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A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO

A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO
Autor: Nuno A. G. Bandeira

Tradutor

quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

UM FELIZ ANO NÔVO

 
Uma vez que estamos a acabar o Ano de 2014 , quero desejar Um Feliz Ano Nôvo de 2015 para Portugal , para Tôdos/as NÓS , Portuguêses e Portuguêsas !
Em Particular aos /ás Amigos e Amigas !
Que Portugal seja Restaurado !
É o meu Desejo , e Julgo que , O Desejo de Tôdos/as NÓS !
 

ESPERANÇA

 
Num movimento imparável de crescimento e constatação que a monarquia através da Família Real, consegue aglutinar em torno dela uma relação de afecto e de esperança para Portugal, não será pedir muito a todos (expressamente a "todos"), que se identificam com a Causa Real e os seus propósitos de servir a Pátria sem nada em troca, divulgue sempre que possível, num espírito de humildade, através dos seus amigos todas as ideias e eventos que poderão alargar o "ideário" de restauração monárquica, que tem constantemente adiado sem consulta popular, desde 1910.

Existe uma solução para Portugal.

Restabelecer o laço afectivo da história e da inevitável compreensão daquilo que efectivamente somos: Portugueses.

Em todos os momentos de dificuldade e de ansiedades, tivemos sempre o engenho da superação, quando já ninguém acreditava que o pudessemos executar.

A nossa imensa e grandiosa história é disso uma prova cabal.

Por Portugal, uma Esperança.

Viva a Família Real.

AINDA NÃO SE INSCREVEU? ÚLTIMO DIA!

 


terça-feira, 30 de dezembro de 2014

BALANÇO 2014 – UM ANO MONÁRQUICO!


Neste Ano de 2014 que agora finda, a Causa da Monarquia cresceu como não há memória. Para muitos portugueses consumou-se o seu desquite com o passado, o mesmo é dizer com o republicanismo, quebrando o seu pacto com o Estado das Coisa republicano.

Deliberadamente ou não, seja por má-fé ou simples e gritante ignorância, os roteiristas do sistema continuam a confundir formas de Estado com regímenes políticos.

Estranha educação, esta, que tutela os cérebros das crianças e dos jovens portugueses, que num sintoma – esse sim - de tique ditatorial confunde democracia com república, englobando-as como se fossem uma mesma coisa, e equipara monarquia às restantes opções como se não fossem tão díspares como o rico azeite do fel vinagre. Querem os escrivães porventura insinuar que o Reino Unido não é uma democracia, ou a Noruega, ou Espanha, ou os Países Baixos, ou a Suécia, ou…, ou… - podia dar 45 exemplos! Desconhecem muitos escribas os mais elementares rudimentos da ciência política: com a Restauração da Monarquia não se pretende um regresso ao passado, mas uma novel Monarquia que assentará numa autoridade régia ajustada ao tempo e realidade dos nossos dias. Será um regímen político que concilia a forma de governo monárquico - em que a Chefia do Estado se transmite por via hereditária - com a subsistência de uma Constituição. Será uma Monarquia Constitucional sobre a forma de governo de uma Monarquia Parlamentar, que assenta na legitimidade democrática, pois os órgãos que efectivamente exercem o poder político conquistam a sua legalidade e legitimidade das eleições por sufrágio directo e universal. Assim sendo, originariamente, o poder reside no Povo, contudo exerce-se sob a forma de governo monárquico. O Parlamento será democraticamente eleito, e o primeiro-ministro deterá o poder executivo, pois o Monarca adjudica o poder e permanece apenas com a posição de titular. O Rei será a chave de toda a estrutura política, pois como Chefe de Estado e Chefe Supremo da Nação com o Poder Moderador, incansavelmente guardará a manutenção da independência e estabilidade dos mais Poderes Políticos. O Rei será o “defensor do equilíbrio da Nação” – como foi estatuído nas Cortes de 1211.

