Machado in Corta-fitas

publicado por Monarquia Lisboa em Real Associação de Lisboa

sexta-feira, 25 de julho de 2014

COROA REAL


A peça é composta por sete arcos fechados que apresentam frisos de pérolas em vulto, convergindo no topo e alargando para a base, rematados em folhas de acanto e intercalados por pináculos de forma ovular. O aro da base é preenchido por sequência simétrica e relevada de losangos, pérolas e óvulos, limitado nas zonas inferior e superior por rebordo convexo. O crucífero apresenta remate canelado e complementado no topo por cruz latina, visualizando-se nesta uma pequena esfera central de onde derivam quatro braços em forma de túlipa. O interior da peça é uma estrutura semicircular e irregular, que recria um forro de veludo carmesim.

A coroa real é o símbolo da autoridade monárquica. Até ao Rei D. Sebastião, ela consistiu num simples aro de ouro com florões, de formato aberto, e inspirada na coroa de duque oriunda da 1.ª dinastia. Este monarca procedeu à sua substituição por uma coroa fechada, pretendendo assim simbolizar a unidade do Estado e do Povo. Desde D. João IV, que consagrou o Reino de Portugal a Nossa Senhora da Imaculada Conceição - Vila Viçosa, proclamada Rainha de Portugal, os monarcas portugueses deixaram de usar a coroa, sendo a partir daí aclamados. Não chegou aos nossos dias nenhum exemplar de coroa real anterior a D. João VI, e o único que existe, constituído exclusivamente por ouro, foi executado no Brasil, em 1817, tendo sido utilizada posteriormente nas cerimónias de juramento dos monarcas.
Esta peça foi encomendada para a Câmara dos Dignos Pares do Reino, inaugurada em 13 de Janeiro de 1867, tendo aí permanecido a encimar o dossel de suporte do retrato do Rei D. Luís até à implantação da República.

Fonte: Parlamento

quinta-feira, 24 de julho de 2014

CORRIGIR A INCLINAÇÃO DO SISTEMA A REPETIR PROBLEMAS



Se, outrora, a persistente hegemonia de uma linha ideológica se demonstrou prejudicial ao País, tampouco é o actual pluralismo político e cultural do País que, por si só, é capaz de espontaneamente fabricar a eficácia política que universalmente reconhecemos tanto carecer. Consideremos, pois, uma instituição política apartidária que acolha a afirmação estratégica democrática, que sublinhe a necessária continuidade de políticas para objectivos comuns à democracia, para o desenvolvimento social, que realize uma lógica de participação e não reproduza a lógica de conflito. A Instituição Real é essa instância que a democracia portuguesa carece para amadurecer positivamente.
Pedro Manuel Machado de Sousa Furtado Correia

