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A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO

A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO
Autor: Nuno A. G. Bandeira

Tradutor

sábado, 14 de fevereiro de 2015

‘SUAS MAJESTADES FIDELÍSSIMAS’ OS REIS DE PORTUGAL


Porque era atribuído o título de Sua Majestade Fidelíssima ao Rei de Portugal a partir do século XVIII?
 
De Dom João V, o Magnânimo e o Rei-Sol Português, disse Veríssimo Serrão em «História de Portugal» volume V página 234 que «era senhor de uma vasta cultura, bebida na infância com os Padres Francisco da Cruz, João Seco e Luís Gonzaga, todos da Companhia de Jesus. Falava línguas, conhecia os autores clássicos e modernos, tinha boa cultura literária e científica e amava a música. Para a sua educação teria contribuído a própria mãe, que o educou e aos irmãos nas práticas religiosas e no pendor literário.»
 
Do ponto de vista cultural o reinado de Dom João V é profícuo. No campo filosófico surge Luís António Verney com o Verdadeiro Método de Estudar e, no campo literário António José da Silva. Foi fundada a Real Academia Portuguesa de História e introduzida a Ópera italiana. Todo o reinado é caracterizado pela criação de instituições, especialmente no campo económico e educativo, no sentido de adaptar o País às grandes transformações que se tinham operado. Surge a Real Mesa Censória, o Erário Régio e a Real Junta do Comércio. Foi no seu reinado que se produziu a primeira, se não única reforma profunda da Universidade, e que surgiu o ensino primário, assim como o ensino secundário com a fundação do Colégio dos Nobres e a Aula do Comércio. Foi, ainda, no seu reinado que começou a construção do aqueduto das Águas Livres, que trazia a água de Belas para o regular abastecimento de água de Lisboa.
 
O barroco manifesta-se na arquitectura, mobiliário, talha, azulejo e ourivesaria, com grande riqueza. Dom João V foi responsável por mandar construir o Real Convento de Mafra que se tornou no mais importante monumento do barroco português, e cujos projectos e direcção da obra couberam ao ourives alemão, com formação de arquitectura em Itália, João Frederico Ludovice, e cujas obras se iniciaram em 1717 e terminariam em 22 de Outubro de 1730. No dia do 41º aniversário do Rei, procedeu-se à sagração da Basílica. Dois anos passaram sem filhos do seu casamento com D. Mariana d’Áustria, e fazendo o Rei promessa a Santo António, em 1711 começariam a nascer os cinco filhos. Então, o Rei mandou construir, em Acção de Graças, o Convento de Mafra, inaugurado em 1744 pelo Papa Bento XIV, do qual quatro anos mais tarde, VIRIA A RECEBER O TÍTULO DE SUA MAJESTADE FIDELÍSSIMA, EXTENSÍVEL AOS SEUS SUCESSORES.

Por Miguel Villas-Boas - Plataforma de Cidadania Monárquica
 

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