Se, os ideólogos do regime republicano, não desconhecem a teoria política e tem antes missão sombria, tal confusão mal-intencionada só pode ser carpo do desespero ou melhor da desesperança perante o modelo republicano falido que as flanelas da imprensa do sistema continuam a defender sem procuração. A esta aflição republicana não é estranha, naturalmente, a acção do movimento da Causa Monárquica que tem demonstrado as virtudes e vantagens de se voltar a chamar o Rei – esse sim livre de estranhas tutelas!

Mas não foi um ano só de vitórias para a Monarquia, pois vimos partir o Amigo David Garcia para a Casa do Senhor. O falecimento do companheiro de luta na Causa da Monarquia foi uma fatalidade marcante, pois era nosso amigo e colega da Plataforma de Cidadania Monárquica. Lembramos a sua incansável dedicação à Causa Monárquica como um exemplo e a sua amizade como uma memória sem preço: - DAVID GARCIA NUNCA SERÁS ESQUECIDO!

Por: Miguel Villas-Boas - Plataforma de Cidadania Monárquica
 

O PENSAMENTO DO REI MIGUEL DA ROMÉNIA

 
 Sua Majestade o Rei Miguel da Roménia 

"A coroa real é um símbolo do passado, mas uma representação única da independência, soberania e unidade do nosso país. A coroa é um reflexo da continuidade histórica do estado e da nação, na sua evolução. A coroa fortalece a Roménia pela lealdade, coragem, respeito, humildade e seriedade."

segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

ÊXITO DAS MENSAGENS REAIS DE NATAL


Com altíssimos shares nas audiências dos programas televisivos, as mensagens de Natal dos Monarcas europeus transparecem a ideia de credibilidade dos seus discursos. O Povo britânico, o Povo espanhol, o Povo holandês, etc., ao assistirem com grande atenção às emissões de Natal dos seus Reis demonstram não só interesse nos discursos, mas dão uma forte sensação de que a mensagem é credível, pois só acreditando que o que está a ser dito corresponde à verdade e ao pensamento do monarca as audiências poderiam ser tão elevadas. Ninguém perde tempo com um recado ministerial que procura vender a ilusão ou com um inócuo videotape presidencial.

Quando a representação do Estado é feita por um Monarca constitucional supra-partidário, que modera todas as facções partidárias e sociais e que revela o Bem Comum para o País, existe uma unidade da representação, não como Chefe de Estado representativo, mas como representante relativamente a Povo e Nação.

A sucessão hereditária não é um óbice ao pluralismo e à Democracia mas, ao contrário, ainda os amplifica, pela simples razão que a sucessão hereditária garante uma legitimidade que é a independência face ao poder político e uma dedicação sincera influenciada pelos princípios, pela educação de uma vida, que nenhum outro chefe de Estado possui. As actividades de um Rei fortalecem a Monarquia e a própria Democracia, pois o Rei não é um político. O Rei de Sua Nação e do Seu Povo é livre e independente de estranhas tutelas!

O Rei tem de reinar rectamente: Rex eris, si recte facias, si non facias, non eris. Não há político, algum, que tenha entranhado, arreigado esse espírito de missão como um Rei.

Ser Rei, é ser Pai duma Nação!

Por isso, como Monárquicos não reconhecemos mais alta magistratura do que a Real!

Por: Miguel Villas-Boas - Plataforma de Cidadania Monárquica
 

domingo, 28 de dezembro de 2014

O PENSAMENTO POLÍTICO DE MAX WEBER

 

SUAS ALTEZAS REAIS OS DUQUES DE BRAGANÇA PRESENTES NA GALA DE NATAL DAS FAMÍLIAS FADISTAS


Fotos: M. Alvarenga

Publicação de Real Associação Ribatejo.

"Venho encontrar a Família, os amigos e é realmente um privilégio termos nesta altura um espectáculo para todos nós", declarou S.A.R. a Duquesa de Bragança.

"Eu e o meu Marido gostamos imenso de Fado e, apesar dos meus Filhos não poderem vir, a verdade é que esta nova geração gosta imenso de Fado até mais do que na minha altura. Os jovens estão muito ligados ao Fado», concluiu.