Fonte: Caderno Monárquico

Publicada por Real Associação do Médio Tejo

quarta-feira, 23 de julho de 2014

PORTRAIT: STÉPHANIE DE HOHENZOLLERN-SIGMARINGEN, REINE DE PORTUGAL

La princesse Stéphanie, Josepha, Friederike, Willhelmine, Antonia de Hohenzollern-Sigmaringen est née le 15 juillet 1837 à Krauchenwies au Nord du Lac de Constance. Laprincesse est le deuxième enfant du prince Karl Anton de Hohenzollern-Sigmaringen (1811-1885) et de la princesse Joséphine de Bade, fille du grand-duc Karl de Bade et de la princesse Stéphanie de Beauharnais en l’honneur de qui le bébé est prénommé.
Stéphanie a un frère aîné le prince Léopold qui épousera en 1861 l’infante Antonia de Portugal.
La famille s’agrandit avec les naissances en 1839 du prince Karl qui deviendra le roi Carol I de Roumanie, Anton (1841-1866), Friedrich (1843-1904) époux de la princesse Louise von Thurn und Taxis et de la princesse Marie en 1845. Cette dernière épousera en 1867 le prince Philippe de Belgique, comte de Flandre, fils du roi Léopold I. Ils sont les parents du roi Albert I.
Devenue jeune femme, la question de son futur mari commence à se poser. La reine Victoria,grande marieuse du Gotha, intervient également et conseille vivement le roi Pedro V de Portugal, fils aîné de la défunte reine Maria de Portugal et du prince Ferdinand de Saxe-Cobourg.
Le jeune souverain a le même âge que Stéphanie. Il est assez populaire dans son pays où il a mis en place un vaste programme de modernisation notamment en construisant de nouvelles routes.
Le mariage est tout d’abord célébré par procuration le 29 avril 1858 en la cathédrale Sainte Edwige de Berlin puis le 18 mai en l’église Saint Dominique à Lisbonne.
Les noces sont somptueuses. La jeune reine s’investit très rapidement au niveau de la santé, fondant plusieurs structures hospitalières  et s’impliquant dans les œuvres de bienfaisance, ce qui lui vaut vite l’admiration de ses compatriotes. L’entente au sein du couple royal est excellente.
Mais moins d’un an après son mariage, la reine Stéphanie contracte la diphtérie. On pense qu’elle aurait été contaminée lors d’une visite dans la localité de Vendas Novas dans la région de l’Alentejo. Stéphanie s’éteint à Lisbonne deux jours après son 22ème anniversaire. L’émotion est très vive au Portugal suite au décès de la reine qui était très appréciée et formait un couple très populaire avec le roi Pedro V.
La reine est inhumée au Monastère de Saint Vincent de Fora à Lisbonne auprès des membres de la famille de Bragance. Il est un moment question que le roi Pedro V se remarie avec laprincesse Marie, sœur cadette de Stéphanie mais ce projet n’aboutira pas.
Le roi Pedro V mourut deux ans plus en tard en des suites de la fièvre typhoïde. Le couple royaln’ayant pas eu de descendance, le trône du Portugal revint à l’infant Luiz, frère cadet de Pedro V. 

terça-feira, 22 de julho de 2014

S.A.R., O EMBAIXADOR DO PORTUGAL DE SEMPRE


Na companhia da Família Real, partiu para o Oriente SAR o Senhor Dom Duarte. A convite da Princesa Sirindhorn, estará alguns dias na capital tailandesa para aí se encontrar com as comunidades de ascendência portuguesa. Está prevista uma cerimónia numa das paróquias católicas de Bangkok e atribuição da medalha da Ordem de Nossa Senhora de Vila Viçosa à igreja da Conceição. Foi com grande prazer que estive hoje com SAR facultando-lhe informações sobre a história daquela comunidade. Foi com espanto que me apercebi da excelente preparação de SAR a respeito da presença portuguesa no Sião, pelo que pouco terei acrescentado à erudição do nosso Príncipe. Uma vez mais, SAR revela-se um excelente diplomata, não daquela diplomacia de mercearia hoje tão praticada, mas de uma diplomacia culta e de prestígio nacional que tanta falta faz nas Necessidades. Boa viagem, Alteza Real. Honrará, como sempre, o nosso nome.
Só lamento não poder servir SAR no decurso da visita, pois ando assoberbado com os 500 anos das relações Luso-Persas, com edição prevista para o próximo ano.

Miguel Castelo Branco

publicado por João Távora em Real Associação de Lisboa

segunda-feira, 21 de julho de 2014

A MONARQUIA COMO SISTEMA DE GOVERNO RESIDE NO PASSADO, AVESSO À DEMOCRACIA...


