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A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO

A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO
Autor: Nuno A. G. Bandeira

Tradutor

terça-feira, 19 de maio de 2015

S.A.R. O SENHOR DOM DUARTE ESTEVE EM TERTÚLIA NO MUSEU MILITAR DO PORTO



Sábado, no Museu Militar do Porto : o Vereador da Cultura do Porto , o Ministro da Defesa Nacional e o Duque de Bragança , à volta da espada de D.Afonso Henriques

 

 



 
Foi óptima e interessante a palestra/tertúlia, no Museu Militar do Porto, sobre a Espada de D. Afonso Henriques, que juntou na mesma mesa o Senhor Dom Duarte Pio, Duque de Bragança, José Pedro Aguiar-Branco, ministro da Defesa, e o Coronel Carlos Oliveira Andrade, Comandante do Museu Militar do Porto.

A iniciativa surge no âmbito das conferências organizadas pelo pelouro da Cultura da Câmara Municipal do Porto, subordinadas ao tema genérico "Um objecto e seus discursos por semana", que acontecem aos sábados, com entrada gratuita, em diversos locais, e com vários palestrantes convidados. Desta vez coube ao Pretendante ao Trono de Portugal e ao ministro da Defesa, republicano assumido, fazerem a oratória de ontem à tarde.
 

O coronel Carlos Oliveira Andrade explicou como a espada surgiu no Porto, lembrando que terá sido D. Sebastião que terá mandado retirar a espada do túmulo do nosso primeiro rei, de Coimbra, para a levar para Alcácer Quibir, para aí se sagrar imperador de Marrocos, e que tendo morrido a espada terá sido devolvida ao Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra. Classificou, aliás, esse episódio, como um desastre trágico para Portugal, pois perdemos a independência. Mais tarde, depois da Guerra Civil, entre Liberais e Tradicionalistas, D. Pedro I do Brasil e IV de Portugal, mandou entregá-la no Porto, ficando à guarda do futuro Museu Nacional Soares dos Reis, tendo posteriormente o Museu Militar do Porto solicitado a guarda da Espada de D. Afonso Henriques ao Soares dos Reis.
 

D. Duarte Pio, fez com que todos os presentes viajassem no tempo, falando das conquistas feitas pelos portugueses, primeiro do território hoje conhecido como Portugal Continental, depois da aventura do desbravar dos mares para o engrandecimento do império. E, obviamente, falou do feito de D. Sebastião, que não considerou aventura, apesar de considerar que calculou mal o mês pois não devia ter optado por Agosto. Mas disse que o pretendido era a aliança com Marrocos contra o Império Otomano e isso interessava a Portugal. Infelizmente foi mal sucedido.
 

José Pedro Aguiar-Branco foi mais político, fez a defesa das actuais forças militares, devido aos interesses portugueses na Nato, na União Europeia, face às ameaças com os fundamentalismos, etc, e fez a defesa da República.
 

Houve uma pequena provocação, por parte de um jovem, uma vez que o público foi autorizado a intervir. E esse rapaz foi um dos que interveio. Perguntou se a espada não estaria melhor entregue a um símbolo vivo de Portugal, ou seja ao Senhor D. Duarte. Perante a pergunta, o ministro da Defesa, diplomaticamente, disse que embora respeitasse muito o Senhor Duque de Bragança, Portugal é uma República que tem um chefe de Estado que é um presidente da República e que é essa a forma prevista na Constituição. Por sua vez, D. Duarte Pio, referiu que na maior parte dos países da União Europeia, os Estados são Repúblicas, no sentido de Res-publica, presididas por um Rei, dando o exemplo da Bélgica, Holanda, Reino Unido, etc.

Por José Maria Cameira
Vogal da Direcção da Real Associação do Porto

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