SS.AA.RR. os Duques de Bragança estiveram presentes na Gala da Natal das Famílias Fadistas, no Campo Pequeno, em 18 de Dezembro de 2014.

sábado, 27 de dezembro de 2014

SUAS ALTEZAS REAIS OS DUQUES DE BRAGANÇA NA INAUGURAÇÃO DO BAZAR DE NATAL DA ORDEM DE MALTA


Foi inaugurado no dia 3 de Dezembro o Bazar de Natal da Ordem de Malta na sala Marquês de Pombal do Hotel Ritz em Lisboa com a presença de S.S.A.A.R.R. os Duques de Bragança de S.E. o Sr. Embaixador da Ordem de Malta em Portugal e de S.E. o Conde de Albuquerque, Presidente da Assembleia Portuguesa da Ordem de Malta.

O Bazar que apresenta uma imensa variedade de produtos, destina-se à angariação de meios para a concretização de obras assistenciais em Portugal.

UM REI PARA O MOMENTO

Diante da provada tragédia das repúblicas com as suas mais variadas peripécias, a possibilidade da restauração monárquica em vários países coloca-se, essencialmente, no continente europeu, sem dúvida pela acareação entre os diversos modelos de Monarquias Europeias e os maus exemplos das repúblicas. A possibilidade de mudança de regime incita, portanto, os Povos à consideração da bondade do regímen Monárquico.

O declínio presente dos regimes republicanos ajuda a compreender o traço contemporâneo das Monarquias que torna os Países que não as afastaram (à força) os mais evoluídos em todos os aspectos sejam sociais sejam económicos.

Também, no nosso País, sem melindres incita-se os republicanos e as organizações secretas que implantaram o regime e o sustentam, a abandonar a angústia de querer evitar a todo o custo o admirável debate plural e democrático.

A república não pode ser um oratório indiscutível, portanto não lhe dêem um valor dogmático, que domina toda a existência democrática, como se qualquer outra solução de regímen fosse um assombro mitológico que se deve espantar e a Monarquia não fosse um modelo que até é potencialmente mais democrático.

Sem dúvida que a Monarquia em Portugal será uma cura radical, o choque necessário para a desordem do sistema dos últimos 104 anos, estoutro, sim, ultrapassado com pressupostos e premissas anacrónicos que lançaram a sociedade e o País numa condição dramática, onde já ninguém consegue, dentro deste regime, encontrar o caminho certo.

Não existem verdadeiramente ideologias, não passando a política de uma simples conciliação de interesses, onde emerge, como consequência nefasta a corrupção. O motor da política não é o sentido de missão, mas o proveito. 

O câmbio de regime parece ser a única alternativa a esta decadência do republicanismo, essencialmente, tecnocrático, com crescimento económico dependente da engenharia financeira.
Defender o regresso da Monarquia é também repudiar os vícios da classe política, pois novas ideias afastarão o bafio das concepções positivistas que negam a ordem política, social e económica.

A Monarquia Constitucional surgiu pela primeira vez na Europa continental, brevemente, nos primeiros anos após a Revolução Francesa - Napoleão Bonaparte é considerado o primeiro Monarca proclamando-se como uma encarnação da Nação, ao invés de um governante divinamente escolhido -, tendo-se depois amplamente difundido. Mas, foi Hegel que lhe deu uma fundamentação lógica concertante com a evolução da teoria política contemporânea e da visão cristã da lei natural: um Monarca constitucional, com poderes limitados, cuja função é personificar o carácter nacional e dar continuidade constitucional em tempos de emergência, e que pode mesmo ser visto como profético, pois as repúblicas parlamentares modernas e contemporâneas na Europa são na maior parte cerimoniais e os presidentes, embora eleitos, podem ser comparados a versões do Monarca constitucional de Hegel.

O conceito actual de uma Monarquia Constitucional foi desenvolvido no Reino Unido, onde os parlamentos são democraticamente eleitos, e o seu líder, o primeiro-ministro detém o poder executivo, pois o monarca cedeu o poder e permaneceu apenas com a posição de titular. O Monarca constitucional seguirá o princípio de Montesquieu da separação de poderes.

