O Presidente da República na Grécia é eleito pelo Parlamento e
não através de sufrágio direto. Os nomes dos candidatos são propostos
pelos partidos e o candidato tem de recolher a aprovação de pelo
menos dois terços dos 300 deputados que compõem o plenário grego. Caso
não consigam eleger um Presidente, há uma segunda volta em que um dos
nomes tem de conseguir mais uma vez um mínimo de 200 votos. No entanto,
se nem à segunda ronda for possível aprovar um dos nomes, há lugar a uma
terceira ronda em que o número de votos exigidos baixa para 180.
Foi precisamente a falta de um consenso em torno do homem
que iria sentar-se no Palácio Presidencial que deu origem à crise
política e às eleições antecipadas que conduziram a coligação
de esquerda radical ao poder.
publicado por João Távora em Real Associação de Lisboa
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