Começa assim o último parágrafo de um artigo da autoria do sociólogo Adriano Campos, publicado na página esquerda net, cujo título é “Um Rei na Assembleia da República: cenas de um país improvável”, referindo-se à visita de Filipe VI a Portugal. Escreve então o douto sociólogo: "...A monarquia como sistema de governo reside no passado, avesso à democracia e fiel ao fraco ideal do poder por filiação. Não serve aos povos e é inaceitável como meio de subjugação. Mas Portugal é mesmo um país improvável… faltava-nos, pois, um Rei na Assembleia da República".
Só por pura ignorância se pode escrever um texto com um conteúdo de gratuitidade deste nível, o que se lamenta numa pessoa com formação académica.
Como já anteriormente referi noutros artigos de opinião, começo a ficar sem paciência para tolerar argumentos primários contra a monarquia, pelo que não me vou alongar nos comentários a este texto.  
No entanto apraz-me tecer algumas observações, não sem antes esclarecer que para mim a monarquia não é um sistema de governo, mas sim uma forma de regime.
Afirmar que a monarquia reside no passado, avessa à democracia e fiel ao fraco ideal do poder por filiação, que não serve aos povos e é inaceitável como meio de subjugação, é um erro comum no qual muitas pessoas são induzidas.
Então vejamos. De acordo com o relatório do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento ano 2013, dos dez países com melhoríndice de desenvolvimento humano do mundo (IDH), sete são monarquias (Noruega, Austrália, Holanda, Nova Zelândia, Suécia, Japão e Canadá), estando em primeiro lugar a Noruega e em segundo a Austrália, ou seja, 75% das monarquias ocidentais estão no comando deste índice.
Se aprofundarmos ainda mais esta medida comparativa que é usada para classificar os países pelo seu grau de "desenvolvimento humano” verificamos que dos dez países que mais investem em educação, sete são monarquias; dos dez países menos corruptos do mundo, sete são monarquias; dos dez governos mais baratos do mundo, seis são monarquias, etc.
Embora os países com regimes monárquicos sejam menos de um quarto dos países do mundo, representam metade dos 30 melhores países no índice das Nações Unidas de bem-estar global.
Mas continuemos as nossas comparações. A cidade australiana de Melbourne, foi considerada pelo terceiro ano consecutivo a melhor cidade do mundo para se viver.  
O país cujo povo é o mais feliz é a Dinamarca; a Nova Zelândia é o país do mundo que mais investe em tecnologias limpas, o Parlamento onde o número de homens e mulheres é mais igual é a Suécia.
Todos estes países possuem regimes monárquicos, mas de acordo com autor deste artigo, não servem aos povos…, tomara eu que os cidadãos da república portuguesa tivessem um nível de vida e bem-estar social semelhante ao destes países que, segundo o referido sociólogo, por serem monarquias são avessos à democracia….
Refira-se ainda que as questões ditas fracturantes, (união entre pessoas do mesmo sexo, liberalização de drogas leves, etc.) bandeira do Bloco de Esquerda, é nos países com regime monárquico que encontram o seu melhor acolhimento e protecção legal.
Importa também realçar que os países que figuram entre os 10 de melhor desempenho no IDH da ONU não são sequer as nações mais ricas do mundo em termos de Produto Interno Bruto-PIB, no entanto conseguiram índices elevados de desenvolvimento e bem-estar social. Será que foi por a monarquia ser avessa à democracia?
Embora sem bases científicas, podemos considerar que além destes países serem monarquias constitucionais, os seus cidadãos desfrutam de uma tão vasta liberdade individual, que é um meio propício ao empreendedorismo, e condição sine qua non, existirá desenvolvimento.
Mas continuando um pouco mais e analisando o relatório anual do “Economist Intelligence Unit” pode-se constatar que apenas 25 países funcionam em plena democracia, estando a Noruega em 1.º Lugar e a Suécia em 2.º a Dinamarca em 4.º, a Nova Zelândia em 5.º, Austrália em 6.º, o Canadá em 8.º e a Holanda em 10.º, não constando a república Portuguesa desta lista de 25 países, no entanto entre os 10 primeiros, sete têm regimes monárquicos.
Para concluir olhemos para o grau de contentamento relativamente à instituição monarquia, e verificamos que o grau de satisfação das populações locais relativamente ao regime é o seguinte: no Reino Unido 78% da população está satisfeita com a monarquia, na Holanda 75%, na Dinamarca 77%, Espanha (que apresenta uma recuperação de 8 pontos percentuais) 62%, na Bélgica 70%, no Luxemburgo 70%, no Mónaco 70%, na Noruega 82%, no Liechtenstein 70%, na Suécia 70% e no Japão 82% da população está satisfeita com a monarquia (1).  
Que estranhas coincidências… 
(1) The Guardian; El País, ABC, Blog Royal Central, etc.
publicado por José Aníbal Marinho Gomes, em Risco Contínuo

domingo, 20 de julho de 2014

PESSOA SOBRE O ESTADO DAS COISAS REPUBLICANO



Introdução e recolha dos textos pessoanos: Miguel Villas-Boas *

Vieram há uns tempos, com missão sombria, as flanelas das redacções do sistema inventar um Fernando Pessoa republicano; ora nada mais falso, pois não consta que, apesar de se ter o génio multiplicado em inúmeros heterónimos, ter alguma vez encarnado um tal Aka verde-rubro. Assim, nem foi republicano como “Also know as” e muito menos como ortónimo ou sob pseudónimo!