Ao contrário da república sempre imutável pode-se verificar que a Monarquia tem acompanhado sempre os tempos e procurado o melhor modelo adaptado a cada época.
Como notou o historiador francês Jacques Bainville: «a Monarquia é o mais maleável dos regimes, o mais pronto a se renovar, aquele que tem menos medo das ideias e o que menos se encerra na rotina».

O Rei, no cume da estrutura política nacional, será sempre um símbolo vivo do equilíbrio pelo exercício do seu Poder Moderador, mas também emblema do rigor e da honestidade – honeste vivere. 

Só um Rei é independente e suprapartidário não se submetendo à ‘tirania’ das campanhas eleitorais e ao açambarcamento de donativos que necessariamente vão condicionar o exercício do seu mandato pela assumpção de clientelas – no sentido romano.

Também, só um Rei permite uma evolução na chefatura de Estado fruto da substituição geracional. Como, facilmente, se verifica a um presidente advém outro da mesma geração e idade próxima e senatorial, mantendo normalmente, mesmo que de facções ideológicas diversas, a mesma linha de pensamento e acção. Já a um Rei sucede um Rei, que até à hora da sucessão foi um Príncipe herdeiro, de uma geração diferente, educado no seu tempo e nas novas ideias da sociedade. É, assim, preparado para Reinar na altura certa, compreendendo as mudanças da sociedade, pois viveu-as - a conjuntura é a sua! Será sempre um Rei para o Momento!

Miguel Villas-Boas

sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

A MONARQUIA

 
'Só um Monarca permite uma evolução na chefatura de Estado fruto da substituição geracional. A um presidente advém outro da mesma geração e idade próxima e senatorial, mantendo normalmente, mesmo que de facções ideológicas diversas, a mesma linha de pensamento e acção. Já a um Rei ou Príncipe sucede um Rei ou Príncipe, que até à hora da sucessão foi um Príncipe herdeiro, de uma geração diferente, educado no seu tempo e nas novas ideias da sociedade. É, assim, preparado para Reinar na altura certa, compreendendo as mudanças da sociedade, pois viveu-as - a conjuntura é a sua!' - Miguel Villas-Boas in 'Rei Para o Momento', Plataforma de Cidadania Monárquica

'(…) A Realeza é outra coisa, visa de longe a meta, e, com prudente vagar, chega ao fim planeado; se não for o Pai a ultimar a realização, seu Filho, automaticamente alçado Rei, educado das mesmas ideias de seu Pai, tudo seguirá como se a mesma vida fosse, o labor do mesmo pensamento.

Assim se fez o Império, com o prolongamento do comando: - A Dinastia.

A todas as Repúblicas, por melhores que sejam, falta e faltará sempre, este apanágio das Realezas: - a Continuidade.” - Francisco Perfeito de Magalhães e Menezes de Villas-Boas, 2.º Conde de Alvellos in “IV - O Berço Exilado do Príncipe da Beira; Carta a um Príncipe
 

PRINCÍPIOS GERAIS DE MORAL EM 1870

Deveres do Rei ou Chefe de Estado e dos seus Ministros -  Dar aos povos o exemplo de todas as virtudes privadas e públicas e principalmente da piedade e rectidão; da boa fé, dos bons costumes; fazer observar e respeitar as leis, que eles próprios devem ser os primeiros a observar e respeitar escrupulosamente; castigar o crime, recompensar o mérito e a virtude; manter os homens em paz; fazer-lhes justiça; prover à educação religiosa, moral e intelectual do povo; contribuir para o tornar feliz, desenvolvendo e favorecendo a agricultura, o comércio e a indústria, fazendo florescer as Letras, as Ciências e as Belas Artes; e sobretudo inspirando-lhe sentimentos religiosos, o amor dos seus deveres, da ordem, da economia, da obediência às leis, e a dedicação à Pátria.

(pena que isto agora não esteja assim escrito... mas parece que "evoluímos" para a República... dos Bananas).

quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

A FÉ DOS SÁBIOS


"Muito embora o presépio de Jesus se reporte ao Evangelho de Lucas, que não refere a presença dos Magos, geralmente não se omitem estas enigmáticas personagens, que Mateus refere no seu relato. Pouco se sabe da identidade ou da proveniência dos Magos, nem do que foi deles depois daquele tão extraordinário encontro com o Rei dos Judeus. Curiosamente, este título, por eles dado ao recém-nascido, é o mesmo que constará sobre a cruz.
 