Tal confusão mal-intencionada só pode ser carpo do desespero ou melhor da desesperança perante o modelo republicano falido que continuam a defender sem procuração. A esta aflição republicana não é estranha, naturalmente, a acção do movimento da Causa Monárquica que tem demonstrado as virtudes e vantagens de se voltar a chamar o Rei.

«Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público tão vil como ela mesma», lembrou Joseph Pulitzer, que de tão sábio mereceu dar nome a um consagrado Prémio homónimo.

Cabe então desfazer as dúvidas e afastar os inuendos e mostrar que o grande Príncipe das Letras português nunca foi abduzido por tal repúblico alienígena.

O que fazemos aqui é um regresso ao tema, pois já anteriormente demonstramos em diversos artigos na Plataforma de Cidadania Monárquica que Fernando Pessoa vestia a camisola da Monarquia.

Mas para que não sobejem dúvidas e não pairem hesitações, aqui se vão reproduzir, em mais um rendoso Acto, mais alguns textos em prosa e verso – por datas de produção – sobre o entendimento de “Pessoa sobre o Estado das Coisas Republicano”.

FERNANDO PESSOA, escreveu:

Excertos d’O Jornal 1915:

«(…) Repare agora para o momento português actual. Qual das duas cousas lhe aparece aí a denunciar-lhe que Portugal é uma Pátria? Quebrámos com todas as tradições; até aqui nada há de mau. Resta saber se lhes substituímos qualquer coisa nova que seja de criação portuguesa. É assim? Qual é essa cousa? Os princípios em que assenta esta cousa a que se chama República Portuguesa: estes princípios são franceses. (…) Não há Portugal: há uma mistura ignóbil de «estrangeiros do interior» a governar-nos e a estropiar-nos o resto do que somos. (…) Substituí-lo [a monarquia] por um regimen que, além de não ser nacional de modo nenhum, continuava as mesmas tradições (estas sim!) de gatunagem e de incompetência, agravando, se talvez não a gatunagem, por certo que a incompetência – eis uma cousa para a qual não valia a pena ter derramado sangue, perturbado a vida portuguesa, criado maior soma de desprezos por nós do que os que já havia no estrangeiro. (…)
(…) A situação de Portugal, proclamada a República, é a de uma multidão amorfa de pobres-diabos, governada por uma minoria violenta de malandros e de comilões. O constitucionalismo republicano, para o descrever com brandura, foi uma orgia lenta de bandidos estúpidos (…)»

MARCHA FÚNEBRE – finais de 1917

«Com lixo, dinheiro dos outros, e sangue inocente,
Cercada por assassinos, traidores, ladrões (a salvo)
No seu caixão francês, liberalissimamente.
Em carro puxado por uma burra (a do estado) seu alvo,

Passa para além do mundo, em uma visão desconforme,
A República Democrática Portuguesa.

O Lenine de capote e lenço,
Afonso anti-Henriques Costa.

Mas o Diabo espantou-se: aqui entram bandidos
Até certo ponto e dentro de certo limite.

Assassinos, sim, mas com uma certa inteligência.
Ladrões, sim, mas capazes de uma certa bondade.
Agora vocês não trazem quem tivesse tido a decência
De ao menos ter uma vez dito a razão ou verdade.»

De 1919:

«É inglesa a constituição,
E a república é francesa.
É de estrangeiros a Nação,
Só a desgraça é (que é) portuguesa.»

«(…) Um Portugal onde internacionalmente só se pode ser inglês; onde nacionalmente só se pode ser francês (pois que francesas sejam as ideias republicanas que nos «governam») – um Portugal onde, portanto, tudo se pode ser («tudo» é um modo de falar) menos português, que espécie de «Portugal independente» é que é? Que independência há nisto? Triste gente que se contenta com a triste aparência das cousas, e não vê um palmo adiante das sensações quotidianas, para dentro da sua alma súbdita e oprimida! (…) O Português é hoje um expatriado no seu próprio país. Somos uma nação, não uma pátria; somos um agregado humano sem aquela alma colectiva que constitui uma Pátria. Somos… Sei lá o que nós somos? (…)»

28/12/1919:

«Clarim! Os mortos!