Os Magos eram os sábios daquele tempo. A sua presença junto do Deus Menino é significativa da homenagem que a inteligência deve prestar ao Criador, louvando-o. Porque o mistério não humilha a razão, antes a sublima e eleva onde, por si só, jamais se poderia alcandorar. Eram sábios e por isso leram os sinais dos tempos: a sabedoria, afinal, mais não é do que um olhar mais atento e penetrante sobre a realidade. Muitos viram a estrela, mas só eles compreenderam o seu significado e se puseram a caminho. Os ignorantes, como não sabem nada, nem sequer sabem o que não sabem.
 
Os Magos, como eram sábios, sabiam muito, mas também sabiam que não sabiam tudo. Conscientes da sua ignorância teológica, ao chegarem a Jerusalém, perguntaram sobre o lugar do nascimento de Jesus. Sábia foi também a sua decisão de acatar a douta resposta dos peritos na ciência que não era a sua.
 
Quando finalmente viram o tão desejado Rei dos Judeus, aqueles homens, com a humildade própria do seu muito saber, prostraram-se e adoraram-no. Não o fazem como crentes, pois eram gentios; nem como súbditos do novo Rei, porque não eram judeus; mas como sábios, porque Aquele que adoram é a Verdade, o princípio e o fim de toda a sabedoria."
 
 

ADESTE FIDELES, HINO PORTUGUÊS, MAGNÍFICA OBRA D'EL REI DOM JOÃO IV

ADESTE FIDELIS - Hino Português tocado em todo o mundo no Natal. "Adeste Fideles" é o título do chamado Hino Português escrito pelo Rei D. João IV de Portugal. Foram achados dois manuscritos desta obra, datados de1640, no seu palácio de Vila Viçosa. Muitos outros alegam a autoria desse hino, a John F. Wade, que não pode ter composto a obra, já que o seu manuscrito data de 1743. O mais provável é que Wade tenha traduzido o Hino Português, como era chamado em Londres na época e ficado com os louros. D. João IV de Portugal, “O Rei Músico” nascido em 1604 foi um mecenas da música e das artes, assim como um sofisticado autor; foi também compositor e durante o seu reinado possuiu uma das maiores bibliotecas do mundo. A primeira parte da sua obra musical foi publicada em 1649. Fundou uma escola de música em Vila Viçosa de onde saíam músicos para Espanha e Itália e foi aí, no seu palácio, que se acharam dois manuscritos desta obra. Esses escritos (1640) são anteriores à versão de 1760 feita por Wade. De entre os seus escritos podemos encontrar “Defesa da Música Moderna (Lisboa, 1649) ano em que o Rei D. João IV lutou contra o Vaticano para conseguir a aprovação da música instrumental nas igrejas. Uma outra famosa composição sua é Crux fidelis, um trabalho que permanece popular nos serviços eclesiásticos. 

Adeste fideles læti triumphantes,
Venite, venite in Bethlehem.
Natum videte
Regem angelorum:
Venite adoremus (3x)
Dominum.

Deum de Deo, lumen de lumine
Gestant puellæ viscera.
Deum verum, genitum non factum.
Venite adoremus (3x)
Dominum.

Cantet nunc 'Io', chorus angelorum;
Cantet nunc aula cælestium,
Gloria! Soli Deo Gloria!
Venite adoremus (3x)
Dominum.

Ergo qui natus die hodierna.
Jesu, tibi sit gloria,
Patris aeterni Verbum caro factum.
Venite adoremus (3x)
Dominum.




Existem outros versos em latim em várias versões, como por exemplo:

En grege relicto, humiles ad cunas,
Vocati pastores adproperant:
Et nos ovanti gradu festinemus,
Venite adoremus (3x)
Dominum.

Æterni parentis splendorem æternum
Velatum sub carne videbimus
Deum infantem pannis involutum
Venite adoremus (3x)
Dominum.
Other versions:
Cantet nunc hymnos chorus angelorum
Cantet nunc aula cælestium,
Gloria in excelsis Deo!
Venite adoremus (3x)
Dominum.


Deixo-vos a letra em Português (tradução literal do Latim):

VENHAM TODOS OS FIÉIS

Ó venham,todos os fiéis, Alegres e triunfantes
Ó venham, ó venham para Belém!
Venham e sigam-No, Nasceu O Rei dos anjos!
Ó venham adorá-Lo! Ó venham adorá-Lo!
Ó venham adorá-Lo! Cristo, o Senhor!
Ó venham,fiéis, Alegres e triunfantes
Ó vinde,Ó vinde à Belém!
Vejam, nasceu O Rei dos anjos
Ó vinde adoremos, ó vinde adoremos,
ó vinde adoremos O Senhor!
Cristãos, vinde todos
1.Cristãos. vinde todos, com alegres cantos
Oh! vinde, oh! vinde até? Belém.
Vêde nascido vosso Rei eterno.
Ref.: Oh! vinde adoremos!
Oh! vinde adoremos!
Oh! vinde adoremos Salvador!
2.Humildes pastores deixam seus rebanhos
E alegres acorrem ao Rei dos céus
Nós igualmente, cheios de alegria.
3.O Deus invisível de eternal grandeza,
Sob véus de humildade, podemos ver.
Deus pequenino, Deus envolto em faixas!
4.Nasceu em pobreza, repousando em palhas,
O nosso afeto lhe vamos dar.
Tanto amou-nos! Quem não há de amá-lo?
5.A estrela do Oriente conduziu os Magos
E a este Mistério envolve em luz.
Tal claridade, também, seguiremos.







quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

CONTO DA REAL ÁRVORE DE NATAL


Apesar de originária das culturas e religiões pagãs que celebravam a fertilidade da natureza recorrendo a árvores enfeitadas, a árvore de Natal, tout cour, que chegou aos nossos dias, germinou nos costumes dos povos germânicos cristãos, a partir do século XVI.
 
Porém, só com a intervenção da realeza – sempre no momento certo -, no século XIX, é que esta tradição de enfeitar o Pinheiro de Natal, assim como demais decorações, se estendeu à restante Europa.
 
Preponderante na dispersão europeia do costume foi quando, em 1846, o Príncipe germânico Albert de Saxe-Coburgo-Gotha (Dinastia Wettin), marido da Rainha Vitória do Reino Unido, armou uma árvore de Natal no Palácio de Windsor. Depois, bastou uma gravura da família real junto do pinheiro de Natal, e que haveria de ser publicada na revista “Illustrated London News”, para a tradição se estender por todo o domínio do Império Britânico e por toda a Europa cristã.
 
Corria, ainda, o mesmo século XIX, quando o Rei consorte Dom Fernando II, marido da Rainha Dona Maria II, e primo do Príncipe Albert, pois nascera Prinz Ferdinand August von Sachsen-Coburg-Gotha-Koháry, introduzir o mesmo costume no Reino de Portugal, país onde a tradição natalícia decorativa abrangia apenas o Presépio. Com o nascimento do Príncipe Real Dom Pedro e os infantes, Dom Fernando II – já Rei-consorte - começou a festejar o Natal segundo o costume germânico que experimentara durante a infância na gélida Alemanha. Para além da Árvore de Natal que enfeitava com bolas de vidro translúcidas de variadas cores e guloseimas, das coroas de advento, o próprio monarca se fantasiava de São Nicolau e distribuía prendas à família – conforme o confirmam gravuras a carvão ilustradas pelo Rei-artista. Depois, até o costume se difundir pela nobreza foi um passo, disseminar-se-ia, então, pela burguesia e, finalmente, pelo Povo, para durar até aos dias de hoje.

Por: Miguel Villas-Boas – Plataforma de Cidadania Monárquica
 

"POR QUE É QUE A MONARQUIA É COISA BOA?" PELO PROFESSOR LESLIE MITCHELL, ESPECIALISTA EM HISTÓRIA NA UNIVERSIDADE DE OXFORD.