Contra Miguel de Vasconcellos
Republicano!

Eis outra vez o estrangeiro
Em Portugal!
Grita, clarim! Ao Conde Andeiro!
Mas quando a hora do Limoeiro
E do punhal?

Clarim, contra quem deu à França
A pátria e a grei,
Grita com fogo de esperança,
Vozes que chamem
O Rei!

E ao abismo do futuro clama
Por quem enfim
Vier, régia lusitana chama!
Pelo Rei que a Esperança chama,
Grita, clarim!»

1935:

«O rei reside em segredo
No governar da Nação,
Que é um realismo com medo
Chama-se nação ao Rei
E tudo isto é Rei-Nação.

A República pragmática
Que hoje temos já não é
A meretriz democrática.
Como deixou de ser pública
Agora é somente Ré.»

NEVOEIRO in A MENSAGEM, Quinto, 10/12/1928

«Nem rei nem lei, nem paz nem guerra,
Define com perfil e ser
Este fulgor baço de terra
Que é Portugal a entristecer –
Brilho sem luz e sem arder,
Como o que o fogo-fátuo encerra.

Ninguém sabe que coisa quer.
Ninguém conhece que alma tem,
Nem o que é mal nem o que é bem.
(Que ânsia distante perto chora?)
Tudo é incerto e derradeiro.
Tudo é disperso, nada é inteiro.
Ó Portugal, hoje és nevoeiro…

É a hora!
Valete, Frates»

- E agora digo eu, naturalmente sem a chama do génio: nunca a concepção republicana burguesa despertará uma intensidade de emoções comparável com qualquer assunto relacionado com a Monarquia. Existe um ELO que liga o Rei ao Povo. Essa ligação é natural e intrínseca, pelo que existe uma afectuosidade difusa entre os sujeitos que provoca um interesse atento e permanente a tudo o que são assuntos reais. Por isso o Povo dedica aos seus Príncipes uma alta estima. “Os primeiros entre os seus pares” só porque aparecem, dominam a atenção. De tudo o que parece ligar Rei e Povo, nada há que possa parecer mais natural do que aquele dom que o Monarca tem de discernir e captar a vontade do seu Povo e fazê-la convergir para um fim comum a todos, e esse juízo é uma qualidade que faz o Povo sentir uma enorme exultação e empatia pelo seu soberano.

Por isso parece que em jeito de “Conclusão” pode ficar mais esta pessoana referência para servir de motivação para a nossa Causa:

«Trabalhemos aos menos – nós, os novos – por perturbar as almas, por desorientar os espíritos. Cultivemos, em nós próprios, a desintegração mental como uma flor de preço.»
- Fernando Pessoa, excerto de “O Jornal”, 8/4/1915

Os “Novos” somos todos nós, Monárquicos, independentemente da idade, pois a república, essa sim, é Coisa Velha e de Antigos!

sábado, 19 de julho de 2014

MAIS FOTOGRAFIAS DA RECENTE VISITA A FÁTIMA DE S.A.R. O SENHOR DOM DUARTE

Visita a Fátima de S.A.R. Dom Duarte Duque de Bragança, o duque e a duquesa de Castro, o príncipe Peter von Hohenberg e Marie-Therese. 
SAR Dom Duarte de Bragança, o príncipe Charles de Bourbon, Duque de Castro, a princesa Camilla, duquesa de Castro, princesas Maria Carolina, duquesa de Palermo e Maria Clara, Duquesa de Capri, visitaram o Santuário de Fátima.
O príncipe Carlos de Bourbon - Duas Sicílias e sua Família sempre dedicaram especial atenção a áreas populares dos mais desfavorecidos, como um sinal de solidariedade cristã fundamental para a Família Real e sua Ordem de Cavalaria, a Sagrada Ordem Militar Constantiniana de São Jorge.
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sexta-feira, 18 de julho de 2014

INVESTIDURA DA REAL ORDEM DE SANTA ISABEL PRESIDIDA POR S.A.R. A DUQUESA DE BRAGANÇA

Investidura da Real Ordem de Santa Isabel, cerimónia presidida pela Grã-Mestra Sua Alteza Real a Duquesa de Bragança em Coimbra, em frente ao túmulo de Santa Isabel de Portugal.