“1) A Tradição e constância.  A monarquia representa algo que existe à volta de 1000 anos. Uma república nunca pode ter isso, já que qualquer chefe de estado que tenha é relativamente novo.  A monarquia também é iminente, o que significa que teve tempestades e ultrapassou, inclusivamente, as maiores crises. Por exemplo, a ameaça do “pequeno homem com um bigode estranho" (Hitler) é realmente muito pequena quando comparada com o peso histórico e constância da monarquia Inglesa. 

2) A monarquia não custa muito. Sua Majestade a Rainha é apenas a 50ª pessoa mais rica do Reino Unido, e custa ao contribuinte apenas 57p por ano. O Primeiro-Ministro custa ao contribuinte mais. Embora riqueza da família real tenha vindo originalmente do facto deles possuírem e taxarem todas as terras de Inglaterra, actualmente, a "lista civil" é votada no Parlamento todos os anos. Esta lista basicamente, concorda que o país irá financiar a rainha, seu marido, o príncipe Filipe, e, enquanto ela estiver viva, a Mãe Rainha, o Príncipe Charles é financiado pelas receitas das rendas agrícolas, no ducado da Cornualha, (País de Gales), tal como a sua posição como Príncipe de Gales. E, a monarquia na verdade, traz muito dinheiro porque é uma grande atracção turística

3) A rainha não pode ser corrompida, porque ela é demasiado rica para ser subornada ou intimidada. Ela tem cerca de 500 milhões de libras de fortuna pessoal. Assim, enquanto um o primeiro-ministro ou funcionário eleito pode ser corrompido, pelo menos, o chefe de estado  não pode ser. 

4) A monarquia é a base da Commonwealth. Há 83 países actualmente na Comunidade Britânica, e a Rainha é a chefe da  Commonwealth. De quatro em quatro anos, todos os 83 países enviam representantes para uma se fazer uma reunião de partilha intelectual. A rainha, é claro, uma política muito experiente, que está no poder à cerca de 60 anos. É muito  útil ter um fórum para discussão internacional, e por isso a Commonwealth é uma coisa positiva. 

5) A Monarquia é um dos poucos factores de união do Reino Unido. Poucas as coisas realmente unem a Irlanda, Escócia, Inglaterra e País de Gales, e a monarquia é uma delas. A união é uma coisa boa. 

Uma das principais objecções à monarquia é que é o pináculo de um sistema de classes. Se alguém se sente desconfortável com a ideia de um sistema de classes, especialmente um sistema de classes flagrante com coisas tais como títulos e títulos de nobreza, então sente-se desconfortável com a monarquia. Americanos tolos!”

terça-feira, 23 de dezembro de 2014

BOAS FESTAS

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A REAL ASSOCIAÇÃO DA BEIRA LITORAL DESEJA A TODOS OS SEUS ASSOCIADOS E SIMPATIZANTES UM SANTO E FELIZ NATAL. 








A Plataforma de Cidadania Monárquica deseja a todos os seus Seguidores e Monárquicos em geral um Santo e Feliz Natal na companhia das suas respectivas Famílias!

 
 POSTAL DE NATAL
 

A Plataforma de Cidadania Monárquica deseja a todos os Seguidores, Amigos, Monárquicos em geral e suas Famílias assim como a todos os Portugueses, UM FELIZ E SANTO NATAL!
 

Existe um “elo” que liga os membros das famílias reais - em especial o Rei – ao Povo do seu País. Essa ligação é natural e intrínseca, e por isso quase nos impossibilita de explicar como nasce, mas todos verificamos e compreendemos que existe uma afectuosidade difusa entre os sujeitos que provoca um interesse atento e permanente a tudo o que são assuntos reais, que o Povo todo se alvoroça com a Presença da realeza e que “os primeiros entre os seus pares” só porque aparecem, dominam a atenção.
 

Ora como escreveu Hegel: «a própria República de Platão é a imagem proverbial de um ideal vazio.» Ora sem ideal, sem espírito, sem força, sem referência, as repúblicas tendem a “desaguar” no destino da democracia grega e depois da república romana – sem democracia! De facto, «Platão é amigo, porém a verdade é mais amiga».

Boas Festas!